sexta-feira, maio 18, 2007

Intervalo.

36 comentários:

jrodrigues sarmento disse...

parabens aos blogs nomeados pelo Joao. O grande arqitecto com um dos melhores cartoons de sempre.

E já agora : Sabem que o Xanana vao condecorar o Alkatiri? Não? Pois então vá ao blog: "Aqui é Timor-Leste" está l´å a notica:

este é o endereço:

http://aquietimorlestenumeroum.blogspot.com/

Anónimo disse...

Timor-Leste/Eleições: O elenco do III Governo Constitucional
Diário Digital / Lusa
19-05-2007 9:49:00

O Presidente da República, Xanana Gusmão, deu posse ao III Governo Constitucional, na sequência da eleição de José Ramos-Horta para a chefia do Estado e da indigitação, pela Fretilin, de Estanislau da Silva para o cargo de primeiro-ministro.
O novo Executivo tem 35 membros e quase o mesmo elenco, ministério a ministério, do anterior, com a ausência notória do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, José Luís Guterres.
O III Governo Constitucional é um governo de gestão até à realização das eleições legislativas, marcadas para 30 de Junho.
É a seguinte a composição do III Governo Constitucional (pela ordem de assinatura do termo de posse):
Primeiro-ministro e ministro da Defesa: Estanislau da Silva.
Vice-primeiro-ministro e ministro da Saúde: Rui Araújo.
Ministra da Administração Estatal: Ana Pessoa.
Ministra do Plano e Finanças: Maria Madalena Brites Boavida.
Ministro do Interior: Alcino Baris.
Ministro da Presidência do Conselho de Ministros: Antonino Bianco.
Ministra da Educação e Cultura: Rosário Corte-Real.
Ministro da Justiça: Domingos Sarmento.
Ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária: Arsénio Bano.
Ministro da Agricultura, Florestas e Pescas: Francisco Benevides.
Ministro do Desenvolvimento: Arcanjo da Silva.
Ministra das Obras Públicas: Odete Victor.
Ministro dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energética: José Teixeira.
Ministro dos Transportes e Comunicações: Inácio Moreira.
Secretário de Estado do Conselho de Ministros: Gregório de Sousa.
Secretário de Estado da Juventude e Desporto: José Manuel Fernandes.
Secretário de Estado para a Coordenação Ambiental, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Físico: João Baptista Fernandes Alves.
Vice-ministro da Administração Estatal: Valentim Xímenes.
Vice-ministro da Administração Estatal: Filomeno Aleixo.
Vice-ministra do Plano e Finanças: Aicha Bassarewan.
Vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação: Adalgisa Magno.
Vice-ministro do Interior: José Sequeira.
Vice-ministro para o Ensino Técnico e Superior: Vítor Soares.
Vice-ministra para o Ensino Primário e Secundário: Ilda Maria da Conceição.
Vice-ministro do Desenvolvimento: António Cepeda.
Vice-ministro das Obras Públicas: Raul Musaco.
Vice-ministro da Saúde: Luís Lobato (ausente da tomada de posse).
Secretário de Estado Para os Assuntos dos Veteranos e Antigos Combatentes: David Xímenes.
Secretário de Estado para a Coordenação da Região I: José Reis.
Secretário de Estado para a Coordenação da Região II: Adriano Corte-Real («ausente do país» no dia de posse).
Secretário de Estado para a Coordenação da Região III: Carlos de Deus.
Secretário de Estado para a Coordenação da Região IV: Lino Torrezão.
Secretário de Estado Residente em Oécussi: Albano Salem.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=276879

Anónimo disse...

Timor-Leste: Governo toma posse com ex-MNE fora do elenco
Diário Digital / Lusa
19-05-2007 10:01:00

Estanislau da Silva tomou posse como primeiro-ministro timorense, à frente de um Executivo de gestão que mantém o elenco do II Governo Constitucional, à excepção do titular dos Negócios Estrangeiros, José Luís Guterres, para cujo lugar não houve nova nomeação.
O novo primeiro-ministro e os outros 34 membros do III Governo Constitucional tomaram posse numa cerimónia no Palácio de Lahane, em Díli, num dos últimos actos de Xanana Gusmão como chefe de Estado.
Amanhã é a vez do ex-primeiro-ministro, José Ramos-Horta, tomar posse como Presidente da República, depois da vitória na segunda volta das eleições presidenciais de 9 de Maio.
«Este governo estará eticamente inibido de tomar decisões que comprometam a margem de liberdade e de decisão do próximo governo», sublinhou Xanana Gusmão na cerimónia de posse, acrescentando que «a sua acção será restrita aos actos estritamente necessários à continuidade do Estado e do bom cumprimento das obrigações anteriormente assumidas».
«Assumo esta função com a convicção de que será possível restaurarmos a solidariedade institucional, a paz e a estabilidade no nosso país», declarou Estanislau da Silva na sua primeira intervenção como primeiro- ministro, adiantando que «o sucesso das próximas eleições dependerá essencialmente da questão da segurança».
«É deveras preocupante que certos indivíduos ou grupos teimem em causar distúrbios de várias ordem em vários pontos do território, atingindo alvos pré-seleccionados», acrescentou Estanislau da Silva.
As eleições legislativas estão marcadas para 30 de Junho.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=276882

Anónimo disse...

Timor: Xanana fecha mandato entre veteranos da Luta
Diário Digital / Lusa
19-05-2007 15:06:00

Xanana Gusmão encerrou hoje as funções como Presidente da República - excepto pela transmissão formal de poder ao seu sucessor, dia 20 de manhã (madrugada de domingo em Lisboa) - condecorando veteranos da Resistência timorense, horas depois de empossar o III Governo Constitucional.
O Presidente da República timorense, no seu último acto oficial antes da tomada de posse de José Ramos-Horta como chefe de Estado, condecorou sábado à tarde (manhã cedo em Lisboa) 202 heróis da luta de libertação nacional com as ordens da Guerrilha e Falintil.
Durante a manhã, em paralelo com a cerimónia de tomada de posse do Governo chefiado por Estanislau da Silva, Xanana Gusmão condecorou nove heróis da libertação, incluindo o chefe do Estado-Maior das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), brigadeiro-general Taur Matan Ruak.
Horas depois, o chefe das F-FDTL foi um dos ajudantes de Xanana Gusmão na cerimónia que decorreu nos jardins do Museu da Resistência, no centro de Díli, assistido também pelo coronel Lere, anteriormente condecorado pelo Presidente da República.
A homenagem aos 202 heróis da libertação foi atrasada, primeiro pela chuva que rompeu sobre a capital - pela primeira vez nas últimas semanas - à hora a que a homenagem devia começar, cerca das 15:00 (07:00 em Lisboa) e depois devido a uma troca das muitas medalhas a atribuir.
Para cada uma das ordens atribuídas hoje há 12 medalhas diferentes, consoante o grau da condecoração, correspondente ao tempo de participação na luta armada.
Foi na maior informalidade que o Presidente da República cessante, entre cadeiras de plástico e mesas desarrumadas, ordenou e orientou a recolha de homenageados e convidados ao interior do Museu da Resistência e, pouco depois, o regresso de toda a gente ao jardim exterior, logo que a chuva passou.
A informalidade marcou o resto da cerimónia, com Xanana Gusmão dando literalmente ordem de paciência aos organizadores e aos medalhados, no último de cinco dias de homenagem oficial aos heróis da libertação.
Desde dia 15, no Estádio de Díli, o Estado homenageou mais de 11.000 cidadãos timorenses mártires ou combatentes da libertação nacional.
A base de dados dos heróis da resistência timorense à ocupação indonésia inclui cerca de 18 mil nomes. Depois das cerimónias de hoje, ficam agraciados pelo Estado cerca de 12.500 timorenses.
De manhã, a par da posse do III Governo Constitucional, Xanana Gusmão agraciou nove heróis da luta de libertação timorense, incluindo o ex-primeiro- ministro e secretário-geral da FRETILIN, Mari Alkatiri - uma homenagem selada com o abraço mais aplaudido do dia, entre o chefe do I Governo Constitucional e o chefe de Estado que aceitou a sua demissão em Junho de 2006.
Na homenagem final no Museu da Resistência, a emoção acompanhou a informalidade e o improviso.
Num dos momentos em que faltaram as medalhas, o Presidente resolveu o problema usando sucessivamente a mesma condecoração nos ombros de sete ex-combatentes.
Exceptuando a tomada de posse de José Ramos- Horta, às 09:00 do dia 20 (01:00 em Lisboa), Xanana Gusmão encerrou cinco anos de mandato no meio de antigos companheiros de luta, com abraços, risos, recordações e reclamações.
Os veteranos rodearam Xanana Gusmão assim que ele deu por encerrada a cerimónia e desceu do palco.
Um dos últimos actos públicos do primeiro Presidente do Timor-Leste independente foi, por isso, contemplar as marcas do passado num dos seus antigos soldados: houve um veterano que virou as costas a Xanana Gusmão e, despindo a camisola, mostrou as cicatrizes deixadas pela Luta.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=276939

Anónimo disse...

