SOURCE: AFP
18.5.2007. 16:04:11
Fugitive East Timor rebel leader Alfredo Reinado has agreed to most of the conditions for his surrender, his lawyer said today.
Major Reinado, criticised for his role in last year's deadly unrest in the troubled state, wants a permanent halt to military operations against him and his loyal band of followers, his lawyer said.
"Our client is ready to surrender his weapons and face justice but military and police operations on him should be ceased," Benevides Barros Correia told reporters. "Dialogue should start as soon as possible."
Reinado has fine-tuned the details of this surrender in a letter to outgoing president Xanana Gusmao, who has been corresponding with the fugitive in an attempt to secure his surrender without bloodshed.
"A temporary cease to (military) operations should be changed to total cease," he said in the letter to Mr Gusmao.
Reinado also said he agreed to a suggestion to allow Dili Bishop Alberto Ricardo da Silva to mediate with authorities in the final steps to surrender.
It is unclear what would happen after he gave himself up, although he has said he is willing to face "justice".
Reinado has been on the run since Australian-led troops attacked his mountain hideout in March. Five of his armed supporters were killed during the failed offensive, which triggered protests by his supporters.
The fugitive has previously been blamed in part for last year's unrest, after he and others led 600 soldiers to desert the army over claims of discrimination.
The soldiers were sacked by the then prime minister, sparking gun fights between factions of the military that degenerated into gang violence.
At least 37 people were killed, another 150,000 displaced and Australian-led international peacekeepers were dispatched to restore security.
The government approved the manhunt in February after Reinado attacked several border police outposts and fled with dozens of weapons.
Reinado had been central to fears that unrest could mar this month's presidential election, which Jose Ramos Horta won in a run-off.
But the fugitive vowed not to disrupt polling, and instead requested a negotiated surrender.
sexta-feira, maio 18, 2007
‘Reinado wants to surrender’
Por Malai Azul 2 à(s) 12:21
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tradução:
‘Reinado quer entregar-se’
Fonte: AFP
18.5.2007. 16:04:11
O amotinado foragido Alfredo Reinado concordou com a maioria das condições para a sua rendição, disse hoje o seu advogado.
O major Reinado, criticado pelo seu papel no desassossego mortal no ano passado no Estado inquieto, quer a paragem permanente das operações militares contra ele e o seu bando de seguidores fiéis, disse o advogado.
"O nosso cliente está pronto a entregar as armas e a enfrentar a justiça mas as operações militares e policiais devem cessar," disse aos repórteres Benevides Barros Correia. "O diálogo deve começar logo que possível."
Reinado detalhou as suas condições para entregar-se numa carta ao presidente de saída Xanana Gusmão, que se tem correspondido com o foragido numa tentativa de assegurar a sua rendição sem derramamento de sangue.
"Uma pausa temporária nas operações (militares) deve mudar-se para paragem completa," disse na carta ao Sr Gusmão.
Reinado disse também concordar com a sugestão de autorizar o bispo de Dili Alberto Ricardo da Silva a mediar com as autoridades nos passos finais da rendição.
Não está claro o que acontecerá depois de se entregar, apesar de dizer que quer enfrentar a "justiça".
Reinado tem estado em fuga desde que tropas Australianas atacaram o seu esconderijo nas montanhas em Março. Cinco dos seus apoiantes armados foram mortos durante a ofensiva falhada, que desencadeou protestos dos seus apoiantes.
O foragido anteriormente foi acusado em parte pelo desassossego do ano passado, depois de ele ter liderado outros 600 soldados a desertarem das forças armadas por queixas de discriminação.
Os soldados foram despedidos pelo então primeiro-ministro, desencadeando tiroteios entre facções dos militares que degeneraram em violência de gangs.
Pelo menos 37 pessoas foram mortas, outras 150,000 deslocadas e tropas Australianas foram despachadas para restaurar a segurança.
O governo aprovou a perseguição em Fevereiro depois de Reinado ter atacado vários postos de polícia de fronteira e ter fugido com dúzias de armas.
Reinado esteve no centro de receios de que o desassossego pudesse manchar as eleições presidenciais deste mês, que José Ramos Horta ganhou na primeira volta.
Mas o foragido prometeu não perturbar as eleições e em vez disso pediu para negociar a rendição.
"It is unclear what would happen after he gave himself up"
Teoricamente, não deveria haver dúvida nenhuma: se Reinado se entregar, vai direitinho para a prisão. Ou não?
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