domingo, outubro 22, 2006

A NEW DILI DEAL

The Australian
Editorial Thursday
October 19, 2006

A UN report raises more questions than it answers

THE report of the UN Special Commission of Inquiry for Timor Leste (East Timor) into the violence that led to the ousting of prime minister Mari Alkatiri in June makes fascinating reading. Even more intriguing is what the report leaves unsaid about the turmoil that rocked the impoverished state earlier this year. That is that the whole affair has the whiff of a coup handled deftly by President Xanana Gusmao and new Prime Minister Jose Ramos Horta. The report's recommendations include that Dr Alkatiri face a criminal investigation over alleged offences involving passing weapons to civilians. The former leader and Fretilin chief was forced to resign after his decision to sack 600 striking soldiers led to violence that left 37 dead and forced 150,000 people to flee their homes. Turning to Mr Gusmao, the commission finds the East Timorese President should have shown ''more restraint and respect for institutional channels in communicating directly with Major Reinado after his desertion''. In other words, it accuses the President of inflaming tensions that brought East Timor to the brink of civil war.

Declaring his loyalty to Mr Gusmao during the crisis, Major Alfred Reinado and 20 followers headed for the hills and demanded that Dr Alkatiri step down. As The Australian's Mark Dodd reported last month, Mr Gusmao's office has denied allegations it paid the renegade soldier's bill at a colonial-era lodge 75km southeast of Dili for six weeks when he was supposedly hiding out in rough terrain. Dodd had no trouble tracking down Major Reinado -- at large since escaping from Dili's Becora prison on August 30 and supposedly too slippery for East Timor authorities to apprehend. Speaking to Dodd by mobile phone yesterday, the soldier denied he was in hiding. Comments by Foreign Minister Alexander Downer that Australian as well as East Timorese troops are in contact with the fugitive raise more questions about a perplexing situation.

Unlike the unco-operative Dr Alkatiri, his successor Dr Ramos Horta is a friend to Australia, a political moderate and pragmatist and a Nobel peace laureate well versed in the arts of diplomacy and media spin. During the crisis, he was interviewed regularly by ABC programs such as Lateline, at one stage portraying himself as an accidental leader reluctantly recruited to serve his nation. This was disingenuous. That the tumult left in place the widely respected Mr Gusmao to serve alongside his friend and political ally Dr Ramos Horta is an outcome with which Canberra is completely at ease. Mr Downer was outspoken in his criticism of Dr Alkatiri during the tumult. Certainly, co-operation and communication between Dili and Canberra have improved markedly since his ouster, with the long-stalled ratification of the revenue-sharing treaty on Timor Sea oil and gas due to come before the East Timor parliament within weeks. Further trouble could lie ahead.

Three weeks ago, departing UN envoy Sukehiro Hasegawa warned that continuing tensions meant East Timor was at risk of being sucked into a ''black hole of conflict''.


With the possibility that Dr Alkatiri could be restored to the prime ministership in general elections next year, Mr Gusmao, Dr Ramos Horta and Mr Downer may need a Plan B up their sleeve.


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4 comentários:

Anónimo disse...

Malae Azul!
You should not tell you dream of having Alkatiri back to power. Do you thing that is the wish of the people? You must be crease. Alkari is gone for ever. We are not that stupid to take back some one we all saw wasn't able to turn tinmorese dream in reality.

Anónimo disse...

Tradução:
UM NOVO ACORDO EM DILI
The Australian
Editorial
Quinta-feira, Outubro 19, 2006

O relatório da ONU levanta mais perguntas do que respostas

O relatório da Comissão Especial Independente de Inquérito da ONU para Timor-Leste à violência que levou à remoção do primeiro-ministro Mari Alkatiri em Junho é fascinante de ler. Ainda mais intrigante é o que o relatório deixa por dizer sobre o turbilhão que abalou o estado empobrecido anteriormente, neste ano. E que é que toda a história tem o cheiro de um golpe feito habilidosamente pelo Presidente Xanana Gusmão e o novo Primeiro-Ministro José Ramos Horta. As recomendações do relatório incluem que o Dr Alkatiri enfrente uma investigação criminal sobre alegadas ofensas envolvendo passar armas a civis. O antigo líder e Chefe da Fretilin foi forçado a resignar depois da sua decisão de despedir 600 soldados em greve que levou à violência que deixou 37 mortos e forçou 150,000 pessoas a fugir das suas casas. Em relação ao Sr Gusmão, a comissão conclui qur o Presidente Timorense devia ter mostrado ''mais contenção e respeito por canais institucionais ao comunicar directamente com o Major Reinado depois da sua deserção''. Noutras palavras, acusa o Presidente de inflamar tensões que levou Timor-Leste à beira da guerra civil.

