TSF - 07 de Dezembro 06/11:37
Uma delegação parlamentar portuguesa, liderada por José Luís Arnaut, alerta que os problemas em Timor estão longe de ser resolvidos, sobretudo a nível social. Os peritos da ONU duvidam mesmo que as eleições timorenses se possam realizar na data prevista.
José Luís Arnaut, líder da delegação parlamentar portuguesa de visita a Timor, disse, esta quinta-feira, que ainda «há muito trabalho a fazer» em Timor e que «não é nada que se possa resolver de um dia para o outro», destacando sobretudo os problemas sociais que a região atravessa.
«A paz não se decreta, constrói-se» e é muito difícil, neste momento, dizer «se está alcançável ou não», enfatizou o Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia da República, em declarações à TSF.
«Mais do que a situação de crise política, há uma crise social. Há cerca de 20 mil deslocados que vivem em situações muito complicadas do ponto de vista da qualidade de vida», com graves problemas de saneamento, numa altura em que começam as chuvas, realçou.
Para José Luís Arnaut, só com um «esforço colectivo» será possível ultrapassar a «instabilidade social».
Estas declarações foram proferidas no último dia da visita a Timor da delegação parlamentar portuguesa, uma viagem que teve por objectivo analisar a situação actual da região e tentar delinear estratégias para ultrapassar a crise.
Entretanto, os peritos nomeados pelas Nações Unidas para ajudarem a organizar legislativas e presidenciais em Timor, marcadas para a Primavera, duvidam que estas se possam realizar na data prevista, devido à falta de segurança na região e ao atraso na aprovação da legislação eleitoral
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sexta-feira, dezembro 08, 2006
Problemas em Timor estão longe de estar resolvidos
Por Malai Azul 2 à(s) 19:29
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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