Era importante que a Igreja timorense atentasse seriamente nas palavras sábias do papa Bento XVI: a fé é racional, e agir irracionalmente é agir em desobediência a Deus.
Para que a esperança não desapareça completamente e o povo não se entregue ao desespero, é importante que a Igreja neste momento de crise consiga estar à altura das suas responsabilidades.
As responsabilidade de estar em paz, de agir em paz, de promover a ordem e a obediência à lei.
Senhores bispos estar ao lado do povo é apelar à paz, à oração, à alegria da reconciliação e da esperança.
Em Itália, em Espanha ou no Brasil, grandes países católicos, os partidos ganham e perdem eleições, os políticos passam mas a igreja, porque não se envolve na política partidária, permanece ao lado do povo. Deus é um, a fé é universal pelo que não releva se a pessoa é do partido A, ou B, ou C ou D. E se é o partido A ou B que está no Governo ou na oposição. O que importa é o povo, todo ele nas suas múltiplas diferenças e convicções políticas Igreja tem de trabalhar com todos. Com todos, E com todos os que, em cada momento estão no poder.
Para cumprir a sua missão não se deve envolver na política partidária. Não deve fomentar a divisão mas a união, não o conflito, mas a harmonia, não a vingança, mas o perdão, não a violência mas a amizade.
A espíritos verdadeiramente envolvidos na palavra de Deus não deveria ser necessário estar a lembrar isto.
Senhores bispos, a paz tem de começar na própria estrutura da Igreja: é inadmissível que padres apelem à desobediência, à vingança, ao ódio! Esqueceram a sua missão? A sua razão de existir?
A tragédia está em curso, e o colapso parece iminente. Senhores bispos, ponham ordem na hierarquia da Igreja.
As manifestações agora vão redundar em mais violência e em mais sofrimento e em mais violência e em mais perdas e em mais dor e em mais ódio.
Pela paz e em nome da palavra de Deus, senhores bispos, deixem a política para os políticos e concentrem-se tão só na evangelização que é já uma tarefa, se encarada com seriedade, tão ambiciosa.
O que é importante neste momento tão grave é a paz. PAZ.
domingo, setembro 17, 2006
De um leitor
Por Malai Azul 2 à(s) 20:07
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
6 comentários:
Esta tentativa de incriminar os bispos timorenses eh patetica!
Na prática em toda a crise anterior apenas uma vez o Bispo de Baucau fez uma tímida alusão de que o PM Alkatiri não podia ser culpado de tudo o que se passava em T-L.
Não pareceu termos ouvido apelos repetidos e veementes dos clérigos à paz e concórdia dos seus "rebanhos".
Concordo com toda a firmeza que a política é para os políticos e que há que defender os cidadãos de forma geral acalmando os ânimos e contribuindo a concórdia. Este papel é absolutamente imprescindivel ser desmpenhado pela Igreja que tem "a faca e o queijo na mão", não acham?
Ninguém está a tentar incriminar ninguém. O anónimo acima leu o texto com atenção?
Faz-se ali um apelo ao bom senso e à racionalidade, e à paz.
Mais nada.
Está tudo doido?!
Calma Timor, CALMA!
a igreja se se envolver na política, nas rivalidades e vinganças do jogo político vai perder prestígio e influência.
influência pode perder, prestigio já não tem nenhum.
Comparando os bispos de TL que ainda estao vivos so cnfio na imparcialidade do Dom Carlos Ximenes Belo mas de restantes sao batatas porque nao sabe o que e que eles fazem como Bispos doutros paises no mundo
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