Timor: Ramos Horta presta juramento como novo presidente
Diário Digital
20-05-2007 10:22:45

O novo presidente da República de Timor-Leste, José Ramos Horta, prestou neste domingo, juramento perante o Parlamento, prometendo obedecer à Constituição para garantir a «unidade e estabilidade nacional», assumindo as funções «com lealdade».
«Seguirei os passos do presidente em fim de mandato, Xanana Gusmão, para conquistar os sonhos do povo. encontrarei um modo de acabar com a crise neste país e cumprirei minha promessa de ajudar a antiga guerrilha e os pobres", disse o Nobel da Paz.
O novo líder timorense prometeu ainda que promoverá o diálogo entre os adversários, como o Falintil, o antigo braço armado da Fretilin, e resolverá o caso de Alfredo Reinado, expulso das Forças Armadas em Março de 2006 por alegada insubordinação, quando protagonizava um protesto que exigia a melhoria das condições de trabalho.
Ramos Horta, que conquistou a Presidência no passado dia 9 de Maio, quando venceu Francisco Guterres, actual presidente do Parlamento, no segundo turno das eleições para chefe de Estado, pediu também aos membros dos gangs do país para que acabem com a violência, uma vez que ela «só destrói a nação».
Guterres assinalou que reconhece o recém-eleito presidente e que espera que ele consiga unir o povo e resolver o conflito no país para que se possa «garantir a democracia», adiantando que o antigo primeiro-ministro de Xanana Gusmão «precisa de ajuda» para «solucionar os desafios enfrentados por Timor-Leste».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277002

Anónimo disse...

Timor-Leste: Onda de violência deixa um morto e seis feridos
Diário Digital
20-05-2007 11:45:05

Uma nova onda de violência em Timor-Leste causou este domingo a morte de uma pessoa e deixou outras seis feridas, cinco horas após a tomada de posse de José Ramos Horta como presidente da república, com a promessa de «restabelecer a estabilidade nacional».
O chefe da sala de emergências do Hospital Nacional de Díli, Américo do Santos, disse que as vítimas dos confrontos foram levadas para o centro médico pelo pessoal das Nações Unidas e da polícia. A única vítima mortal, de aproximadamente 20 anos, não possuía carteira, portanto ainda se desconhece a sua identidade.
O comandante da polícia de Timor-Leste, Afonso de Jesus, assinalou que mais de 50 agentes da Polícia das Nações Unidas (Unpol) e locais dispersaram com tiros de advertência um grupo de cerca de cem jovens que se confrontavam nas proximidades do Hotel Díli por motivos ainda não apurados.
A intervenção policial conseguiu aparentemente restabelecer a calma na zona próxima ao hotel, com 20 pessoas detidas.
A onda de violência na capital timorense voltou a surgir recentemente, com lutas entre membros de diferentes escolas de artes marciais, um assunto que Ramos Horta tentará resolver, segundo anunciou o segundo presidente desta República durante a cerimónia de tomada de posse.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277007

Anónimo disse...

No dia da tomada de posse de Ramos-Horta
ONU dispersa gangues rivais timorenses com gás lacrimogénio
20.05.2007 - 10h46 AFP, PUBLICO.PT

Elementos da força de manutenção da paz da ONU em Timor-Leste lançaram hoje granadas de gás lacrimogénio contra gangues rivais que se amotinavam na capital timorense, no dia em que José Ramos-Horta tomou posse como Presidente. De acordo com informações prestadas pela polícia timorense à TSF e à Lusa, uma pessoa terá morrido em consequência de um espancamento.
De acordo com a AFP, cerca de 50 polícias da ONU chegaram rapidamente ao local dos motins, tendo detido cerca de 70 pessoas.

Estas interpelações provocaram a fúria dos grupos de jovens, que começaram a lançar pedras, partindo os vidros de pelo menos três veículos e atingindo um polícia num braço.

Ainda de acordo com a AFP, os gangues dividiam-se entre os apoiantes de José Ramos-Horta, o grande vencedor das recentes eleições presidenciais no país, e os apoiantes da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), o partido maioritário.

Em consequência destes confrontos, uma pessoa morreu, depois de ter sido agredida à paulada na avenida marginal de Díli, avança a Lusa.

Ramos-Horta jurou hoje na capital timorense garantir "a paz e a unidade" no país, durante a cerimónia de investidura. No seu discurso, o Prémio Nobel da Paz pediu ainda aos grupos de insurgentes que deponham as armas, a bem da Nação. "Apelo à juventude (...) que esqueça os sentimentos de vingança e de violência, que deponha as suas facas, porque esse tipo de coisas só pode prejudicar a nossa Nação".

Em Maio de 2006, diversos grupos de jovens deram início a uma onda de confrontos que provocaram 37 mortos.

Anónimo disse...

Estanislau da Silva sucede a Ramos-Horta
Jornal de Notícias, 20/05/07

Estanislau da Silva tomou ontem posse como primeiro-ministro timorense, à frente de um Executivo de gestão que mantém o elenco do II Governo Constitucional, à excepção do titular dos Negócios Estrangeiros, José Luís Guterres, para cujo lugar não houve nova nomeação.

O novo primeiro-ministro e os outros 34 membros do III Governo Constitucional tomaram posse numa cerimónia no Palácio de Lahane, em Díli, num dos últimos actos de Xanana Gusmão como chefe de Estado. Amanhã é a vez do ex-primeiro-ministro, José Ramos-Horta, tomar posse como presidente da República, depois da vitória na segunda volta das eleições presidenciais do passado dia 9.

"Este Governo estará eticamente inibido de tomar decisões que comprometam a margem de liberdade e de decisão do próximo Governo", sublinhou Xanana Gusmão na cerimónia de posse. "A sua acção será restrita aos actos estritamente necessários à continuidade do Estado e do bom cumprimento das obrigações anteriormente assumidas", acrescentou o presidente da República.

"Assumo esta função com a convicção de que será possível restaurarmos a solidariedade institucional, a paz e a estabilidade no nosso país", declarou Estanislau da Silva na sua primeira intervenção como primeiro-ministro. A segurança até às legislativas de 30 de Junho é a principal preocupação do III Governo Constitucional. "O Governo que vou dirigir concentrará os seus esforços para garantir que os desejos do povo serão expressos livremente nas próximas legislativas", disse Estanislau da Silva.

"O sucesso das próximas eleições dependerá essencialmente da questão da segurança", sublinhou o sucessor de José Ramos-Horta, recordando que a campanha eleitoral para as legislativas começa a 28 de Maio. "É deveras preocupante que certos indivíduos ou grupos teimem em causar distúrbios de vária ordem em vários pontos do território, atingindo alvos pré-seleccionados", acrescentou Estanislau da Silva.

Nos últimos dias, vários dirigentes da FRETILIN têm alegado que militantes e apoiantes do partido maioritário estão a ser alvo de uma campanha violenta em vários pontos do país, na sequência da vitória presidencial de José Ramos-Horta.

"Os crimes são praticados em pleno dia por cidadãos ou grupos devidamente identificados", acusou hoje Estanislau da Silva. "Todo este cenário é interpretado por muitos como sendo o prelúdio de uma cultura de impunidade no nosso país, o que é uma situação intolerável num Estado de direito democrático".
http://jn.sapo.pt/2007/05/20/mundo/estanislau_silva_sucede_a_ramoshorta.html

Anónimo disse...

Ramos-Horta toma hoje posse como Presidente
Diário de Notícias, 20/05/07
ARMANDO RAFAEL

Xanana Gusmão e Mari Alkatiri abraçaram-se ontem em público. Foi um gesto que em circunstâncias normais poderia assinalar o início da reconciliação entre timorenses, um ano depois dos confrontos que eclodiram no país e que levaram o Presidente a demitir o primeiro-ministro.

Este abraço foi, como é óbvio, muito aplaudido, tendo, segundo o correspondente da Lusa em Díli, marcado a cerimónia de condecoração dos 202 heróis da resistência timorense à invasão indonésia.

Uma cerimónia especialmente emotiva e que foi propositadamente escolhida por Xanana Gusmão para se despedir de todos os timorenses, na véspera de deixar o cargo de Presidente da República, funções que exerceu durante cinco anos e que, a partir de hoje, serão assumidas por Ramos-Horta.

Só que, em Timor-Leste, há gestos que nem sempre significam aquilo que indiciam. E a prova disso verificou-se pouco antes da cerimónia de condecoração dos heróis timorenses, quando Xanana deu posse ao sucessor de Ramos-Horta como primeiro- -ministro, à frente de um governo que terá de gerir o país até às legislativas do próximo dia 30 de Junho.

Com apenas um mês de mandato, a Fretilin, partido liderado por Alkatiri, poderia ter-se limitado a manter o mesmo governo, substituindo apenas Ramos-Horta pelo vice-primeiro-ministro Estanislau da Silva.

O que acabou por suceder com uma única excepção: afastou o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, José Luís Guterres, um dos poucos dirigentes do partido que apoiaram a candidatura de Ramos-Horta.

Por essa razão, nem Luís Amado nem o seu homólogo indonésio, Hassan Wirajuda, terão hoje um interlocutor directo em Díli, quando começar o mandato de Ramos-Horta

http://dn.sapo.pt/2007/05/20/internacional/ramoshorta_toma_hoje_posse_como_pres.html.

Anónimo disse...

