segunda-feira, dezembro 04, 2006

Fugitives gather at Church-sponsored seminar

By John Loizou




Dili, 30 November: Brothers in Arms: East Timor military fugitive Major Alfredo Reinardo with two unidentified Australian soldiers — presumably members of the international — Australian and New Zealand — stabilisation force — photographed together at a ‘justice’ seminar at Suai about 175 kilometres south of Dili last Saturday.

Southeast Asian Times correspondents in East Timor say the two-day seminar that began Friday was organised by Catholic Church’s Peace and Justice Commission, based in Baucau and was funded with support by its agency for overseas aid and development or Caritas.
It’s supposed objective was to discuss ways to seek justice.


Government members, and members of the police and East Timor’s army were invited to attend but did not go.

Labour and Community Minister and Fretilin member Arsenio Bano sent a representative.
The speakers included Major Reinado.

Observers included Reinado’s men, who were armed, fellow fugitive Major Reinado and Vicente “Railos” da Conceicao and members of President Xanana Gusmao’s Commission of National Dialogue and Community Re-insertion.

The Opposition Democratic Party was also well represented.

The Australian commander in East Timor, Brigadier Mal Rerden, was quoted by the State-owned Australian Broadcasting Corporation as saying that Reinado — who has been charged with attempted murder and pocession of arms escaped from Dili jail last August — saying: "That's a matter for the Government.

They have decided that it's appropriate for him to participate in that event because they are looking for ways to develop the dialogue and to bring Reinado back into the justice system."

The commander did not say why the Australian soldiers attended the seminar.

And there has been no explanation from neither the Peace and Justice Commission nor Caritas as to their role in the seminar or what it was supposed to achieve.

Labour and Community Minister Arsenio Bano East Timor’s told Radio Australia that Reinado was being given the chance to surrender without bloodshed.

Asked how much more time the mutineer and deserter would be given he replied: “I’m not very sure, sooner or later, we all need to decide what we need to do with major Reinardo.”

The Southeast Asian Times

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2 comentários:

Anónimo disse...

What a bizzare bunch. The rebels, their minions and their mentors! Who has been who in this orchestrated violence campaign which began on 28 April 2006 were all there. What a sad sate of events. In any other democratic and sovereign country the serving military personnel who participated in such an event would be reprimanded. In East Timor its almost anyhting goes.

Brig Rerden keeps saying "its up to the government". My question is which government. Its obvious they refuse to move unless there is an order from Canberra. What a sad state of events.

Anónimo disse...

Tradução:
Fugitivos juntam-se em seminário patrocinado pela igreja
Por John Loizou



Dili, 30 Novembro: Irmãos de armas: o militar fugitivo de Timor-Leste Major Alfredo Reinado com dois soldados Australianos não identificados — presumidamente da força de estabilização internacional — Australianos e Neo-zelandeses — fotografados juntos num seminário sobre a ‘justiça’ em Suai a cerca de 175 quilómetros a sul de Dili no último Sábado.

Os correspondentes do Southeast Asian Times em Timor-Leste dizem que o seminário de dois dias que começou na Sexta-feira foi organizado pela Comissão da Paz e Justiça da Igreja Católica, com base em Baucau e que foi financiado pela sua agência de auxílio e desenvolvimento do ultramar ou Caritas.
O seu suposto objectivo era discutir modos de encontrar justiça.

Membros do Governo, e membros da polícia e das forças armadas de Timor-Leste foram convidados mas não foram.

O Ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária e membro da Fretilin Arsénio Bano enviou um representante.
Entre os oradores esteve o Major Reinado.

Entre os observadores estiveram homens do Reinado, que estavam armados, colegas fugitivos Major Reinado e Vicente “Railos” da Conceição e membros da Comissão do Diálogo Nacional e da Re-inserção Comunitária do Presidente Xanana Gusmão.

O Partido Democrático da oposição esteve também bem representado.

O comandante Australiano em Timor-Leste, o Brigadeiro Mal Rerden, foi citado como tendo dito à Estatal Australian Broadcasting Corporation, sobre Reinado — que foi acusado com tentativa de assassínio e posse de armas e que fugiu da prisão em Agosto último — que: "Isso é uma matéria do Governo.

Decidiram que é adequado para ele participar nesse evento porque procuram maneiras de desenvolver o diálogo e de levar Reinado de regresso ao sistema de justiça."

O comandante não explicou porque é que soldados Australianos participaram no seminário.

E também não houve qualquer explicação nem da Comissão da Paz e Justiça nem da Caritas sobre o seu papel no seminário e o que é que era suposto alcançar.

O Ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária de Timor-Leste Arsenio Bano disse à Radio Austrália que estava a ser dada uma oportunidade a Reinado para se entregar sem derramamento de sangue.

E quando lhe perguntaram quanto mais tempo é que seria dado ao amotinado e desertor, respondeu: “Não sei bem, mais cedo ou mais tarde, todos nós precisamos de decidir o que precisamos de fazer com o major Reinardo.”

The Southeast Asian Times

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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