quinta-feira, setembro 14, 2006

Notícias - Traduzidas pela Margarida

Desistirei se podem fazer melhor: Ramos Horta desafia os amotinados
Agence France-Presse/SMH - Setembro 14, 2006

DILI: O Primeiro-Ministro Timorense, José Ramos Horta, avisou que resignará se alguém – incluindo amotinados anti-governamentais – o provocarem a fazê-lo.

O laureado do Prémio Nobel foi nomeado para o cargo em Julho, substituindo Mari Alkatiri, que desistiu no início da violência em Maio que forçou o destacamento de tropas internacionais.

O desassossego foi na sua maioria entre facções de polícias e militares em luta e rebentou depois de cerca de 600 soldados desertores terem sido despedidos em Março.

Os soldados foram liderados por Gastão Salsinha, enquanto um outro soldado, Alfredo Reinado, mais tarde desertou e clama agora liderar os amotinados.

"Se o Sr Salsinha pode ser um melhor primeiro-ministro, se o Sr Alfredo pode ser um melhor presidente, está bem. Não tinha o mínimo interesse em tornar-me primeiro-ministro. Pediram-me para ser primeiro-ministro," disse o Sr Ramos Horta. "Se alguém me quer fora (do cargo) de primeiro-ministro, sairei hoje. Não preciso de nenhuma manifestação para resignar."

Reinado foi preso para enfrentar acusações de posse ilegal de armas, mas fugiu da prisão no fim do mês passado e tem estado em fuga desde então.

O Sr Ramos Horta disse que elementos que permanecem em Timor-Leste queriam desestabilizar a nação empobrecida mas rica em petróleo e gás.

"Digo a todos os grupos aqui e lá que querem desestabilizar o Governo que [se o quiserem fazer] entregarei a minha resignação ao Presidente e sairei nesse mesmo dia," disse. "Não hesitarei em resignar de um momento para o outro, com aviso muito curto, se não estiver contente com as políticas."

O Sr Ramos Horta estava a falar depois duma cerimónia de entrega da autoridade da polícia internacional às Nações Unidas.



A regra da lei é a chave para a estabilidade na nação jovem
The Australian
Editorial
Opinião
Setembro 14, 2006

Recuperando Timor-Leste

Que o major fugitivo de Timor-Leste Alfredo Reinado se mantenha ao largo nas montanhas que rodeiam a capital Dili é um forte lembrete das dificuldades enfrentadas pelas tropas e polícias Australianas que tentam preservar a frágil paz antes da eleição geral do próximo ano. Polícias Australianas e internacionais em Timor-Leste têm dito que lhes faltam elementos para perseguir Reinado. Apesar disso o correspondente do The Australian, Mark Dodd, foi capaz de se encontrar com um em forma, saudável e despreocupado Reinado disposto a continuar os ataques ao sistema de justiça de Timor-Leste. É difícil criticar a AFP, contudo, porque Reinado jurou resistir com força a qualquer tentativa para o recapturar e devolver à prisão. Reinado recebeu treino militar Australiano e seria um opositor violento. A polícia Australiana não tem capacidade ou treino para o apanhar e não se deve esperar que o faça. As tropas Australiana já neutralizaram o que fora um impasse armado entre os amotinados de Reinado e as forças armadas e policiais de Timor-Leste, em primeiro lugar. A missão deles não se alarga a caçar Reinado e os outros 56 presos que saíram para a liberdade através da porta da frente da prisão de Becora há duas semanas. A prioridade imediata permanece o esvaziar dos campos de deslocados das dezenas de milhares de pessoas demasiado assustadas para regressar a casa quando gangs criminosos continuam a vagabundear pelas ruas de Dili. O focos teve ser também na recuperação das espingardas e munições das armarias dos polícias e dos militares Manter a paz e fiscalizar eleições livres de problemas é a chave vital para o futuro de Dili.

Isto não é para dizer que a fuga de Reinado pose ser simplesmente ignorada. Como acontece com tudo em Timor-Leste, parece haver rodas a trabalhar dentro de rodas. As acções de Reinado em liderar uma divisão nas forças armadas de Timor-Leste foi instrumental na construção duma crise que levou ao derrube do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri. Tem havido um nível de comunicações entre Reinado, Presidente Xanana Gusmaão e o novo Primeiro-Ministro José Ramos Horta, que apresenta a sua luta como política. No fim, a negotiação aparece como a melhor solução. Reinado pode bem ter preocupações genuínas sobre as operações do sistema de justiça de Timor-Leste, sob as quais foi acusado com a posse de armas ilegais e tentativa de homicídio. Mas ele não pode ser autorizado simplesmente a manter-se ao largo, fazendo declarações críticas (contra) o Estado e ameaçando usar armas contra os que tentarem devolvê-lo à prisão.

