quarta-feira, abril 11, 2007

Test for Democracy in East Timor

Epoch Times - Apr 10, 2007
By Shar Adams, Epoch Times Brisbane staff

It will be up to East Timor’s incumbent party, Fretilin, to determine how the small island state moves forward following its recent presidential elections, says East Timor analyst Francisco da Costa Guterres.

Speaking from Dili on Tuesday April 10, Mr Guterres told The Epoch Times that the atmosphere was presently peaceful following the country’s first democratic elections since independence from Indonesian in 1999, but violence could easily flare if polling, as many observers expect, does not go Fretilin’s way.

“I am not sure whether Fretilin will accept the results,” Mr Guterres said. “If Fretilin loses then I am quite afraid we will have a violence. That will destroy the whole forces of democratic development.”

At the time of going to print, Fretilin was polling worse than expected and it appeared voters were showing support for other candidates, especially current Prime Minister Jose Ramos Horta. More than 500,000 voters turned out on April 9 to choose a President from a field of eight candidates. While a number of interests have been represented, including the tribal chiefs, only three candidates are thought to have a chance—Mr Ramos-Horta; parliamentary speaker and veteran of Fretilin, Francisco “Lu Olo” Guterres; and founder of the student resistance movement the Democratic Party’s, Fernando "Lasama" de Araujo. As candidates must gain over 50 per cent of the primary vote, Mr Guterras said it was unlikely a winner would be selected in the first round of voting. Instead, he expected that Mr Ramos-Horta, who is standing as an independent, would lead one coalition of candidates and it would be between “Lu Olo” and “Lasama” to see who would represent the others. A second round or “run off” election between the two Presidential candidates could then be expected around early May.

The East Timorese Presidency is considered a purely ceremonial role, but the latest elections are understood to be a test case for how voters would cast their ballots in parliamentary elections, due to be held in late June or early July this year. “Whoever wins the presidential, definitely they will win the next election,” Mr Guterres said.

A political analyst who works at the Timor Institute in Dili, Mr Guterres said the East Timorese people had given Fretilin a chance but conditions in Timor had not improved during their governance and the East Timorese were ready for change.

“Fretilin has had the chance of four or five years. They did not deliver any significant development to the people.

“They [the people] want change. They want a new regime. A regime that can provide stability economic development, a regime that can help them get out from poverty,” he said.

The opposition parties had proven they could accept the will of the people by stepping back after the first election and giving Fretilin a chance, Mr Guterres said, now it would be Fretilin’s turn to show political maturity if Lu Olo did not win.

“This is going to be huge test for our democracy,” he said.

East Timor has been plagued with unrest since independance, the last major outbreak in May 2006 when an Australian led international peacekeeping force was called in to quell fighting between rebel groups, led by former East Timorese military leader, Alfredo Reinardo and government forces.

Major Reinardo who remains at large after escaping arrest, has said he would be willing to negotiate with the then President Xanana Gusmao but rejected the authority of the East Timorese Government.

“My supreme commander is the President. I receive orders from the President. I'm not receiving orders from [the] Prime Minister,” he told the ABC.

Mr Guterres said little had been heard from Major Reinardo during the election but the military leader still had plenty of influence and he believed he would be telling his supporters to vote for the opposition candidates.

“I have not heard anything from him at this stage, but I think he is expecting that the result should not go in favour of Fretilin. I think he has support for other candidates but not for Fretilin.”

“On the Fretilin side it will be difficult to reconcile Reinardo and Fretilin. It is going to be a huge difficulty so I think if Lu Olo and Horta go into the second round, I think Reinardo would prefer to vote for Horta,” Mr Guterres said. “With Horta I think they can reconcile.”

Over 3,000 international peace keeping forces, mainly from Australian and New Zealand, and more than 1800 observers have been deployed around East Timor to supervise the polls.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Teste à Democracia em Timor-Leste
Epoch Times - Abril 10, 2007
Por: Shar Adams, Epoch Times Brisbane staff

Será o actual partido no poder em Timor-Leste, a Fretilin, a determinar como é que o Estado da pequena ilha vai andar para a frente depois da recente eleição presidencial, diz o analista de Timor-Leste Francisco da Costa Guterres.