Timor: Dois mortos em confrontos no Dia da Independência
Diário Digital / Lusa
20-05-2007 13:52:23
Duas pessoas morreram este domingo, em Díli e em Bobonaro, Timor-Leste, em confrontos que tiveram uma origem política, horas depois da posse do novo Presidente, José Ramos-Horta, e durante as comemorações do Dia da Independência.
Em Díli, uma pessoa sucumbiu aos ferimentos de uma agressão à paulada contra um campo de deslocados e em Bobonaro a vítima ocorreu numa disputa «entre apoiantes de José Ramos-Horta e apoiantes da Fretilin», afirmou à Lusa fonte oficial da missão internacional em Timor-Leste (UNMIT).
O primeiro incidente, em Díli, ocorreu cerca das 14h30 (06h30 em Lisboa), com o apedrejamento de deslocados do campo próximo do consulado chinês, na avenida marginal, por um grupo de pessoas no exterior, declarou fonte policial à Lusa.
De acordo com esta fonte, «os deslocados estavam a comemorar a tomada de posse de José Ramos-Horta», que aconteceu cerca das 10h00 (02h00) numa cerimónia solene no Parlamento Nacional.
O sub-agrupamento Bravo da GNR foi chamado a intervir antes das 15h00 no campo de deslocados, em apoio a elementos da Polícia das Nações Unidas, que ficaram com cinco viaturas «muito danificadas» em consequência destes incidentes. «Três oficiais da UNPol ficaram ligeiramente feridos no incidente», acrescentou ainda fonte oficial da UNMIT.
Os militares da GNR usaram munição de borracha, não-letal, para dispersar os grupos em confronto, que apedrejaram também uma viatura da Guarda.
Muito perto do campo de deslocados e do consulado chinês situa-se a sede da Associação Social Democrata Timorense (ASDT), liderada por Francisco Xavier do Amaral, um dos candidatos derrotados da primeira volta das presidenciais que, na segunda volta, apoiou José Ramos-Horta na disputa pela Presidência da República.
Depois de o primeiro incidente ter sido controlado, um segundo confronto eclodiu a apenas 200 metros do campo de deslocados, obrigando a uma segunda intervenção dos militares da GNR.
Cerca de meia centena de pessoas foram detidas pelos militares portugueses e entregues à Polícia das Nações Unidas.
Em Bobonaro, uma distribuição de alimentos pelo Programa Alimentar Mundial foi o pretexto para o início do confronto entre apoiantes da Fretilin e de José Ramos-Horta, segundo fonte da UNMIT.
O incidente provocou um morto e três feridos graves.
Os confrontos na marginal de Díli, a poucas centenas de metros do Palácio do Governo, aconteceram quando decorriam ainda as comemorações oficiais do Dia da Independência.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277018

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-05-20 - 00:00:00

Timor: Governo já entrou em funções
José Ramos-Horta toma hoje posse

O presidente eleito de Timor-Leste, José Ramos-Horta, é hoje investido em Díli, depois de ter tomado posse, ontem, o governo de gestão de Estanislau da Silva, que assegurará a gestão do país até às legislativas de 30 de Junho próximo. Um executivo que não sofreu alterações em relação ao anterior, à excepção do ex-titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, José Luís Guterres.

Ramos-Horta, de 57 anos, é investido no cargo depois de, no passado dia 15, ter apresentado a sua demissão enquanto primeiro-ministro. Curiosamente, a cerimónia de posse do novo presidente timorense será presidida pelo candidato derrotado por Ramos-Horta nas presidenciais, Francisco (‘Lu Olo’) Guterres, na qualidade de líder do Parlamento.

Um dia antes da investidura de Ramos-Horta, o seu antecessor, Xanana Gusmão, empossou o novo executivo, depois de Estanislau da Silva, ministro da Agricultura e vice-primeiro-ministro, ter sido indigitado pela Fretilin para chefiar o elenco governamental. Além de Estanislau da Silva, que acumula a chefia do governo com a pasta da Defesa, destaque ainda para o vice- -primeiro-ministro e ministro da Saúde, Rui Araújo, para a ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, e para o ministro da Justiça, Domingos Sarmento.

GUTERRES DE FORA

O ex-chefe da diplomacia, José Luís Guterres, justificou por que não foi convidado a integrar o executivo. “Estanislau da Silva explicou-me que alguns membros do Comité Central não querem que eu continue”, declarou, acrescentando que o Grupo Mudança da Fretilin realiza, no próximo sábado, uma convenção nacional para discutir a estratégia para as legislativas.

CAVACO AUSENTE DE CERIMÓNIA

O Presidente português, Cavaco Silva, não estará hoje presente na investidura do novo líder timorense. Segundo Ramos-Horta, “convidar o Presidente Cavaco só para vir à tomada de posse e voltar não parece fazer sentido”. O novo presidente timorense salientou que Timor-Leste ficaria honrado com a presença dos nossos amigos, mas não temos condições para os acolher”.

Cavaco faz-se representar pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. Já o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que não se fará representar na cerimónia, enviou uma mensagem de felicitações ao novo Chefe de Estado timorense. De acordo com o ‘Jornal de Angola’, José Eduardo dos Santos manifesta na mensagem o desejo de que os dois países continuem a estreitar relações em prol do progresso dos dois povos.

Anónimo disse...

Ramos-Horta pede que sejam esquecidos os sentimentos de vingança e de violência
Público, 21.05.2007
Jorge Heitor

Novos confrontos em Díli e em Bobonaro causaram dois mortos, algumas horas depois do início do novo mandato presidencial e dos apelos à pacificação do chefe do Estado

Ao tomar posse da Presidência da República Democrática de Timor-Leste, José Ramos-Horta, pediu ontem à juventude do seu país e aos grupos de artes marciais que "esqueçam os seus sentimentos de vingança e de violência".
"Por aí, não iremos a lado nenhum. Com consciência nos corações e nas mentes, com livros e computadores, é que podemos vencer", acrescentou.

Depois de ter jurado aplicar e respeitar a Constituição, o sucessor de Xanana Gusmão, o primeiro Presidente de Timor-Leste, incitou as diversas quadrilhas que se têm envolvido em actos de agressão que "deixem de lado as facas", pois que isso será bem prejudicial a toda a nação.

Mas horas depois duas pessoas morreram, em Díli e em Bobonaro, em conflitos que ignoraram por completo os apelos do chefe de Estado à paz e à unidade nacional.
Na capital, uma pessoa foi vítima de uma gressão à paulada a um acampamento de populações deslocadas; e em Bobonaro, na zona ocidental do país, junto à fronteira com a Indonésia, o caso deu-se num enfrentamento entre apoiantes de Ramos-Horta e do seu antigo partido, a Fretilin.

A tomada de posse do Prémio Nobel da Paz, de 57 anos, decorreu pelas 10h00 locais (02h00 da manhã em Lisboa), no Parlamento Nacional, de que é presidente Francisco Guterres, "Lu Olo", o candidato derrotado na segunda volta das presidenciais, com pouco mais de 30 por cento dos votos expressos, apesar de contar com todo o apoio do secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri.

À cerimónia assistiram os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal, a antiga potência colonial, e da Indonésia, que ocupou o país depois de 1975: Luís Amado e Hassan Wirajuda. O novo chefe de Estado manifestou já a intenção de em breve se deslocar tanto a Jacarta como a Lisboa, de modo a demonstrar que não guarda ressentimentos pelo passado e que tudo o que pretende é consagrar energias "à defesa e à manutenção da paz e da unidade nacional".

Os passos de Xanana
"Como novo Presidente, seguirei os passos do Presidente cessante Xanana Gusmão, para concretizar os sonhos do povo. Encontrarei uma forma de acabar com a crise no país", disse.
O discurso foi feito em quatro línguas, que tantas são as que normalmente se usam nas diferentes instâncias de Timor-Leste: o tétum veicular e crioulo falado pela generalidade da população, o português da velha potência colonial, o baasa indonésio do ocupante recente e o inglês universal.

Apesar de pequeno, o território timorense está a ser patrulhado por cerca de 3000 militares e polícias de diversas nacionalidades, pois muita gente parece ter em conta que se encontra numa zona de potencial conflituosidade entre a Indonésia muçulmana e os interesses ocidentais. "Grupos terroristas poderão achar que o interior montanhoso de Timor é um pequeno paraíso", escreveu-se este mês no Columbia City Paper, no estado norte-americano da Carolina do Sul, onde se recordou que o pretexto para a invasão indonésia de Dezembro de 1975 foi precisamente a instabilidade política.

"Prometo que me esforçarei por dar boas condições de vida às Forças de Defesa e à Polícia Nacional e criar condições para desenvolver o profissionalismo destas duas instituições", disse ontem Ramos-Horta.
Desde os incidentes de há um ano, em que morreram 37 pessoas, 150.000 timorenses, numa população total que mal ultrapassa um milhão, tiveram de deixar as suas casas devido à falta de segurança.

http://ww2.publico.clix.pt/

Anónimo disse...

Violência marca tomada de posse de Ramos-Horta
Diário de Notícias, 21/05/07

ABEL COELHO DE MORAIS

O dia da tomada de posse do segundo Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, foi marcado por incidentes na capital, Díli, e na localidade de Bobonaro, que causaram pelo menos dois mortos e levaram as forças de segurança da ONU e da GNR a efectuarem cerca de 70 detenções.

A violência em Díli sucedeu após a posse, começando num choque entre deslocados de um campo junto à Marginal da capital timorense e um dos grupos de jovens ligados à marginalidade e artes marciais, que dominam certas áreas da cidade. A violência dos confrontos, em que foi apedrejada até à morte uma pessoa, forçou à intervenção da missão de polícia da ONU e da GNR presentes no território, que dispersaram os envolvidos nos confrontos. Pouco depois surgia novo foco de violência em Díli, na mesma área do primeiro, levando as forças de ONU e da GNR a efectuarem cerca de 70 detenções.

O dia de violência não estava ainda terminado, verificando-se confrontos entre apoiantes de Horta e da Fretilin a sudoeste de Díli, em Bobonaro. Aqui registou-se mais um morto, além de três feridos graves.

A questão da violência, política ou não, que está a tornar-se endémica em Timor-Leste, terá de ser uma das prioridades do segundo Presidente eleito da mais recente nação asiática. No discurso de posse, Horta aludiu à questão, prevendo que "esta nação acabará destruída", se os bandos de jovens não desistirem da violência.

