quinta-feira, setembro 21, 2006

O papel do governo Australiano na remoção do primeiro-ministro de Timor-Leste Alkatiri

Tradução da Margarida.


WSWS.org - 20 Setembro 2006
Por Peter Symonds

Nas últimas três semanas, uma série de reportagens nos media confirmou que a intervenção militar Australiana em Timor-Leste em Maio não foi uma operação humanitária que visava prevenir a violência e proteger os Timorenses. Foi parte duma campanha política para remover o Primeiro-Ministro de Timor-Leste Mari Alkatiri e instalar um governo mais influenciável às exigências de Canberra.

Desde a independência formal de Timor-Leste em 2002, o governo Australiano foi abertamente hostil ao governo de Alkatiri (veja “Como orquestrou a Austrália a ‘mudança de regime’ em Timor-Leste”), particularmente a sua recusa em ser intimidado a entregar-lhe a parte maior das reservas substanciais de petróleo e gás do Mar de Timor. Tendo despachado tropas em 1999 para garantir os seus interesses, Canberra tornou-se crescentemente frustrada com a orientação de Alkatiri para outros poderes, especialmente Portugal e China.

Em Timor-Leste, os opositores de Alkatiri juntaram-se à volta do Presidente Xanana Gusmão, que rompeu com a Fretilin nos anos 80’s, criticando como demasiado radical o seu programa moderado. A oposição inclui a igreja Católica, que se opôs à insistência da Fretilin na separação da igreja e do Estado; antigos líderes mas milícias pró-Indonésias que semearam destruições em 1999 na altura do referendo sobre a independência; elementos dissidentes das forças de segurança; e políticos da oposição exigindo mais e maiores reformas de mercado.

Emergiu agora mais evidência em como desde finais de 2005 havia esforços a serem feitos para remover o governo da Fretilin. O jornalista veterano freelance John Martinkus anteriormente relatou que dois líderes Timorenses e dos estrangeiros tinham contactado o chefe das forces armadas Brigadeiro General Taur Matan Rauk e o Tenente Coronel Falur Rate Laek en duas ocasiões separadas no final de 2005 para montarem um golpe para remover Alkatiri, mas que estes recusaram.

Num programa da “Dateline” emitido em 30 de Agosto na Australiana SBS TV, Alkatiri confirmou pela primeira vez que soube dos encontros. E prosseguiu acusando implicitamente o governo Australiano de estar por detrás das tentativas para fomentar um golpe de Estado contra ele. “Fui informado pelos comandantes das F-FDTL [forces armadas] da situação, que eles foram contactados por alguns Timorenses e por alguns nacionais estrangeiros. Mas estava completamente conhecedor e confiante no comando das forças armadas e não pensei que essa fosse uma questão que me pudesse preocupar e para mim não era nada,” disse.

Perguntado sobre a nacionalidade dos estrangeiros, Alkatiri disse que o comando das forças armadas não conseguiu dizer “se eram Australianos ou Americanos, mas que de certeza falavam Inglês.” Disse de caras à “Dateline” que Canberra o queria for a porque ele era demasiado independente e ameaçava os interesses Australianos nos campos de petróleo e de gás do Mar de Timor.

“Tenho a perfeita consciência que temos o nosso direito e ainda temos o nosso direito no Mar de Timor e que temos de o defender,” disse. Perguntado se tinha alguma evidência do mais recente envolvimento Australiano nos esforços para o remover, replicou: “Evidência, não. Mas o único primeiro-ministro no mundo que estava realmente ‘a aconselhar-me’ abre aspas-fecha aspas, para sair durante esses dias, esses dias difíceis, foi o primeiro-ministro da Austrália.”

Em Fevereiro e Março, uma série de manifestações e greves irromperam nas pequenas forças de segurança do país. Mais de 600 soldados um terço das forças armadas protestaram sobre os salários, condições e alegada discriminação contra os do “oeste”. As acções, apoiadas pelos partidos da oposição para fomentar hostilidade contra os do “leste” foram de facto dirigidas contra a Fretilin, que, durante a sua longa luta contra o governo Indonésio tinha estado baseada mais firmemente no leste montanhoso da ilha.

Os protestos dos 600 “peticionários”que foram finalmente despedidos por Alkatiri tornaram-se o ponto de reunião das forças anti-Fretilin, incluindo gangs de jovens em conotados com os partidos da oposição. Em 28 de Abril, as forças de segurança suprimiram um violento protesto anti-governamental de soldados e jovens, provocado por políticos da oposição, que resultaram em várias mortes. Os confrontos provocaram depois uma ruptura da polícia e das forças armadas, preparando o caminho para a intervenção Australiana.

Os media Australianos culparam da violência Alkatiri e o seu governo. Mas a mais recente evidência aponta para Gusmão, políticos da oposição, soldados e polícias decepcionados e antigos membros das milícias pró-Indonésias.

O programa “Dateline” apontou o que muitos Timorenses acreditam que o Partido Democrático (PD) da oposição foi o responsável. Apontou as conexões entre o líder do PD Fernando Araujo, cuja mulher e filho foram enviados para a Austrália em helicópteros militares, com figuras pró-indonésias notórias tais como Rui Lopes e Nemecio de Carvalho.

Enquanto Lopes tinha fugido para o Oeste de Timor Indonésio pela altura do programo, de Carvalho foi bastante aberto sobre as suas lealdades e métodos. O antigo líder da milícia declarou o seu apoio às ambições do Presidente Gusmão de jogar mais do que um papel cerimonial, dizendo: “Tem de haver uma crise e instabilidade, incluindo guerra. Para que ele [Gusmão] possa jogar numa tal situação. Sem conflito, sem instabilidade, sem anarquia, guerra, talvez ele nunca obtenha mais poder.”

