Reconciliação nas ruas de Timor-Leste
AFP/Sydney Morning Herald - Novembro 16, 2006 - 12:00AM
Perto de 1,000 soldados e policies desfilaram nas ruas da capital de Timor-Leste, Dili num aparente gesto de reconciliação depois das suas diferenças terem contribuído para o desassossego anterior.
Cerca de 600 membros das F-FDTL chegaram ao edifício do governo, no centro de Dili em veículos enquanto cerca de 300 membro da polícia nacional (PNTL) marcharam desde o seu quartel-general.
Centenas de observadores juntaram-se na área par ver a parada e para os saudar.
Ambos os contingentes e a área à volta do edifício do governo foram guardados de perto por membros armadas da polícia da ONU. Enquanto que muitos dos soldados carregavam espingardas a polícia veio desarmada.
“As feridas dos recentes eventos estão a curar e as nossas forças estão a mostrar-nos o caminho para um paz durável” disse o Presidente Xanana Gusmão de acordo com uma declaração do Gabinete do primeiro-ministro.
"Estou comovido com a unidade e a amizade mostrada pelos nossos soldados e policies e particularmente pelos seus líderes. Enfrentaram uma prova muito severa e emergiram ainda mais fortes," acrescentou Gusmão.
A concentração seguiu-se a uma série de encontros entre os líderes do país, os responsáveis da polícia e dos militares, a igreja e políticos de topo.
Soldados e policies estiveram envolvidos em violência que percorreu Dili e as cidades à volta em Abril e Maio, a seguir ao despedimento de quase um terço das forças armadas pelo então primeiro-ministro Mari Alkatiri.
Alguns 600 soldados desertaram, citando discriminação nas fileiras. O seu protesto degenerou rapidamente em violência de rua, incluindo entre gangs de jovens e entre grupos étnicos, que deixou 37 pessoas mortas.
Os seus números foram reduzidos desde então para 1,100, mas fortalecidos pela presença de 1000 polícias da ONU cujas forças eventualmente aumentarão para 1600.
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Radio Australia - 15/11/2006, 22:35:06
Soldados e polícias de Timor-Leste juntam-se em parade de reconciliação
Perto de 1,000 soldados e policies desfilaram nas ruas da capital de Timor-Leste, Dili num aparente gesto de reconciliação depois do desassossego anterior.
Cerca de 600 membros das F-FDTL chegaram ao edifício do governo em veículos enquanto 300 membro da polícia nacional marcharam desde o seu quartel-general.
Ambos os contingentes foram guardados de perto por membros armadas da polícia da ONU.
O Presidente Xanana Gusmão diz que as feridas dos recentes eventos estão a curar e que as forças de Timor-Leste estão a mostrar o caminho para um paz durável.
A concentração fez-se no seguimento de uma série de encontros entre os líderes do país, os responsáveis da polícia e dos militares, a igreja e políticos de topo.
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sexta-feira, novembro 17, 2006
Notícias - traduzidas pela Margarida
Por Malai Azul 2 à(s) 02:31
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
3 comentários:
Ja nao compreendo nada desta brincadeira toda. Por um lado ha marchas e discursos. Por outro, queimam-se casas e matam-se pessoas!...
Então não vê que Gusmão e Horta precisam de ter pretexto para a continuação das tais 1,100 tropas estrangeiras lideradas pelos Australianos - isto é 950 Australianas mais 150 da Nova Zelândia - em Timor-Leste? Eles, os Australianos até já estão a construir instalações permanentes em plena zona do Aeroporto de Dili. Era um contratempo se não tivessem razões para ficar, não era?
Isso tudo eh por causa de 40 % de taxa de desemprego, pobreza, malnutricao, falta de acesso a educac#ao, imaturidade na mentalidade da propria sociedade timorense, incerteza do futuro da nacao timorense devido a as fraquezas da lideranca timorense, e o ultimo que eh muito fundamental escravatura espiritual e mental praticada pela igreja catolica sobre o povo timorense aproveitando o respeito incompreensivel deste povo, para o instrumentalizar em reforcos dos interesses do vaticano em Timor Leste, mesmo que, o estaa em causa eh a soberania da RDTL!
Tio Lipa
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