sexta-feira, maio 11, 2007

Dos Leitores

H Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Dos Leitores":

O COBRADOR DO FRAQUE…

"[...] casos como o do major Alfredo Reinado, dos peticionários e mudanças na área da Justiça "estão dentro das prioridades já que fazem parte do acordo assinado aquando da decisão de apoio ao primeiro-ministro".

"Ficou acordado na altura que Ramos-Horta, como chefe de Estado, iria promover o congelamento das acções militares para tentar capturar o major Alfredo Reinado, bem como fazer um esforço no sentido de melhorar e reorganizar a Justiça no Ministério Público e Tribunal de Recurso porque não funcionam bem."


Chegou a hora de pagar a factura... e Lasama não perdeu tempo.

6 comentários:

Anónimo disse...

Novo Presidente de Timor-Leste
José Ramos-Horta: "Não fui candidato de nenhum país"
Público, 10.05.2007 - 23h00
Adelino Gomes
Quer fazer uma Presidência dos pobres. Não fará campanha pelo CNRT de Xanana. A Fretilin ainda tem "um papel importantíssimo" no país. Timor-Leste não estaria livre "se não fosse a acção diplomática portuguesa". Tanto lhe podem chamar o candidato dos australianos como dos americanos ou até "de Sua Santidade o Papa". Ideias-fortes de uma entrevista de José Ramos-Horta, a quem só Lu-Olo não tinha ainda felicitado, ontem à tarde, pela vitória anunciada nas eleições presidenciais em Timor-Leste.
José Ramos-Horta nem hesita, quando lhe perguntamos se o podemos entrevistar já como Presidente eleito, ainda que não proclamado oficialmente, de Timor-Leste. A última vez que soube dos resultados levava um avanço de cerca de 40 por cento sobre o seu adversário. Só mesmo Lu-Olo "tem estado sem contacto telefónico". A meio da tarde de ontem (noite em Timor-Leste) as outras figuras importantes da Fretilin já todas o haviam felicitado ? incluindo Alkatiri, a cuja casa tomou a iniciativa de se deslocar.

PÚBLICO: Como está a celebrar, pessoalmente, esta vitória?

José Ramos-Horta: Não celebro por causa, obviamente, da situação humanitária de milhares de deslocados em Díli e noutros pontos do país. Quando há [por outro lado] alguns que se sentem "derrotados", não celebro. Celebrar a vitória nestas circunstância seria, talvez, achincalhar outros.

P: Já falou com os seus adversários?

R: Tomei a iniciativa de me deslocar a casa do dr. Maria Alkatiri. Trocámos um grande abraço. Ele estava bastante combalido, por causa do caso do ex-ministro Rogério Lobato, que tinha recolhido à prisão de Becora.

P: É quase inevitável atribuir-se significado político à escolha deste dia para anunciar a decisão?

R: Estava reunido com o Presidente Xanana e com os membros do Conselho de Estado quando recebi um SMS sobre a iminente ida de Rogério Lobato para a prisão. Fomos completamente apanhados de surpresa. E ficámos preocupados com o timing da decisão. Quer o Presidente quer eu fizemos telefonemas para saber o que se passava. A decisão estava completamente fora das nossas mãos. O Tribunal de Recurso confirmou a sentença e mandou a decisão para o Tribunal Distrital de Díli, que imediatamente a mandou executar. Falei com Rogério Lobato ao telefone. Obviamente, não posso interferir no poder judicial.

P: Da conversa com Mari Alkatiri ficou com a ideia de que a Fretilin vai aceitar a derrota?

R: Sim. Recebi abraços de parabéns de Mari Alkatiri de José Reis, secretário-geral- adjunto da Fretilin; recebi um SMS de Ana Pessoa, influente no partido; e um telefonema de felicitações do vice-primeiro-ministro, Estanislau da Silva, outro membro influente no partido.

P: Falta a reacção do seu adversário.

R: Ele tem estado sem contacto telefónico. Anteontem fiz esforços para o visitar antes da votação mas ele não estava disponível. Logo que ele esteja disponível, irei visitá-lo, seja no Parlamento Nacional, seja na sua residência.

P: O que representa ser Presidente da República de Timor-Leste, no plano pessoal e no plano político?

R: No plano pessoal preferia não ser Presidente. Mas tive muita manifestação de confiança, apoio e carinho da população. Foi sobretudo no interior remoto, onde os jornalistas não me acompanhavam, que eu vi o povo verdadeiro de Timor-Leste. Sinto-me não só honrado mas responsabilizado para que esta venha a ser verdadeiramente uma Presidência dos pobres, lhes traga uma vida melhor, e traga a paz e a harmonia a este país.

