terça-feira, novembro 14, 2006

De um leitor

Tradução da Margarida.

Comentário no post "UN increases patrols in E Timor":

Não tenham dúvidas. Houve e está em curso uma conspiração para desestabilizar Timor-Leste e é apoiada por aqueles cujos interesses se tornaram firmemente ligados com os pró-integracionistas ae as milícias Indonésias. Como exemplos, Fernando "Lasama" Araújo na sua entrevista com John Martinkus admitiu ter coordenado e conjuntamente organizado as “manifestações” em Junho de 2006 com o antigo (quem sabe se não é ainda) membro do Kopassus Indonésio Rui Lopes da cidade fronteiriça de Suai. Disse sobre isso, "temos fins e objectivos comuns ". É também em casa do Sr Lopes que o fugitivo da justiça e escapado da prisão e antigo membro das F-FDTL Major Alfredo Reinado (que foi acusado criminalmente) tem estado escondido desde o mês passado.

Alfredo, não esqueçamos, tem ligações imaculadas com os militares indonésios, incluindo o Kopassus.

Rui lopes disse no mesmo documentário de Martinkus, "estamos prontos para morrer e para matar " durante a manifestação.

O Tenente Coronel Falur Rate Laek das F-FDTL relatou que dois Timorenses o foram ver pedindo-lhe para organizar um golpe contra Alaktiri. Toda a gente em Dili sabe quem foram essas pessoas.... antigos lacaios Indonésios. Railos, um outro criminoso desta crise e um golpista escondeu-se e continua escondido na plantação de café de Mário Carrascalão, antigo governador durante o tempo dos Indonésios e antigo conselheiro especial do ditador general Suharto. Foi onde a Four Corners o entrevistou e ao seu grupo de criminosos.

Lasama e Lucas da Costa (ambos líderes do PD) encontraram-se activamente com Railos e Alfredo e Tara e outros durante o ponto alto da crise.

Os factos acima (relatados) são do domínio público. Reparem agora na definição de conspiração. É isto ou não uma “conspiração”? Mais de uma pessoa trabalharem em concerto e em colaboração para atingir um propósito específico ou geral? Reparem nos factos crus, depois virem-se para a especulação e respondam por vocês próprios.
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2 comentários:

Anónimo disse...

"Railos, um outro criminoso desta crise e um golpista escondeu-se e continua escondido na plantação de café de Mário Carrascalão, antigo governador durante o tempo dos Indonésios e antigo conselheiro especial do ditador general Suharto."

Onde isto chega. Como nos tentam vender gato por lebre.

Então Railós não é filiado na FRETILIN? Não era ele o Chefe da Segurança do Congresso? Não foi com ele que Alkatiri conversou sobre alegadamente, aspectos da segurança do Congresso?

Ou então temos que aceitar que a FRETILIN alberga "Railos, um outro criminoso desta crise e um golpista"

Em que ficamos?

Alguém acha sinceramente que Mário Carrascalão o convidou para a sua plantação? Só quem não conhece aquela zona pode concluir que para se lá estar é preciso ser-se convidado.

Sejam minimamente honestos.

Anónimo disse...

Vê-se que o JT engole todas as mentirolas do Xanana e do Horta! Já se esqueceu que o Railos fez uma emboscada aos membros das F-FDTL em 24 de Maio e que foi convidado do PR para a cerimónia de tomada de posse do Horta? Já se esqueceu que ao lado do Horta foi o actor principal da filmagem da Four Corners que deu pretexto para o Xanana ecigir a resignação do Mari Alkatiri e que na cerimónia em que supostamente entregou as armas participou além dos Australianos e do enviado do Durão Barroso, o bispo de Dili, o Horta e o Paulo Martins? E já se esqueceu que o cenário para a fira da Four Corners foi precisamente da fazenda do Mário Carrascalão? E não percebeu ainda que todas estas personagens são inimigos fidagais dFretilin em geral e do Alkatiri em particular? E assim sendo acredita ainda na fábula que em cima contou?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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