Expressando-se ora em português ora em tetúm, ora em indonésio ora em inglês, o novo Presidente especificou que "a primeira preocupação e sério empenhamento" do seu mandato será a resolução da questão dos deslocados, surgida com o surto de violência que atravessou o território em Maio de 2006. "Muitos timorenses vivem ainda hoje num estado de sofrimento e angústia", sintetizou Horta para caracterizar o momento actual em que existem mais de 150 mil deslocados provocados pela crise desencadeada com as reivindicações de parte dos militares timorenses e posterior escalada que levou ao afastamento da Fretilin do Governo.

Horta foi empossado pelo presidente do Parlamento e candidato presidencial derrotado da Fretilin, Francisco Guterres, numa cerimónia em que, segundo as agências, apenas estiveram presentes representantes dos governos português e indonésio, respectivamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado e o seu homólogo de Jacarta, além do corpo diplomático. O sucessor de Xanana Gusmão delineou como áreas de prioridade, além dos refugiados, a estabilidade governativa, o investimento público e a resolução do "problema legal e político" do major Reinado e seus seguidores, que continuam a monte desde que se evadiram da prisão de Becora, em Díli, em Agosto de 2006.

Horta tomou posse num momento de forte tensão política e social. Realizam-se legislativas em Junho, em que a Fretilin e o partido agora criado por Xanana, o Conselho Nacional da Reconstrução Timorense, se apresentam como principais formações, além do Partido Democrático (terceira força política), delineando-se um confronto de que poderá emergir um diferente equilíbrio de forças. No plano social, o desemprego e a pobreza, além do alheamento de parte da população das questiúnculas políticas, indiciam que a estabilidade citada por Ramos-Horta anda longe de se materializar.| Com agências
http://dn.sapo.pt/2007/05/21/internacional/violencia_marca_tomada_posse_ramosho.html

Anónimo disse...

Dois mortos em confrontos com aparente motivação política
Jornal de Notícias, 21/05/07

Duas pessoas morreram, ontem, em Díli e em Bobonaro, Timor-Leste, em confrontos com aparente motivação política, horas depois da posse do presidente, José Ramos-Horta, e durante as comemorações do Dia da Independência.

Em Díli, uma pessoa sucumbiu aos ferimentos de uma agressão à paulada contra um campo de deslocados e em Bobonaro a vítima ocorreu numa disputa "entre apoiantes de José Ramos-Horta e apoiantes da FRETILIN", afirmou à Lusa fonte oficial da missão internacional em Timor-Leste (UNMIT).

O primeiro incidente em Díli começou cerca das 14.30 horas locais, com o apedrejamento de deslocados do campo próximo do consulado chinês, na avenida marginal, por um grupo de pessoas no exterior. Segundo fonte policial, "os deslocados estavam a comemorar a tomada de posse de José Ramos-Horta", que aconteceu cerca das 10 horas numa cerimónia solene no Parlamento Nacional.

O Subagrupamento Bravo da GNR foi chamado a intervir antes das 15 horas no campo de deslocados, em apoio a elementos da Polícia das Nações Unidas, que ficaram com cinco viaturas "muito danificadas" no incidente. "Três oficiais da UNPol ficaram ligeiramente feridos no incidente", acrescentou fonte oficial da UNMIT.

Munição de borracha

Os militares da GNR usaram munição de borracha, não-letal, para dispersar os grupos em confronto, que apedrejaram também uma viatura da Guarda.

Muito perto do campo de deslocados e do consulado chinês situa-se a sede da Associação Social-Democrata Timorense (ASDT), liderada por Francisco Xavier do Amaral, um dos candidatos derrotados da primeira volta das presidenciais, que, na segunda volta, apoiou José Ramos- -Horta na disputa pela presidência da República.

Depois de o primeiro incidente ter sido controlado, um segundo confronto eclodiu a apenas 200 metros do campo de deslocados, obrigando a uma segunda intervenção da GNR. Cerca de meia centena de pessoas foram detidas pelos militares portugueses e entregues à Polícia das Nações Unidas.

Em Bobonaro, uma distribuição de alimentos pelo Programa Alimentar Mundial foi o pretexto para o início do confronto entre apoiantes da FRETILIN e de José Ramos-Horta, segundo fonte da UNMIT. O incidente provocou um morto e três feridos graves.

Os confrontos na marginal de Díli, a poucas centenas de metros do Palácio do Governo, aconteceram quando decorriam ainda as comemorações oficiais do Dia da Independência.

Prioridade aos deslocados

O presidente da República timorense, José Ramos-Horta, afirmou, ontem, na cerimónia de tomada de posse no cargo, que os deslocados são "a primeira preocupação e sério empenhamento" do seu mandato e avançou prioridades para o desenvolvimento do país.

O sucessor de Xanana Gusmão na chefia do Estado tomou posse no Parlamento

Nacional, perante deputados e convidados, numa cerimónia iniciada pouco depois das 10 horas locais.

"O sonho da criação de uma sociedade mais desenvolvida e mais justa que os timorenses aspiram há muito tempo foi mais uma vez adiado" com a crise política e militar de há um ano, recordou Ramos-Horta. "As formas de convivência pacífica e civilizada, indispensáveis ao êxito deste processo tão difícil e delicado da construção do Estado de Direito democrático em que todos estamos envolvidos, foram seriamente perturbadas", acrescentou José Ramos-Horta, que discursou em tétum, português, inglês e bahasa indonésia.

http://jn.sapo.pt/2007/05/21/mundo/dois_mortos_confrontos_aparente_moti.html

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-05-21 - 00:00:00

Timor: Confrontos causam pelo menos 2 mortos
Violência ensombra posse de Ramos-Horta

O dia da posse do novo presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, ficou ensombrado pela morte de pelo menos duas pessoas, em Díli e em Bobonaro, na sequência de confrontos com aparente motivação política.

Na capital, os confrontos ocorreram perto do Palácio do Governo, onde uma pessoa sucumbiu aos ferimentos de uma agressão à paulada. O Subagrupamento Bravo da GNR foi chamado a intervir, em apoio à Polícia da ONU, que ficou com cinco viaturas muito danificadas. Três oficiais da UNPol ficaram ligeiramente feridos. Nas imediações foi detida cerca de meia centena de pessoas.

Já em Bobonaro, uma distribuição de alimentos pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) foi pretexto para o início de confrontos entre apoiantes da Fretilin e de Ramos-Horta. Há registo de um morto e de três feridos graves.

O regresso da violência ocorreu após a posse de Ramos-Horta. Na cerimónia solene, no Parlamento, o novo chefe de Estado declarou: “Seguirei os passos de Xanana Gusmão e porei fim à crise”. Apesar da violência, o chefe da diplomacia lusa, Luís Amado, que assistiu à cerimónia, considerou que Timor tem “perspectivas de estabilidade”.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=243223&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

Diplomat claims he was told to lie

19 May 2007
Canberra Times


A senior diplomat who refused to break the law by lying about Australia's aid program was later denied an extension to his overseas posting in apparent retribution. The Federal Government pulled the head of its aid program in East Timor, Peter Ellis, from the embassy in Dili after he insisted he would not lie to a local human rights group about why its funding was cut. Foreign Minister Alexander Downer decided in 2005 to strip Forum Tau Matan of a $65,830 grant after learning the group had previously criticised Australia's approach to maritime boundary negotiations. Forum Tau Matan and 12 other Timorese organisations signed a petition in 2004 that urged Australia to respect international law. The Australian Public Service Commission is now investigating claims that senior officials of the Department of Foreign Affairs and Trade and AusAID advised Mr Ellis to give the group false reasons for why its contract was broken.

Public servants who lie can be fined, demoted or sacked under Commonwealth law. Mr Ellis says he refused the direction and AusAID took the unusual step last June of denying him a one-year extension of his posting. He says the action cost him about $100,000 in lost earnings and allowances. The Canberra Times asked Aus- AID whether senior officers had told Mr Ellis to be deliberately dishonest in breach of the Public Service Act. A spokesman initially refused to deny the claim, but said the Government's decision to break the group's contract took into account its public criticism of Australia.

The spokesman later said that neither the agency nor the Department of Foreign Affairs accepted the claim that Mr Ellis had been encouraged to lie. He refused to comment on Mr Ellis's departure from East Timor, citing privacy reasons. Mr Ellis says he was told his superiors had not endorsed an extension to his posting as they feared he might again refuse such instructions. Mr Ellis, a Tetum speaker whose experience was lauded by the East Timorese Government and the World Bank, has since left AusAID his employer for 10 years for work overseas. He told The Canberra Times he felt he had to take a stand against senior bureaucrats' contempt for their own code of conduct. ''If public servants start disobeying legislation just because they think they know best and can judge for themselves when to be honest and when to lie, we're on a very slippery slope,'' he said. ''That principle is more important than any possible damage to my career. I didn't have any hesitation in drawing a line in the sand on something as clear as this.'' He said he was disappointed but unsurprised by the official retaliation. He said the public service needed stronger protection for those who raised legitimate questions about their managers. ''Nearly all public servants have these fears. They see serious breaches of the code of conduct but don't report them because they know it means the end of their career.

Anónimo disse...

Em busca da nova maioria parlamentar
Público, 21.05.2007

O presidente do Partido Democrático (PD) de Timor-Leste, Fernando "Lassama" de Araújo, terceiro classificado na primeira volta das eleições presidenciais, no mês passado, declarou ontem à Lusa acreditar que irá conseguir fazer parte de uma maioria parlamentar, depois das legislativas de 30 de Junho. "Lassama", que aos 44 anos pertence a uma geração que ainda era menor quando principiou a resistência timorense à ocupação indonésia, no fim de 1975, tem um acordo de incidência parlamentar com a Associação Social Democrata Timorense (ASDT), de Francisco Xavier do Amaral, e o Partido Social Democrata (PSD), de Mário Viegas Carrascalão. E disse esperar que o conjunto destes três partidos obtenha mais de 50 por cento dos votos. Além disso, também se afirmou aberto a colaborar com o Congresso Nacional da Reconstrução (CNRT), do até ontem Presidente Xanana Gusmão, que considera ter "o mesmo ideário e a mesma intenção": afastar a Fretilin do papel dirigente que tem vindo a desempenhar na sociedade timorense.

