Ponto Final (Macau) - 26/11/06 - 17:35
A violência não pára em Timor-Leste. Esta semana registou-se a primeira vítima entre cidadãos estrangeiros, com a morte de um pastor evangélico brasileiro. Xanana Gusmão prossegue com a publicação de cartas de ajuste de contas com a cúpula da FRETILIN. O clima de medo instalou-se mesmo entre a Comissão que a presidência instituiu para tentar a reconciliação. Quando muitos se questionam sobre a viabilidade do país, o PONTO FINAL conta com a visão do representante timorense junto do Fórum China – Países de Língua Portuguesa para tentar perceber o que se passa.
Os tempos estão conturbados em Timor-Leste e não se percebe o que fará alterar a situação de violência que, desde Abril, não pára. Nem a substituição do primeiro-ministro, Mari Alkatiri, por José Ramos-Horta, num processo ainda hoje de contornos pouco claros e passível de leituras multiplas travou os assassinatos e a destruição.
Ao longo das últimas semanas o presidente Xanana Gusmão tem publicado extensas cartas onde se declara claramente como adversário da liderança do partido maioritário no parlamento e suporte do governo, a FRETILIN.
Ramos-Horta surgiu esta semana a dizer que será a indignação dos timorenses que vai ajudar a acabar com a actual onda de violência. "Temos confiança que a indignação da nossa própria gente, a indignação dos timorenses, vai ajudar a pôr termo a esta onda de violência", afirmou José R amos-Horta.
Isto após a morte do pastor evangélico brasileiro Edgar Gonçalves Brito e do timorense José Barros - este membro da Comissão de Reconciliação Comunitária.
Ramos-Horta reconheceu que a morte do brasileiro, a primeira de um cidadão estrangeiro desde o início da crise em Timor-Leste, em Abril, "terá efeitos na mente das pessoas", embora sublinhe que não se tratou de uma "acção premeditada contra cidadãos estrangeiros".
Certo é que mais de 50 pessoas foram mortas em Timor-Leste desde o início da crise político-militar, em Abril, que provocou ainda cerca de 180 mil deslocados.
Autor: Rodolfo Ascenso
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segunda-feira, novembro 27, 2006
Timor Leste: Só a indignação fará terminar a crise?
Por Malai Azul 2 à(s) 00:06
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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