quarta-feira, setembro 20, 2006

ONU: As eleições em Timor-Leste devem ser livres e justas

Tradução da Margarida.


The Jakarta Post – Terça-feira, Setembro 19, 2006

Este mês, o Gabinete da ONU em Timor-Leste (Unotil) está a começar a aumentar a sua presença no país através duma nova força policial formada, que terá 1,800 elementos no próximo ano. O representante especial do Secretário-Geral da ONU em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, falou com Jonathan Dart do The Jakarta Post sobre o trazer de volta a paz e a estabilidade à nação inquieta.

A Missão da ONU em Timor-Leste era até há pouco tempo considerada um dos grandes sucessos da ONU. Ainda é o caso?

Ainda temos uma oportunidade que continue a ser uma história de sucesso. Contudo, isso requererá um engajamento neste país duma natureza diferente. Não deveremos simplesmente fornecer assistência da mesma natureza de antes. Penso que temos de ter em engajamento mais robusto – chamar-lhe-ia um "engajamento".

Um estudo do Banco Mundial disse que muitos dos novos países independentes depois de cinco anos descaem em conflito. Este é o teste real.

Diria que há mesmo um risco lá, temos que ser cuidadosos. Há diferentes partidos políticos e diferentes grupos com diferentes agendas e interesses, e todos eles procuram o poder e o acesso aos recursos; portanto as apostas estão muito altas. E quando as apostas estão altas, estes grupos podem deitar mão a meios ilegais para ganhar votos, ou podem não aceitar o resultado das eleições. Há um potencial de grandes desacordos entre os participantes.

O que fará a ONU como parte deste "engajamento"?

Deixe-me dar-lhe um exemplo na parte eleitoral. No próximo ano, (Timor-Leste) vai ter eleições presidenciais e parlamentares. São extremamente importantes. São as primeiras eleições nacionais desde a independência, um período de cinco anos.

Penso que a ONU tem uma oportunidade para mostrar que pode ajudar os Timorenses a terem estas eleições de forma certa. Noutras palavras, as eleições têm de ser livres, justas, transparentes e credíveis. Mas para fazer isso, temos de ter uma nova modalidade de engajamento construtivo.

Um exemplo é o caso na Indonésia há dois anos atrás, quando Susilo Bambang Yudhoyono foi eleito. Lembra-se que as eleições foram conduzidas por uma comissão eleitoral independente nacional. Falei recentemente com o Ministro dos Estrangeiros Hassan Wirayuda e ele disse que as eleições foram conduzidas por um órgão independente e que a presidente Megawati Soekarnoputri aceitou o resultado. Concordo que este país deve na verdade seguir o exemplo dado pela Indonésia; que as eleições sejam planeadas, organizadas, administradas, monitorizadas e supervisionadas por um órgão eleitoral independente nacional.

Resolverão as eleições do próximo ano os problemas de Timor-Leste?

Penso que as eleições são a chave para trazer a permanência na legitimidade no. O corrente governo é liderado por um homem muito admirável, uma pessoa que muito respeito -- José Ramos-Horta. Este país tem muita sorte em o ter.

Mas o governo ele próprio permanece muito intacto, não mudou muito desde antes. O parlamento basicamente é dominado pela Fretilin e eles continuam a governar o país e há alguma gente – o Major Alfredo Reinado por exemplo – que questiona a legitimidade desse governo. Penso que as eleições trarão mais permanência na legitimidade.

As eleições somente, contudo, não resolverão o problema. Terá que haver responsabilização para os actos criminosos que foram cometidos no passado.

A ONU tem correntemente uma comissão independente de inquérito que terminará o seu trabalho em cerca de quatro semanas. Vão publicar as suas descobertas e recomendações e estas poderão levar a mais investigações criminais e a processos judiciais. Esse processo tem que ser prosseguido para este país se sentir à vontade com ele próprio.

Disse que a legitimidade do governo corrente está a ser disputada em Timor-Leste. O Ministro dos Estrangeiros Hassan apoiou recentemente Ramos-Horta. Acha que a Indonésia deve ser vista a tomar partido nesta altura?

Penso que a Indonésia deve apoiar o governo aqui porque, apesar de haver algumas pessoas que podem questionar a sua legitimidade, na minha opinião este governo é constitucional com a aprovação completa do Presidente (Xanana Gusmão).