A regra da lei em funcionamento é a fundação básica de um Estado em funcionamento. E assim como o sistema judicial de Timor-Leste deve ser reparado e melhorado, Reinado deve enfrentá-lo para demonstrar que o futuro do país será decidido na caixa de votos e não de um esconderijo do mato e através do cano de uma pistola.



Timor-Leste Policiado Agora pelas Nações Unidas
short.news.com
09/13/2006 01:23 PM


Oficiais de polícia das Nações Unidas assumiram oficialmente o policiamento da inquieta nação asiática de Timor-Leste, com alguns 554 oficiais agora a servir a nova missão da ONU lá. Foi feita uma cerimónia que foi atendida por alguns 100 oficiais.

Os problemas irromperam entre polícias locais e cidadãos em Maio deste ano. O Primeiro-Ministro Ramos-Horta disse na cerimónia: "Têm uma dupla responsabilidade e prioridade: servir a comunidade e servir os vossos respectivos países."

Em geral, 1,608 oficiais e 34 de ligação à administraçãoseráo acrescentados à missão da ONU, que inicialmente demorará seis meses até às eleições do próximo ano.

Fonte: news.yahoo.com



A ONU assume o policiamento em Timor-Leste
Dili (ANTARA News) – A polícia internacional destacada para Timor-Leste no início da violência em Maio entregou formalmente a sua autoridade às Nações Unidas na Quarta-feira numa cerimónia na capital.

Alguns 554 polícias agora estão sob o controlo da nova missão em Timor-Leste, decidida pelo Conselho de Segurança no mês passado, relatou a AFP citando uma porta-voz da missão.

Diplomatas da Austrália, Malásia e Portugal colocaram simbolicamente bonés azuis nas cabeças dos representantes das respectivas forças de polícia que servem na pequena nação numa cerimónia onde estiveram presentes cerca de 100 oficiais.

"Têm uma dupla responsabilidade e prioridade: servir a comunidade e servir os vossos países," disse o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta no encontro.

Ramos-Horta louvou o "importante" trabalho feito pela força de polícia estrangeira até agora em Timor-Leste, que foi mergulhada em meses de incerteza política depois de violência entre facções de polícias e militares que deixaram algumas 21 pessoas mortas em Maio.

A UNMIT, que tem um mandato inicial de seis meses, tem a tarefa de assistir nas eleições previstas para o próximo ano bem como no fortalecimento da polícia Timorense e do sistema de justiça.

Alguns 1,608 oficiais de polícias e 34 oficiais de ligação militar devem participar na missão.

A violência inicial, que provocou uma estimativa de 150,000 pessoas da nação de um milhão a fugir das suas casas com medo das suas vidas, foi desencadeada pela demissão de 600 soldados desertores.

A maioria dos deslocados mantém-se nos campos, com falta de confiança na situação da segurança.

Um dos países mais jovens e pobres do mundo, Timor-Leste tornou-se independente em 2002 depois de votar em 1999 para acabar 24 anos de domínio Indonésio.

Foi administrado pelas Nações Unidas dirante um período interino, que rapidamente reduziu as suas operações depois da independência. (*)

Copyright © 2006 ANTARA
Setembro 13, 2006



PM de Timor-Leste pronto a resignar
SBS
13.9.2006. 16:29:03

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta diz que resignaria com satisfação se o povo do seu atormentado país lhe pedir e desafiou os seus críticos a tomarem o leme se pensam que podem desempenhar melhor o cargo.

"Resignarei num segundo," disse José Ramos Horta em resposta aos esforços do líder militar desertor Alfredo Reinado para mobilizar uma revolta "poder popular " que procura removê-lo.

O Sr Ramos Horta acrescentou, "Nem preciso de esperar por uma manifestação."

Timor-Leste caíu no caos mais cedo este ano quando a luta entre facções das forças de segurança se transformou em guerra de gangs, pilhagens e ataques incendiários.

A violência deixou pelo menos 30 pessoas mortas e deslocou mais de 150,000 outras.

