sexta-feira, outubro 20, 2006

De uma leitora

Este Mr. Zackkin começou a sua carreira em 1967 como “Director of the International Law Programme of the Carnegie Endowment for International Peace” e desde 1973 é funcionário da ONU. Lembro que segundo o relatório do ICG que por aqui andou na semana passada, entre os financiadores do ICG havia uma certa “Carnegie Corporation de New York”…

Se quiserem saber mais do currículo do senhor consultem s.f.f.:
http://www.scienceblog.com/community/older/archives/L/1998/A/un980045.html


Estão a ver como o mundo é pequeno? Afinal o Gareth Evans tinha um boy na COI! Acho isto simplesmente escandaloso, outros acharão bestialmente normal. E ainda querem certos burocratas do aparelho da ONU dar lições de ética, independência, imparcialidade aos juízes Timorenses? Pois. Querer até querem, mesmo não tendo nenhuma moral como é o caso do Mr. Zackkin, membro da COI. É mesmo de bradar aos céus esta promiscuidade de interesses.

Margarida.

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2 comentários:

Anónimo disse...

DIZ JOÃO CARRASCALÃO
“Interesses estranhos” querem excluir Timor

A presença de Timor-Leste nos Jogos da Lusofonia tem como objectivo afirmar a pertença do país no espaço lusófono apesar dos “interesses contrários” a tal participação, afirmou ontem em Macau o presidente do Comité Olímpico de Timor-Leste

“Estamos numa situação de crise no país, em que se nota cada vez mais a tentativa de retirar Timor-Leste do espaço lusófono”, afirmou João Viegas Carrascalão, em declarações à Agência Lusa.

“Interesses estranhos ao país são os que mais jogam para que Timor-Leste não faça parte da família lusófona”, adiantou o responsável, sem especificar.

Estas declarações foram proferidas à margem da cerimónia de atribuição do Colar de Honra ao Mérito Desportivo ao presidente da Comissão Organizadora dos Jogos da Lusofonia (COJOL), Manuel Silvério, por parte do secretário de Estado do desporto de Portugal, Laurentino Dias.

João Viegas Carrascalão, que realçou o esforço económico a que obrigou a participação de Timor-Leste nos Jogos da Lusofonia, deixou claro: “Enquanto estiver nas minhas mãos, o desporto de Timor fala português”.

O presidente do Comité Olímpico de Timor-Leste afirmou que o segundo objectivo da participação do país no evento desportivo a decorrer em Macau é o de devolver a normalidade à sociedade timorense.

“A nossa participação é uma lufada de ar fresco em todo o ambiente tenso que se vive em Timor. É através do desporto que se vai deitando água na fervura nos problemas”, referiu.

Timor-Leste enfrenta desde o passado mês de Maio uma situação de instabilidade política e social, iniciada por alegados conflitos étnicos, que causaram a morte a pelo menos duas dezenas de pessoas e provocaram a fuga de dezenas de milhares de pessoas para campos de refugiados e para as montanhas em redor da capital, Díli.

“No desporto, não há grupos étnicos, nem partidos políticos.

Há apenas o interesse de colaborar nesta festa desportiva, cujo objectivo final é estreitar os laços de amizade entre os países lusófonos”, disse João Viegas Carrascalão.

Anónimo disse...

Esta Tamagoshi é obcecada.

O homem já não exerce funções no Carnegie Endowment for International Peace desde 1973, ou seja, há 33 anos. Desde essa altura que é funcionário da ONU e porque a Instituição (a que ele não pertence há 33 anos)apoia financeiramente o ICG, o senhor tem alguma culpa?

Mais culpa terá o Presidente da Comissão que é brasileiro, logo lusófono, e que deixou passar lixívia no relatório.

O ressabiamento e o facciosismo é muito triste.
Mas também, desta "malta" que se pode esperar mais?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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