Intrigas Anti-Alkatiri

O Jornalista John Martinkus, que juntamente com o repórter David O’Shea produziu o programa da SBS, escreveu mais dois artigos recentes, que apontam para o envolvimento de Gusmão e da sua mulher Australiana Kirsty Sword Gusmao nas intrigas.

A alegação mais significativa foi levantada num artigo intitulado “Afirmação de que Gusmão ordenou os dias da raiva em Dili” no jornal The Age no Sábado passado. Citou uma declaração escrita pelo antigo vice-comandante da polícia do distrito de Dili, Abilio “Mausoko” Mesquita, que foi preso e está correntemente detido na prisão de Becora em Dili pelo seu papel nos eventos de Maio.

“A declaração refere-se a uma reunião antes da crise no gabinete do presidente, onde, na presença de líderes locais, incluindo o chefe da polícia Paulo Martins, o Sr Ramos Horta e o Bispo de Baucau, É alegado que o presidente discutiu a necessidade de se livrar do governo do Sr Alkatiri por cauda das suas percebidas simpatias “comunistas”. Outras fontes do interior da organização dos veteranos confirmaram independentemente que foram convidados para uma reunião com o presidente na sua residência nas montanhas por cima de Dili em Março, onde foi discutido um plano para remover o Sr Alkatiri,” diz o artigo.

Os resultados desses encontros tornaram-se evidentes em Maio quando as acções contra Alkatiri se intensificaram. Em 2 de Maio, quanto partia para uma visita a Washington, o Primeiro-Ministro Australiano Howard anunciou o despacho de barcos de guerra Australianos para o Mar de Timor sem informar o governo de Dili. O propósito foi o de maximizar a pressão sobre a liderança da Fretilin, enquanto prosseguiam acções para substituir Alkatiri num congresso do partido em 17-19 de Maio.

A remoção falhou quando uma poderosa maioria de delegados da Fretilin reconduziu Alkatiri em 19 de Maio. Dias depois, contudo, irrompeu a violência em Dili. Foi aproveitada pelos media Australianos para pintar uma imagem assustadora de caos e desordem, que foi, por sua vez, usada para justificar o despacho de tropas Australianas. Em 28 de Maio, somente nove dias depois, 1,300 soldados Australianos apoiados por helicópteros militares e veículos blindados tinham aterrado em Timor-Leste e tomado o controlo de Dili.

É agora evidente que os envolvidos nos confrontos estiveram estreitamente conectados, se não a actuarem directamente sob as ordens do Presidente Gusmão. Em comentários à “Dateline”, a mulher do presidente Kirsty Sword despachou como “truques estafados” as alegações de que Gusmão estava por detrás da violência. Contudo, a evidência do contrário continua a somar-se.

* Em 22 de Maio, o Major Alfredo Reinado, que tinha desertado em 4 de Maio juntamente com 20 polícias militares sob o seu comando, moveu-se para os subúrbios de Dili e abriu fogo contra as tropas governamentais. O repórter David O’Shea, que estava com Reinado na altura, disse à “Dateline”: “Vi e ouvi claramente ele a disparar primeiro. Os soldados contra quem ele disparou nesse dia disseram que os ataques contra eles foram sem qualquer razão.”

* Em 24 de Maio, Reinado juntou forças com outro provocador duvidoso, Vicente “Railos” da Conceição, para um ataque numa base militar em Tacitolu em 24 de Maio. Sob pressão de Gusmão e Horta, Alkatiri concordou finalmente na intervenção da força liderada pelos Australianos. Sem esperar que os termos formais fossem decididos, Howard ordenou “que avançassem a todo o vapor” em 25 de Maio.

* Em 25 de Maio, de acordo com a declaração de Abílio “Mausoko” Mesquita, foi-lhe ordenado directamente pelo Presidente Gusmão para atacar a casa do comandante das forças armadas Brigadeiro Taur Matan Ruak. Mesquita foi filmado na cena do ataque e foi mais tarde preso com várias espingardas automáticas. Na prisão, Mesquita afirma ter dito repetidas vezes ao chefe da missão da ONU Sukehiro Hasegawa que Gusmão foi o autor da crise política.

* Também em 25 de Maio, teve lugar um ataque mortal sobre polícias desarmados que estavam a ser levados para (um local) seguro pela ONU. Enquanto soldados pró-governamentais foram acusados do incidente, o “Dateline” declarou: “Podemos oferecer um cenário dramaticamente diferente. Esta gravação sugere que houve muito mais do que três soldados a disparar. Uma das testemunhas oculares com quem falámos afirma que viu civis a disparar contra os polícias destas palmeiras... foi dito à ‘Dateline’ que a ONU tem evidência video que apoia a versão dos eventos que nos foi oferecida. Foi este confronto mortal parte de um padrão para desacreditar as forças armadas e ainda minar mais o primeiro-ministro?”

Os homens do presidente

Agora é evidente que Reinado e Railos trabalharam estreitamente com o Presidente Gusmão. Um artigo de John Martinkus intitulado “Timor-Leste: o homem do Presidente”, postado no Znet website em 9 de Setembro, revelou que o que Gusmão enviou foi, com efeito, uma ordem presidencial para Reinado em 29 de Maio, pouco depois das tropas Australianas terem começado a patrulhar a capital.

Escrita em papel timbrado da presidência, a carta começa com a saudação “Major Alfredo, Bom Dia!” e pede a Reinado para recuar das montanhas à volta de. “Já combinámos com as forças Australianas e tem de se acantonar em Aileu,” declarou. Gusmão indicou que escreveria também a um outro amotinado, Tenente Gastão Salsinha, depois concluiu com “abraços para todos” e a sua assinatura.