A calma regressou largamente com a instalação de um novo governo dirigido pelo Sr Ramos Horta e a chegada de tropas estrangeiras, mas as tensões aumentaram depois de Reinado, acusado por alguns da pior violência, ter fugido da prisão no mês passado.

O líder amotinado mantém-se ao largo depois de sair da prisão com outros 60 presos quando houve uma mudança da guarda. Desde que fugiu tem denunciado repetidamente o novo governo.

"Não estou satisfeito com toda a política com que as pessoas estão a jogar," disse o Sr Ramos Horta.

"Se (Reinado) pensa que pode fazer um trabalho melhor como primeiro- ministro, o emprego é seu. Não estou interessado. Só o agarrei porque (houve) gente que me pediu," disse.

Transferência para a ONU

Entretanto a polícia Internacional destacada para Timor-Leste no início do desassossego em Maio entregaram formalmente a sua autoridade às Nações Unidas durante uma cerimónia na capital Dili.

Mais de 550 polícias estão agora sobre o controlo da missão da ONU em Timor-Leste que foi montada pelo Conselho de Segurança no mês passado.

Diplomatas da Austrália, Malásia e Portugal colocaram simbolicamente bonés azuis nas cabeças dos representantes das suas respectivas forças da polícia a servir na pequena nação.

O Primeiro-Ministro José Ramos Horta disse aos oficiais que agora têm a dupla responsabilidade de servir a comunidade e os seus países.

A missão tem um mandato inicial de seis meses incluindo assistir nas eleições previstas no próximo ano e a fortalecer a polícia Timorense e o sistema de justiça.

FONTE: AP, AAP



Ramos Horta ameaça desistir se for provocado
Quarta-feira, Setembro 13, 2006. 6:14pm (AEST)
ABC News Online

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos Horta, avisou que resignará do seu posto se alguém, incluindo os amotinados anti-governo, o provocarem a fazer isso.

O laureado do Nobel da paz foi nomeado Primeiro-Ministro em Julho, substituindo Mari Alkatiri.

O Dr Alkatiri saiu no início da violência em Maio, que deixou 21 pessoas mortas e forçou o destacamento de milhares de tropas internacionais.

O desassossego foi na sua maioria entre facções de polícias e militares em luta e rebentou depois de alguns 600 soldados desertores terem sido despedidos em Março.

Os soldados foram liderados por Gastão Salsinha, enquanto um outro soldado, Alfredo Reinado, desertou mais tarde e agora clama que lidera os amotinados.

"Se o Sf Salsinha pode ser um primeiro-ministro melhor, se o Sr Alfredo pode ser um presidente melhor, está bem," disse o Dr Ramos Horta.

"Não tinha o mínimo interesse em tornar-me primeiro-ministro. Foi-me pedido ser primeiro-ministro.

"Se alguém me quer fora do cargo de primeiro-ministro, eu sairei hoje. Não é preciso nenhuma manifestação para eu resignar."

Reinado tem estado preso para para enfrentar acusações sobre posse ilegal de armas, mas fugiu da prisão no mês passado e tem estado em fuga desde então.

O jornal The Australian relatou esta semana que durante uma entrevista Reinado tinha criticado o Dr Ramos Horta, queixando-se que ele passa demasiado tempo fora do país e não estava a manter as suas promessas à pequena nação.

O Dr Ramos Horta diz que elementos que permanecem em Timor-Leste querem desestabilizar a empobrecida nação mas rica em petróleo e em gás.

"Digo a todos os grupos aqui e lá que querem desestabilizar o Governo que (se o fizerem) entrego a minha resignação ao Presidente e saio nesse mesmo dia," disse.

"Não hesitarei em resignar de um momento para o outro, com pouco tempo de aviso, se não estiver satisfeito com as políticas."

Polícia da ONU

A polícia internacional destacada para Timor-Leste no início do desassossego em Maio entregou formalmente a sua autoridade à ONU durante uma cerimónia na capital.

De acordo com a porta-voz da missão, alguns 554 polícias caem agora sob o controlo da nova missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT), que foi montada pelo Conselho de Segurança no mês passado.

Diplomatas da Austrália, Malásia e Portugal colocaram simbolicamente bonés azuis nas cabeças de representantes das forças de polícia respectiva a servir na pequena nação, na cerimónia.

"Têm uma dupla responsabilidade e prioridade: servir a comunidade e servir os vossos respectivos países," disse o Dr Ramos Horta.

O Dr Ramos Horta elogiou o "importante" trabalho feito pela força policial estrangeira até agora em Timor-Leste.

