Brisbane Times
April 10, 2007
East Timor's dominant Fretilin party will lodge a complaint alleging yesterday's presidential poll was manipulated, after early official results indicated a slump in its support.
The ruling party said its own parallel count in polling centres across East Timor indicated its candidate Francisco Guterres "Lu Olo" was leading with 40 per cent of the vote, with 214,000 votes counted.
Earlier, the National Election Committee (CNE) put Fretilin in third place, saying Prime Minister Jose Ramos Horta, who is an independent candidate, and the Democratic Party's Fernando "La Sama" de Araujo were in front with 20 per cent of the vote counted.
The CNE said a runoff vote between the top two candidates was likely, with none of the eight candidates vying to replace independence fighter Xanana Gusmao as president likely to get a majority.
More than half a million East Timorese went to the polls yesterday, in a largely peaceful poll.
"We are following closely the whole voting process in the whole country, we feel sorry and concerned about some facts related (to) manipulation to various ways to discredit our candidate," Fretilin national political committee member Filomeno Aleixo told reporters today.
"... We have collected 214,000 votes, from that we have 40 per cent supporting our candidate - the highest so far."
Mr Aleixo raised several concerns, including other candidates campaigning at polling centres, ballot papers being destroyed, one ballot box being opened before it arrived in Suai town and many Fretilin supporters being unable to vote.
"Together we can think that these kind of behaviours maybe is related to some lack of logistical skills ...or even some deliberate plans."
He said Fretilin was preparing to lodge a complaint with the CNE, but also said "we are accepting any result" that is delivered.
However, international observers have so far hailed the election as free and fair.
Sophia Cason from the International Crisis Group said: "Overall, the process was pretty free and fair."
She also said Fretilin appeared to have lost a significant amount of support.
"But they still may win the presidency," she said.
"They are still an extremely powerful party in this country ... and definitely the best resourced."
Observers said it was too early to write off Lu Olo, but if the early trends play out across all 13 voting districts, Fretilin - which led the country's independence struggle against Indonesian occupation - could be sidelined.
The presidential poll is seen as a gauge of support for a plan by Ramos Horta and his close ally, outgoing President Xanana Gusmao - who will run for prime minister - to seize control of parliament from Fretilin.
Many blame the party for the violence that brought East Timor to the brink of civil war last year.
The unrest - which killed 37 people and displaced 150,000 - erupted after then prime minister Mari Alkatiri dismissed hundreds of army deserters.
Official counting is proceeding slowly across the nation's districts, including in one centre where tabulation was halted because someone forgot the password for the computer.
The UN earlier called on political parties to accept the election result when it finally comes, or to challenge it in the courts.
There are fears that violence could erupt in the fragile nation if political parties are unwilling to accept the result.
"In some ways the real challenge for the nation begins now - accepting results, includes accepting defeat and using the defeat as an opportunity to form a strong opposition," said the UN's special representative in East Timor, Atul Khare.
AAP
quarta-feira, abril 11, 2007
Struggling Fretilin party claims poll was manipulated
Por Malai Azul 2 à(s) 05:41
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Fretilin em luta afirma que as eleições foram manipuladas
Brisbane Times
Abril 10, 2007
O partido dominante em Timor-Leste, a Fretilin vai apresentar uma queixa alegando que as eleições presidenciais de ontem foram manipuladas, depois de os primeiros resultados oficiais indicarem uma baixa no seu apoio.
O partido no poder disse que a sua contagem paralela nos Centros de Voto à volta de Timor-Leste indicam que o seu candidato Francisco Guterres "Lu Olo" estava à frente com 40 por cento dos votos em 214,000 votos contados.
Antes, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) pusera a Fretilin em terceiro lugar, dizendo que o Primeiro-Ministro José Ramos Horta, que é um candidato independente e Fernando "La Sama" de Araujo do Partido Democrático estavam à frente com 20 por cento dos votos contados.
A CNE disse que era provável uma segunda volta dos dois candidates de topo, pois nenhum dos oito candidatos que disputam substituir como presidente o antigo combatente da independência Xanana Gusmão provavelmente iria obter uma maioria.
Mais de metade de um milhão de Timoreses foram ontem votar, numa votação largamente pacífica.
"Estamos a seguir muito de perto todo o processo da votação em todo o país, lamentamos e preocupa-nos alguns factos relacionados com a manipulação de eleitores para de várias maneiras desacreditar o nosso candidato," disse o membro da comissão política da Fretilin Filomeno Aleixo aos repórteres hoje.
"... Contámos 214,000 votos, desses temos 40 por cento a apoiarem o nosso candidato – a mais alta até agora."
O Sr Aleixo levantou várias preocupações, incluindo outros candidates a fazerem campanha em Centros de Voto, boletins de voto a serem destruídos, uma caixa de voto a ser aberta antes de chegar à cidade de Suai e muitos apoiantes da Fretilin a não poderem votar.
"Tudo junto podemos pensar que estes tipos de comportamento podem estar relacionados com certas falhas de capacidade logística ...ou mesmo com planos deliberados."
Disse que a Fretilin estava a preparar-se para apresentar uma queixa junto da CNE, mas disse também "estamos a aceitar qualquer resultado " que é dado.
Contudo, observadores internacionais até à data têm declarado as eleições como livres e correctas.
Sophia Cason da International Crisis Group disse: "No geral, o processo foi bastante livre e correcto."
Disse também que parece que a Fretilin perdeu uma quantidade significativa de apoio.
"Mas podem ainda ganhar a presidência," disse.
"São ainda um partido extremamente poderoso neste país ... e definitivamente os que têm os melhores recursos."
Observadores disseram que é ainda demasiado cedo para descartar Lu Olo, mas se as primeiras tendências se manifestarem à volta de todos os 13 distritos, a Fretilin – que liderou a luta pela independência do país contra a ocupação Indonésia – pode ser posta de lado.
A eleição presidencial pode ser vista como um medidor de apoio para um plano de Ramos Horta e do seu aliado próximo, o Presidente de saída Xanana Gusmão – que concorrerá a primeiro-ministro – para tomar à Fretilin o controlo do parlamento.
Muitos culpam o partido pela violência que levou Timor-Leste à beira da guerra civil no ano passado.
Os distúrbios – que mataram 37 pessoas e deslocaram 150,000 – irromperam depois de o então primeiro-ministro Mari Alkatiri ter demitido centenas de desertores das forças armadas.
A contagem oficial prossegue vagarosamente através dos distritos do país, incluindo num centro onde a contagem estava parada porque alguém se esqueceu da senha para o computador.
Anteriormente a ONU apelou a todos os partidos políticos para aceitarem o resultado das eleições quando chegarem ou para os contestar nos tribunais.
Há receios que a violência possa irromper na frágil nação se os partidos políticos não quiserem aceitar o resultado.
"De certa maneira o verdadeiro desafio para a nação começa agora – aceitar os resultados, inclui aceitar a derrota e usar a derrota como uma oportunidade para formar uma oposição forte," disse o representante especial da ONU em Timor-Leste, Atul Khare.
AAP
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