P: Que interpretação política faz do "score" eleitoral do candidato da Fretilin?

R: A Fretilin tomou uma decisão eleitoral errada. Não devia ter investido tanto no seu próprio Presidente, quando o mais importante seriam as legislativas. A Fretilin queria conquistar a Presidência, o Parlamento e o executivo para poder governar nos próximos cinco anos sem quaisquer empecilhos.

P: Vai fazer campanha, agora, por Xanana e pelo CNRT?

R: Não. Rigorosamente não. Seria eu trair a Constituição. Uma das minhas tarefas será provar à Fretilin que não sou adversário e muito menos inimigo. Que a Fretilin ainda tem um papel importantíssimo na estabilização e desenvolvimento deste país. E que em ninguém se esgotam as verdades e as virtudes.

P: Qual vai ser a sua primeira medida, enquanto Presidente?

R: Já no sábado [amanhã] presido a uma reunião do Conselho de Ministros. Na agenda está a questão dos deslocados. Na segunda-feira, tenho uma reunião com o comando todo das Forças de Defesa, para conversarmos como timorenses, amigos e irmãos sobre a questão dos peticionários e sobre a reforma das Forças Armadas.

P: Quais as suas ideias quanto à cooperação portuguesa nas áreas da Justiça e da Educação? São para continuar, para aprofundar ou para ir diminuindo?

R: Diminuir nunca, embora isso dependa do compromisso e das possibilidades de Portugal. Pelo menos manter ao nível actual é vital para nós. A cooperação portuguesa tem sido das melhores. Não me parece que haja muito para corrigir ou mudar.

P: Que mensagem dirigiria àqueles ? e são bastantes que nesse sentido se têm manifestado, em Portugal ? que acham que a vitória de José Ramos-Horta nas eleições presidenciais foi a vitória do candidato australiano?

R: A Austrália portou-se com extrema correcção em todo este processo. Nunca lhes ouvi uma única palavra de crítica aos portugueses. Só têm palavras de elogio às forças portuguesas, em particular à GNR, cujo profissionalismo e eficácia admiram muito. Eu não fui candidato de nenhum país. Podia-se dizer que sou candidatos dos americanos, até de Sua Santidade o Papa. Todos os países livres com quem tenho óptimas relações aqui na região foram sempre muito prudentes. Amigos portugueses às vezes têm informações parciais sobre a Austrália. Cada um de nós faz as suas especulações. Não é nada estranho. Quando Mário Soares se candidatou pela primeira vez à Presidência era muito visto como o amigo americano. Enfim, eu sou amigo de Portugal. Se alguma virtude tenho é a da memória e a da gratidão. Timor-Leste não estaria livre hoje se não fosse a acção diplomática portuguesa. Qualquer político inteligente timorense terá que saber privilegiar as relações com Portugal para que, via Portugal, continuemos a ter relações privilegiadas com esse enorme bloco chamado diplomático, político e económico que é a União Europeia.

P: Já pensou em quem é que vão convidar para a tomada de posse, no dia 20?

R: Infelizmente não me parece realista convidar seja quem for em tão pouco espaço de tempo. Não sou um Bill Clinton ou uma Jennifer Lopez para as pessoas correrem a visitar-me. O Presidente indonésio, Yudhoyono, de quem sou muito amigo, deu indicações de que gostaria de vir, mas estão aqui mesmo ao pé. Nem sequer me atrevo a convidar Presidente Cavaco, de Portugal. Seria até indelicadeza da minha parte estar a convidar alguém de tão longe com apenas dois ou três dias de antecedência. Mas qualquer representação portuguesa nos honrará e será sempre bem-vinda.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1293610&idCanal=18

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-05-11 - 00:00:00

Timor: Ramos-Horta vence presidenciais
Vou sarar feridas e unir o povo

José Ramos-Horta já fala como presidente de Timor-Leste. Ontem, menos de meia hora depois de a Comissão Nacional de Eleições ter anunciado os resultados provisórios das eleições de quarta-feira – que lhe dão uma maioria esmagadora – o candidato vencedor prometeu unir o povo, sarar as feridas dos conflitos recentes e trabalhar em favor dos pobres. É uma nova etapa para os timorenses, que vêem renascer a esperança no futuro.