Reinado obedientemente recuou para Aileu, depois mudou-se para a Pousada, onde, guardado por tropas SAS Australianas, manteve uma barragem de ataques políticos contra Alkatiri. Como Martinkus anotou no seu artigo, Reinado tinha-se reunido pessoalmente com Gusmão em 14 de Maio cerca de uma semana antes das tropas Australianas começarem a aterrar. De acordo com um artigo no The Australian em 12 de Setembro, ou Gusmão ou a sua mulher Kirsty pagaram a conta de hotel de Reinado na Pousada quando ele saiu.

Apesar da intensa pressão para resignar, Alkatiri recusou mexer-se. Mais ainda, apesar das suas ameaças, sob a constituição de Timor-Leste Gusmão não tinha o poder para despedir o primeiro-ministro. Por isso tramaram um outro método. Em 19 de Junho, a TV da propriedade do governo, Australian Broadcasting Corporation (ABC) emitiu um programa da “Four Corners”, que continha alegações infundadas de inimigos políticos de Alkatiri que o primeiro-ministro tinha aprovado a formação de um esquadrão de ataque.

Pavorosas acusações de campas comuns e de ameaças contra a vida de Fernando Araujo, líder do Partido Democrático da oposição, ficaram pelo caminho. Mas o prato de resistência do programa da ABC foi uma alegação de Vicente “Railos” da Conceição que o seu “esquadrão de ataque” tinha sido armado pelo Ministro do Interior Rogério Lobato e ordenado por Alkatiri para matar os opositores da Fretilin. No dia seguinte, Gusmão enviou uma gravação com o programa da ABC, com estas alegações infundadas, para Alkatiri, com uma carta exigindo a sua resignação imediata.

Alkatiri negou repetidamente as acusações, apontando a hostilidade política óbvia de Railos e o seu ataque contra as tropas pró-governamentais. A relação de Gusmão e de Railos foi clara na cerimónia de nomeação de José Ramos-Horta em 10 de Julho. Railos estava lá, cortesia de um convite presidencial. Durante um “evento para os media” filmado pelo programa “Dateline” em casa de Gusmão, Railos não só estava presente, como foi saudado calorosamente pelo presidente.

Estas revelações expõem ainda mais a mentira do governo de Howard de que despachou tropas para Timor-Leste por razões puramente altruísticas. Com soldados em estado de prontidão à espera de aterrar, é inconcebível que Canberra não estivesse a coordenar estreitamente com Gusmão. Ele, por sua vez, estava em contacto com Reinado e Railos, que estavam ocupados a montarem os confrontos que forneceram o pretexto. Reinado tem conexões muito velhas com a Austrália, que inclui treino militar no ano passado na Academia da Força Australiana de Defesa.

A prisão e a fuga de Reinado

O artigo de Martinkus na Znet deita mais luz sobre outro incidente escuro –a prisão de Reinado em Dili em 26 de Julho. Foi detido depois da polícia Portuguesa (GNR) ter revistado a casa onde estava e ter encontrado um esconderijo com armas ilegais e munições no dia a seguir do fim duma amnistia de armas altamente publicitada. A casa, que Reinado afirmou Gusmão o autorizara a usar, estava exactamente do lado oposto duma base militar Australiana.

Martinkus estava em Dili na altura. Explicou que a acção da polícia Portuguesa provocou uma série de reunião a alto nível no gabinete presidencial envolvendo funcionários de topo, militares e polícias. Durante o impasse que durou um dia inteiro, Reinado passeou-se livremente na varanda para fazer declarações à imprensa local e internacional lá reunida. Finalmente foi detido na noite por soldados Australianos depois de terem dito à imprensa para sair da área.

“A sequência dos eventos do dia e o modo como os Australianos tentaram desvalorizar o evento activamente, deu-me a impressão que somente prenderam com relutância Reinado e os seus homens, e que tinham sido forçados a isso pela descoberta das armas pela GNR. As reuniões de crise no gabinete do presidente também sugerem o envolvimento estreito de Gusmão no caso,” comentou Martinkus.

Estes eventos extraordinários deixam claro que a luta faccionai pelo poder e influência continua em Dili. A polícia Portuguesa, sem dúvida com o suporte da Fretilin, estava bem preparada para prender um opositor chave. Gusmão, com o suporte tácito de Canberra, resistiu à detenção de um dos seus leais, apesar da óbvia e flagrante ruptura da lei de Reinado.

A capacidade de Reinado de literalmente sair da prisão a andar em 30 de Agosto, juntamente com outros 56 presos, levanta ainda mais questões sobre a conivência de Gusmão com os seus apoiantes Australianos. Os pronunciamentos de Reinado aos media na última quinzena apontam para interesses políticos por detrás da sua “fuga”. Durante uma entrevista na TV local em 1 de Setembro, criticou Ramos-Horta por ser fraco e acusou-o da violência continuada em Dili. Desde então tem continuado com ameaças e invectivas, criticando o governo por se manter sob o domínio de Alkatiri e da Fretilin.

Numa entrevista à TV Indonésia, relatada pelo The Australian em 11 de Setembro, o major amotinado acusou Alkatiri de governar por “controlo remoto”. “Demos tempo ao governo para resolver este problema,” avisou, “mas se eles não o conseguem resolver, tem que haver uma revolução, envolvendo a imposição correcta da lei, e todos os líderes que quebraram a lei devem estar prontos para enfrentar o julgamento.”

The Australian a seguir pôs na página da frente uma entrevista com Reinado em 12 de Setembro. As suas lealdades são óbviass. Ele declarou que tinha “boas relações” com os militares Australianas, mas estava zangado com a polícia Portuguesa que foram instrumentais na sua detenção. “Eles sabem o que defendo. Os Portugueses querem silenciar-me,” disse.