A UNMIT, que tem um mandato inicial de seis meses, tem a tarefa de assistir nas eleições previstas para o próximo ano bem como no fortalecimento da polícia Timorense e no sistema de justiça.

Alguns 1,608 oficiais de polícia e 34 oficiais de ligação militar vão participar na missão.

AFP

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Comunicado - Comissão investigadores UN
ReliefWeb
Fonte: Gabinete das Nações Unidas em Timor-Leste

Data: 13 Sep 2006
A Comissão Independente Especial de inquérito das Nações Unidas para Timor-Leste está perto de completar o seu relatório.

Boa tarde a todos os Representantes dos Media,

Boa tarde aos representantes das várias organizações,

Boa tarde a todos.

Antes de passarmos às perguntas, tenho uma curta declaração a fazer.

Gostaríamos de agradecer a todos os que vieram a esta conferência de imprensa.

A Comissão está no processo de completar o seu trabalho com a segunda visita dos membros da Comissão a Timor-Leste. Nos últimos 10 dias os membros da Comissão têm trabalhado intensamente com os membros da equipa da Comissão, revendo a informação reunida pelos investigadores e tornando a entrevistar actores chave. Os membros da Comissão partirão no fim da semana e retomarão o seu trabalho em Geneva no fim de Setembro de modo a finalizar o seu relatório.

Como muitos sabem, o nosso mandato é:

- estabelecer os factos e as circunstâncias relevante dos incidentes em 28-29 Abril, 23-25 Maio e outros eventos relatados ou questões que contribuiram para a crise;

- clarificar as responsabilidades nesses eventos; e

- recomendar medidas para garantir responsabilidade, tendo em conta os mecanismos legais e judiciais existentes em Timor-Leste, para crimes e violações sérias d direitos humanos alegadamente cometidos durante o período.

Para levar a cabo o nosso mandate a Comissão teve a completa cooperação do Governo e de todas as instituições e indivíduos relevantes para este inquérito.

A Comissão tem uma equipa legal de 12 investigadores criminais e de direitos humanos e Conselheiros Legais. Foram entrevistadas cerca de 200 testemunhas e mais de 3000 documentos foram reunidos de instituições diferentes, incluindo das F-FDTL, PNTL, gabinetes do Governo, ONG’s, polícia Australiana, UNOTIL e outras Agências da ONU, e outras instituições internacionais. Esses materiais fornecem a base para o relatório da Comissão.

Estamos conscientes do facto de haver altas expectativas da parte dos líderes do governo, representantes dos vários grupos e dos indivíduos com quem nos encontrámos, e pela população em geral que o nosso relatório contribuirá para a reconstrução da confiança nas instituições do Governo e na regra da lei.

De acordo com o nosso mandato,

1) o nosso relatório dará uma explicação objectiva e equilibrada dos incidentes de Abril e Maio.

2) o relatório identificará indivíduos que, na opinião da Comissão, foram responsáveis por crimes cometidos em Abril e Maio, até ao ponto que a evidência estabeleça a sua responsabilidade para além da dúvida razoável.

3) identificará o falhanço de instituições cujos actos ou omissões contribuíram para a crise.

4) fará recomendações sobre como garantir a obrigação de prestar contas.

O relatório será submetido ao Secretário-Geral das Nações Unidas e ao Parlamento Nacional de Timor-Leste dentro do calendário de três meses previsto para o trabalho da Comissão, i.e. em 7 de Outubro ou à volta disso.

Temos fortes esperanças e confiança que os representantes do Governo e todas as instituições relevantes darão séria consideração às nossas recomendações, e que utilizarão o relatório como um passo para o reforço das instituições do país. Temos ainda a esperença de que o relatório será disponibilizado ao público numa forma acessível com prazer, de modo que o povo neste país possa trabalhar junto para dar o primeiro passo com total transparência.

Finalmente, gostaríamos de agradecer a cada indivíduo e instituição que cooperaram connosco. Podemos dizer que conseguimos contar com uma muito boa cooperação de todos.

Agradecemos muito outra vez o vosso interesse e presença aqui hoje.

Agora gostaríamos de os convidar a fazer perguntas relacionadas que possam ter.

