AAP - April 10, 2007 04:00am
By Karen Michelmore in Dili
Counting is under way in East Timor's first presidential elections since independence, but the tiny nation is likely to face a second poll next month with analysts predicting no clear winner.
There were few signs of the violence some had feared yesterday, but the strong voter turnout had authorities racing this afternoon to distribute 5000 extra ballot papers by helicopter and vehicle drops after some polling stations ran out.
National Electoral Commission (CNE) spokesman Father Martinho Gusmao said voters in four villages in Viqueque missed out on voting, with authorities unable to deliver extra ballots because of their remoteness.
The CNE today will decide whether to reopen the voting or to hold a fresh poll at the affected polling booths.
“In these isolated places we couldn't deliver additional papers,” Mr Gusmao said.
Thousands queued in the scorching heat to cast their votes for eight candidates vying to replace independence fighter Xanana Gusmao in the largely ceremonial role of president.
But political analysts say it is unlikely any of the eight will gain the required majority, with voters likely facing a run-off poll between the top two contenders within the next 30 days.
Public counting has begun at more than 700 polling stations across the mountainous country.
In Dili, large crowds began to gather as the sun went down to hear officials read out each individual vote and mark it on butcher's paper for all to see.
At three booths, Prime Minister Jose Ramos Horta appeared to have a clear lead over his biggest challengers for the job - Francisco Guterres “Lu Olo”, of the major party Fretilin, and Fernando “La Sama” de Araujo, of the new generation Democratic Party.
The CNE was expected to have results from counting at the district level within days, but a formal national result may not be declared for more than a week.
Mr Ramos Horta said the vote was “by and large” free and fair, but he accused the ruling Fretilin party of conducting widespread intimidation.
Fretilin earlier expressed absolute confidence in its chances of victory.
“We are going to win,” said former prime minister Mari Alkatiri, who resigned after last year's violent crisis in which 37 people were killed following his sacking of 600 soldiers.
The sackings led to factional fighting within the army and set off gang warfare, looting and general lawlessness that left 150,000 East Timorese displaced. Almost 40,000 of them remain in refugee camps.
At Manleuana school, in Dili's west, the third frontrunner, La Sama described polling day as “a big party”. “I'm a democrat - whatever the people decide, that is the option for this country.”
quarta-feira, abril 11, 2007
No clear winner expected in East Timor election
Por Malai Azul 2 à(s) 05:45
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Não é esperado nenhum vencedor claro na eleição de Timor-Leste
AAP - Abril 10, 2007 04:00am
Por: Karen Michelmore em Dili
A contagem está em curso nas primeiras eleições presidenciais de Timor-Leste desde a independência, mas a pequena nação tem a probabilidade de enfrentar uma segunda volta no próximo mês com os analistas a preverem que não vai haver nenhum vencedor claro.
Houve poucos sinais da violência que alguns tinham receado ontem, mas a forte participação eleitoral levaram as autoridades a correr esta tarde para distribuir mais 5000 boletins de voto extra por helicóptero e veículos nalgumas Assembleias de voto onde estavam em falta.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) padre Martinho Gusmão disse que em quatro aldeias de Viqueque os eleitores não puderam votar porque as autoridades não conseguiram lá fazer chegar os boletins dado estarem tão isoladas.
Hoje, a CNE decidirá se vai reabrir a votação ou se vai fazer uma nova votação nas Assemvleias de Voto afectadas.
“Nesses locais isolados não pudemos entregar mais papéis,” disse o Sr Gusmão.
Milhares formaram filas sob o sol escaldante para votarem para os oito candidatos que disputam substituir o combatente da resistência Xanana Gusmão no papel largamente cerimonial de presidente.
Mas analistas políticos dizem que é improvável que algum dos oito obtenha a maioria requerida, com os eleitores provavelmente a enfrentarem uma segunda volta entre os dois contentores que estão à frente dentro de 30 dias.
A contagem pública começou em mais de 700 Assembleias de Voto no montanhoso país.
Em Dili, grandes multidões começaram a juntar-se quando o sol caía para ouvir funcionários lerem cada boletim de voto individual e a mostrá-lo para todos verem.
Em três Assembleias de Voto, o Primeiro-Ministro José Ramos Horta parecia ter um avanço claro sobre o seu maior contentor - Francisco Guterres “Lu Olo”, da Fretilin, e Fernando “La Sama” de Araujo, do Partido Democrático da nova geração.
Era esperado que a CNE tenha resultados da contagem a nível do distrito dentro de dias, mas o resultado formal nacional pode não ser declarado por mais de uma semana.
O Sr Ramos Horta disse que a votação foi bastante livre e correcta, mas acusou a Fretilin de conduzir alargada intimidação.
Antes a Fretilin expressou confiança absoluta nas suas possibilidades de victória.
“Vamo ganhar,” disse o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, que resignou depois da crise violenta do ano passado na qual morreram 37 pessoas depois do despedimento de 600 soldados.
Os despedimentos levaram a lutas de facção no seio das forças armadas e ao desencadeamento de guerras de gangs, pilhagens e desordens generalizadas que deixaram 150,000 Timorenses deslocados. Quase 40,000 deles permanecem em campos de dealocados.
Na escola de Manleuana, a oeste de Dili, o terceiro à frente, La Sama descreveu o dia das eleições como “uma grande festa”. “Sou um democrata – seja o que for que o povo decida, essa é a opção para este país.”
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