sexta-feira, setembro 01, 2006

Bravos e Bravas!

Professores portugueses começaram a regressar, aulas 11 Setembro

Díli, 01 Set (Lusa) - Um grupo de 34 professores portugueses regressou hoje a Díli para retomar a formação de docentes timorenses, depois de o ano lect ivo ter sido interrompido em Junho, devido à crise que afectava Timor-Leste.

Os restantes cerca de 80 professores portugueses chegarão a Díli até 06 de Setembro, iniciando-se a sua colocação nos distritos dois dias depois, segun do o coordenador do projecto para reintroduzir a Língua Portuguesa em Timor-Lest e, Filipe Silva.

As aulas serão retomadas a 11 de Setembro, uma semana depois do inicial mente previsto, devido a "dificuldades em marcar as viagens" dos professores, ex plicou Filipe Silva.

Por não ter sido concluído o ano lectivo, nas próximas semanas, os prof essores vão concluir a matéria, fazer revisões e coordenar a realização dos exam es nacionais, previstos para o final de Outubro.

A abertura do novo ano lectivo está prevista para o final de Outubro, s endo as aulas asseguradas por 117 professores portugueses, distribuídos pelos 13 distritos de Timor-Leste (Díli, Baucau, Aileu, Ainaro, Bobonaro, Cova Lima, Erm era, Lautém, Liquiçá, Manatuto, Manufahi, Viqueque e Oecussi).

A formação dos professores timorenses em Português - língua oficial de Timor-Leste a par do Tétum - prevê três anos iniciais de ensino da língua, com o programa a ser preparado conforme os conhecimentos manifestados em teste pelos professores timorenses.

Concluída a primeira fase, é realizada a "profissionalização em exercíc io na área do ensino", segundo Filipe Silva.

No final do ano lectivo 2006/2007, cerca de 2.400 de um total de 7.000 professores do Estado timorense deverão estar aptos a dar aulas em língua portug uesa.

Além dos formadores de professores, a cooperação portuguesa tem ainda c inco docentes em Díli que ministram cursos intensivos de cinco semanas aos funci onários do Estado.

Existe ainda na capital timorense, desde 2002, a Escola Portuguesa de D íli, que conta actualmente com 28 docentes e cerca de 450 alunos.

A Escola Portuguesa de Díli tem assegurado o ensino desde o pré-primári o até ao 7º ano, mas contará com turmas do 8º ano a partir do próximo ano lectiv o.

Os professores portugueses estão em Timor-Leste desde 2000, no âmbito d e um programa do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).

JCS.

8 comentários:

Anónimo disse...

WAKE UP LOROMONU...!!!!
KEEPING FIGTH ON US.
LETS UNITE FOR OUR COUNTRY.......KICK OUT THE AUSSIE....THEY COMING FOR OUR OIL....!!!!

Anónimo disse...

Parabéns a todos os professores portugueses e timorenses. Desejo-lhes as maiores felicidades!

Anónimo disse...

Parabens sim aos professores Portugueses e timorenses. Bom trabalho pela libertacao do obscurantismo.

Bui Bere

Anónimo disse...

H.Correia!
Temos que la ir formar mais uns professores de postos e monitores escolares no Colegio das Madres em Balide.(Lembra-se)?
Alguns dos nomes sonantes da actualidade timorense nao me sao desconhecidos desses famosos cursos de reciclagem.

Um abraco

Mau Dick

Anónimo disse...

Mau Dick e H Correia. E salutar ouvir-vos falar de tempos passados mas saudaveis. Que contraste com os dias de hoje. Ze Cinicos, Ze Pinicos e outros que tais sem duvida que nao fazem parte desse mundo maravilhoso que e Timor.

Anónimo disse...

Lembro sim, Mau Dick. Grandes obras essas das Madres!

O colégio de Balide ficava nos arrabaldes de Dili, naquela altura. Tinha uma grande capacidade para receber jovens do interior que vinham estudar para Dili em regime de internato.

A actual Ministra da Educação, Rosária Corte Real, é da última fornada do curso de professores de posto... acho que ela estudou na Escola Canto Resende (outros do Governo também).

Esses cursos eram de quatro anos e davam uma preparação impressionante.

Ao anónimo das 2:01:18: De facto, nesses tempos a vida era dura mas tranquila. Não consigo perceber porque é que hoje em dia não pode continuar a ser assim. Gostaria muito que fosse, para o povo dessa querida terra de Timor poder viver a sua vida em paz.

Anónimo disse...

H.Correia!
Naquela altura havia o "respeito"
a verdadeira "camaradaria"(nao a da conhecida politica de esquerda).
Tinhamos todos, uns mais que outros, aquela sede de aprender, de singrar na vida, de formar familia etc...Depois da revolucao dos cravos.....Timor foi pela ribanceira abaixo.Eu acho que se aprendeu muito depressa demais das coisas desnecessarias que nos dividem.(Tambem apareceram muitos Messias)


Um abraco

Mau Dick

Anónimo disse...

Isso nao era no tempo dos colonialistas? Infelizmente os que aprenderam tudo isso e fazem uso, nao estao la!
Ze Cinico

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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