Os membros da Comissão

Paulo Sérgio Pinheiro (presidente)
Ralph Zacklin
Zelda Holtzman

A Comissão Independente Especial de inquérito das Nações Unidas para Timor-Leste



Dois feridos quando gangs se confrontam na capital deTimor-Leste
Agence France-Presse – Quinta-feira Setembro 14, 02:03 AM

DILI – Duas pessoas foram feridas em confrontos de ruas envolvendo gangs a atirar pedras e a intervenção das tropas Portuguesas na capital de Timor-Leste Dili, disse um oficial.

A violência teve lugar perto do palácio presidencial por volta das 8:00 pm (1100 GMT), disse o Tenente Helder Oliveira, que nas tropas Portuguesas destacadas em Dili para manter a calma na cidade desde que a cidade desceu no caos em Maio.

"A nossa patrulha estava informada que havia um incidente entre grupos diferentes e tivemos de intervir," disse Oliveira aos repórteres na sua sede.

Disse que a patrulha encontrou dois grupos a lutarem na rua. "Mas depois as nossas forças foram atacadas por esses grupos e fomos obrigados a a disparar com balas de borracha," disse o Tenente, acrescentando que ninguém foi preso no incidente.

Separadamente contou à AFP que cerca de 60 tropas Portuguesas foram atacadas com pedras e outros mísseis. Disse que os dois feridos foram atingidos por pedras e levados para o hospital.

Acrescentou que agora a situação estava calma.

Não houve detalhes imediatos sobre quem eram os grupos envolvidos na luta.

Gangs de criminosos e de jovens alinhados em divisões oeste e leste na nação da meia-ilha estiveram por detrás alguma da violência mortal em Abril e Maio que se seguiu o despedimento de cerca de 600 soldados desertores.

O derramamento de sangue apressou o destacamento de 3,200 tropas internacionais, mas esporádico desassossego de baixa intensidade tem continuado a atormentar a capital e dezenas de milhares de deslocados permanecem em campos, demasiado aterrorizados para regressarem às suas casas.

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4 comentários:

Anónimo disse...

Nao consigo perceber porque eh que se referem ao Alkatiri como Dr.Alkatiri enquanto que a outros com a mesma qualificacao apenas pelos seus nomes proprios ou pelos apelidos. A descriminacao praticada nao tera como base o Pais onde o titulo foi obtido? O Dr. Ramos Horta eh tratado apenas por Ramos Horta. Porque? Se o titulo acrescentar mais algumas notas` na minha conta bancaria, eu tambem quero. Se nao fique la o Alkatiri com todos eles.

Anónimo disse...

Penso que so agora eh que o Dr. Ramos Horta deu conta de que se meteu inadvertidamente num ninho de cobras donde dificilmente podera sair sem ser mordido por uma desas viboras, apesar de a "cobra" ja ter saido do ninho e andar agora a envenenar fora dele.Dr. Horta teinke reza` nafatin atu uso ba maromak taka tiha dalam ba samea at ida ne!...

Anónimo disse...

RH teve boas intencoes quando aceitou substituir MA. Mas faltou-lhe argucia suficiente para ver que teria muitas dificuldades se todos ou 90% dos antigos Ministros continuassem no governo. Quanto a mim meteu-se numa grande alhada, sem necessidade, pois, sendo extremamente inteligente e com muitos anos de experiencia diplomatica, tinha por obrigacao ver facilmente que a "cobra", para alem de venenosa,tem muitas cabecas.
Como o proprio filho dele observou algures, RH vai ter um osso muito duro a roer e quanto a mim "sera capaz de ficar sem dentes".
E eh uma pena se isto acontecer!....

Se os dois tem ou nao direito ao titulo de Dr. depende da perspectiva cultural de cada pessoa. Para quem esteja habituado ao meio portugues ambos merecem o titulo, pois um e licenciado em Direito e outro tem o Mestrado, nao sei bem de que, tirado na America. RH e tambem Doutor Honoris Causa, mas isto pouco conta para que tenha vivido ha ja muitos no pais dos cangarus que so chamam Dr a quem tenha defendido Tese de Doutoramento ou a medicos.

Seja como for, RH e MA sao dois timorenses de valor. Pena eh que os Timorenses de valor nao se unam e tenham uma so voz naquilo que constitui a soberania da nacao ou que eh o patrimonio nacional, mas estejam a morder-se como cobras, crocodilos, deixando o povo em problemas e na miseria, num pais deveras rico em petroleo, gas, etc.

Anónimo disse...

O PM Ramos Horta a dois peixe miudos (os pau mandados Reinado e salsinha), mas eh bom que denuncie tambem os peixe graudos e as instituicoes que estavam e estao por tras deste caos!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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