Por fim, Ramos-Horta foi aceite pelo presidente. Depois ele decidiu formar este governo, e devem manter-se no poder até as próximas eleições se realizarem em Abril do próximo ano.

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20 comentários:

Anónimo disse...

"As eleições somente, contudo, não resolverão o problema. Terá que haver responsabilização para os actos criminosos que foram cometidos no passado."

Concordo absolutamente com esta frase de Hasegawa. E ele lembra-nos outra coisa importante que anda um bocado esquecida, especialmente por Reinados, Taras & Cia.:

"apesar de haver algumas pessoas que podem questionar a sua legitimidade, na minha opinião este governo é constitucional com a aprovação completa do Presidente (Xanana Gusmão)."

Anónimo disse...

Muito diplomático, esse senhor Hasegawa.

Está a tentar diplomaticamente levar água para o seu pequeno moinho.

Num país com tantas divisões em que os partidarismos são mais fortes que a pertença futebolística(torna-se por isso urgente criar uma liga de futebol), onde é que o Sr. Hasegawa acha que um órgão eleitoral nacional poderá "adquirir" sua independência?

Porque é que o Sr. Hasegawa não aproveitou a entervista para condenar os actos de Reinado, sua fuga da prisão e incentivar a sua captura? Mas quem é esse Reinado (deixou de ser major quando abandonou o exército a que tinha jurado a fidelidade), para contestar a legitimidade do Parlamento eleito sob o chapéu da ONU em sufrágio livre, directo e secreto ?

Porque o Sr. Hasegawa venera Xanana? Então o Governo eleito pelo povo não é constitucional, mas é-o aquele que tenha a aprovação do Xanana?

É tudo uva do mesmo cacho!
Sr. Hasegawa, Sr. Hasegawa.... Goodbye! Sayonara! Até nunca mais!

Anónimo disse...

Tem toda a razão o Manatuto, tanto mais que compete ao partido mais votado indicar ao PR o nome proposto para PM, compete e este escolher o Governo e compete ao Parlamento aprovar o Programa do Governo. E é ao Parlamento a quem o Governo tem que prestar contas. Mas a invenção mais estaparfúdia do japonês é a treta da "permanência da legitimidade". A quem compete decidir se um governo tem legitimidade para permanecer é directamente ao Parlamento e ao partido que o apoia, não é a desertores e a golpistas.

Bye, bye, e espero que não regresse tão depressa. Nada fez para reforçar o respeito pelos órgãos de soberania eleitos, andou em reuniões e reuniõezinhas com Reinados, Taras, Tilmans e outros do mesmo jaez, ajudando a minar a autoridade do Parlamento Nacional e do Governo. E foi preciso estar de partida para finalmente o Comissário da Polícia da ONU poder começar a engajar a população e a PNTL para juntos cooperarem no reestabelecimento da paz e da segurança. Espero qu esta linha de acção se mantenha, porque só ao lado das instituições legítimas Timorenses e eleitas pelos Timorenses se podem criar condições sólidas para a paz e a segurança.

Anónimo disse...

blablá blablá blablá...

É só conversa e demagogia! Que sabem vocês de como governar um povo, um país nascente?!

O que Timor precisa é de quem ajude a restabelecer a união e a paz não de quem acenda ainda mais as divisões e os "ódios". Pensem bem nisso e tentem fazer algo de útil para o bem-estar daquele povo que tanto continua a sofrer.
Deixem de lado as velhas K7s.

Anónimo disse...

Margarida, já não não a consigo ler... melhor a representação de "uma" Margarida que afinal se trata de um conjuntura, repito já não a consigo ler.

Aliás, na introdução deste blog, onde se pode ler o seu, digamos, busilis da questão, mantém-se inalterado...

Inicialmente dizia-se que não se passava nada de grave... que queriam "mostrar" a verdade e não aquilo que se ouvia dizer...

Afi nal, o que se passa agora?
Quem são estes senhores detentores da verdade ou de uma delas?

Os peões de brega! Os de sempre.