“Vou honrar os compromissos assumidos, sarar as feridas e unir o povo”, assegurou o ex-primeiro-ministro timorense, salientando que se tratou de uma vitória da democracia. O candidato vencedor agradeceu ao povo, aos partidos políticos e ao seu eleitorado. Depois de prestar homenagem ao seu opositor, Francisco Guterres ’Lu Olo’, e à Fretilin pelo que considerou ser “uma campanha bem conduzida”, Ramos-Horta deixou a promessa de “trabalhar seriamente com todos os partidos para estabilizar o país e resolver algumas questões prioritárias”. Nestas incluiu a segurança e o trabalho em favor dos pobres.

Refira-se que quando estavam contados cerca de 90% dos votos Ramos-Horta somava 73%, contra somente 27% do adversário. O novo presidente deverá assumir funções no próximo dia 20.

A ONU congratulou-se com o facto de a votação ter decorrido sem incidentes violentos.

AMADO SAÚDA VENCEDOR

Reagindo aos resultados provisórios, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, saudou a previsível vitória de Ramos-Horta, que considerou “um bom sinal de normalização da vida política no país”.

Entretanto, o Tribunal de Recurso de Timor-Leste confirmou a pena de sete anos e meio aplicada ao ex-ministro do Interior Rogério Lobato por quatro crimes de homicídio. Frente à casa de Lobato (em prisão domiciliária) estava uma equipa do subagrupamento Bravo da GNR e a polícia da ONU.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=241929&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

No Blog Briteiros:

"Diga-nos o que possui, Senhor Ramos Horta"



Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente - FRETILIN



Comunicado de imprensa 6 Maio 2007


"José Ramos Horta deve deixar de se esquivar de responder acerca dos beus bens pecuniários, disse hoje, José Manuel Fernandes, representante oficial do candidato presidencial da FRETILIN, Sr. Francisco Guterres Lu Olo."José Ramos Horta continua a não responder a importantes perguntas a ele dirigidas pelos representantes da sociedade civil e eleitores durante esta campanha eleitoral para que revele francamente todo o seu património", afirmou Fernandes."Lu Olo divulgou uma declaração detalhando todos os seus bens, mas Ramos Horta recusa-se a providenciar uma declaração por escrito justificando-se qua não o faz devido a ausência de legislação."É fácil fazer uma declaração por escrito e ele deve fazê-lo, tal como Lu Olo o fez"."Lu Olo declarou há 12 dias atrás todo o seu património. Será que os bens pecuniários de Ramos Horta são tão extensivos e complicados que ele precisa de 12 dias para os descrever?"Parece que Ramos Horta necessita de ser forçado por lei para ser transparente e honesto para com o seu povo"."

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Parecendo coisa de somenos importância eis-nos perante algo que revela a superioridade moral, inquestionável, de LU OLO. No entanto o silêncio, da comunicação social portuguesa, abate-se sobre esta e outras diferenças entre os dois candidatos à Presidência de Timor.
Acontecesse o inverso e lá teríamos LU OLO, emparceirado a Fidel Castro, na lista da Forbes!!!
Transparência precisa-se. Quem não a quer!?!

Etiquetas: timor on line

:: enviado por ja
http://briteiros.blogspot.com/

Anónimo disse...

Ramos-Horta vence em Timor
Público, 11.05.2007
Fernando Sousa
Candidato da Fretilin promete acatar o veredicto das urnas, mas os analistas temem que os militantes do partido reajam de maneira diferente
O primeiro-ministro José Ramos-Horta era ontem o virtual vencedor das presidenciais de quarta-feira em Timor-Leste, com quase três quartos dos votos, o que praticamente previa conquistar. Portugal antecipou-se ao anúncio oficial dos resultados desta segunda volta, previsto para hoje, felicitando o ganhador.
Contados cerca de 90 por cento dos boletins, o homem que durante anos foi o rosto da resistência timorense no exterior somava 73 por cento, de acordo com a porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, Angelina Sarmento. O próprio contara vencer com 70 a 80 por cento dos votos.
Em declarações aos jornalistas menos de 30 minutos depois de os números terem sido divulgados, Horta assumiu a vitória: "Estou feliz com os resultados. Vou cumprir as minhas obrigações de acordo com a Constituição e ouvir os conselhos de toda a gente para que possa dar a Timor-Leste um futuro melhor", disse.
Quase ao mesmo tempo, o adversário, Francisco "Lu-Olo", apoiado pela Fretilin, admitiu a derrota. "Qualquer que seja o resultado para a Fretilin, estamos dispostos a aceitá-lo", declarou, citado pela Reuters. "Quero ganhar com dignidade ou perder com dignidade."
O partido no poder foi acusado de pressionar os eleitores, na sua maior parte analfabetos, numa campanha de porta-a-porta, e de ter usado o aparelho de Estado para alterar os resultados eleitorais a seu favor na primeira volta, lembrava ontem a AFP. Alguns observadores receiam por isso que a antiga guerrilha aceite mal o veredicto das urnas.
"Existem sinais contraditórios sobre se a Fretilin aceitará bem um fracasso. Penso que o farão a nível nacional, mas talvez não na rua ou noutras regiões como Ermera e Viqueque", disse Damien Kingsbury, um perito da Universidade de Deakin, Austrália, à agência francesa. As duas cidades são fortes bastiões do partido.