A ASDT e o PSD apresentaram uma lista conjunta às legislativas, na esperança de que o lugar de primeiro-ministro possa vir a ser disputado por Mário Carrascalão, engenheiro silvicultor de 70 anos que de 1983 a 1992 governou o território em nome de Jacarta. Mas depois disso é possível que venham a coordenar posições com "Lassama" e Xanana, de modo a que se constitua como que uma maioria presidencial, congregando a generalidade das forças que em 9 de Maio assegurou na segunda volta a escolha de José Ramos-Horta para a chefia do Estado.

São 14 as listas concorrentes ao escrutínio de 30 de Junho, de modo que a Fretilin poderá ver reduzida a cerca de metade a votação de 57 por cento que alcançou em 2001, antes de ser proclamada a independência.

http://jornal.publico.clix.pt/UL/

Anónimo disse...

Transcrição por não estar online:

Diário de Notícias, 21/05/07

Austrália aumenta ajuda

Ramos-Horta negociou novos apoios com o chefe do Governo de Camberra John Howard

A Austrália está a ponderar o aumento de ajuda a Timor-Leste nas áreas de segurança, desenvolvimento e apoio humanitário, referiu o novo Presidente timorense, Ramos-Horta, numa entrevista à estação de rádio australiana ABC.

Ramos-Horta disse que Camberra “está a considerar dobrar a ajuda” a Timor após conversações entre o Presidente eleito, que desempenhava então funções de primeiro-ministro e o chefe do Governo da Austrália, John Howard, e o responsável da diplomacia de Camberra Alexander Dower. Segundo Horta, a resposta terá sido positiva. A Austrália forneceu segundo The Australian mil e 800 milhões de euros em ajudas a Timor-Leste nos últimos quatro anos. Naquela entrevista, Ramos-Horta voltou a sublinhar que, à época da independência, Timor estava “semi destruído e semi carbonizado” e que as Nações Unidas só deixaram um “esqueleto de Estado”.

Anónimo disse...

Timor: Cooperação portuguesa «sem excessiva emocionalidade»
Diário Digital / Lusa
21-05-2007 9:45:05
A cooperação portuguesa com Timor-Leste irá sofrer «alguns ajustamentos» mas «as orientações estão definidas» e as relações entre os dois países devem prosseguir «sem excessiva emocionalidade», defendeu hoje o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado.
«A questão da identidade em torno dos valores de cultura e de língua são uma marca permanente de referência na relação com Portugal e esse processo vai continuar, sem paixão, sem excessiva emocionalidade que por vezes tem marcado a acção de alguns dos actores no terreno», declarou Luís Amado no final de uma audiência de uma hora com o novo Presidente da República timorense, José Ramos-Horta.
O ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu a necessidade de «fazer alguns ajustamentos, tentando racionalizar melhor o esforço» feito em conjunto, «respondendo sempre ao que for a orientação das autoridades de Timor-Leste».
A definição «dos sectores a privilegiar no futuro» terá por referência «a avaliação que for feita» pelos responsáveis timorenses, sublinhou Luís Amado.
«Não vejo nenhum problema sobre a situação da língua portuguesa», respondeu Luís Amado, quando questionado sobre o debate em torno da língua oficial que ressurgiu durante a recente campanha presidencial.
«As orientações estão definidas, o trabalho vai continuar. É preciso ter a noção das dificuldades», explicou o ministro português.
«Timor-Leste sai de décadas de desorientação estratégica. Está a dar os primeiros passos na afirmação de Estado soberano», sublinhou Luís Amado.
«Há na relação com Portugal um elemento de espiritualidade, de partilha da língua, da História, da cultura de valores comuns que está sempre presente. Não temos que o dramatizar excessivamente», concluiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Luís Amado foi também recebido, pouco antes, pelo ex-Presidente Xanana Gusmão, que hoje de manhã entregou simbolicamente as chaves do Palácio das Cinzas ao novo chefe de Estado.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=277081

Anónimo disse...

Ramos-Horta: «Não há controvérsia sobre língua portuguesa»
Diário Digital / Lusa
21-05-2007 9:30:59

O Presidente da República timorense, José Ramos-Horta, afirmou hoje que «não há mais debate sobre a língua oficial» e que o programa de língua portuguesa começou a produzir resultados.
«Há uma mudança. Há cinco anos havia mais controvérsia em relação à política da língua. Hoje não», declarou o novo chefe de Estado no seu primeiro dia de trabalho no Palácio das Cinzas.
O Presidente da República recebeu em audiência o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, que esteve em Timor-Leste para assistir à tomada de posse de José Ramos-Horta.
«Continua a haver um ou outro elemento que questiona» o Português como segunda língua oficial, além do tétum, «mas no sentido de não se dar mais prioridade a outras línguas, como é o caso do inglês. Mas não há mais debate sobre a língua oficial», reiterou o Presidente da República.
«O que também me preocupo é que temos que dar atenção ao ensino da língua inglesa e bahasa indonésia como línguas de comunicação e acesso à ciência e tecnologia», notou José Ramos-Horta.
O Presidente afirmou estar «satisfeito» com os resultados do Programa de Apoio à Reintrodução da Língua Portuguesa, um dos sectores em que Portugal investiu nos primeiros cinco anos da independência timorense.
«As relações com Portugal não são apenas históricas, culturais, são relações humanas muito profundas mas também têm uma vertente pragmática para nós», afirmou José Ramos-Horta.
«Portugal é membro da União Europeia e a UE é um parceiro extremamente importante para Timor-Leste», onde Bruxelas decidiu elevar a sua representação diplomática para o nível de embaixada.
«Quem mais tem defendido os interesses de Timor-Leste dentro dessa instituição, que é o maior bloco económico e diplomático do mundo, tem sido Portugal», referiu o chefe de Estado.
«Timor-Leste não pode perder esse amigo que nos franqueia as portas» da Europa, sublinhou o Presidente da República.
«Portugal garantiu que nestes seis anos Timor-Leste, país pequeno e distante, tem uma atenção pouco comum da União Europeia».
Hoje de manhã, o Presidente da República recebeu simbolicamente de Xanana Gusmão a chave do Palácio das Cinzas e disse ter encontrado «a casa em ordem».
«Apesar dos poucos recursos que a Presidência tinha, o Presidente Xanana Gusmão deixou uma estrutura razoavelmente estabelecida, com pessoal político e técnico e infraestruturas em todas as áreas da sua competência», notou José Ramos-Horta.
«Haverá outros desafios devido à crise. O primeiro será a normalização do sector da segurança, com a reforma da Polícia e modernização das Forças Armadas», acrescentou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277078

Anónimo disse...

Aposto que o CNRT de Xanana vai ter 45% nas eleições de 30/6! Os três distritos lorosa'e vão todos votar em Xanana para PM.

Anónimo disse...

"Seguirei os passos do presidente em fim de mandato, Xanana Gusmão"

RH não explicou como é que vai conciliar isso com a obediência à Constituição e a garantia da estabilidade nacional, conforme disse no seu juramento...

Nota negativa Nº1 para o primeiro dia do Presidente Ramos Horta: os dois mortos. A violência continua

Nota negativa Nº2: Ramos Horta falando em línguas estrangeiras. Já imaginaram o Presidente indonésio falando em Tétum na sua tomada de posse? Ou a rainha da Inglaterra discursando em Português? Se RH queria ser original, porque não escolheu o Mambae, o Makassae ou o Baikeno para dizer algumas palavras, prestando assim uma homenagem aos falantes destas línguas nacionais e contribuindo para reforçar a identidade e a auto-estima dos timorenses?

Anónimo disse...

Gostaria que os autores de Timor Online retomasse a publicação de artigos de opinião, mesmo que não sejam os 'politicamente correctos', para suscitar debate de ideias e discussões porque é 'na discussão que se faz luz'. Timor precisa de fazedores de opinião, de polemistas (excepto falta de respeito, de insultos) pois é salutar para a democracia. Becora

Anónimo disse...

Timor rebel taunts Diggers in pursuit
The Australian

Stephen Fitzpatrick May 23, 2007

EAST Timorese renegade soldier Alfredo Reinado has delivered yet
another slap in the face to Australian troops hunting him, appearing
on Indonesian television to taunt his pursuers.

In an interview on the Kick Andy chat show to be broadcast tomorrow,
Reinado accuses former president Kay Rala "Xanana" Gusmao of leading
him into a trap when he was arrested in Dili last June.

The broadcast, taped in a secret location, is Reinado's first public
response to recent calls by Mr Gusmao, and his successor, Jose Ramos
Horta, to give himself up.

In the interview, Reinado sneers at the two men, describing them as
wanting to introduce communism to the small country and as having
lost their way in steering East Timor out of trouble.

"Xanana is no longer the Xanana he used to be," Reinado says,
accusing his former military commander of betraying him at the height
of the nation's problems last year, when dozens of people died and
hundreds of thousands were made homeless.

He claims he was prepared to give himself up peacefully to Australian
troops after a gun battle involving opposing soldiers from East
Timor's armed forces, in which Reinado is believed to have killed at
least one person.

He says he was "simply fulfilling the orders of the president as my
supreme military commander", by returning to Dili from his base in
the mountains to the south of the East Timor capital.

