domingo, outubro 22, 2006

Top UN official in Timor-Leste praises calm response to violence report

UN News Centre - 20 October 2006

Despite fears of violence after the release this week of a United Nations report into recent strife in Timor-Leste, the response so far has been “overwhelmingly positive” and calm in the tiny nation where deadly conflict attributed to differences between eastern and western regions erupted in April, the top UN official in the country said today.

“In the three days since release of the report of the Independent Special Commission of Inquiry Timor-Leste has been calm. Indeed very few incidents have been reported,” Secretary-General Kofi Annan’s Acting Special Representative Finn Reske-Nielsen told a news conference in Dili, capital of the small South East Asian nation.

“In general, and despite only a few dissenting voices, the responses have been overwhelmingly positive. I am very encouraged by, and appreciative of, the statement by the President, Prime Minister, and Parliamentary Speaker commending the Commission on its wisdom, impartiality and independence.”

Mr. Reske-Nielsen said he had also received similar support from other high-level officials, as well as separate remarks by Prime Minister José Ramos-Horta “stressing the importance of judicial follow-up on the report’s recommendations.”

Among other findings, the Commission, which was requested by Timor-Leste’s Government, found that although Chief of Defence Force Taur Matan Ruak cannot be held criminally responsible for the shooting of unarmed police officers by defence force soldiers, he failed to exhaust all avenues to prevent or stop a confrontation.

It also found that former Prime Minister Mari Alkatiri failed to use his authority to denounce the transfer of security sector weapons to civilians in the face of credible information that such transfer was ongoing and involved members of the Government.

The crisis, attributed to differences between eastern and western regions, erupted after the firing of 600 striking soldiers, a third of the armed forces, with the ensuing violence claiming at least 37 lives and driving 155,000 people, 15 per cent of the total population, from their homes.

The Security Council created the expanded UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) in August to help restore order in the country that it shepherded to independence from Indonesia just four years ago, and one of its key aspects is bringing in UN police officers to rebuild and support the local force.

Saying that the last three days have registered the “lowest recorded violence in the recent past,” UNMIT Acting Police Commissioner Antero Lopes told reporters there were now more police on the streets in Dili and its outlying districts and operations would expand further in the weeks ahead.

“So by the end of this month, UN Pol (UN Police) and PNTL (the national police force) together will be more than 1,000. That is indeed a milestone, and by early November we will be in a condition to start expanding to the other districts in Timor-Leste,” he said.

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3 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
O funcionário de topo da ONU em Timor-Leste louva a resposta calma ao relatório da violência
Centro de Notícias da ONU - 20 Outubro 2006

Apesar dos receios de violência depois da saída esta semana de um relatório da ONU sobre o recente conflito em Timor-Leste, a resposta até agora tem sido “predominantemente positiva” e calma na pequena nação onde conflitos mortais atribuídos a diferenças entre as regiões do leste e do oeste irromperam em Abril, disse hoje o funcionário de topo da ONU.

“Nos três dias após a saída do relatório da Comissão Especial Independente de Inquérito, Timor-Leste tem estado calma. Na verdade muitos poucos incidentes foram relatados,” disse numa conferência de imprensa em Dili a capital da pequena nação so Sudeste Asiático.

“Em geral, e apesar de algumas vozes dissidentes, a resposta tem sido preponderantemente positiva. Estou muito encorajado, e apreciei a declaração do Presidente, Primeiro-Ministro, e Presidente do Parlamento comentando a sabedoria, imparcialidade e independência da Comissão.”

Mr. Reske-Nielsen disse que recebeu ainda apoio similar de funcionários de alto nível, bem como as observações separadas do Primeiro-Ministro José Ramos-Horta “sublinhando a importância do que segue no sistema judicial sobre as recomendações do relatório.”

Entre outras conclusões, a Comissão, que foi pedida pelo Governo de Timor-Leste, concluiu que apesar do Chefe das Forças de Defesa Taur Matan Ruak não poder ser responsabilizado criminalmente petos disparos contra polícias desarmados por soldados das forças de defesa, falhou em não ter esgotado todas as possibilidades para prevenir ou parar o confronto.

Também concluiu que o antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri falhou em usar a sua autoridade para denunciar a transferência de armas do sector da segurança para civis frente a informação credível que tal transferência estava em curso e envolvia membros do Governo.

A crise, atribuída a diferenças entre as regiões do leste e do oeste, irrompeu depois do despedimento de 600 soldados em greve, um terço das forças armadas, com a violência que se seguiu clamando pelo menos 37 vidas e levando 155,000 pessoas, 15 por cento do total da população, das suas casas.

O Conselho de Segurança criou a alargada Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) em Agosto para ajudar a restaurar a ordem no país que guiou para a independência da Indonésia somente há quatro anos, e um dos seus aspectos chave é trazer oficiais de polícia da ONU para reconstruir e apoiar a força local.

Dizendo que os últimos três dias registaram os “mais baixa violência registada no passado recente,” o Comissário da polícia da UNMIT em exercício Antero Lopes disse aos repórteres que há agora mais polícia nas ruas de Dili e nos distritos à volta e que as operações ainda se alargarão mais nas próximas semanas.

“Assim pelo fim deste mês, a UN Pol e a PNTL juntas terão mais de 1,000. É na verdade um marco, e no princípio de Novembro teremos condições para começar a expandir para outros distritos em Timor-Leste,” disse.

Anónimo disse...

Timor oan RAI NAIN – Sao os que tem Uma Lisan, Uma Lulik, Adat, moris iha fetosan umane nia laran, iha Knua, Uma ho Ahi, Fatuk ho Rai

Linguisticamente Makasae , Galole, Oemua, Tetun terik, Mambae, Tokodede, Bunak, Kemak, Baikeno entre outros, sao tracos que nao existem noutros lugares do mundo.

Os nomes Maubere, Ruak, LuOlo, Falur, Lere sao originarios de Timor que e completamente diferente de Mario Carrascalao ou de Mari Alkatiri.

Kuda Reno ou Kuda Burro Timor Oan Rai Nain precisa de sair do colonialismo e caminhar adiante com o inquebrantavel desejo de Ukun Racik Aan , Kaer Racik Kuda Talin

Anónimo disse...

Ukun Racik Aan ,
Kaer Racik Kuda Talin
Kaer kois kuda talin
Kaer fali kuda lasan

Kaer fali kuda lasan
Doko tun doko sa'e
Kaer metin rabat oh
Kaer Lasama rabat rae

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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