JORNAL DIARIO 30 APRIL 2007 (Daily Journal)
Prime Minister, José Ramos Horta today threatened the international forces to stop its operations against Major Alfredo Reinado otherwise he will declare to th world that he does not agree with this operation.
Ramos Horta highlighted this at a press conference he held on Friday (27/4) at his residence at Areia Banca Dili.
“I do not have any powers on these operations but the trilateral forum already proposed to undertake dialogue and because of this Australian ambassador also accepted to meet me in my office to speak regarding this,” Horta said.
“But I said to the international forces that if you don’t stop these operations I will tell the world that I am dissatisfied with these operations,” Horta pointed out.
Horta also highlighted, that he also disagreed because Alfredo has already contacted the Prosecutor General of the Republic to enter into dialogue but until now the operations are still ongoing.
In relation to the Acting Prime Minister Estanislau da Silva who rejected the cessation of the Australian Forces’ operations against Alfredo because it had not been discussed in Council of Ministers and he has not received an official letter, Horta declared that he considered these statements as being of no value because he was speaking on something else and the Acting Prime Minister was referring to something else.
“There must be dialogue in order for Alfredo to speak out about the truth though the justice system when he surrenders himself to the justice system the state will treat him as person with dignity and will provide him with the security needed to create the conditions for dialogue,” Horta said.
He added also, the President of the Republic has to deliver an official decision to the international forces and will have to discuss it with the trilateral forum in order for there to be peace and he does not believe that he operation will continue.
There are some people who have said that in order to resolve this crisis Xanana an Horta will have to step down from their positions but Ramos Horta said e was not the one who gave order to distribute weapons to Railos. If the people believe Mari Alkatiri and his friends that they can resolve the crisis then choose Lu Olo in the Presidential elections and choose FRETILIN for the parliamentary elections.
“Mari can say he can fix this country but do not say Ramos Horta is the author of this crisis but that depends on the people,” he explained.
He also declared that he has met with Xanana and he agrees 100% to stop the operation, the President of the Republic also respects his opinion and because of this he will seek to speak to speak with Brigadier Mal Rearden.
“Despite not having the powers I have the right to express my opinion that I want to dialogue then the operation has to stop,” Horta explained.
He also said, that justice was not in the hands of the Prime Minister but the government would treat him well with dignity and all forms of security.
quinta-feira, maio 03, 2007
RAMOS HORTA THREATENS INTERNATIONAL FORCES
Por Malai Azul 2 à(s) 17:37
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
3 comentários:
José Ramos-Horta contra "manipulações" das presidenciais
Público, 03.05.2007
O candidato às presidenciais de Timor-Leste José Ramos-Horta reuniu-se ontem com vários líderes políticos, personalidades e ex-adversários para definir procedimentos de segurança para evitar "manipulações" na segunda volta das presidenciais, noticiou a agência Lusa.
A iniciativa do também primeiro-ministro timorense ocorre dois dias depois de ter sido acusado pelo candidato da Fretilin, Francisco "Lu-Olo", seu adversário na corrida, de ter pedido à Força de Estabilização Internacional (ISF), no quadro da campanha, o fim da perseguição ao oficial rebelde Alfredo Reinado, pedido que definiu como "uma tentativa desavergonhada de manipular a ISF para ganhar votos".
O comandante Alfredo Reinado, antigo chefe da polícia militar de Timor-Leste, está a ser teoricamente procurado pela ISF pela revolta que protagonizou o ano passado.
Entretanto, a equipa de peritos independentes da ONU encarregada de avaliar a primeira volta da eleição considerou no seu relatório que a votação satisfez apenas 13 dos 52 critérios internacionais exigidos. O escrutínio foi recheado de numerosas controvérsias e acusações de manipulação e de intimidações.
"Todos os esforços devem ser empreendidos para assegurar que durante a segunda volta da eleição presidencial, bem como na parlamentar que se seguirá [Junho], todos os critérios serão respeitados", lê-se no texto divulgado pela equipa das Nações Unidas.
http://jornal.publico.clix.pt/UL/
Tradução:
RAMOS HORTA AMEAÇA AS FORÇAS INTERNACIONAIS
JORNAL DIÁRIO 30 ABRIL 2007
O Primeiro-Ministro, José Ramos Horta ameaçou hoje as forças internacionais para pararem as suas operações contra o major Alfredo Reinado senão declarará ao mundo que não concorda com esta operação.
Ramos Horta sublinhou isto numa conferência de imprensa que fez na sua residência na Areia Banca Dili, na Sexta-feira (27/4).
“Não tenho poderes nenhuns nessas operações mas o fórum trilateral já propôs responsabilizar-se por este diálogo e o embaixador Australiano também aceitou encontrar-se comigo no meu escritório para falar em relação a isto,” disse Horta.
“Mas eu disse às forças internacionais que se não pararem com estas operações que direi ao mundo que estou descontente com estas operações,” sublinhou Horta.
Horta sublinhou ainda, que discordava também porque Alfredo já contactou com o Procurador-Geral da República para entrar em diálogo mas até agora as operações ainda estão em curso.
Ao relação (ao facto) de o Primeiro-Ministro em exercício Estanislau da Silva ter rejeitado a cessação das operações das Forças Australianas contra Alfredo por causa disso não ter sido discutido no Conselho de Ministros e de não ter recebido nenhuma carta oficial, Horta declarou que considerava essas afirmações sem valor porque ele estava a falar de uma coisa e o Primeiro-Ministro em exercício referia-se a outra.
“Tem de haver diálogo para Alfredo falar a verdade através do sistema de justiça e quando ele se entregar ao sistema de justiça o Estado tratá-lo-á com dignidade e dar-lhe-á a segurança necessária para crias as condições para o diálogo,” disse Horta.
Acrescentou ainda, que o Presidente da República tem de dar a decisão oficial às forças internacionais e que terá de discutir isso com o fórum trilateral de modo a haver paz e que não acredita que a operação continuará.
Há gente que disse que para se resolver esta crise que Xanana e Horta terão de sair dos seus cargos mas Ramos Horta disse que não foi ele quem deu as ordens para distribuir as armas ao Railos. Se as pessoas acreditam que Mari Alkatiri e os seus amigos podem resolver a crise que escolham então Lu Olo nas eleições Presidenciais e escolham a FRETILIN nas eleições Parlamentares.
“Mari pode dizer que pode consertar este país mas não pode dizer que Ramos Horta é o autor desta crise mas isto depende do povo,” explicou.
Declarou ainda que se encontrou com Xanana e que ele concorda 100% em parar a operação, (que) o Presidente da República respeita também a sua opinião e que por causa disso ele vai tentar falar com o Brigadeiro Mal Rearden.
“Apesar de não ter os poderes tenho o direito de expressar a minha opinião que quero dialogar e que depois a operação tem de parar,” explicou Horta.
Disse também que a justice não está nas mãos do Primeiro-Ministro mas que o governo o tratará muito bem com dignidade e todo o tipo de segurança.
As "forças" tremeram de medo com esta ameaça...
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