Não é por acaso que o jornal de Murdoch está a promover Reinado e as suas denúncias do governo de Ramos-Horta The Australian defendeu estridentemente a intervenção militar de Howard e esteve na linha da frente da campanha pela “mudança de regime” em Dili, expressando abertamente a frustração com as demoras na remoção de Alkatiri. A sua promoção renovada de Reinado indica descontentamento crescente em Canberra com a substituição de Alkatiri.

Apanhado no meio de interesses concorrentes, as manobras de Ramos-Horta nem sempre ganharam o apoio de Canberra. No Conselho de Segurança da ONU no mês passado, opôs-se aos pedidos Australianos para manter uma força militar independente em Timor-Leste e apoiou o empurrão do rival, Portuga, para levar as forças de segurança sob a bandeira da ONU. Quando Reinado “fugiu”, Ramos-Horta embaraçou o governo de Howard criticando os militares Australianos por recusarem os pedidos do seu governo para estacionar tropas na prisão de Becora. Aos olhos de Canberra, contudo, o seu pecado principal tem sido o falhanço de cumprir a sua promessa de obter a ratificação parlamentar para um acordo sobre o enorme campo de gás de Sunrise o maior no Mar de Timor.

Apesar da propaganda do governo de Howard em contrário, está-se a tornar crescentemente evidente que as tropas e polícias Australianas não fazem esforços sérios para seguir a pista de Reinado. Serve os propósitos de Canberra, por agora, ele estar ao largo, a fazer declarações regulares. Ao mesmo tempo que mantém a pressão sobre Ramos-Horta, as ameaças de “revolução” de Reinado podem indicar que já se desencadearam acções para substituir completamente o governo da Fretilin.

O registo do governo de Howard na remoção de Alkatiri demonstra ainda outra vez que Canberra não parará diante nada para afirmar os seus interesses económicos e estratégicos em Timor-Leste e através da região da Ásia Pacífico. Tendo despachado tropas para a ilha em 1999 e em 2006, o governo Australiano com o suporte dos USA, está determinado a enfraquecer os seus rivais e a instalar um regime complacente.

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29 comentários:

Anónimo disse...

RTP estreia série sobre Timor

Acontecimento histórico


A estação pública exibe hoje e amanhã uma mini-série que se reporta aos acontecimentos tumultuosos do referendo de 1999 em Timor Leste. A estreia é às 22.45 horas.

Depois de anos de combates entre os rebeldes da Fretilin e os indonésios, que invadiram a antiga colónia portuguesa, eis que surgiu o referendo sobre a independência, recorde-se.

"Timor a ferro e fogo" conta a história de uma agente canadiana e de um polícia australiano que se ofereceram como voluntários para uma missão das Nações Unidas em Timor-Leste. É ainda protagonista um jovem estudante timorense com sentimentos ambíguos em relação ao seu país.



aqui

Anónimo disse...

Façam uma lista e vejam quantos escovados e despeitados por Alkatiri aparecem como figuras de proa deste vil desassossego ... Como foi possível Xanana ter dado crédito e embarcado com estas pessoas de má fé, inaptas para gestores da causa pública e também corruptas?
Já não faço a pergunta sobre os Aussies, que muito geito lhe fez este desassossego, que lhe garante o seu feudo!... e que se encaixa perfeitamente na sua geoestratégia de defesa militar e económica.
Ficamos assim, mas muito mal.
Malai X

Anónimo disse...

Defende ba imi nia aman Mari Alkateri be nacionalidade la claru ne'e tamba imi nia destinho ba poder hotu ona......

Alkateri out....nia konco2 mos kala namlele ona.....

Anónimo disse...

viva alkatiri!

Anónimo disse...

VIVA MARI !!!
VIVA FRETILIN

KETA LARAN MORAS DEMAIS...

Anónimo disse...

com todo este resumo acho que querem fazer de Mari um Santo. Vamos então o Santo Mari Alkatiri...
E uma pena que algumas pessoas que escrevem neste blog devem ser cegos e não vêm que estão a ter o vosso cerebro lavado pelas Margaridas, Azuis, e Amarelos, com traduções malfeitas e artigos tendenciosos. Que tristeza e que cegos....

A acrescentar aos Santos diabolicos não se esqueçam do ministro da Justiça Domingos Sarmento que também é campeão em Malandrice. Temos agora o Santo Alkatiri, Santo Lobato e o Santo Sarmento ....que tristeza



Kuda Talin (Rebo, Rebo)

Anónimo disse...

Este artigo é o exemplo acabado de como, misturando algumas verdades com acusações infundadas e comentários criteriosamente misturados podem distorcer a verdade e dar uma imagem completamente alinhada.

Vejamos um exemplo: "Em Timor-Leste, os opositores de Alkatiri juntaram-se à volta do Presidente Xanana Gusmão, que rompeu com a Fretilin nos anos 80’s, criticando como demasiado radical o seu programa moderado."

O autor não só relata os factos como inscreve uma qualificação para denegrir um facto.

Se o programa da FRETILIN era moderado porque havia Xanana de romper e criticar como demasiado radical?

Faz sentido?
Se a acusação era de que Xanana queria o poder pelo poder, não lhe teria sido extremamente fácil simplesmente candidatar-se a Secretário Geral da FRETILIN, que tinha o tal programa moderado?

E alguém tem dúvidas de que se Xanana se tivesse candidatado, seria eleito SG da FRETILIN?

Este chorrilho de asneiras só descredibiliza quem as profere.
Mas também, vindo de uma organização esquerdista como é a WSWS quem pode esperar imparcialidade e credibilidade?

Anónimo disse...

response to anonymous 4:44:42
OF COURSE THEN WE HAVE, SANTO GUSMAO, SANTO SALSINHA, SANTO ALFREDO, SANTO RAILOS, SANTO ISSAC, SANTO LOPES..ETC.ETC..NOW THAT IS SAD...

Anónimo disse...

