quinta-feira, junho 08, 2006

"GNR vai actuar quando tiver todo o equipamento" , australianos

Díli, 08 Jun (Lusa) - Os efectivos da GNR vão actuar em toda a capital timorense logo que tenham o equipamento necessário para levar a cabo o seu traba lho, disse hoje em Díli o brigadeiro australiano Mark Slater.

"Logo que eles tenham o seu equipamento, vão actuar em toda a cidade", frisou aquele oficial australiano, apresentado em conferência de imprensa como o comandante operacional das forças multinacionais.

Questionado sobre o relacionamento que as forças militares australianos mantêm com os efectivos da GNR, o brigadeiro Mark Slater garantiu que é "bom", mas reconheceu, sem querer entrar em pormenores, a "existência de alguns mal ent endidos a vários níveis".
"Nos próximos dias vamos incrementar as acções no terreno com a GNR, à medida que eles tiverem o material necessário para o seu trabalho", acrescentou.

"Temos falado muito com a GNR. Damo-nos bem e não temos qualquer proble ma no plano operacional", frisou.

"No que diz respeito ao plano operacional, considero que eles vão ser m uito importantes aqui em Díli, e para maximizarmos as suas capacidades têm que a ctuar em toda a cidade", adiantou.
Relativamente ao comando de cada uma das forças internacionais presente s em Díli, o brigadeiro Mark Slater salvaguardou que cada contingente tem o seu comando operacional.

"A GNR actua sob o seu comando operacional, como os australianos, os 'k iwis' (neo-zelandeses) e os malaios. Eu coordeno da melhor maneira possível toda s as forças internacionais, mas não digo a cada um para fazer isto ou aquilo. Te nto aproveitar as melhores capacidades de cada uma das forças", disse.

O brigadeiro Mark Slater referiu que desde hoje que os militares austra lianos e a policia federal australiana estão a realizar patrulhas conjuntas.
A agência Lusa acompanhou hoje uma dessas patrulhas conjuntas no bairro de Palapasso, na sequência de informações, posteriormente não confirmadas, sobr e a existência de armas numa casa.

Ainda no que diz respeito à coordenação das missões com a GNR, o brigad eiro Mark Slater anunciou que as duas forças vão trocar oficiais de ligação.

"A única dificuldade que temos é a barreira da língua. Devo admitir que eles falam melhor inglês do que nós falamos português. Muitas vezes pensamos a mesma coisa, mas as palavras são diferentes e isso conduz a alguma confusão", re conheceu.

O militar australiano escusou-se a adiantar mais informações sobre o pl ano operacional, justificando com a presença na cidade de bandos.

Entretanto, e num esforço de aproximação à população timorense, os mili tares australianos começaram hoje a distribuir um panfleto intitulado "Forças Au stralianas-Aqui para ajudar".
"Juntos vamos restaurar a lei e a ordem para o futuro da tua família", lê-se no panfleto dominado, na capa e no verso, por uma foto de uma criança timo rense a sorrir.

Uma fonte da TVTL disse à Lusa que o contingente militar australiano te ntou ainda que a televisão pública timorense transmitisse videos sobre o papel d a força da Austrália em Timor-Leste.

EL.
Lusa/Fim

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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