quinta-feira, abril 19, 2007

East Timor set for run-off election

ABC - Transcript PM Programme - Wednesday, 18 April , 2007 18:42
Reporter: Anne Barker

PETER CAVE: East Timor's Electoral Commission has all but confirmed there'll be a second presidential ballot next month, between the Prime Minister, Jose Ramos Horta, and the Fretilin party candidate, Francisco Guterres.

The Commission will this evening hold a press conference in Dili with the final results for the main election last week.

Because neither candidate has won an outright majority, there'll be a run-off election on May the 9th. Steven Wagenseil is the United Nations' Chief Electoral Officer in Dili - he spoke a short while ago to Anne Barker.

STEVEN WAGENSEIL: As I understand it, the results will confirm the news that was announced this week from the preliminary totals accumulated around the country, which is that there is to be a run-off election between the two leading candidates, that is to say, Francisco Guterres Luolo and Jose Ramos Horta.

ANNE BARKER: Why have we had to wait til now to know what we really always knew?

STEVEN WAGENSEIL: Well, the law requires, and I think good sense mandates that the returns be carefully examined to make sure they're accurate. They were done at polling stations across the country, oftimes the forms were filled out incorrectly. It's important to verify all the numbers to make sure no votes were lost.

ANNE BARKER: When you consider the many allegations that have been made about vote-rigging or manipulation, about irregularities in the count, about the number of invalid votes and so on, how accurate is the result that we're now hearing?

STEVEN WAGENSEIL: I believe that the result that you will hear today is extremely accurate. The central election commission has worked long and hard, they've been putting in 24-hour rotational shifts since last week to verify the numbers, counting... verifying the invalid votes by hand, and I believe that this is absolutely the best result, the most accurate result that can be produced.

ANNE BARKER: Where does that leave, though, the complaints from the five candidates a week or so ago, who claimed that there was widespread sort of manipulation of votes, that there was voter intimidation and so on?

STEVEN WAGENSEIL: Well, the Central Election Commission, the National Election Commission, has responded to that letter from five candidates basically saying, as I understand it, that the letter does not contain any specifics. If they have specifics, please come forward with them as to time, date, place, who was involved, and then they could be further considered and referred for prosecution. There was a similar complaint made by another candidate in recent days which has been examined by the election commission with a similar response: if they have specifics, please come forward, and they'll be examined.

ANNE BARKER: And if their complaints are later substantiated, does that open the way to challenge the election result?

STEVEN WAGENSEIL: I don't know of anything in any of the complaints that would challenge the result of the election as a whole. There may be one or two instances, perhaps more, where the results at one or two or more polling stations might be affected. But I don't believe in any way that that's enough to overturn the results, the overall results nationwide out of 704 polling stations. ANNE BARKER: Do you believe there need to be changes in the way that the run-off election is run next month?

STEVEN WAGENSEIL: First of all, I think it'll be very difficult to implement any changes right now since the regulations and the laws have been basically adopted and its difficult to change policy in the middle of an election. There are certain things that we and the Government have learned which will certainly lead to changes before the parliamentary elections at the end of June.

The issues of the process by which votes are tabulated and recorded from the polling stations up to the national level, plus issues of how people are trained to fill out the paperwork, that sort of thing.
PETER CAVE: Steven Wagenseil, the United Nations' Chief Electoral Officer in Dili, talking to Anne Barker.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Timor-Leste pronto para a segunda-volta
ABC – Transcrição Programa PM – Quarta-feira, 18 Abril , 2007 18:42
Repórter: Anne Barker

PETER CAVE: A Comissão Eleitoral de Timor-Leste está prestes a confirmar que haverá uma segunda volta nas eleições presidenciais entre o Primeiro-Ministro, José Ramos Horta, e o candidato da Fretilin, Francisco Guterres.

A Comissão dará uma conferência de imprensa esta noite em Dili com os resultados finais da eleição da semana passada.

Por causa de nenhum dos candidatos ter conquistado uma maioria absoluta, haverá uma segunda volta das eleições em 9 de Maio. Steven Wagenseil é o funcionário da ONU Chefe Eleitoral em Dili – falou há pouco com Anne Barker.

STEVEN WAGENSEIL: Segundo o que entendi, os resultados confirmarão as notícias divulgadas esta semana dos totais preliminares acumulados de todo o país, de que haverá uma segunda volta entre os dois candidatos da frente, isto é, Francisco Guterres Luolo e José Ramos Horta.

ANNE BARKER: Porque é que tivemos de esperar até agora para saber o que já sabíamos?

STEVEN WAGENSEIL: Bem, a lei requer, e penso que o bom senso manda que se examine cuidadosamente os resultados apurados para ter a certeza que estão certos. Foram apurados em estações de voto de todo o país, algumas vezes os impressos estavam preenchidos incorrectamente. É importante verificar todos os números para se ter a certeza que nenhum votação foi perdida.

ANNE BARKER: Quando se consideram as muitas alegações feitas acerca de fraudes ou manipulação, acerca de irregularidades na contagem, acerca do número de votos inválidos e etc., qual a correcção do resultado que ouvimos agora?

STEVEN WAGENSEIL: Acredito que o resultado que ouvirá hoje é extremamente correcto. A comissão central de eleições trabalhou bastante, montaram turnos rotativos de 24 horas desde a semana passada para verificarem os números, a contagem... verificando os votos inválidos á mão, e acredito absolutamente que este é o melhor resultado, o mais correcto que pode ser produzido.

ANNE BARKER: O que vai acontecer às queixas dos cinco candidatos de há uma semana, que afirmaram que houve um tipo de manipulação dos votos extensiva, que houve intimidação dos eleitores, etc.?

STEVEN WAGENSEIL: Bem, a Comissão Central de Eleições, a Comissão Nacional de Eleições, respondeu á carta desses cinco candidatos dizendo basicamente, como percebi, que a carta não contém nenhuns dados específicos. Se têm dados específicos, por favor avancem com eles, em relação á hora, data, local, quem esteve envolvido, e então podem ser considerados e referidos para procedimento. Houve uma queixa similar feita por um outro candidato em dias recentes que foi examinada pela comissão de eleições com uma resposta similar: se têm factos concretos, por favor avancem, e serão examinados.

ANNE BARKER: E se as suas queixas forem substanciadas mais tarde, iso abre o caminho para contestar o resultado das eleições?

STEVEN WAGENSEIL: Não conheço nada em nenhuma das queixas que contestaria o resultado global das eleições. Poderia ter havido num ou em dois casos, talvez mais, onde os resultados de uma ou duas ou de mais estações de voto podiam ser afectados. Mas não acredito de maneira alguma que fosse o suficiente para virar o resultado, o resultado global à escala da nação das 704 estações de voto.

ANNE BARKER: Acredita que deve haver mudanças no modo de conduzir as eleições da segunda volta no próximo mês?

STEVEN WAGENSEIL: Primeiro de tudo, penso que será muito difícil implementar quaisquer mudanças agora dado que os regulamentos e as leis foram basicamente adoptadas e é difícil mudar de políticas a meio de uma eleição. Houve certas coisas que nós e o Governo aprendemos que com certeza levarão a mudanças antes das eleições parlamentares no fim de Junho.

As questões do processo por meio do qual os votos são contados e difundidos das estações de voto a nível nacional, mais questões sobre como treinar as pessoas para preencherem a papelada, este tipo de coisas.
PETER CAVE: Steven Wagenseil, o funcionário da ONU Chefe Eleitoral em Dili, a falar com Anne Barker.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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