From correspondents in Dili, East Timor
November 29, 2006 04:00am
Article from: Agence France-Presse
EAST Timor President Xanana Gusmao said the worst was now over and his country was recovering from the outbreak of violence earlier this year which prompted the deployment of international peacekeepers.
“We can all be satisfied that the worst times, the saddest times, are behind us. There are still scattered problems here and there but Dili is slowly returning to normal,” Mr Gusmao said in a speech at a ceremony to mark the fledgling nation's declaration of independence day.
The capital and several surrounding areas have been rocked by violence since April and May following the dismissal of some 600 protesting soldiers by the then government of Mari Alkatiri.
The protest by the soldiers quickly degenerated into street violence involving youth gangs and members of the armed forces and the police.
At least 37 people lost their lives in May, prompting the deployment of an Australian-led international peacekeeping force to help re-establish law and order.
Mr Gusmao cited pledges by youth gangs that they would work to put an end to the violence as evidence that peace was returning.
He said this year's celebration was tinged with “sadness” because “we are also facing a serious crisis in our country, one that makes our entire people live in fear and despair”.
The president said the violence had tarnished the country's reputation.
“In just a few months, we all lost control - we all lost the sense of what is good and what is not good, showing that doing only the wrong things seems to be more important. We have lost respect for the lives of others,” he said.
Mr Gusmao also said it appeared that the rule of law had vanished from East Timor.
“We cannot go on like this! We have to stop this right now!” he said, calling on the people to work together for peace to return to the country.
November 28 marks the day East Timor unilaterally declared independence from colonial power Portugal in 1975.
Indonesia annexed it days later and the country only finally won formal independence in 2002 following a UN-sponsored referendum.
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quarta-feira, novembro 29, 2006
Worst of violence is over, says President Gusmao
Por Malai Azul 2 à(s) 03:05
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
O pior da violência passou, diz o Presidente Gusmão
De correspondentes em Dili, Timor-Leste
Novembro 29, 2006 04:00am
Artigo de: Agence France-Presse
O Presidente Xanana Gusmão de Timor-Leste disse que o pior já passou e que o seu país está a recuperar da explosão de violência anterior este ano que levou ao destacamento de tropas internacionais.
“Podemos estar todos satisfeitos porque os tempos piores, os tempos mais tristes, ficaram para trás. Há ainda problemas espalhados aqui e acolá mas Dili está vagarosamente a regressar ao normal,” disse o Sr Gusmão num discurso numa cerimónia para marcar o dia da declaração da independência da jovem nação.
A capital e várias áreas que a circundam aforam atingidas por violência desde Abril e Maio depois da demissão de cerca de 600 soldados que protestaram pelo governo então de Mari Alkatiri.
O protesto dos soldados rapidamente degenerou em violência de rua envolvendo gangs de jovens e membros das forças armadas e da polícia.
Pelo menos 37 pessoas perderam as suas vidas em Maio, levando ao destacamento duma força internacional liderada pelos Australianos para reestabelecer a lei e a ordem.
O Sr Gusmão citou promessas de gangs de jovens de que trabalhariam para pôr fim à violência como evidência que a paz estava a regressar.
Disse que as comemorações deste ano estavam tingidas com “tristeza” porque “estamos também a enfrentar uma crise séria no nosso país, uma que faz todo o nosso povo viver no medo e no desespero”.
O presidente disse que a violência tinha posto uma nódoa na reputação do país.
“Em somente poucos meses, todos nós perdemos o controlo – todos nós perdemos o sentido do que é bom e do que não é bom, mostrando que fazer somente as coisas erradas perece ser mais importante. Perdemos o respeito pelas vidas dos outros,” disse.
O Sr Gusmão disse também que parecia que o domínio da lei tinha desaparecido de Timor-Leste.
“Não podemos continuar assim! Temos de parar isto agora mesmo!” disse, pedindo às pessoas para trabalharem juntas para que a paz regresse ao país.
O 28 de Novembro marca o dia em que Timor-Leste declarou unilateralmente a independência do poder colonial de Portugal em 1975.
A Indonésia anexou-o dias depois e o país só ganhou a independência formal em 2002 depois de um referendo patrocinado pela ONU.
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