Se por acaso aquele que deveria ter tido, e não teve, a maior das atenções perante o descalabro não o teve - diga-se MARI ALKATIRI - esse que permaneceu 2 meses no braço de ferro com Xanana Gusmão. Esse que era na altura Primeiro Ministro e que não fez, como lhe seria exigivel, perante uma Constituição perene, sobre a qual na sua génese ele (bem como o partido maioritário), ele e praticamente só ele (pois Xanana não o deixaria cair caso esse homem fosse não a cor mas a decisão de defender o seu povo - coisa que não fez (( a única defesa deste senhor foi o grande negócio, certamente com perspectivas futuras que nenhum cidadão timoresnse conseguisse de facto compreender e realmente diga-se, usufruir)), se questiona, me questiono o que afinal queriam aqueles que fizeram então mundos e fundos para quê? Para deixar à mingua o Povo? Afinal quias são os planos a 20 anos? Já estavam delineados? Explicaram-os! Foram compreendidos? Porque razão ficaram adversos aqueles que receiam voltar a suas casas?

Não voltam porque Xanana Gusmão falhou?

Mas que porra é esta?!

Quem é que devia dar provas?

O Poder do Parlamento, do Governo ou de quem afinal?

Que andam vocês a fazer? Desculpem a minha ingenuidade mas expliquem-me qual vai ser o futuro que vislumbram? Isto estava no programa da FRETILIN?

Agora é golpe? Mas golpe de quem?

É uma vergonha! É uma desilusão sobretudo com aqueles que até hoje manobraram com a política!

Metam Xanana sim na confusão mas abram os olhos e não pensem que tudo pode ser e deva ser pintado da mesma cor! Esta realidade vem desde que ano? Digam lá quem é que alertou para esta estupiudez?! Digam lá quem é que em tempo, pelos visto oportuno, estrategicamente mudou a forma, o conteudo e a acção...

Nenhum daqueles que estava no exterior! NENHUM! Seja ele do CC das difrentes designeções! Foram aqueles que no interior lidavam com as dificuldades do terreno, do inimigo, aqueles que acharam, que a direcção não era a suposta e fácil manobra da política. Acção Directa são as minhas palavras! E foram a acção daqueles que no terreno viviam a realidade que tiveram que prevalecer sobre os "outros" que afinal nem seq

Anónimo disse...

Margarida, já não não a consigo ler... melhor a representação de "uma" Margarida que afinal se trata de um conjuntura, repito já não a consigo ler.

Aliás, na introdução deste blog, onde se pode ler o seu, digamos, busilis da questão, mantém-se inalterado...

Inicialmente dizia-se que não se passava nada de grave... que queriam "mostrar" a verdade e não aquilo que se ouvia dizer...

Afi nal, o que se passa agora?
Quem são estes senhores detentores da verdade ou de uma delas?

Os peões de brega! Os de sempre.

Se por acaso aquele que deveria ter tido, e não teve, a maior das atenções perante o descalabro não o teve - diga-se MARI ALKATIRI - esse que permaneceu 2 meses no braço de ferro com Xanana Gusmão. Esse que era na altura Primeiro Ministro e que não fez, como lhe seria exigivel, perante uma Constituição perene, sobre a qual na sua génese ele (bem como o partido maioritário), ele e praticamente só ele (pois Xanana não o deixaria cair caso esse homem fosse não a cor mas a decisão de defender o seu povo - coisa que não fez (( a única defesa deste senhor foi o grande negócio, certamente com perspectivas futuras que nenhum cidadão timoresnse conseguisse de facto compreender e realmente diga-se, usufruir)), se questiona, me questiono o que afinal queriam aqueles que fizeram então mundos e fundos para quê? Para deixar à mingua o Povo? Afinal quias são os planos a 20 anos? Já estavam delineados? Explicaram-os! Foram compreendidos? Porque razão ficaram adversos aqueles que receiam voltar a suas casas?

Não voltam porque Xanana Gusmão falhou?

Mas que porra é esta?!

Quem é que devia dar provas?

O Poder do Parlamento, do Governo ou de quem afinal?

Que andam vocês a fazer? Desculpem a minha ingenuidade mas expliquem-me qual vai ser o futuro que vislumbram? Isto estava no programa da FRETILIN?

Agora é golpe? Mas golpe de quem?

É uma vergonha! É uma desilusão sobretudo com aqueles que até hoje manobraram com a política!

Metam Xanana sim na confusão mas abram os olhos e não pensem que tudo pode ser e deva ser pintado da mesma cor! Esta realidade vem desde que ano? Digam lá quem é que alertou para esta estupiudez?! Digam lá quem é que em tempo, pelos visto oportuno, estrategicamente mudou a forma, o conteudo e a acção...

