Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Timor: Fretilin Mudança afasta hipótese de criar p...":
Em 29 de Abril do ano passado, ao DN, Ramos-Horta sobre os graves incidentes que tinham acabado de deflagrar explicava textualmente que "Os incidentes não foram provocados pelos ex-militares mas sim por um grupo de jovens extremistas, que se apropriaram da manifestação há vários dias já. Os ex-militares perderam o controlo do protesto. Alguns pertencem a grupos políticos mas outros pertencem a uma organização, Colimau 2000, que desde 1999 tem praticado actos de vandalismo, arvoram-se em dissidentes políticos, mas são líderes de gangues.
O Governo tem sido demasiadamente tolerante com eles" e continuava a notícia “O ministro timorense diz saber de vários testemunhos que Colimau, o líder do grupo que tem o seu nome, "estava ao microfone da manifestação, incitando os jovens a atacar o palácio, propondo aos ex-militares o derrube do Governo" (…).
http://dn.sapo.pt/2006/04/29/internacional/ha_interesses_estranhos_a_timor_tras.html
Passado um ano, tal como o seu Chefe (de então e de agora), o José Luís Guterres mudou de ideias e esteve no comício de Dili como um dos donos do microfone ao lado precisamente do presidente do Colimau 2000, Gabriel Fernandes.
E nem faltou ninguém dos tais grupos políticos a quem então o Horta culpava também da violência, nem Francisco Xavier do Amaral, Avelino Coelho, João Carrascalão, Fernando «Lassama» de Araújo, Lúcia Lobato, Mário Carrascalão. Nem sequer o inspirador de toda aquela barbaridade, o Xanana.
E este José Luís Guterres que passou todos esses quatro anos do Governo de Alkatiri, longe da luta pela criação de instituições democráticas em Timor-Leste, longe das tremendas dificuldades que foi a partir do zero criar um Estado, formar os seus funcionários, instituir as suas leis e que em vez disso esteve no bem-bom nas salas com ar condicionado de Nova Iorque, vem agora armado em carapau de corrida “«vá às montanhas e veja que a população vive hoje talvez pior do que no tempo da Indonésia”!
Será que ele nem ainda percebeu que em Dili, precisamente na capital de Timor-Leste o povo vive bem pior do que vivia há um ano, quando ele entrou para o Governo do Horta? Será que não percebeu ainda que desde há um ano todos os seus camaradas da Fretilin e até os seus simples simpatizantes e restantes Timorenses da Administração civil vivem perseguidos, aterrorizados, com as barbaridades cometidas pelos seus colegas de conspiração e comício, precisamente desde que os seus guarda-costas Australianos entraram no país, e será que ainda não meteu na cabeça que as milhares de casas, negócios e edifícios estatais queimados, pilhados o foram a mando precisamente dos seus novos amigos? E pior, será que as milhares, muitos milhares de crianças sem aulas, professores sem escolas, tanta situação por resolver não se deve á total incompetência do seu amigo Horta? Bem como os investimentos que não se fizeram tem a ver com a completa inoperância do mesmo Horta que em dez meses agravou todos, todos os problemas e não resolveu nenhum?
Esta gente, este José Luís Guterres, Horta, Xanana e restante cambada vive obsecada pelo poder, só pelo poder, está-se marimbando para a segurança básica e pelo bem-estar dos seus co-cidadãos e merece ser arredada pelo mal e sofrimento que durante um ano infligiram aos seus co-cidadãos.
quarta-feira, maio 09, 2007
Por Malai Azul 2 à(s) 01:02
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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