quinta-feira, maio 03, 2007

Lu Olo Congratula Todos Os Trabalhadores Timorenses

Blog Lu-Olo Ba Presidente - Comunicado de Imprensa - 1 de Maio de 2007
Francisco Guterres Lu Olo para Presidente - “Serei Presidente de todos e para todos”

O candidato presidencial da FRETILIN, Francisco Guterres Lu Olo, apelou a todo o povo de Timor-Leste para celebrarem o Dia do Trabalhador em honra do trabalho de toda a nação na construção de país independente mais novo do mundo.

“Para construir um país independente a partir das cinzas da guerra e ocupação coloniais, é necessário um trabalho de várias gerações”, disse Lu Olo. “Este não é um trabalho de uma só geração, mas sim de várias. Este trabalho de construção de uma nação independente requer paciência, coragem e compromisso, de cada um e de todos nós. Hoje, precisamos erguer-nos e estar orgulhosos do que já fizemos juntos.”

“Não devemos permitir que a crise dos últimos 12 meses, que ocorreu com mais impacto em Dili, nos cegue sobre os factos dos enormes progressos efectuados desde 2002,” disse Lu Olo.
“Devemos também usar o dia de hoje para lembrar que nada pode ser construído sem trabalho. Não existem soluções simples e rápidas para ajudar um país a sair da pobreza. O nosso próprio trabalho, como Timorenses, é a única coisa que irá garantir a nossa independência e prosperidade. Trabalhando juntos, os timorenses podem alcançar segurança e prosperidade. Nós precisamos aprender a trabalhar novamente em conjunto, como fizemos durante a resistência, ajudando uns aos outros e nos apoiando. Mas, nós devemos partilhar igualmente o melhor das nossas habilidades.

Nós não devemos deixar-nos cegar pelo falsa promessa de prosperidade, mas sim devemos trabalhar eficazmente, de acordo com planos aceites mutuamente, e atingir os nossos objectivos.
“Eu quero reconhecer os 17,000 funcionários públicos que estão a realizar um trabalho vital ara construir as instituições básicas da nossa nação. Isto inclui os nossos empregados públicos, professores, profissionais de saúde, polícia e soldados das F-FDTL. Eu quero reconhecer o trabalho das pessoas das pequenas empresas, e das pessoas do sector privado. E não devemos esquecer o trabalho de todas as milhares de mulheres nas suas casas, cuidando das crianças e muitas das tarefas importantes do dia-a-dia.

“Mas, acima de tudo, quero honrar o trabalho das 225,000 pessoas que trabalham na agricultura e pesca de subsistência, nas áreas rurais. Essas pessoas são a coluna vertebral do nosso país, assim como foram a coluna vertebral da nossa luta pela independência. Essas pessoas trabalham arduamente, todos os dias, por longas horas, e recebem pouco. Essas são as pessoas a quem devemos dar prioridade. Não com ofertas e falsas caridades, mas sim construindo as suas capacidades e das suas crianças para produzirem mais para eles próprios, para que possam gozar uma verdadeira independência.

Nós já temos um plano de desenvolvimento nacional para guiar o nosso trabalho. Nós temos prioridades, debatidas e aprovados pelo Parlamento Nacional. Agora não é o tempo para mudar o seu curso, para desistir do que já foi alcançado e tentar algo diferente.

O maior problema que nós enfrentamos é de como encontrar trabalho produtivo para os milhares de jovens que deixam as escolas, todos os anos. Muitos vêm para Dili, com a esperança de encontrarem trabalho, e ficam desapontados. Devemos encontrar meios para engajá-los em trabalhos de desenvolvimento rural e precisamos ajudá-los a construir novas habilidades, que iremos precisar para tornar a nossa economia mais produtiva e mais sustentável.

No Dia do Trabalhador, nós honramos o trabalho de cooperação, e podemos usar este dia para pensar em formas de cooperação para produzir o que é necessário, para alcançar a própria subsistência, e para reduzir a nossa dependência para com outros países. Nós já temos muitas cooperativas a serem formadas em zonas rurais.