Nenhum daqueles que estava no exterior! NENHUM! Seja ele do CC das difrentes designeções! Foram aqueles que no interior lidavam com as dificuldades do terreno, do inimigo, aqueles que acharam, que a direcção não era a suposta e fácil manobra da política. Acção Directa são as minhas palavras! E foram a acção daqueles que no terreno viviam a realidade que tiveram que prevalecer sobre os "outros" que afinal nem seq

Anónimo disse...

(continuando) ... afinal nem sequer se entendiam!

Foram pedidas responsabilidades, adaptações, uma outra maneira de abordar a luta armada. Foi preciso juntar apoios perdidos. A Igreja apoio! Apoiou despartidarizando! Estão à espera de quê?

De partidarizar? Que suicídio em pleno século XXI!!!

A luta continua! Mas não é certamente em cima do descontentamente generaliuzado meus senhores!

Alerta, atentos e reconciliadores! Que seja ingénuo ou utópico mas defendidos na prepotência, em Timor-Leste não vão lá!

Xanana Gusmão, seja ele qual for, igual a si próprio, pessoam anti-político no jogo corrupto da mesma... espero q

Anónimo disse...

(continuando) ... afinal nem sequer se entendiam!

Foram pedidas responsabilidades, adaptações, uma outra maneira de abordar a luta armada. Foi preciso juntar apoios perdidos. A Igreja apoio! Apoiou despartidarizando! Estão à espera de quê?

De partidarizar? Que suicídio em pleno século XXI!!!

A luta continua! Mas não é certamente em cima do descontentamente generaliuzado meus senhores!

Alerta, atentos e reconciliadores! Que seja ingénuo ou utópico mas defendidos na prepotência, em Timor-Leste não vão lá!

Xanana Gusmão, seja ele qual for, igual a si próprio, pessoam anti-político no jogo corrupto da mesma... espero q

Anónimo disse...

(continuando parte 3) ... espero que nunca alinhe pelo facilitismo dos meandros da política.

Espero sempre ver um homem!

Apenas!

Anónimo disse...

Finalizando: desde a passagem de Assembleia Constituinte a Parlamento Nacional lá vão anos que dão na realidade que hoje se vive1 Esta é a realidade!

Nesta realidade estão todos os membros, constituintes, estruturas de Estado, Parlamentom Presidência da República bem como todas as demais formas de intervenção na sociedade civil... que perda de tempo medonha!

Não têm vergonha desta realidade?

Querem saber quais são os responsáveis?

Onde está então o maior responsável? O Governo eleito para a Constituinte e t5ransposto como se nada melhor fosse para Um Parlamento Nacional????!!! MAS que grande obra sem responsáveis....

Não é medonho????

O Reinado e que tais são responsáveis por isto? Não brinquem com as Vossas incapacidades - ASSUMEM-NAS! São Vossas (leia-se, do partid maioritário - FRETILIN)

Que se julgue a governação!

Anónimo disse...

Os criminosos é uma questão de Lei!

Anónimo disse...

Henrique Correia, desculpe, mas o esquecimento tem mais berbas que barriga.

O esquecimento ou o adormecimento tem raízes muito mais complicadas e que vós próprios não as admitis.

Há realmente um adormecimento em relação a algo essencial: como explica afinal que os 2 partidos que defendiam a independência tenham entrado num conflito comprovado e sanguinário entre si e que até hoje aquele que detém a maior responsabilidade nesse acto não tenha até hoje assumido as suas próprias responsabilidades?

Gravíssimo quando tem o poder de o fazer para acalmar e a isso se recusa'''!!!....

Peça responsabilidades áqueles que as detêm meu caro senhor, mesmo que nelas o senhor não tenha participado apesar de ser ser apoiamte político.... ao que parece...

Anónimo disse...

Acho de uma gravidade medonha o compadrio em passar de uma eleição Constituinte para um Parlamento (já se manifesttou inclusivé um Tribunal que afinal acedeu... à confusão...) mas daí a uma realidade vai um passo de gigante...

Anónimo disse...

Desculpem uma vez mais mas quero também dizer que em nada me agrada que aqui ou em qualquer lugar "uma direita reaccionária" (sobretudo a emcaputada num Portugal distante) venha ELA PRÓPRIA - aliás como se tem visto neste mesmo blog, encapuçada como defensora de uma razão que lhe assita.... digo eu, não a defendo também!