O que pensa o presidente das negociações do gás e do petróleo no mar de Timor? E do trabalho realizado nesse âmbito? Do fundo do petróleo?
Não foram defendidos os interesses de Timor Leste? Quem teria feito melhor?
Num país pobre, sem industria, com uma agricultura muito débil, muito longe dos circuitos turisticos tradicionais, os recursos energéticos constituem praticamente o único caminho para um relativamente rápido desenvolvimento económico e garante da independência nacional.
Não se está a hipotecar tudo isso (o desenvolvimento económico e a independência nacional)com a violência dos últimos meses?
O que pensa o presidente sobre o assunto? Porquê tanto silêncio?

Anónimo disse...

Mais vale tarde que nunca! Depois de um estranho silêncio, finalmente o Público informa sobre o que se passa em Timor-Leste. Parece que esteve à espera da oportunidade de “revelações”contra os suspeitos dos costume (o Lobato, por ex.), mas pelo menos pôs a escrita em dia no que se refere ao PR.

Como não está on-line, transcrevo a notícia de hoje, 21/09/06, de Ana Dias Cordeiro, no Público:

“Ex-ministro Lobato acusado formalmente em Timor

O ex-ministro do Interior de Timor-Leste Rogério Lobato foi formalmente acusado pelo Ministério Público de Dili por alegada distribuição de armas a civis e tentativa de revolução, disse fonte sob anonimato à Lusa. De acordo com a mesma fonte, e ainda com base nas acusações feitas durante os incidentes de Maio em Timor, “vão prosseguir” as investigações ao ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri.

Este foi acusado por Vicente Railós, ex-membro da guerrilha, e que em Maio liderava um grupo armado, de ter ordenado a distribuição de armas e a eliminação física de adversários políticos, dentro e fora da Fretilin.

A notícia surge quando crescem suspeitas de que o Presidente, Xanana Gusmão terá tido, no auge da crise, uma ligação privilegiada com o major Alfredo Reinado, que liderou a contestação a Alkatiri.

As suspeitas contra Xanana, escreve o prestigiado jornalista australiano e autor de vários livros sobre Timor John Martinkus, têm por base o depoimento escrito de um chefe operacional da polícia preso na sequência dos incidentes de Maio, Abílio Mausoko Mesquita. Este assinou um papel, que entretanto veio a público, no qual diz que Xanana Gusmão lhe terá ele próprio dado ordem para atacar a casa do Chefe de Estado-Maior, Brigadeiro Taur Matan Ruak.

Este depoimento terá sido escrito na prisão de Becora (onde Abílio Mesquita se encontra preso) e entregue à embaixada dos EUA em Dili de forma a garantir com segurança a sua libertação, escreve ainda Martinkus. A ver verdadeiro, “envolve o Presidente naquilo que foi efectivamente um golpe militar para criar as condições para a demissão do então primeiro-ministro de Timor-Leste legítimamente eleito, Mari Alkatiri”, continua o jornalista no site New Matilda.

A notícia surge depois de o jornal The Australian escrever que Xanana pagou parte das despesas de alojamento de Alfredo Reinado, durante a crise. Xanana Gusmão tem permanecido em silêncio e mesmo restringido o habitual contacto com figuras da oposição para tentar apaziguar a situação ainda instável no país, nota Martinkus, que chama a atenção para o facto de também os comentadores australianos, que na altura privilegiaram a “leitura simplista” de que Alkatiri e Lobato engendraram a crise, se remeteram agora a um “silêncio embaraçado”.

Depois de ter sido um dos protagonistas na contestação que forçou a demissão de Alkatiri, o major Reinado foi preso por posse ilegal de armas, em Julho. Fugiu, e de local desconhecido, continua a reclamar a demissão do Governo agora liderado por José Ramos-Horta. Em declarações ontem divulgadas pelo seu gabinete, Ramos-Horta voltou a dizer estar disponível para se demitir, se o Presidente, Xanana Gusmão, lho pedir.

Anónimo disse...

É importante ter presente o que recentemente foi escrito num Jornal em Portugal, que de certa forma vai ao encontro dos meus últimos comentários, que não devem agradar muito aos australianos e a alguns timorenses:
“……NÃO ENTENDEM ESSAS PESSOAS QUE APENAS ESTÃO A INVIABILIZAR UM PAÍS? A HIPOTECAR O SEU FUTURO E O FUTURO DOS SEUS FILHOS? A SEMEAR O SOFRIMENTO, A MORTE E A DESTRUIÇÃO? E QUE OS MOTIVOS INVOCADOS SÃO GRATUITOS, PRIMÁRIOS E INCONSEQUENTES? …..NÃO ENTENDEM ESSAS PESSOAS QUE UM ESTADO, PARA SUBSISTIR, PRECISA DE (UM MÍNIMO DE) PAZ, LEI E ORDEM? QUE A VIOLÊNCIA APENAS GERA MAIS VIOLÊNCIA?.....”;

Este vosso servo acrescenta: NUNCA HAVERÁ DESENVOLVIMENTO SEM SEGURANÇA E QUE PARA OS TIMORENSES VIVEREM EM SEGURANÇA O PAÍS TERÁ DE SE DESENVOLVER DE FORMA SUSTENTADA E SEM INTERFERÊNCIAS EXTERNAS QUE CONDICIONEM A VONTADE NACIONAL!