A nossa constituição garante:

1. O direito ao trabalho, independente do sexo, com direito a escolher uma profissão.

2. O direito a um local de trabalho seguro e higiénico, com remuneração e férias.

3. Protecção contra despedimentos sem justa causa ou por razões políticas, religiosas ou ideológicas. 4. Trabalho forçado é proibido.

5. Direito a manifestar-se contra encerramento dos locais de trabalho.

6. Direito de se organizar para promover e proteger os sues próprios interesses e direitos.

“Eu fui Presidente da Assembleia Constituinte que garantiu na constituição estes direitos para os nossos trabalhadores, e a FRETILIN e eu próprio iremos sempre lutar para preserva-las contra as tendências, de alguns da nossa sociedade, para derrogarem-nas”, afirmou Lu Olo.

Para mais informações, contacte:
Harold Moucho (Assessor politico de Lu Olo) (+670) 723 0048 (Dili)
José Manuel Fernandes (Representante Oficial para CNE) (+670) 734 2174 (Dili)
Blog Lu-Olo Ba Presidente - Comunicado de Imprensa - 2 de Maio de 2007
Francisco Guterres Lu Olo para Presidente - “Serei Presidente de todos e para todos”
Lu Olo diz a Horta: Só existe um candidato da FRETILIN
O candidato da FRETILIN, Francisco Guterres Lu Olo, exigiu hoje que o seu adversário pare de usar, de forma enganadora, o nome da FRETILIN, na sua campanha.
“Porque é que o Sr Horta precisa usar o nome da FRETILIN? Ele conhece a verdade, que deixou a FRETILIN em 1984, numa altura muito complicada. O Sr Horta já não é um membro da FRETILIN, e não é um candidato da FRETILIN. Ele deveria afirmar-se de acordo com o que é, e não fingir que é algo que não é.”
“A FRETILIN protestou em relação a tentativa do Sr Horta de utilizar o nome da FRETILIN, durante a primeira volta das eleições. Agora ele está novamente a faze-lo, dizendo ao povo que foi ele quem trouxe a bandeira da FRETILIN para Timor-Leste. Ele sabe muito bem que as populações nas zonas rurais, especialmente, têm um grande respeito pela FRETILIN. Nós fomos os que sempre estiveram cá, desde o início, e ficamos até ao final.”
“O Sr Horta diz que irá salvar a FRETILIN, mas a FRETILIN foi salva em 2001, quando nós saímos do CNRT, e tornamo-nos um partido político, participando nas primeiras eleições.
“Fico muito feliz por ver muitos jovens nas nossas campanhas. A maioria do nosso povo quer manter viva a tradição da FRETILIN, para continuar a defender a nossa independência. A seguir ao debate na TVTL, eu recebi imensas mensagens de apoio de muitas pessoas por todo o país. Eu estou muito grato e orgulhos por receber este apoio. Demonstra que as pessoas apreciam uma mensagem clara do que oferecemos. Eu não quero mostrar ser algo que não sou.”
“Quero, também, agradecer à Jacob Xavier do PPT e Manuel Tilman do KOTA, que têm apelado aos seus apoiantes para votarem para mim. O seu apoio irá ajudar o povo a ver que as tentativas de dividir os timorenses, entre este e oeste, não irá funcionar. Nós somos um só povo, o povo Maubere, e eu serei um Presidente para todos.”
“Eu peço a cada cidadão deste país para votar pela independência, e pela unidade nacional. Só existe um Timor-Leste, e só existe uma FRETILIN. Desde Nicolau Lobato até Lu Olo, o mesmo pensamento, o mesmo desejo: a libertação do povo Maubere.”

Para mais informações, contacte:
Harold Moucho (Assessor politico de Lu Olo) (+670) 723 0048 (Dili)
José Manuel Fernandes (Representante Oficial para CNE) (+670) 734 2174 (Dili)

1 comentário:

Anónimo disse...

Ora aqui está uma saudação muita oportuna do Lu-Olo, mas notei que o Horta passou pelo 1º de Maio como cão por vinha vindimada...será que ele quer que nos esqueçamos que advogou o despedimento de funcionários públicos, a começar de imediato pelos responsáveis pela cobrança dos impostos?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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