Reinado claims to have been preparing to hand in his weapons - on Mr
Gusmao's orders - to Australian troops when he was arrested and
thrown in jail on murder and illegal arms possession charges.

Anónimo disse...

Timor: Em breve haverá paz e estabilidade, afirma Atul Khare

Atul Khare, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, defendeu hoje que o mais jovem Estado asiático está a tornar-se um país que, num futuro próximo, «terá paz, estabilidade e uma genuína democracia multipartidária».
Numa entrevista à Agência Lusa em Lisboa, onde se encontra em visita oficial, Atul Khare entende existirem «sinais positivos» de para a democracia timorense, embora tenha salientado que as futuras autoridades de Timor-Leste têm um longo caminho a percorrer.
«Quantos países haverá no mundo em que, em cinco anos de independência, alcançaram uma transferência de poderes ordeira e pacífica? Esses são sinais bastante positivos. Mas devemos fazer um balanço para que o país entre nos carris. Mas uma coisa é certa: há muita, mas mesmo muita, coisa por fazer», afirmou o diplomata indiano.
Desdramatizando os «incidentes normais» do pós-independência, obtida em 2002, Atul Khare lamentou, porém, que alguns deles tenham resultado em mortos mas afirmou-se convicto de que os líderes timorenses saberão ultrapassar as dificuldades.
«Acho que os líderes timorenses são sábios e têm sido sábios. Estive já com eles todos. Todos se abraçaram. Em democracia, é salutar que haja opiniões divergentes mas defendo que devem ser apresentadas com respeito, para que se possam encontrar soluções construtivas para os desafios que o país enfrenta», sustentou.
«Timor-Leste não é um paraíso. É um país pobre e que está numa fase de pós conflito», acrescentou, insistindo que cinco anos é pouco tempo para construir um país economicamente forte e democraticamente estável.
«Não acho que tenha existido má governação. Até acho que, dentro do que estava em causa, Timor-Leste portou-se muito bem. A questão é que esse portar bem não foi suficiente», justificou, admitindo, também, que foram cometidos «alguns erros».
«Creio que fomos demasiado optimistas nos nossos objectivos. Mas como podemos esperar que, em cinco anos, se possa ter uma boa governação, um governo forte e uma democracia consolidada? Isso é impossível e nunca aconteceu no mundo», acrescentou.
Sobre as eleições legislativas de 30 de Junho, Atul Khare sublinhou que espera que elas permitam trazer «mais um sinal de amadurecimento» da democracia timorense, lembrando que se apresentam na corrida todos os 16 partidos políticos, quatro deles em duas coligações.
Khare, 48 anos, diplomata de carreira, destacou, por outro lado, que o problema dos bandos armados em Timor-Leste, que tem criado inúmeros incidentes no país, é, assim, uma das consequências desse optimismo exagerado.
«O problema dos gangues é provocado essencialmente pela alta taxa de desemprego, pelo desencanto da juventude e é, de certa maneira, um resquício do passado, porque muito desses grupos foram formados no tempo em que a Indonésia tutelava o país», justificou.
Admitindo que existem em Timor-Leste «sinais de corrupção nalguns departamentos», que não especificou, o representante especial de Ban Ki-moon defendeu, todavia, que é possível combatê-la, uma vez que «ainda não alastrou a todos os níveis da sociedade».
O mesmo se passa em relação aos militares timorenses, salientando que, no processo eleitoral das presidenciais, não houve qualquer influência da classe castrense no escrutínio.
«Os militares não devem envolver-se na política e o papel desempenhado pela PNTL (Polícia Nacional de Timor-Leste) foi muito bom, apartidário. Mas, saliento, não desempenharam qualquer papel político. Aliás, não acredito nisso», defendeu.
Questionado pela Lusa sobre que desfecho terá o caso do antigo comandante da Polícia Militar timorense, major Alfredo Reinado, em fuga desde Agosto de 2006, Atul Khare respondeu existirem duas soluções.
«Reinado tem apenas duas hipóteses, tal como qualquer outra pessoa acusada pelo Ministério Público: ou se entrega voluntariamente à Justiça ou tem de ser trazido perante a Justiça. Sou a favor da primeira», frisou, mostrando-se «bastante impressionado» com a forma como a Justiça timorense tem estado a trabalhar.
Diário Digital / Lusa
23-05-2007 8:00:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277417

Anónimo disse...

Timor: PR ainda não promulgou alteração à lei eleitoral
Diário Digital / Lusa
23-05-2007 11:27:00

O Presidente da República de Timor-Leste ainda não ratificou a alteração da lei eleitoral para as legislativas e convocou uma reunião com os partidos políticos para o próximo sábado, anunciaram hoje os responsáveis dos dois órgãos eleitorais timorenses.
José Ramos-Horta chamou hoje ao Palácio das Cinzas o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Faustino Cardoso, e o director do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Tomás Cabral, para uma consulta sobre as alterações legislativas aprovadas no passado dia 16 pelo Parlamento Nacional.
O Presidente da República marcou uma nova reunião para 26 de Maio, véspera do início da campanha eleitoral, com os líderes de todos os partidos políticos, declararam Faustino Cardoso e Tomás Cabral depois da sua audiência com José Ramos-Horta.
«Qualquer que seja a lei, nós vamos fazer a implementação», afirmou à Lusa o director do STAE.
«A decisão política compete aos órgãos de soberania», acrescentou Tomás Cabral, em relação às condições práticas de cumprimento da alteração, nomeadamente a nível da contagem local para o nível distrital e do conteúdo do boletim de voto.
Tomás Cabral reconheceu que a alteração legislativa agora aprovada «obriga a reformular o manual de formação» criado para as eleições presidenciais, testado na primeira volta de 09 de Abril e aperfeiçoado na segunda volta, a 09 de Maio.
«Exige um novo manual, um novo processo. Exige mais tempo para nós, mas o tempo é cada vez mais curto entre o final de Maio e 30 de Junho», afirmou Tomás Cabral o responsável do STAE.
A urgência da definição do quadro legal das legislativas deriva também da necessidade de o STAE actualizar os procedimentos técnicos que asseguram o êxito do escrutínio, disse Tomás Cabral, acrescentando que os procedimentos de uma contagem em 13 distritos são diferentes de uma contagem em 705 estações de voto.
O modelo de acta informática e o sistema electrónico de registo da contagem são também alterados com a revisão aprovada pelo Parlamento.
Faustino Cardoso, ressalvando que também há deficiências na lei antiga e vantagens no projecto-lei de alteração agora aprovado, questiona os ganhos obtidos perante o peso das desvantagens.
«A CNE vê que a alteração tem muitas desvantagens», afirmou Faustino Cardoso à Lusa.
«Em primeiro, no aspecto de transparência é prejudicial. E, com isto, afecta a credibilidade das eleições e pode reflectir-se na taxa de participação», explicou o presidente da CNE.
«Outro problema é a concentração de muitas pessoas a nível distrital e isso é potencialmente explosivo. A contagem distrital pode pôr em causa a segurança», considerou.
A segurança e a transparência foram os argumentos do partido maioritário FRETILIN para propôr e aprovar no Parlamento as alterações da Lei 6/2006, de 28 de Dezembro.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277460

Anónimo disse...

Amnistia Internacional destaca violência em Timor-Leste
Diário Digital / Lusa
23-05-2007 16:23:00
A Amnistia Internacional (AI) destacou a violência esporádica que ocorreu em Timor-Leste no ano passado e a impunidade das violações dos direitos humanos ocorridas em 1999 no seu relatório anual hoje divulgado.
«A violência estalou em Abril e Maio quando cerca de 600 soldados foram demitidos, depois de terem protestado contra a discriminação e as más condições de trabalho», afirma a AI no relatório.
De acordo com aquela organização, dos confrontos registados na altura entre os soldados demitidos e as forças armadas e a polícia, há a registar 38 mortos e cerca de 150 mil deslocados.
Os confrontos fizeram com que fossem enviadas para Timor-Leste tropas e forças militarizadas da Austrália, Nova Zelândia e Portugal.
«A violência esporádica continuou em 2006, tendo várias casas sido incendiadas e destruídas. Foi registada violência de grupos não identificados junto aos campos de refugiados e os confrontos entre gangs resultaram em várias mortes», lê-se no documento.
A Amnistia Internacional condena no seu relatório a impunidade dada às violações dos direitos humanos registadas em 1999, por ocasião do referendo que decidiu pela a independência do país.
«Os governos timorense e indonésio resistem a mais iniciativas para levar à justiça todos os autores dos crimes que ocorreram em Timor-Leste em 1999», lê-se no documento.
Segundo a AI, a Comissão para a Verdade e Amizade, estabelecida conjuntamente pela Indonésia e por Timor-Leste para promover a reconciliação começou a trabalhar, mas a sua persistência em recomendar amnistias para os autores das «graves violações dos direitos humanos» tem sido alvo de muitas críticas.
Um recente relatório das Nações Unidas recomenda que seja criado um novo programa de assistência que inclua uma equipa experiente para completar as investigações dos crimes cometidos em 1999 e reforçar a capacidade do sistema de justiça nacional para julgar os seus autores.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277537

Anónimo disse...