Assim, tudo o que se tem passado recentemente justifica perfeitamente o comentário efectuado no seu excelente Blog, que fico satisfeito estar a incomodar e por isso aqui reitero apesar de alguns “chicos espertos” timorenses e internacionais terem a mania que são donos da verdade e que os outros são todos um cambada de estúpidos e ignorantes! ATENÇÃO AO VELHO DITADO “ VERDADE É COMO O AZEITE, VEM SEMPRE AO DE CIMA”. Conheço em detalhe todos os pormenores da actual crise politico-militar e, por isso, o tempo vai encarregar-se de me dar razão como, aliás, aconteceu até à data com os tristes desenvolvimentos desta crise, que só aconteceu porque os timorenses estão desavindos desde há muitos anos (os intervenientes sabem do que falo). Julgo que seria importante na actual conjuntura dar algum destaque a este comentário (não tiro nem uma virgula):

O que se passa em Timor é um escândalo e uma vergonha patrocinada pelo PR e seus amigos australianos (através de alguns pontas de lança como a sua linda e simpática mulher bem conhecida do também seu especial amigo RH!!!!! e do distinto chefe de gabinete, AP, que tem feito toda a ligação com a oposição e também os amigos australianos – será preciso relatar em pormenor todos os passos que tem dado?) com a utilização e manipulação de Reinado e companhia o que não dignifica o Estado de Direito e a imagem do país e dos timorenses perante a Comunidade Internacional. Já não existe a mesma onda de solidariedade e respeito pelos líderes timorenses, que demonstram não merecer o seu povo nem o sacrifício de todos os que lutaram pela independência. Será que o PR, RH e os restantes intervenientes no golpe institucional ainda não perceberam que podem existir provas muito grave e comprometedoras? E que estão a ser usados pelos políticos do país dos “cangurus” com apoio dos “cowboys”? O PR deixou de estar lúcido e hipotecou todo o crédito e prestigio internacional e mesmo a nível nacional!!! Quando se aperceberem já será tarde porque os australianos vão descartá-los ou fazê-los desaparecer…. Existem de facto essas provas, pois não são apenas os australianos com capacidade de trabalhar “underground”, que serão entregues no momento, local próprios e instâncias internacionais adequadas para evitar manipulações, tendo em vista o processo de impunidade em curso com o patrocínio de alguns responsáveis do sistema judicial e das NU, que também terão de prestar contas!! Já foram enviadas algumas das provas para a sede da ONU, através de canais especiais.

Francamente não está em causa o dever, muito menos o direito, de se tomar firme partido nesta triste e selvática crise politico-militar em que não se olharam a meios para atingir os fins! Eu próprio apesar de dúvidas que subsistem, não me isento de ter opinião e já transmiti a quem de direito tudo o que sabia com as respectivas provas. Este Blog pode incomodar muita gente, mas tem a virtude de permitir a expressão de opiniões, que devem ser respeitadas e não atacadas de forma suspeita e pouco democrática por alguns dos comentadores, que estão perfeitamente cristalizados. Em verdadeira democracia não existe nada tão perigoso como a falta de opinião esclarecida e empenhada. A grande questão que se coloca é muito objectiva! É simplesmente a de saber se a indesmentível e indisfarçável coerência ideológica com que se organizam os campos de opinião numa questão que, na sua essência, pouco tem de ideológico não revela antes de mais uma preocupante facilidade de alinhamento preconceituoso dos políticos e pseudo-intelectuais timorenses. E sobretudo uma perigosa carência de verdadeiros livres-pensadores na sociedade timorense actual. A mim, tanto e tão espontâneo maniqueísmo deixa-me preocupado enquanto cidadão do mundo (como dizia Sócrates, o filosofo) e da lusofonia.

Convém acentuar, que existem muitas instâncias que nos querem por detrás de actores visíveis. ASSIM, RECUSAR TOMAR PARTIDO PELAS FACÇÕES OU INTERVENIENTES DESTA CRISE SIGNIFICA: NÃO TOMAR PARTIDO PARA TOMAR O VERDADEIRO PARTIDO – PELA PAZ E PELAS FORÇAS DA VIDA.

Em síntese e para terminar, podemos dizer que TERÁ DE SER O POVO TIMORENSE, ATRAVÉS DE UMA EFECTIVA MOBILIZAÇÃO NACIONAL E VERDADEIRO SENTIDO DE CIDADDANIA E PATRIOTISMO, a proceder com urgência a uma verdadeira triagem daqueles que não interessam ao país e a encontrar a solução justa e adequada, QUE NÃO PASSE APENAS PELAS VISÕES LUNÁTICAS E UTÓPICAS, DO PR E SEUS AMIGOS, RELACIONADAS COM A FAMOSA BANALIZAÇÃO DA “RECONCILIAÇÃO”, FECHANDO OS OLHOS À JUSTIÇA, TENDO EM VISTA A TOTAL IMPUNIDADE DOS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS! NÃO HAVERÁ VERDADEIRA RECONCILIAÇÃO SEM APLICAÇÃO DA JUSTIÇA E DA LEI.
(Convém lembrar o que já foi referido por alguém: “…na questão da reconciliação, sobressairá sempre a permanente duvida sobre a força rectificativa do resultado alcançado. A reconciliação deixa efeitos retroactivos que a seu tempo se farão sentir – isto se não for alcançada com o caminho da justiça e da paz…” Parte dos actuais problemas em Timor estão relacionados com a deficiente gestão do processo de reconciliação conduzido por Xanana!
Este vosso servo continua a acompanhar a situação com muita atenção e voltará a dar notícias. CHACAL

Anónimo disse...

Abaixo a FREILIN!

Abaixo Alkatiri, Ana Pessoa, :Lobato e Domingos Sarmento!!!

Anónimo disse...

Anónimo das 5:06:27 PM: E se se esforçasse um bocadinho a pensar e a aprender antes de escrever? Pois não sabe que o Xanana rompeu com a Fretilin já lá vão 20 anos? E não sabe que antes de romper até foi ele quem promoveu a deriva “maoista” na Fretilin? Mas o que mais interessa, não sabe que o programa da Fretilin de hoje é de facto um programa moderado e que defende o multipartidarismo, a soberania nacional e que se você aprofundar o conhecimento da Constituição da RDTL vê aí reflectidos os princípios básicos da Fretilin? E não percebeu ainda que de facto quem a Fretilin de hoje, de 2006, escolheu conscientemente para a liderar foi Mari Alkatiri e Francisco Lu’Olo?