Posso dizer que na revolução de 17 de Outubro se iniciou a própria contra-revolução... posso dizer que na Guerra Civil Espanhola (a mais bela ((por tudo o que de negativo obviamente tenha qualquer guerra)) se viu que nem à DIREITA nem à ESQUERDA todos esses senhores fizeram o que quer que seja a não ser o próprio aniquilamento dessa mesma revolução) logo se apressaram a repôrem-se para reinarem... nos primeiros foram aos milhões os assassinados pela esquerda; na segunda os decapitados pela direita... todos eles num conluio que se mantém inalterado nos dias de hoje. A diferença é meramente temporar, a carnificina não tem distinção - permanece! Não é o caso de Timor-Leste mas pode muito bem ser futuramente...

É lamentável que os políticos estejam de tal modo comprometidos com "ideias" falsas. Concretamente pergunte-se porque razão os conflitos em Timor-Leste ficaram pela Capital...

Convinha às políticas... sendo a oposição inexistentes, convé, questionar a quem afinal interessa este jogo!!!!

A ameaça não é de agora e na verdade está muito bem colocada!

Força FRETILIN, estarás no bom caminho para tornares o ar, o sol, as pedras, as árvores, os búfalos e que mais virá... para nã mais cederes à cegueira...

Desculpai-os que eles não sabem o que fazem... maioritariamente NÃO SABEM O QUE FAZEM!!!

É apenas um desabafo.

Anónimo disse...

Desabafo? É antes um vomitar de ódios, de obscurantices, de tontas justificações para o tal poder absoluto a que o megalómano do Xanana aspira. Mas tire o cavalinho da chuva. O voto dele vale exactamente o mesmo que o voto de qualquer Timorense. E há-de ser novamente na caixa de votos que os Timorenses irão outra vez confirmar a sua confiança na Fretilin para os governar. É assim na democracia. São os votos quem mais manda.

Anónimo disse...

Quando se fala em direita reaccionária, está-se naturalmente a assumir uma esquerda revolucionária.

O mal destas esquerdas é que esquecem o homem como individuo em nome de um ideal superior ao qual o dito homem se deve subjugar.

Só que esse ideal é ele próprio produzido por outros homens. E pela definição se contraria. São homens que determinam afinal, a subjugação de outros homens.
E à custa da liberdade individual, porventura o bem mais precioso que qualquer ser humano pode alcançar.
Jamais qualquer ideologia poderá ter sucesso se puser esta liberdade intrínseca em causa. A não ser que seja prosseguida pela força, pela violência e pelo mêdo.

A cegueria revolucionária de que a doutrina é infalível e de que as massas servem sobretudo como instrumento de agitação para se atingirem os objectivos é do mais abjecto que a consciência humana pode produzir. Até porque, atingidos os objectivos, logo se trata de acautelar que as massas não tenham oportunidade de se manifestarem nem de ser agitadas a não ser quando convenha.

No fundo, e na essência, as revoluções esquerdistas, não passam de versões mais sofisticadas do feudalismo emcontrado no mundo islâmico mais retrógrado.

Anónimo disse...

Eu falo em democracia e ele, o anónimo das 10:05:32 PM delira. Eu repito: para o ano, nas eleições, cada Timorense tem o direito de escolher livremente e de assinalar no seu boletim de voto o partido que entender. E o partido que recolher o maior número de votos é quem vai governar e quem vai para o Parlamento Nacional legislar e fiscalizar a acção do governo. Durante os cinco anos seguintes.

Anónimo disse...

Ora ate que enfim que isso acontece. Timor ja eh independente a muitos anos e isso nunca aconteceu.
Viva as eleicoes democraticas!!

Anónimo disse...

A margarida acha que sem ela os outros n~ao conseguem perceber o que sao eleicoes democraticas. Nao podem ser iguais ao que foram em anola. devem ser diferentes das elecoes da morta e enterrada URSS. Fanatica!

Anónimo disse...

"E o partido que recolher o maior número de votos é quem vai governar e quem vai para o Parlamento Nacional legislar e fiscalizar a acção do governo."

Muito bem, Margarida.

Está a fazer-lhe bem este estágio no blog. Se só lesse o Avante não conseguiria tanto.

Só faltou acrescentar uma coisinha: Uns ganham e governam, outros perdem e fiscalizam e outros têm tão poucos votos que nem uma coisa nem outra, só lá estão para emprestar folclore e ser sempre do contra seja lá contra o que for.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.