Declarando a sua lealdade ao Sr Gusmão durante a crise, o Major Alfredo Reinado e 20 seguidores foram para as montanhas e exigiram que o Dr Alkatiri saísse. Conforme Mark Dodd do The Australian relatou no mês passado, o gabinete do Sr Gusmão tem estado a negar alegações de que pagou a conta do desertor numa pousada de estilo colonial a 75 km a sudeste de Dili, durante seis semanas, quando supostamente ele se escondia no mato. Dodd não teve qualquer problema em seguir a pista do Major Reinado -- ao largo desde que fugiu da prisão de Becora em Dili em 30 de Agosto e supostamente demasiado escorregadio para as autoridades de Timor-Leste prenderem. Falando por telefone móvel ontem, a Dodd, o soldado negou que estava escondido. Comentários do Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer que tropas Australianas bem como Timorenses estavam em contacto com o fugitivo levantam mais questões sobre uma situação perplexa.

Ao contrário do não cooperante Dr Alkatiri, o seu sucessor Dr Ramos Horta é um amigo da Austrália, um moderado político e pragmático e um laureado do Nobel bem rodado nas artes da diplomacia e da manipulação dos media. Durante a crise, foi entrevistado regularmente entrevistado em programas da ABC tais como o Lateline, numa ocasião retratou-se a ele próprio como um líder acidental recrutado com relutância para servir a sua nação. Isto não foi sincero. Que os tumultos deixaram no lugar o muito respeitado Sr Gusmão para servir ao lado do seu amigo e aliado político Dr Ramos Horta é um resultado com o qual Canberra está completamente satisfeita. Mr Downer foi sincero nas suas críticas ao Sr Alkatiri durante os tumultos. Com certeza que a cooperação e a comunicação entre Dili e Canberra melhoraram notavelmente desde a sua remoção, com a há muito encalhada ratificação do tratado sobre a partilha dos rendimentos do petróleo e do gás agendada para ir à apreciação no parlamento de Timor-Leste dentro de semanas. Mais problemas podem estar para vir.

Há três semanas, o enviado do ONU Sukehiro Hasegawa, de partida avisou que a continuação das tensões significavam que Timor-Leste estava em risco de ser aspirada para um “buraco negro de conflito”.


Com a possibilidade de o Dr Alkatiri poder ser novamente primeiro-ministro nas
eleições gerais do próximo ano, o Sr Gusmão, o Dr Ramos Horta e Mr Downer podem precisar de um Plano B na manga.

Anónimo disse...

Timor oan RAI NAIN – Sao os que tem Uma Lisan, Uma Lulik, Adat, moris iha fetosan umane nia laran, iha Knua, Uma ho Ahi, Fatuk ho Rai

Linguisticamente Makasae , Galole, Oemua, Tetun terik, Mambae, Tokodede, Bunak, Kemak, Baikeno entre outros, sao tracos que nao existem noutros lugares do mundo.

Os nomes Maubere, Ruak, LuOlo, Falur, Lere sao originarios de Timor que e completamente diferente de Mario Carrascalao ou de Mari Alkatiri.

Kuda Reno ou Kuda Burro Timor Oan Rai Nain precisa de sair do colonialismo e caminhar adiante com o inquebrantavel desejo de Ukun Racik Aan , Kaer Racik Kuda Talin

Anónimo disse...

Ukun Racik Aan ,
Kaer Racik Kuda Talin
Kaer kois kuda talin
Kaer fali kuda lasan

Kaer fali kuda lasan
Doko tun doko sa'e
Kaer metin rabat oh
Kaer Lasama rabat rae

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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