Questões prioritárias

José Ramos-Horta, que deverá tomar posse no dia 20, quando substituirá no cargo o carismático Xanana Gusmão, está optimista: "Vou trabalhar seriamente com todos os partidos para estabilizar o país e resolver algumas questões prioritárias", como os peticionários e a segurança, prometeu. Objectivo de fundo: "Trabalhar para os pobres e pelos pobres."
Todas as agências sublinhavam ontem a forma como a eleição decorreu, apesar de numerosas acusações de acções de intimidação e de manipulação, denunciadas por observadores estrangeiros. "Timor-Leste amadurece como democracia", louvou o representante das Nações Unidas, Atul Khare, após a primeira eleição do género desde a independência do país, em 2002,
Em Lisboa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, saudou a mais que provável vitória de José Ramos-Horta, considerando-a, disse, "um bom sinal para a normalização da vida política" do país.
"Se a vitória se confirmar, teremos em Timor-Leste uma figura gozando de grande prestígio internacional no momento em que este país tem necessidade da comunidade internacional para reforçar o seu desenvolvimento democrático", acrescentou.
Ramos-Horta ganhou o Prémio Nobel da Paz de 1996, ex aequo com o então bispo de Díli, Carlos Ximenes Belo.
http://jornal.publico.clix.pt/UL/

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:

Ramos-Horta eleito em Timor-Leste
Timor-Leste. Novo Presidente deve chegar a 64% dos votos, ficando Lu-Olo com 36%

Diário de Notícias, 11/05/07
Armando Rafael

Presidente eleito de Timor-Leste, Ramos-Horta estendeu ontem a sua vitória à Fretilin, partido que tem governado o país desde a sua independência, em 2002, e que apoiou Francisco Guterres (Lu-Olo), o candidato derrotado nestas eleições.

Apesar dos resultados oficiais ainda não terem sido anunciados, o DN apurou que Ramos-Horta deverá ser o eleito com quase 64% dos votos, contra 36% de Lu-Olo. Co-fundador da Fretilin, formação que abandonou em 1988, passando a assumir-se como independente, o ainda primeiro-ministro em exercício prometeu vir a trabalhar com todos os partidos para estabilizar o país, contribuindo para a resolução dos problemas de segurança e desemprego.

O sucessor de Xanana Gusmão fez estas declarações à saída de uma reunião do Conselho de Estado, quando estavam contadas 90% das mesas de voto. Nessa altura, Ramos-Horta estava com 73% dos votos contra 27% de Lu-Olo, faltando ainda apurar os distritos do Leste.

Anónimo disse...

Timor-Leste: «Lu Olo» felicita Ramos-Horta

Francisco Guterres «Lu Olo», o candidato derrotado da segunda volta das presidenciais timorenses, deu hoje os parabéns a José Ramos-Horta pela vitória.
À margem do discurso de derrota do candidato da Fretilin, na qual esteve ao lado de «Lu Olo», o secretário-geral do partido, Mari Allkatiri, admite a realização de um congresso extraordinário.
O congresso da Fretilin «pode acontecer antes ou depois das legislativas, mas não como resultado das eleições» presidenciais, explicou Mari Alkatiri.
Na sua intervenção, «Lu Olo» agradeceu ao partido, aos quadros e militantes, ao eleitorado e à família pelo apoio demonstrado nestas eleições.
Do próximo chefe de Estado, adiantou o presidente do Parlamento, «Lu Olo» espera «que seja como a Constituição pede o garante da independência e da unidade» do país.
Sobre a gestão governativa até às legislativas de 30 de Junho, «Lu Olo» explicou que «este Governo cai» e o Presidente da República Xanana Gusmão nomeia um novo Executivo.
Diário Digital / Lusa
11-05-2007 9:16:49
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=275617

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.