segunda-feira, maio 07, 2007

Aust peacekeepers 'intimidating' E Timor voters

AFP/ABC - Sunday, May 6, 2007. 11:09pm (AEST)


East Timor's ruling party has accused foreign peacekeeping troops of a deliberate campaign to upset its chances of winning this week's presidential election.

The Fretilin party - whose candidate in the run-off election is Francisco Guterres, also known as Lu Olo - claimed several thousand Australian-led troops were intimidating its supporters and trying to disrupt its rallies during canvassing ahead of this Wednesday's poll.

"Timor Leste (East Timor) is a sovereign country, no longer under foreign military occupation," party executive Jose Teixeira said.

"The ISF (International Stabilisation Force) should not be frightening and intimidating an entirely peaceful election gathering."

Fretilin suggested that the alleged intimidation by the troops was connected to the Australian Government's apparent support for current Prime Minister Jose Ramos Horta.

"We are not convinced that there is no connection between the troops' behaviour and the Australian Government's apparent support for Jose Ramos Horta," Mr Teixeira said.

He said two Fretilin rallies had been disrupted, including one in the south-west city of Ainaro on May 3, when a helicopter landed very close and armed soldiers in full combat gear moved through the crowd.

He said the party had sent a protest letter to the head of the troops, Australia's Brigadier Mal Rerden.

There was no immediate comment from Brigadier Rerden, but he has said in the past that troops were in East Timor at the invitation of the Government with the sole purpose of maintaining security after the bloodshed in May last year.

Foreign troops and police were deployed to East Timor after ethnic violence last year killed 37 people and forced 150,0000 others to flee their homes.

The peacekeepers are guarding against further unrest ahead of Wednesday's run-off vote, the nation's first since it gained independence in 2002 after 24 years of Indonesian occupation.

Campaign winding down

Meanwhile, campaigning in the presidential election is winding down, with the two remaining candidates staging rallies around the country.

Election campaigning will cease tomorrow, ahead of a two-day campaign blackout before Wednesday's poll.

Both candidates, Dr Ramos Horta and Mr Guterres, have held rallies in Dili and outer regions this weekend.

Dr Ramos Horta drew about 3,000 against about 600 for Mr Guterres.

Mr Guterres won the highest share of votes in the first round of voting last month, but many regard Dr Ramos Horta as the favourite, because he has the support of most of the six losing candidates.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tropas Australianas 'intimidam' eleitores em Timor-Leste
AFP/ABC - Domingo, Maio 6, 2007. 11:09pm (AEST)


O partido no poder em Timor-Leste acusou tropas estrangeiras de campanha deliberada para prejudicar as suas possibilidades de ganhar as eleições presidenciais desta semana.

A Fretilin – cujo candidato na segunda volta é Francisco Guterres, também conhecido por Lu Olo – afirmou que vários milhares de tropas lideradas pelos Australianos intimidaram os seus apoiantes e tentaram perturbar comícios na campanha antes das eleições esta Quarta-feira.

"Timor-Leste é um país soberano, não está mais sob ocupação militar estrangeira," disse José Teixeira dirigente do partido.

"A ISF (Força Internacional de Estabilização) não devia ter aterrorizado e intimidado um comício eleitoral totalmente pacífico."

A Fretilin sugeriu que a alegada intimidação pelas tropas estava ligada com o aparente apoio do Governo Australiano ao corrente Primeiro-Ministro José Ramos Horta.

"Não estamos convencidos que não há nenhuma ligação entre o comportamento das tropas e o aparente apoio do Governo Australiano a José Ramos Horta," disse o Sr Teixeira.

Disse que dois comícios da Fretilin foram perturbados, incluindo um na cidade do sudoeste, Ainaro, em 3 de Maio, quando um helicóptero aterrou muito perto e soldados armados com equipamento de combate se movimentaram através da multidão.

Disse que o partido enviou uma carta de protesto ao responsável das tropas, o Brigadeiro Mal Rerden da Austrália.

Não houve de momento qualquer comentário do Brigadeiro Rerden, mas ele tem dito no passado que as tropas estavam em Timor-Leste a convite do Governo com o único propósito de manter a segurança depois do banho de sangue em Maio do ano passado.

Tropas e polícias estrangeiros foram destacados para Timor-Leste depois da violência étnica do ano passado ter matado 37 pessoas e forçado 150,0000 outras a fugirem das suas casas.

As tropas estão a proteger contra mais desassossego antes da segunda volta de Quarta-feira, as primeiras da nação desde que ganhou a independência em 2002 depois de 24 anos de ocupação Indonésia.

Campanha desenrola-se

Entretanto, a campanha das eleições presidenciais desenrola-se, com os dois candidatos sobrantes a fazerem comícios pelo país.

A campanha eleitoral acabará amanhã, seguindo-se dois dias de reflexão antes das eleições na Quarta-feira.

Ambos os candidatos, Dr Ramos Horta e o Sr Guterres, fizeram comícios em Dili e nas regiões exteriores este fim de semana.

O Dr Ramos Horta teve cerca de 3,000 contra cerca de 600 para o Sr Guterres.

O Sr Guterres ganhou a maior fatia dos votos na primeira volta no mês passado, mas muitos encaram o Dr Ramos Horta como o favorito, porque tem o apoio da maioria dos seis candidatos perdedores.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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