quinta-feira, outubro 05, 2006

Morreu antropólogo timorense Francisco Menezes


Lisboa, 04 Out (Lusa) - O antropólogo timorense Francisco Xavier Santana de Menezes morreu terça-feira, aos 77 anos, nos arredores de Lisboa, de doença súbita, disse hoje à Agência Lusa Nóbrega Ascenso, da Liga dos Amigos de Timor.

Segundo Nóbrega Ascenso, o antropólogo, que vivia em Portugal desde Abril, morreu subitamente na noite de terça-feira, tendo o seu corpo sido transportado para o Hospital Garcia da Orta onde será autopsiado.

Nascido em Goa, em 1929, Francisco Xavier Aleixo Santana de Menezes destacou-se como antropólogo e sociólogo, debruçando-se sobre o encontro de culturas em Timor-Leste no período colonial.

Durante a administração portuguesa do território, Santana de Meneses exerceu funções como administrador dos concelhos de Viqueque, Baucau e Ermera, foi presidente de Câmara de Díli e director do Centro de Informação e Turismo.

No período de transição foi conselheiro de vários gabinetes das Nações Unidas em Timor-Leste e depois da independência exerceu funções como assessor cultural no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, quando a pasta era ocupada por Ramos Horta.

Comparado pelo bispo Ximenes Belo a António de Almeida ou Ruy Cinatti, Francisco de Menezes publicou em 2002 "Encontros de Culturas em Timor-Leste", um livro baseado numa dissertação apresentada no Instituto Superior de Ciências Sociais da Universidade Técnica de Lisboa, em 1968, mas considerada de grande actualidade.

Não foram divulgados pormenores sobre a data e hora do funeral do antropólogo.

CFF.

PM destaca integridade de antropólogo Francisco de Menezes

Díli, 04 Out (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, lamentou hoje a morte do antropólogo timorense Francisco de Menezes, salientando que foi "um homem de grande integridade, rectidão e dedicação a Timor-Leste".

"Perdi um grande amigo. É uma grande perda para Timor-Leste, e particularmente para a família. Sempre foi um homem de grande integridade, rectidão e dedicação a Timor-Leste", disse Ramos-Horta à Agência Lusa.

Francisco Xavier Santana de Menezes morreu subitamente na noite de terça-feira, aos 77 anos, nos arredores de Lisboa, tendo o seu corpo sido transporta do para o Hospital Garcia da Orta, onde será autopsiado.

Francisco de Menezes vivia de novo em Portugal desde Abril, depois de ter trabalhado no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, onde era conselheiro de José Ramos-Horta, então titular da pasta.

Nascido em Goa, em 1929, Francisco de Menezes destacou-se como antropól ogo e sociólogo, debruçando-se sobre o encontro de culturas em Timor-Leste no pe ríodo colonial.

Durante a administração portuguesa do território, Francisco de Menezes exerceu funções como administrador dos concelhos de Viqueque, Baucau e Ermera, foi presidente de Câmara de Díli e director do Centro de Informação e Turismo.

"Conheci-o há mais de 40 anos, quando fui seu subordinado no Centro de Informação e Turismo", recordou José Ramos-Horta.

No período de transição de Timor-Leste, Francisco de Menezes foi conselheiro de vários gabinetes das Nações Unidas em Timor-Leste.

Comparado pelo bispo Ximenes Belo a António de Almeida ou Ruy Cinatti, Francisco de Menezes publicou em 2002 "Encontros de Culturas em Timor-Leste", um livro baseado numa dissertação apresentada no Instituto Superior de Ciências So ciais da Universidade Técnica de Lisboa, em 1968, mas considerada de grande actu alidade.

EL/CFF.

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5 comentários:

Anónimo disse...

Óbito: Morreu antropólogo timorense Francisco Menezes


Lisboa, 04 Out (Lusa) - O antropólogo timorense Francisco Xavier Santana de Menezes morreu terça-feira, aos 77 anos, nos arredores de Lisboa, de doença súbita, disse hoje à Agência Lusa Nóbrega Ascenso, da Liga dos Amigos de Timor.

Segundo Nóbrega Ascenso, o antropólogo, que vivia em Portugal desde Abril, morreu subitamente na noite de terça-feira, tendo o seu corpo sido transportado para o Hospital Garcia da Orta onde será autopsiado.

Nascido em Goa, em 1929, Francisco Xavier Aleixo Santana de Menezes destacou-se como antropólogo e sociólogo, debruçando-se sobre o encontro de culturas em Timor-Leste no período colonial.