Falando de Dili na Terça-feira 10 de Abril, o Sr Guterres disse à The Epoch Times que presentemente o ambiente está pacífico depois das primeiras eleições democráticas no país desde a independência da Indonésia em 1999, mas a violência pode claramente recomeçar se as eleições como muitos observadores esperam, não vão no sentido da Fretilin.

“Não tenho a certeza se a Fretilin aceitará os resultados,” disse o Sr Guterres. “Se a Fretilin perder então tenho bastante receio que haja violência. Isso destruirá todas as forças do desenvolvimento democrático.”

Na altura de ir para impressão, a Fretilin estava com piores votações do que esperava e pareceu que os eleitores estavam a mostrar apoio a outros candidatos, especialmente o corrente Primeiro-Ministro José Ramos Horta. Mais de 500,000 eleitores participaram em 9 de Abril para escolher um Presidente entre oito candidatos. Conquanto estejam representados uns tantos interesses, incluindo os chefes tribais, somente três candidatos parecem ter uma possibilidade—o Sr Ramos-Horta; o presidente do Parlamento e veterano da Fretilin, Francisco “Lu Olo” Guterres; e o fundador do movimento da resistência estudantil e do Partido Democrático, Fernando "Lasama" de Araujo. Dado que os candidatos precisam de obter mais de 50 por cento da votação, o Sr Guterras disse que era improvável que fosse escolhido um vencedor na primeira volta. Em vez disso, ele espera que o Sr Ramos-Horta, que se apresenta como independente, liderará uma coligação de candidatos e que será entre “Lu Olo” e “Lasama” a ver quem representará os outros. Uma segunda volta entre dois candidatos Presidenciais poderá ser então esperada no princípio de Maio.

A Presidência Timorense é considerada um cargo puramente cerimonial, mas as últimas eleições são entendidas serem um teste sobre como os eleitores votarão nas eleições parlamentares, previstas serem em fins de Junho ou princípios de Julho deste ano. “Seja quem for que ganhe as presidenciais, ganhará definitivamente as próximas eleições,” disse o Sr Guterres.

Um analista política que trabalha no Instituto Timor em Dili, o Sr Guterres disse que os Timorenses tinham dado à Fretilin uma oportunidade mas que as condições em Timor não tinham melhorado durante a sua governação e que os Timorenses estavam prontos para a mudança.

“A Fretilin teve a oportunidade de quatro em cinco anos. Não promoveram nenhum desenvolvimento significativo para o povo.

“Eles [o povo] quer mudança. Querem um novo regime. Um regime que possa dar desenvolvimento económico, estabilidade, um regime que possa ajudá-los a sair da pobreza,” disse.

Os partidos da oposição tinham provado que podem aceitar a vontade do povo ao recuarem depois da primeira eleição e darem uma oportunidade à Fretilin, disse o Sr Guterres, agora será a vez da Fretilin de mostrar maturidade política se Lu Olo não ganhar.

“Isto vai ser um enorme teste para a democracia,” disse.

Timor-Leste sofreu de desassossego desde a independência, a última maior explosão em Maio de 2006 quando uma força liderada pelos Australianos foi chamada para acalmar lutas entre grupos amotinados, liderados pelo antigo líder militar Timorenses, Alfredo Reinardo e forças do governo.

O major Reinardo que permanece a monte depois de ter escapado da prisão, disse que estaria disponível para negociar com o então Presidente Xanana Gusmão mas rejeitou a autoridade do governo Timorense.

“O meu comandante supremo é o Presidente. Recebo ordens do Presidente. Não recebo ordens do Primeiro-Ministro,” disse à ABC.

O Sr Guterres disse que pouco tinha ouvido do major Reinardo durante a eleição mas o líder militar tem ainda bastante influência e acredita que pode estar a dizer aos seus apoiantes para votarem nos candidatos da oposição.

“Não ouvi nada dele neste estágio, mas penso que ele está à espera de os resultados não irem a favor da Fretilin. Penso que ele apoia outros candidatos mas não o da Fretilin.”

“Do lado da Fretilin será difícil reconciliar Reinardo e a Fretilin. Vai ser uma grande dificuldade por isso penso que se Lu Olo e Horta vão à segunda volta, penso que Reinardo preferirá votar no Horta,” disse o Sr Guterres. “Com Horta penso que se podem reconciliar.”

Mais de 3,000 forças internacionais, principalmente da Austrália e da Nova Zelândia, e mais de 1800 observadores foram destacados para Timor-Leste para supervisionarem as votações.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.