Lindsay Murdoch, Dili
May 7, 2007
UNITED Nations police and civilian staff are openly violating what the UN promised would be a zero-tolerance policy towards sexual abuse and misconduct in deeply religious East Timor.
Expatriates in Dili say a dozen brothels have recently opened in the city, with UN vehicles parked outside most nights. Teenage Timorese prostitutes gather just before dusk opposite a hotel on Dili's waterfront, where UN vehicles can be seen picking them up.
"It's disgusting … these people who have supposedly come here to help the Timorese are abusing these poor girls," says an Australian mechanic drinking in the hotel's second-floor bar, where he observes the scene every night.
One of the brothels is employing a dozen ethnic-Chinese prostitutes, expatriates say.
A UN employee told The Age that the world body was turning a blind eye to prostitution by its employees.
"The so-called zero tolerance policy includes prostitution, but nothing is being done stop it," she said.
UN employees, who come from 40 countries, have also brought dangerous driving to East Timor as it struggles to recover from last year's violent upheaval. UN vehicles have been involved in 80 single-vehicle accidents since March, some of them apparently involving drink-driving.
Atul Khare, an Indian diplomat heading the United Nations Integrated Mission in Timor-Leste told UN staff last week that he was "shocked and distressed" by UN drivers' behaviour. "We are guests in this country, and we are present here to help the people recover from the trauma of conflict and not to perpetuate it," he said.
When the UN Security Council established the mission in August last year, Sukehiro Hasegawa, then the top UN official in Dili, promised a crackdown on behaviour of UN personnel.
In New York, the UN had just received an internal report exposing a culture that had covered up perverted and outrageous behaviour by UN staff in East Timor over years.
The report revealed peacekeepers left behind at least 20 babies they had fathered to poverty-stricken Timorese women. Those women are now stigmatised and in some cases ostracised by their communities.
It also revealed sexual abuse of children and bestiality. Since 1999, when UN personnel first arrived in East Timor, not one employee has been charged with a serious offence.
Allison Cooper, the UN spokeswoman in Dili, told The Age that the mission was strictly enforcing the zero-tolerance policy towards any misconduct and had set up a special internal investigation unit.
The unit had received two reports of sexual abuse by UN employees but had closed investigations because of a lack of evidence, Ms Cooper said. UN police have begun setting up alcohol breath-testing checkpoints around Dili.
Of 26 UN members breath-tested at a checkpoint last week near a nightclub, four tested positive. Three vehicles and two weapons were impounded.
Ms Cooper said those who tested positive had been suspended from driving UN vehicles pending final investigations.
More than 1600 UN police and about 500 civilian UN employees serve in the mission.
About 1000 Australian and New Zealand soldiers in an Australian-commanded International Security Force are not permitted to drink alcohol or to socialise outside their barracks.
segunda-feira, maio 07, 2007
UN turns blind eye to use of Timor brothels
Por Malai Azul 2 à(s) 04:14
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
ONU finge que não vê os bordéis de Timor-Leste
Lindsay Murdoch, Dili
Maio 7, 2007
A polícia da ONU e os seus funcionários civis estão a violar às claras o que a ONU prometeu ser uma política de tolerância zero relacionada com abusos sexuais e más condutas no profundamente religioso Timor-Leste.
Expatriados em Dili dizem que recentemente abriram uma dúzia de bordéis na cidade, com veículos da ONU estacionados no exterior a maioria das noites. Prostitutas Timorense adolescentes juntam-se mesmo antes do anoitecer no lado oposto a um hotel na frente do mar de Dili, onde se podem ver veículos da ONU a apanhá-las.
"É lamentável … essa gente que supostamente veio para cá para ajudar os Timorenses estão a abusar destas pobres raparigas," diz um mecânico Australiano a beber no bar do segundo andar do hotel, onde observa a cena todas as noites.
Um dos bordéis emprega uma dúzia de prostitutas de etnia Chinesa, dizem expatriados.
Uma funcionária da ONU disse a The Age que o órgão mundial fingia que não via a prostituição pelos seus funcionários.
"A chamada política de tolerância zero inclui a prostituição, mas nada está a ser feito para pará-la," disse.
Funcionários da ONU, vindos de 40 países, trouxeram também para Timor-Leste hábitos de condução perigosos quando luta para recuperar da violenta revolta do ano passado. Viaturas da ONU estiveram envolvidas em 80 acidentes isolados desde Março, alguns deles aparentemente por condução sob efeito do álcool.
Atul Khare, um diplomata Indiano que lidera a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste disse aos funcionários da ONU na semana passada que estava "chocado e perturbado " pelo comportamento dos condutores da ONU. "Somos convidados neste país, e estamos cá para ajudar as pessoas a recuperarem do trauma do conflito e não para o perpetuar," disse.
Quando o Conselho de Segurança da ONU decidiu a missão em Agosto do ano passado, Sukehiro Hasegawa, então o funcionário de topo da ONU em Dili, prometeu uma tomada de posição sobre o comportamento do pessoal da ONU.
Em Nova Iorque, a ONU tinha acabado de receber um relatório interno expondo uma cultura que tinha encoberto comportamentos perversos e indignos dos funcionários da ONU em Timor-Leste durante anos.
O relatório revelou que os capacetes azuis deixaram para trás pelo menos 20 bébés que tinham feito a mulheres Timorenses atingidas pela pobreza. Estas mulheres são agora estigmatizadas e nalguns casos ostracizadas pelas suas comunidades.
Revelou ainda abuso sexual de crianças e bestialidade. Desde 1999, quando os funcionários da ONU chegaram a Timor-Leste, nem um único funcionário foi acusado de uma ofensa séria.
Allison Cooper, a porta-voz da ONU em Dili, disse a The Age que a missão estava a reforçar duramente a política de tolerância zero em relação a qualquer má conduta e que tinha montado uma unidade especial interna de investigação.
A unidade tinha recebido dois relatórios de abuso sexual por funcionários da ONU mas que tinha encerrado as investigações por falta de evidências, disse a Srª Cooper. A polícia da ONU começou a montar checkpoints para fazer testes de detenção de álcool à volta de Dili.
De 26 membros da ONU testados num checkpoint na semana passada perto de um nightclub, quatro testaram positivo. Três veículos e duas armas foram apreendidos.
A Srª Cooper disse que esses que testaram positivo tinham ficado suspensos de guiarem viaturas da ONU até terminarem as investigações.
Mais de 1600 polícias da ONU e cerca de 500 funcionários civis da ONU estão a servir na missão.
Cerca de 1000 soldados Australianos e da Nova Zelândia da Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos não estão autorizados a beber álcool e a socializar fora dos seus quartéis.
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