domingo, maio 27, 2007

E. Timor leaders want to set up communist military junta: rebel

Christine T. Tjandraningsih
Jakarta, May 25 (Kyodo News) - Renegade Army Maj. Alfredo Reinado, currently being hunted by Australia-led international troops, has accused East Timor's leaders of trying to misuse the military to set up a military junta and impose the communism ideology in the tiny country.

Reinado, a leader of 600 soldiers who broke away from the main East Timorese army in March 2006, claiming discrimination, made the accusations during an interview program of the Jakarta-based private television network Metro TV late Thursday.

''I have been seen as a stumbling block for them to change the system in the government to be a military junta and to impose the ideology of communism. I have been seen as their nightmare,'' he told the television.

According to him, newly-elected President Jose Ramos-Horta, his predecessor Xanana Gusmao and former Prime Minister Mari Alkatiri have set up a conspiracy to reach the goal.

''They are communists. They are criminals,'' he said.

Ramos-Horta, who received a Nobel Peace Prize in 1996, sharing it with fellow countryman Bishop Belo, founded the Revolutionary Front for an Independent East Timor or Fretilin in 1974 as a pro-independence group but left it in 1988 to become an independent politician.

But the relationship between Ramos-Horta and Fretilin has not been good in recent times, particularly since he replaced Alkatiri, Fretilin secretary general, as prime minister in June last year.

Alkatiri was forced to resign following violence that erupted when his administration sacked 600 rebellious soldiers and the ensuing chaos left at least 37 people dead.

Order was restored only after international troops and police were redeployed to the half-island country that shares a land border with Indonesia's West Timor.

Reinado said, however, the relationship between Ramos-Horta and Alkatiri is not like what the public has seen on the surface.

''Even after Alkatiri resigned, almost every night, after midnight, Ramos-Horta had meetings with Alkatiri,'' Reinado said, adding he had evidence to support his accusations.

He said he had delivered several letters of resignation from the army either to the president or the parliament, but his resignation was rejected.

''I wanted to quit because I had known what would happen in East Timor that the military would be used as a political vehicle of Fretilin. I know that because I had attended (their) meetings several times,'' Reinado said. Reinado escaped from a Dili prison last September after having been jailed the previous month on charges of possessing weapons.

He was accused of having a role in sparking the violence among rival security forces and ethnic-based street gangs in and around Dili in April and May last year.

In February this year, then President Gusmao authorized the international forces to hunt down Reinado and his group of rebels.

In the television interview, where the location and date were not mentioned, Reinado said he is willing to surrender.

''It's not a problem, but it must be done under the existing law,'' he said, calling for the permanent halt of the military operation against him and his supporters and the holding of a dialogue.

''And then, I'm ready to face justice,'' he added.

Indonesia invaded East Timor in 1974 and annexed it the following year after it had been under Portuguese colonial rule for about 400 years. It officially gained independence in 2002 after two-and-a-half years under U.N. administration following a vote for independence in 1999.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Amotinado: Líderes de Timor-Leste querem montar uma junta militar comunista
Christine T. Tjandraningsih
Jacarta, Maio 25 (Kyodo News) – O desertor das Forças Armadas Maj. Alfredo Reinado, correntemente a ser procurado por tropas internacionais lideradas pela Austrália, acusou líderes de Timor-Leste de tentarem abusar dos militares para montar uma junta militar e impor a ideologia comunista no pequeno país.

Reinado, um líder dos 600 soldados que saíram da principal força armada Timorense em Março de 2006, queixando-se de discriminação, fez as acusações num programa de entrevista da rede te televisão privada com base em Jacarta Metro TV na última Quinta-feira.

'Tenho sido visto como um empecilho para mudarem o sistema no governo para uma junta militar e imporem a ideologia do comunismo. Tenho sido visto como o pesadelo deles,'' disse na televisão.

De acordo com ele, o recém-eleito Presidente José Ramos-Horta, o seu predecessor Xanana Gusmão e o antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri montaram uma conspiração para atingir o objectivo.

''Eles são comunistas. Eles são criminosos,'' disse.

Ramos-Horta, que recebeu um Nobel da Paz em 1996, partilhando-o com o seu co-cidadão Bispo Belo, fundou a Frente Revolucionária para um Timor-Leste Independente em 1974 como sendo um grupo pró-independência mas deixou-o em 1988 para se tornar um político independente.

Mas as relações entre Ramos-Horta e a Fretilin não têm sido boas em tempos recentes, particularmente desde que substituiu Alkatiri, Secretário-Geral da Fretilin, como primeiro-ministro em Junho do ano passado.

Alkatiri foi forçado a resignar após a violência que irrompeu quando a sua administração despediu 600 soldados amotinados e o caos que se seguiu deixou pelo menos 37 pessoas mortas.

A ordem foi restaurada apenas depois de as tropas e as polícias internacionais serem despachadas para o país da meia ilha que partilha uma fronteira terrestre com o Oeste de Timor da Indonésia.

Reinado disse, contudo, que a relação entre Ramos-Horta e Alkatiri não é como as pessoas a vêem à superfície.

''Mesmo depois de Alkatiri ter resignado, quase todas as noites, depois da meia-noite, Ramos-Horta tinha encontros com Alkatiri,'' disse Reinado, acrescentando que tinha provas para apoiar as acusações.

Disse que tinha enviado várias cartas de resignação das forças armadas tanto para o presidente como para o parlamento, mas que a sua resignação tinha sido rejeitada.

''Quis despedir-me porque sabia o que vai acontecer em Timor-Leste, que os militares serão usados como um veículo político da Fretilin. Sei isso porque estive em encontros (deles) várias vezes,'' disse Reinado. Reinado escapou de uma prisão de Dili em Setembro passado depois de ter estado preso no mês anterior com acusações de posse de armas.

Foi acusado de ter um papel no desencadear da violência entre forças de segurança rivais e gangs de rua com base étnica em Dili e à sua volta em Abril e Maio do ano passado.

Em Fevereiro deste ano, o então Presidente Gusmão autorizou as forças internacionais a perseguirem Reinado e o seu grupo de amotinados.

Na entrevista na televisão, onde não foram mencionados nem o local nem a data, Reinado disse que se quer render.

'Não é problema, mas deve ser feito sob a lei actual,'' disse, apelando à paragem permanente da operação militar contra ele e os seus apoiantes e a haver um diálogo.

''E depois, estou pronto para enfrentar a justiça,'' acrescentou.

A Indonésia invadiu Timor-Leste em 1974 e anexou-o no ano a seguir depois de ter estado sob domínio colonial Português durante quase 400 anos. Ganhou oficialmente a independência em 2002 depois de dois anos e meio de administração da ONU após ter votado pela independência em 1999.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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