Timor-Leste: Atul Khare convida José Sócrates a visitar Díli
Diário Digital / Lusa
23-05-2007 18:54:00
O representante especial do secretário-geral da ONU para Timor-Leste convidou esta quarta-feira o primeiro-ministro português a visitar Díli, de forma a encorajar os políticos timorenses e dar conta da sua experiência de governação em Portugal.
Falando aos jornalistas no final de uma audiência com José Sócrates, no Palácio de São Bento, em Lisboa, Atul Khare adiantou que o chefe do executivo de Lisboa respondeu que «irá tentar» combinar uma data para fazer a deslocação.
«Pedi ao primeiro-ministro para que, assim que tiver tempo, assim que lhe for possível, que faça uma visita a Timor-Leste, pois tal constituirá uma contribuição muito positiva para os líderes timorenses aprenderem com a sua experiência de governação», afirmou o diplomata indiano.
No encontro, de cerca de uma hora, Atul Khare deu conta dos últimos desenvolvimentos registados em Timor-Leste, nomeadamente em relação às duas voltas das eleições presidenciais (8 de Abril e 9 de Maio), e disse ter solicitado também a José Sócrates a manutenção da cooperação portuguesa na mais jovem Nação asiática.
O representante de Ban Ki-moon em Timor-Leste assegurou que o primeiro-ministro português lhe garantiu que o executivo de Lisboa está «totalmente disponível para apoiar e dar toda a assistência» que for solicitada.
Nesse sentido, Atul Khare pediu a Sócrates que Portugal invista mais na cooperação na Educação e na Justiça, bem como num envolvimento que, considerou, «permita uma ajuda a uma governação inclusiva», que não especificou.
O representante da ONU em Timor-Leste encontra-se desde terça-feira em Lisboa em visita oficial, que termina sexta-feira, tendo hoje já reunido com várias comissões no Parlamento, a quem deu conta da continuação do processo de normalização democrática naquele país.
Atul Khare tem hoje ainda um encontro com o ministro da Administração Interna portuguesa, Rui Pereira, e será recebido quinta-feira, entre outras audiências, pelo chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=277569

Anónimo disse...

Pergunta:....

Afinal quem é o novo Ministro dos Negócios Estrangeiros??????

Anónimo disse...

os fretilinistas de servico estao a ganhar folego para as legislativas? atencao, que depois deixam tudo pro xanana e horta continuarem a brincar,

Anónimo disse...

Timor: Conselho Segurança da ONU preocupado com insegurança
Diário Digital / Lusa
24-05-2007 1:00:00

O Conselho de Segurança elogiou quarta-feira o povo de Timor-Leste pela realização de eleições presidenciais pacíficas mas expressou a sua preocupação pelo situação volátil que se vive na pequena nação do Sudeste Asiático.
«O Conselho de Segurança felicita o povo timorense pela demonstração do seu forte empenho na paz e na democracia, e elogia os candidatos presidenciais pela forma pacífica como conduziram as suas campanhas», afirma o Conselho numa declaração presidencial.
Mas o Conselho de Segurança também entendeu expressar «a sua preocupação pela ainda frágil e volátil situação de segurança, política, social e humanitária em Timor-Leste».
O vencedor da eleição, o Nobel da Paz José Ramos-Horta foi empossado domingo como presidente de Timor-Leste, batendo os outros sete candidatos depois das duas voltas eleitorais em Abril e Maio.
Ramos-Horta prometeu unir a nação mais de um ano depois de a violência ter derrubado o seu jovem governo, deixando no caminho 37 mortos e mais de 150 mil refugiados.
Mas horas antes de tomar posse, confrontos na capital causaram pelo menos um morto e vários feridos, de acordo com fontes policiais e hospitalares. As forças de manutenção de paz das Nações Unidas foram chamadas a restabelecer a ordem.
O Conselho de Segurança apelou ao governo timorense para continuar a enfrentar os desafios políticos e sociais com que o país se depara, nomeadamente a pobreza.
O país realiza eleições parlamentares a 30 de Junho e o Conselho exortou todas as partes a garantir que estas eleições sejam livres e justas. A missão das Nações Unidas em Timor-Leste vai ajudar no processo eleitoral.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277611

Anónimo disse...

Timor-Leste: Reinado lança acusações em canal TV indonésio
Diário Digital / Lusa
24-05-2007 19:00:00

O major fugitivo Alfredo Reinado declarou esta quinta-feira num canal de televisão indonésio que Xanana Gusmão e José Ramos-Horta se «afastaram do sonho de um Timor independente» e que «o Xanana de ontem não é o Xanana de hoje».
Alfredo Reinado, que se evadiu de uma prisão em Díli a 30 de Agosto, foi entrevistado para o programa «Kick Andy» da estação indonésia MetroTV, ocupando quase uma hora de emissão entre as 23:05 e as 00:00 em Jacarta (16:05 e 17:00 em Lisboa).
Em nenhum momento do programa foi dito em que local foi gravada a entrevista, mas Alfredo Reinado usou algumas vezes a expressão «denegara ini», que quer dizer «neste país» em bahasa indonésia - língua que o major «fala mesmo muito bem», segundo jovens timorenses que assistiram à emissão em Díli via satélite.
Desde 3 de Março que as Forças de Estabilização Internacionais têm em curso uma operação de captura de Alfredo Reinado no sudoeste do país, depois de um ataque falhado ao grupo do major timorense na vila de Same.
A longa entrevista decorreu num cenário montado num espaço fechado, com o fundo, a mesa e os bancos do entrevistador e do entrevistado em pano negro, sem qualquer outro adereço para além de dois copos.
Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, com o cabelo cortado e tingido de ruivo, envergou nesta entrevista o seu uniforme das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, embora sem nenhum distintivo ou patente.
Na entrevista, que a MetroTV promoveu com o título de «Confissão do Major Reinado», o militar timorense repetiu a sua versão dos acontecimentos de Abril e Maio de 2006, de que foi um dos principais protagonistas, e lançou acusações directas a Xanana Gusmão, José Ramos-Horta e Mari Alkatiri.
«A crise que causou 21 mortos e 130 mil deslocados começou como uma luta entre soldados e polícias que tentaram impedir a entrada deles na cidade», explicou o apresentador do programa.
«Seiscentos soldados furiosos revoltaram-se por se sentirem discriminados por serem do lado ocidental de Timor», acrescentou a MetroTV na introdução à entrevista.
«Alfredo tentou ultrapassar o problema mas veio mais tarde a ser acusado de ser o cérebro da rebelião».
«Eu nasci por causa deste problema», declarou Alfredo Reinado na entrevista à MetroTV.
«Eu tentei impedir que o problema militar interno se tornasse mais tarde numa guerra étnica».
O major fugitivo justificou a fuga da prisão de Becorá porque «todos os meios legais que tentei não resultaram em nada. E eu ouvi que eu e os meus homens seríamos mortos».
«Nós tornámo-nos no pesadelo de Xanana e de Ramos-Horta e dos outros políticos medrosos», acrescentou Alfredo Reinado, acusando o antigo e o actual chefes de Estado de «tentarem reintroduzir o comunismo».
«Por que me chamam um fugitivo, quais são os meus erros?», perguntou na entrevista à MetroTV.
«Até hoje, não houve nenhuma carta que me exonerasse. Continuo a ser um soldado e continuo a ser o comandante da Polícia Militar. Os meus homens continuam a ser-me leais», declarou Alfredo Reinado.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277777

Anónimo disse...

Timor: UE dá 63 M€ para projectos de desenvolvimento
Diário Digital / Lusa
25-05-2007 13:58:00

A União Europeia vai atribuir 63 milhões de euros a Timor-Leste para apoiar programas de desenvolvimento naquele país asiático, anunciou hoje o representante especial do secretário-geral da ONU para Timor-Leste em Lisboa.
O anúncio foi feito por Atul Khare no final de uma audiência com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, tendo o diplomata indiano sublinhado a importância que Timor-Leste tem para «os 27».
Atul Khare falando em nome do novo Presidente timorense, José Ramos-Horta, adiantou também ter convidado o presidente da CE a visitar Timor-Leste, à semelhança do que já fizera com o primeiro-ministro português, José Sócrates, cujas datas serão definidas através dos canais diplomáticos próprios.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277892

Anónimo disse...

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"Atuação da Austrália no Timor Leste preocupa governo brasileiro, diz embaixador"

Da Agência Brasil

-Brasília, DF – A atuação econômica e militar da Austrália em Timor Leste preocupa o governo brasileiro. Segundo o embaixador Antônio José Maria de Souza e Silva, representante do Itamaraty nesse pequeno país do extremo sudeste da Ásia, os australianos buscam “isoladamente” influenciar nas ações locais. Enquanto isso, os países lusófonos – incluindo o Brasil – tentam manter as raízes culturais portuguesas na região. Ou seja, há uma disputa velada pelo protagonismo no Timor Leste.

“A ação da Austrália preocupa. Gostaríamos de manter a lusofonia neste país, reintroduzindo a língua portuguesa e trazendo o Timor para o seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, sublinha o embaixador, que enfatiza: “Nós gostaríamos que o país pudesse estabelecer sua própria forma de governo, suas alianças internacionais, sem interferência da Austrália. Essa é a nossa preocupação, de poder preservar a independência e a soberania do Timor”.

São oito os países lusófonos: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e Timor Leste, que passou a integrar a CPLP em 2002.

Ex-colônia portuguesa e há sete anos independente da Indonésia, que invadira o território em 1975, o Timor tenta se reerguer após séculos de exploração internacional e violência interna. O português e o tétum têm status de línguas oficiais, mas a maioria dos timorenses fala apenas a segunda, que é o idioma nativo. Com uma economia frágil, o petróleo é visto como uma das soluções para o desenvolvimento local.

O mar é a fronteira entre o Timor e a Austrália. E nele está a esperança dos timorenses: o petróleo – explorado pelos australianos, inclusive em águas pertencentes ao país vizinho, segundo entidades internacionais. Como no Timor Leste não existe indústria ou turismo, as pessoas vivem da agricultura de subsistência e de uma “rala” exportação de café. O petróleo e o gás tornam-se, então, a principal fonte de rendimentos.