Anónimo disse...

"Pois não sabe que o Xanana rompeu com a Fretilin já lá vão 20 anos? E não sabe que antes de romper até foi ele quem promoveu a deriva “maoista” na Fretilin?"

Então o articulista diz que Xanana rompeu por achar radical um programa designado por "moderado".
Afinal esta cabeça de abóbora vem dizer que Xanana rompeu por ter promovido uma deriva "Maoista".

Afinal em que ficamos?

"e que se você aprofundar o conhecimento da Constituição da RDTL vê aí reflectidos os princípios básicos da Fretilin?"

Pois aí é que está. O que se devia ver na CRDTL seriam os princípios escorreitos de uma democracia em plena liberdade e responsabilidade.
Que fosse feita a pensar em todos os timorenses.

Mas a tentação da FRETILIN foi mais forte e aí está.
Os princípios básicos da FRETILIN em todo o seu esplendor.
A Bandeira da FRETILIN, ausência de equilíbrio na regulação dos poderes, o Presidente como figura decorativa, o Parlamento blindado contra uma eventual antecipação de eleições nem que o país esteja a arder, A CRDTL blindada de forma a impedir a revisão constitucional de aspectos importantes que chocam os menos sectários, etc...

E depois ainda acham que é equilibrada. Claro que é. Mas só na perspectiva da eternização do poder de quem a fez.

Você é que recusa admitir o óbvio. Isto é, que se a actual direcção estivesse tão segura do resultado do Congresso, não teria alterado a forma de votar prevista no regulamento do Congresso. Porque não precisaria. Mas bastou a ameaça de concorrência para o pânico se instalar e voltar ao velho método ML.

Por mim até prefiro que se mantenha Alkatiri como SG da FRETILIN. Avante.

Anónimo disse...

Mas estes jornalistas sao uns debeis mentais ou simplesmente uns malais facciosos da esquerda que sentem-se na obrigacao solidaria de apoiar a Fretilin???

Este artigo constitui uma tentativa bastante fraca de ligar os acontecimentos durante a crise com o unico proposito de incriminar o PR a todo o custo.

So para exemplificar vejam so para o que foi escrito, cito:

" Também em 25 de Maio, teve lugar um ataque mortal sobre polícias desarmados que estavam a ser levados para (um local) seguro pela ONU. Enquanto soldados pró-governamentais foram acusados do incidente, o “Dateline” declarou: “Podemos oferecer um cenário dramaticamente diferente. Esta gravação sugere que houve muito mais do que três soldados a disparar. Uma das testemunhas oculares com quem falámos afirma que viu civis a disparar contra os polícias destas palmeiras... foi dito à ‘Dateline’ que a ONU tem evidência video que apoia a versão dos eventos que nos foi oferecida. Foi este confronto mortal parte de um padrão para desacreditar as forças armadas e ainda minar mais o primeiro-ministro?”"

Entao nao se viu na reportagem desse MartiKUS os tais civis armados a andarem lado `a lado com os soldados das F-FDTL que atacaram o QG da PNTL? Entao isso nao quer dizer que quaisquer civis armados que estivessem no local estavam do mesmo lado dos tais soldados leais ao governo?? E ja nos esquecemos que as F-FDTL tambem tinha distribuido armas a civis (de lorosae claro!!) depois do ataque ao QG de Taci-tolo e que so depois de as forcas internacionais terem entrado eh que as recolheram de novo???

E agora vem este anormal do Peter Symonds pegar nas bacoradas do MartiKUS para usa-las como municoes contra o Presidente!?? Mas isso faz algum sentido?? Quanto mais a presenca de civis armados durante o ataque so confirma que mesmo os valiosos guerrilheiros veteranos das Falintil de outrora tais como o TMR, Lere e FRL tambem nem sempre sabem manter a disciplina tanto de si como dos seus soldados. Afinal de contas errar eh humano. Isso ainda se compreende.
O que nao posso compreender ou aceitar eh que de repente estes jornalistas "expert(os)" que nem umas margaridas querem pegar nos acontecimentos e distorce-los de tal maneira a julgar que somos todos debeis mentais e de compreensao curta!

Nao ha pachorra!!!

Anónimo disse...

Abaixo os quadros timorenses!???!!!
Um patriota não diz isto:pode discordar das suas ideias e da sua acção, mas do que timor precisa é de muitos mais cidadão com a preparação de Ana Pessoa ou Mari Alkatiri.
O que faz falta são quadros.Bons quadros. Pessoas preparadas e capazes.

Anónimo disse...

É escusado pedir a certos “iluminados” para pensarem. Particularmente aos xananistas de serviço. Aguardemos pela lição que os Timorenses lhes vão dar nas eleições. Pode ser que aprendam então a não sub-estimar os adversários.

Anónimo disse...

Look........I would like to tell you something: MARI BIN LADEN ALKATERI was FINISH.........

So don't waste your time to think about him.

Great X

Anónimo disse...

VIVA MAJOR ALFREDO REINADO

Anónimo disse...

Rogeri tama kadeia........ALkateri tama kadeia hotu....sira sei la husik malu tamba sira nain rua HOMO

Anónimo disse...

