Margarida deixou um comentário sobre a sua postagem "Notícias - traduzidas pela Margarida":
“O Sr Gusmão disse também que parecia que o domínio da lei tinha desaparecido de Timor-Leste. “Não podemos continuar assim! Temos de parar isto agora mesmo!” disse então o PR.
O que parece é que só ele o PR não tem a certeza de que o domínio da lei desapareceu da agenda do seu PM e actual Ministro da Defesa. Que cobardemente, para não cumprir a lei se escuda sob alegados “desejos” do Brigadeiro-General. Nem o PR nem o PM aprenderam ainda que é o poder militar quem tem de se submeter ao poder político e que o cumprimento de mandatos de captura NÃO podem estar sujeitos aos caprichos de ninguém nem mesmo do PM ou do PR?
Pelo menos nos Estados de Direito é assim e Timor-Leste é um Estado de Direito. Mas este deve ser mais uma daquelas ideias da Constituição de difícil compreensão do PR de TL.
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quinta-feira, novembro 30, 2006
Sobre o mandado de captura de Reinado...
Por Malai Azul 2 à(s) 02:16
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
Que me permita a Margarida, mas está a "ferver" em pouca água.
Já nem vale o tempo que se possa perder sobre o assunto.
Tudo está claro e se há o que perguntar será simplesmente "quem está a proteger o bandalho Reinado?"
Tudo o resto já foi dito e redito por imensas pessoas, aqui e por todo o mundo.
Xanana tem a ver com isto e muitos outros, ou não?
Por mim não aceito o não... por mais "cordeiros" que apareçam.
O que se está a passar é uma vergonha e Horta está a ser arrastado para a situação.
Estarei errado?
Puro e ledo engano, Margarida! Timor Leste NÃO É e desconfio que NUNCA SERÁ aquilo que corresponde à noção ocidental de "estado de direito".
Infelizmente (?) a realidade é que na Ásia não há verdadeiramente um único país que se possa dizer que corresponde a essa noção. Até Singapura, a "fine city", dificilmente resiste a um julgamento, por mais elementar que seja, sobre se é ou não um "Estado de direito" democrático... apesar de haver multas para tudo e para nada e não permitir a venda de pastilhas elásticas para que as criancinhas não as colem por debaixo das carteiras...
Provavelmente há uma "des-sintonia" "congénita" entre o modo de ser e pensar asiático e o modo de pensar cartesiano, europeu/ocidental e, por isso, o modo ocidental de ver o Estado de Direito que é, reconheçamos, uma criação europeia.
Dispenso-me de comentar se isso é bom ou é mau. Apenas constato e guardo o juízo de valor para mim... porque irrelevante para os asiáticos :-)
Se aceitarmos isto como verdadeiro, o que se passa em Timor Leste fica mais claro...
ja nao vinha aqui a algum tempo...constato que continuam na vossa campanha parcial por (!??) Timor Leste. Continuem a pregar aos peixes....bom trabalho
Só discordo do António Veríssimo por ele achar que toda a gente já percebeu que o Xanana está a proteger o Reinado. Muitos já o entendem mas nem todos ainda.
Quanto a Timor-Leste ser um Estado de direito basta conhecer a sua Constituição. Que é notável. Basta também conhecer o esforço de quatro anos de governação da Fretilin na criação de estruturas do Estado, na capacitação de quadros e instituições. Estas coisas demoram tempo e requerem vontade política e só há quatro anos ainda é que os Timorenses têm estado a governar o seu próprio país.
Mais a mais com a Fretilin á frente dos destinos de Timor-Leste eu nunca alinharia em considerações geográficas ou étnicas para desqualificar Timor-Leste.
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