A Austrália, segundo o embaixador brasileiro, mantém uma tropa de 1.300 homens no país, sem estar diretamente subordinada ao comando militar dos Boinas Azuis da Organização das Nações Unidas (ONU), que atuam na região, e já firmou um acordo de exploração de petróleo com o governo local. Para tentar frear essa influência militar e econômica, Brasil e Portugal investem em educação, formação profissional e militar dos timorenses, e estreitam relações governamentais.

“É uma força desigual [dos australianos], mas a questão de reafirmação da língua [portuguesa] é muito importante para nós, além de apoiar os governos democraticamente eleitos”, pontua Souza e Silva.

A “tropa” luso-brasileira é mais burocrática. O Brasil, por exemplo, enviou 50 professores, que atuam nos níveis fundamental, médio e superior; cinco juízes que trabalham nas cortes locais; e um grupo de militares que ajudam na formação de soldados e policiais. Quatro técnicos parlamentares brasileiros também serão enviados para ajudar no funcionamento do Legislativo, além de introdução de um programa na área de agricultura.

Essa falta de pessoal leva o embaixador a uma conclusão: “O grande desafio do Timor é a falta de recursos humanos. Não há quadros capacitados em todos os níveis para gerir o país. E o Brasil está ajudando com grande empenho”.

Em relação à política interna, Souza e Silva assinala que “o grande temor é que não haja uma reconciliação nacional”. O país passará por uma nova eleição, no final de junho, para a escolha de novos parlamentares. Conseguir reunir uma maioria num processo de fragmentação partidária – são mais de dez partidos – é o desafio do novo presidente, José Ramos Horta, que tomou posse Domingo (20).

Ele não tem partido e buscará influenciar na escolha do primeiro-ministro. “Acredito que dá para construir uma maioria, que terá de acontecer para se poder governar. Acredito também num certo grau de estabilidade. É um processo longo, mas tende a se normalizar”, finalizou.

Anónimo disse...

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18 Maio 2007
"Quando a esmola é grande, o pobre desconfia!..."

Vem isto a propósito da última "Informação à comunicação social" emitida pelo gabinete do (ainda) Primeiro-Ministro Ramos Horta.
Nela se dá conta de um sem número de projectos que terão sido aprovados pelo PM ou por sua intervenção directa.
Ora, uma leitura mais atenta faz desconfiar de tanta fartura e, nalguns casos, do verdadeiro interesse dos projectos e da exactidão dos números apresentados.

Vejamos alguns casos:

1) "Um projecto emblemático é o Edifício Vision, um investimento do grupo Wideform no valor de 25 milhões de dólares norte-americanos, a localizar numa zona nobre da baixa de Díli (conhecida por Hello Mister). Será o primeiro edifício em altura da capital de Timor-Leste, com 10 andares, projectado para utilização mista, residencial e comercial e incluindo piso para estacionamento automóvel. A concessão do terreno foi assinada em Março e o projecto arquitectónico de pormenor deverá estar pronto em breve."

Um edifício de 10 andares em Dili, com aquela arquitectura e paisagem urbana? A mim soa-me a rotundo disparate, mais a uma saloíce de "pato bravo" do que a outra coisa... Deve ser para os habitantes poderem ver os jogos no Estádio Municipal sem pagarem bilhete... Não sei porquê mas palpita-me que qualquer arquitecto paisagista ou qualquer especialista em urbanismo deitaria o projecto para o caixote do lixo sem lhe dar hipótese de uma segunda leitura... Construção em altura numa cidade onde não falta o espaço?!... Huummmm!... Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Serei eu?

2) "O facto de eu ser conhecido como um Primeiro-Ministro pró-desenvolvimento e de estar decidido a que o Governo tivesse uma acção facilitadora do investimento, em vez de só levantar dificuldades aos investidores, teve um efeito benéfico”, reconheceu o Primeiro-Ministro cessante".

Diz-me, espelho meu: há alguém mais belo do que eu?!...

3) "Quero garantir um ambiente que dê confiança aos operadores económicos, para que tragam o seu dinheiro e o seu know-how para Timor-Leste. O sector privado é fundamental para criar empregos e desenvolver o país”

E aí irrompeu uma grande salva de palmas do fundo da sala!

4) "Entre os sectores que atraíram mais investimento está o das Pescas, com 23 milhões de dólares norte-americanos em diferentes projectos de investidores da Coreia do Sul, da Malásia e da Austrália. Prevê-se que criem 2670 postos de trabalho em diversas zonas, como Lospalos, Com, Hera e Díli. Dois terços desse investimento foi já realizado. No sector da Agricultura e Florestas, foram aprovados quatro projectos que devem criar mais de 14 mil postos de trabalho em Baucau, Ermera, Loes, Liquiçá, e Suai"

Tantos postos de trabalho? Temporários ou permanentes? Com esta velocidade de criação de postos de trabalho qualquer dia o problema de Timor é a falta de mão de obra! E aí terá de importar (ainda) mais chineses, filipinos e, quiçá, mesmo uns australianos --- não! Não são os aborígenes! São dos outros... Têm de me fazer as contas na ponta do lápis para eu acreditar...

5) "Os dois maiores projectos aprovados, ambos para Díli, são de investidores de Singapura: (...); e outro na Hotelaria, no valor de 27,5 milhões de dólares norte-americanos, com criação de 750 novos postos de trabalho."

750 postos de trabalho permanente na hotelaria? O que será? O que farão tantas pessoas num investimento destes? Será um hotel de luxo com 500 quartos? Esquisito...

6) "O Arbiru Beach Resort é um hotel de 64 quartos que envolve um investimento de 530 mil dólares norte-americanos. O desenvolvimento do projecto, dirigido a visitantes estrangeiros e a residentes da capital, deverá criar centenas de postos de trabalho"

Rocha! Não estão a exagerar as suas contas? Além disso este hotel já estava em adiantada fase de construção no Verão passado. Será mesmo de o atribuir à intervenção do PM?

Enfim: 17300 postos de trabalho em três anos? Vamos todos pôr velinhas a Santo António de Manatuto e a Nossa Senhora de Fátima mas não se admirem que o pobre estranhe a grandeza da "esmola"! É que determinadas pessoas já nos habituaram a fazer um grande alarido sobre os "mundos e fundos" que fizeram, fazem ou estão mesmo, mesmo, quase a fazer e depois...
Enfim! Vamos esperar para ver mas...

Publicada por Manuel Leiria de Almeida

Anónimo disse...

Timor-Leste: Organizações pedem fim de comissão da verdade
Diário Digital/Lusa
25-05-2007 17:00:22

Um grupo alargado de organizações de direitos humanos pediu aos chefes de Estado de Timor-Leste e da Indonésia que encerrem a Comissão de Verdade e Amizade (KKP), que acusam de não ter nem credibilidade nem legitimidade.
«É óbvio pelo seu mandato e pelo seu desempenho que a KKP não é um mecanismo credível para a procura de justiça nem sequer da verdade sobre os acontecimentos em Timor-Leste em 1999, muito menos entre 1975 e 1999», acusa um grupo de organizações timorenses, indonésias e internacionais.
«Desde a sua criação, a KKP tem muitos problemas, incluindo falta de legitimidade, ausência de qualquer método claro para análise de provas existentes sobre a violência de 1999, sérias deficiências nas audiências públicas, falta de transparência e clareza», refere a carta aberta agora divulgada.
Yasinta Lujina, da organização timorense La'o Hamutuk, uma das signatárias da carta, explicou hoje à Lusa que «até agora a KKP não produziu nenhum resultado».
«Os timorenses não foram envolvidos no processo de constituição da comissão e nenhuma proposta da sociedade civil foi considerada na sua formação», declarou Yasinta Lujina.
«A KKP não responde às necessidades das vítimas, das famílias das vítimas e toda a população de Timor-Leste por justiça e compensação», acrescentou.
«Sem justiça, as feridas do passado não podem sarar e a falta de respeito pelo primado da lei vai continuar a desestabilizar Timor-Leste», defendeu Yasinta Lujina.
A KKP foi criada pela Indonésia e por Timor-Leste para investigar a violência que rodeou o referendo pela independência em Setembro de 1999.
A Comissão, que tem membros dos dois países, realiza desde quinta-feira, em Jacarta, a terceira ronda de audiências públicas, onde já participaram figuras conhecidas como o general Wiranto, o ex-Presidente indonésio Habibie, o bispo timorense D. Ximenes Belo e o ex-líder das milícias integracionistas timorenses Eurico Guterres.
«A criação da KPP foi um expediente político que estava condenado desde o início», considerou Mark Byrne, da Coligação Australiana para a Justiça Transitória em Timor-Leste, recordando que «a comissão pode propor amnistias para os culpados das violações mais brutais de direitos humanos».
Na carta aberta ao Presidente Yudhoyono e ao Presidente José Ramos-Horta, a coligação internacional de trinta organizações de direitos humanos oferece em alternativa à extinção da KPP a criação de um tribunal penal internacional.
Os signatários recomendam o apoio à reconstituição no Tribunal Distrital de Díli dos Painéis Especiais para Crimes Graves, «com poderes efectivos para prender e julgar responsáveis por crimes cometidos em Timor-Leste durante a ocupação indonésia, independentemente de onde residam hoje».
A carta aberta exige também que os parlamentos dos dois países discutam formas de aplicar as recomendações do relatório final da Comissão de Recepção, Verdade e Reconciliação timorense, «Chega!».
«A KKP começou em 2005 como uma tentativa de neutralizar um relatório das Nações Unidas que concedia à Indonésia seis meses para acusar os responsáveis, que estavam sob sua jurisdição, pela violência em Timor-Leste em 1999», acusam os signatários da carta aberta.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277960

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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