Durante a administração portuguesa do território, Santana de Meneses exerceu funções como administrador dos concelhos de Viqueque, Baucau e Ermera, foi presidente de Câmara de Díli e director do Centro de Informação e Turismo.

No período de transição foi conselheiro de vários gabinetes das Nações Unidas em Timor-Leste e depois da independência exerceu funções como assessor cultural no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, quando a pasta era ocupada por Ramos Horta.

Comparado pelo bispo Ximenes Belo a António de Almeida ou Ruy Cinatti, Francisco de Menezes publicou em 2002 "Encontros de Culturas em Timor-Leste", um livro baseado numa dissertação apresentada no Instituto Superior de Ciências Sociais da Universidade Técnica de Lisboa, em 1968, mas considerada de grande actualidade.

Não foram divulgados pormenores sobre a data e hora do funeral do antropólogo.

CFF.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Díli, 04 Out (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramo-Horta, l amentou hoje a morte do antropólogo timorense Francisco de Menezes, salientando que foi "um homem de grande integridade, rectidão e dedicação a Timor-Leste".

"Perdi um grande amigo. É uma grande perda para Timor-Leste, e particul armente para a família. Sempre foi um homem de grande integridade, rectidão e de dicação a Timor-Leste", disse Ramos-Horta à Agência Lusa.

Francisco Xavier Santana de Menezes morreu subitamente na noite de terç a-feira, aos 77 anos, nos arredores de Lisboa, tendo o seu corpo sido transporta do para o Hospital Garcia da Orta, onde será autopsiado.

Francisco de Menezes vivia de novo em Portugal desde Abril, depois de t er trabalhado no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, onde era c onselheiro de José Ramos-Horta, então titular da pasta.

Nascido em Goa, em 1929, Francisco de Menezes destacou-se como antropól ogo e sociólogo, debruçando-se sobre o encontro de culturas em Timor-Leste no pe ríodo colonial.

Durante a administração portuguesa do território, Francisco de Menezes exerceu funções como administrador dos concelhos de Viqueque, Baucau e Ermera, f oi presidente de Câmara de Díli e director do Centro de Informação e Turismo.

"Conheci-o há mais de 40 anos, quando fui seu subordinado no Centro de Informação e Turismo", recordou José Ramos-Horta.

No período de transição de Timor-Leste, Francisco de Menezes foi consel heiro de vários gabinetes das Nações Unidas em Timor-Leste.

Comparado pelo bispo Ximenes Belo a António de Almeida ou Ruy Cinatti, Francisco de Menezes publicou em 2002 "Encontros de Culturas em Timor-Leste", um livro baseado numa dissertação apresentada no Instituto Superior de Ciências So ciais da Universidade Técnica de Lisboa, em 1968, mas considerada de grande actu alidade.

EL/CFF.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Conheci o Dr. Menezes, grande homem, grande timorense, figura respeitadíssima, trabalhador incansável por Timor mesmo nos últimos anos. Das poucas pessoas profundamente conhecedoras de Timor que foram aproveitadas pós-1999 (pena que não tenham sido outros também). A última vez que o vi foi no Verão de 2003, salvo erro, e foi com profunda tristeza que recebi esta notícia. Timor perde uma pessoa que tinha ainda tanto para dar a essa terra!

Os meus sentimentos à esposa e restante família.

Anónimo disse...

Conheci o Dr Menezes desde muito novo. Era uma figura carismatica e cheia de sabedoria. A sua morte é uma grande perda para Timor, pais para o qual ele muito contribuiu. Conhecia Timor como poucos de nos. A sua sabedoria foi de tal maneira reconhecida que durante o periodo de resistencia foi conselheiro do partido Timorense UDT. A sua participação no congresso da juventude da UDT em Perth foi por demais valiosa que conquistou a admiração e o respepito dos jovens deste Partido,

Á familia enlutada, aos timorenses e tambem porque não também á UDT (Uniåo Democrática Timorenses) aqui ficam as sinceras condolencias. Timor está mais pobre

Manecas

Anónimo disse...

Inteligente, culto e dotado de uma memoria prodigiosa, o Dr. Meneses dedicou os melhores anos da sua vida a Timor. Curvo-me respeitosamente petante a memoria de personagem tao ilustre e apresento a sua esposa, filhos e demais familiares, alguns deles meus grandes amigos de longa data, os meus profundos sentidos pesames.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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