terça-feira, setembro 26, 2006

I'll give up if PM goes, says Reinado

Mark Dodd
September 25, 2006

AUSTRALIAN-TRAINED East Timorese army rebel Alfredo Reinado has broken more than a week of silence to proclaim his innocence of charges that he fomented political violence.

From his hideout in the country's remote central highland, Major Reinado told The Australian yesterday he would only consider turning himself in if there were a leadership change in Dili. He said he did not trust the intentions of interim Prime Minister Jose Ramos Horta and called for the restoration of democracy in East Timor and a new government "that would serve the people".

Major Reinado, who led a mass prison breakout with 56 other inmates from Dili's Becora jail on August 30, said he was still being chased by UN police.

A secretive network of supporters was on hand to alert him if danger was close, he said.

Australian Federal Police serving under UN command in Dili have been trying to apprehend Major Reinado, but say their numbers are spread too thin and that they lack sufficient resources to do the job.

Major Reinado denied being in contact with President Xanana Gusmao since breaking out of prison, although he said he stayed in touch with the so-called petitioners, a group of former soldiers seeking military reform whose cause he supports.

In a telephone interview kept deliberately short due to concerns of electronic eavesdropping by Australian security services, Major Reinado angrily rejected the criminal charges he faced in connection with a fatal May 23 shooting incident.

He said the gun battle in which two people were killed, including a government soldier, had been provoked by the East Timor Defence Force, and he had only fired in self-defence.

"I was being attacked. I have the right of self-defence to protect myself and my men," Major Reinado said, referring to a small group of armed police paramilitaries who were with him during the firefight.

Arrested in Dili by Australian soldiers on July 25, Major Reinado was later charged with attempted murder and armed revolution, charges he claims were concocted by a corrupt and politically influenced judiciary.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Entrego-me se o PM se for, diz Reinado
Mark Dodd
Setembro 25, 2006

O amotinado das forces armadas Timorenses, treinado pelos Australianos Alfredo Reinado, quebrou o silêncio de mais de uma semana para proclamar a sua inocência de acusações de que fomentou violência política.

Do seu esconderijo nas terras altas centrais e remotas do país, o Major Reinado disse ao The Australian ontem que só considerará entregar-se se houver mudança da liderança em Dili. Disse que não confia nas intenções do Primeiro-Ministro interino José Ramos Horta e apelou à restauração da democracia em Timor-Leste e a um novo governo "que sirva o povo ".

O Major Reinado, que liderou uma fuga em massa da prisão com outros 56 presos da prisão Becora em Dili em 30 de Agosto, disse que ainda estava a ser perseguido pela polícia da ONU.

Disse que tinha à mão uma rede secreta de apoiantes para o alertar se há perigo por perto.

A Polícia Federal Australiana a servir sob o comando da ONU tem tentado apanhar o Major Reinado, mas dizem que são muito poucos e que têm falta de recursos para fazer o trabalho.

O Major Reinado negou ter estado em contacto com o Presidente Xanana Gusmão desde que fugiu da prisão, apesar, disse, de ter estado em contacto com os chamados peticionários, um grupo de antigos soldados que buscam uma reforma militar e cuja causa ele apoia.

Numa entrevista telefónica, deliberadamente curta devido a preocupações com detecção electrónica pelos serviços de segurança Australianos, o Major Reinado rejeitou zangado as acusações criminais que enfrenta em conexão com um incidente fatal com disparos em 23 de Maio.

Disse que o tiroteio no qual foram mortas duas pessoas, incluindo um soldado do governo, for a provocado pela Força de Defesa de Timor-Leste, e que ele só disparou em auto-defesa.

"Estava a ser atacado. Tenho o direito à auto-defesa para me proteger a mim próprio e aos meus homens," disse o Major Reinado, referindo-se a um pequeno grupo de polícias paramilitares armados que estiveram com ele durante o tiroteio.

Preso em Dili por soldados Australianos em 25 de Julho, o Major Reinado foi mais tarde acusado de tentativa de homicídio e revolução armada, acusações, queixa-se, que foram tramadas por um sistema judicial corrupto e politicamente influenciado.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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