Lu Olo, dehan katak, iha tinan 24 nia laran, nia lori bandeira Fretilin iha nia kohe laran; kala tebes duni, maibé ha’u nunka haré. Bain-hira ha’u la’o, nudar membro Comité Central Fretilin, mai to’o raiklaran, hodi organiza fali Resistência, ha’u lembra katak nia, Lu Olo, subar hela iha Builó. Karik, suku hela kohe, hodi tau bandeira Fretilin nian.
Lu Olo dehan mos katak, sé mak sai husi FRETILIN, traidor no la iha história. Liafuan mamuk no beikten, tamba sé traidor, ha’u traidor uluk, ha’u traidor boot liu ba Povo ida né, no Rai ida né. Ha’u husik Fretilin, atu liberta ita nia Rain no Povo tomak. Tamba ha’u la oho Fretilin e respeita nafatin Fretilin, mak Lu Olo bele sai Presidente, hodi sai matenek foti uluk kartaun iha Parlamento Nacional, hodi maioria tuir, vota contra ka vota a favor.
Ha’u mak sinti-an hanesan traidor ka la iha história, hodi fila fali ba Fretilin, dala ruma Lú Olo la sai Presidente Fretilin.

Great X

Anónimo disse...

Viva Xanana,
Viva Ramos Horta,

Abaixo Marii A. com os seus lacaios

Anónimo disse...

Deixem-se de ódios e pequenas vinganças. De invejas e maus sentimentos. Usem a cabeça e pensem. Pensem e trabalhem todos para construir um país com futuro. Já chega de violência e sofrimento. Estamos todos fartos!
Isto só lá vai com trabalho e paz. Não é com arruaças e violência. Não é.

Anónimo disse...

Agradeço a quem chamou a atenção para "Timor a ferro e fogo". Vi ontem a primeira parte e confesso que fiquei chocada com o despudor da violência praticada sobre os resistentes Timorenses. A não perder hoje a segunda parte que recomendo aos visitantes do timor-online.

Anónimo disse...

Amigos do Timor Online, pela parte que me toca estou farto. Farto, mesmo fartinho...
Muito se pode aqui comentar, dizer, acusar, denegrir, elogiar, apaziguar, provocar, explicar, falar verdade ou mentir. Isso e muito mais.
Seja o que fôr que aqui conste é e será sempre útil para espicaçar a inteligência e clarificar as nossas mentes e raciocinio. Tudo isso.
Desde Abril ou Maio, talvez antes, que se sabe da preparação de um golpe de estado em Timor Leste - a comunidade internacional sabia-o e também que estava para breve e também que a Austrália era a mentora, etc.
Trabalhos jornalísticos provam-no e ainda virâo mais a público.
Existem imensos indicios de que o sr. Alex Gusmão já estaria envolvido em tudo isso e até que via com muito bons olhos a instalação de uma base militar australiana em Timor Leste, e outros que não só Gusmão, e ainda outros...
Pergunto: como é possivel continuar a conviver e ser dominado por estrangeiros inimigos e por um presidente amigo dos inimigos?
O que fazer?
Exigir às UN que faça sair de Timor Leste todas as tropas australianas e que as substitua por policias e militares de países com as "mãos limpas" em Timor Leste.
Em relação ao presidente e outros alegados golpistas será assunto que o tempo, o povo e a história resolverâo.
Inimigos fora de Timor já! - é o minimo que se pode exigir às UN.
A exigência será do povo de Timor e dos que por Timor pugnaram e continuam a pugnar no exterior.
Estou farto de ver esse povo sofrer.

Anónimo disse...

"violência praticada sobre os resistentes Timorenses"

Só espero que não caia na tentação de confundir os resistentes com a FRETILIN. A resistência era simbolizada pelo CNRT, da qual a FRETILIN era uma das forças políticas.

Estou certo que terá havido polícias australianos com comportamentos semelhantes ao do herói da série, mas infelizmente não foi o caso da maioria. Heróis houve muitos, timorenses e estrangeiros nesse período.

Espero que na segunda parte façam justiça aos jornalistas portugueses durante o cerco à UNAMET. Afinal, foram eles que permitiram uma antena aberta para o mundo, sobre o que se estava a passar e que muito influenciou a opiniãi publica mundial e logo, a administração americana.

Anónimo disse...

"Espero que na segunda parte façam justiça aos jornalistas portugueses"

Não fazem. Isso já seria esperar demasiado. Não se esqueça de que se trata de uma produção australo-canadiana, para ser vista pelo público anglo-americano e seus derivados que, como toda a gente sabe, são o centro do Universo.

Mesmo assim, gostei de ver os malae mutin sira balbuciarem algumas palavras em Tétum.

À atenção da Margarida: não fique chocada com a violência despudorada da série, porque se trata apenas de uma versão muito "soft", comparando com a realidade. Isto embora se vejam uns escassos segundos de imagens reais, muito repetidas na TV em 1999, em que se vê um desgraçado qualquer a ser retalhado por golpes de catana.

Acho que o primeiro episódio tem mais impacto e mais ritmo do que o segundo. Mas o balanço global é positivo, porque por trás do habitual protagonismo dos "english speaking" há algumas mensagens mais ou menos veladas (ex.: coligação de interesses entre Camberra e Jakarta) e acho que existe um bom equilíbrio entre ficção e realidade.

Anónimo disse...

É pena que a imagem criada dos polícias autralianos não corresponda à sua grande maioria.
Como aliás se pode ver pela forma como actual actualmente em Timor.

Acho uma vergonha, que não tenha havido uma produção portuguesa em tempo sobre este assunto, porque me parece que os portugueses se podem orgulhar do seu papel, especialmente neste período.

Anónimo disse...

Timor, a ferro e fogo

Timor, banhado em lágrimas e sangue

Timor, sofrimento e pranto.


Timor gritou o grito

Chorou o choro

Parou a dor na garganta

Mar secando

Azul do céu apagando.


Timor
verdejante,
acobreado
e
ensanguentado

deixe crianças
cantar
namorados a namorar
amantes a amar.


Timor
canta
grita...
filhos meus,
nascidos
do meu
ventre,
parem de se matar.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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