The Southeast Asian Times
By John Loizou
Darwin, November 23: The Australian corporate media's complicity in the malicious disinformation about East Timor's ruling Fretilin Party that is either part of a deliberate campaign by Australian diplomats and military officers or the result of reporter incompetence continues.
The latest example is The Sydney Morning Herald's defence reporter, Cynthia Banham, who quotes the Australian commander in East Timor, Brigadier Mal Rerden, as conceding that some of the gang violence in Dili appeared to be orchestrated or controlled and was aimed at having a political effect.
Some of the violence, in particular, had been directed against the Australian presence, although many of the city's citizens supported the Australian Defence Force.
Banham, who was making a fleeting visit to the capital with Australia's Defence Minister, Dr Brendan Nelson, then quotes without any qualification an anonymous senior officer - Rerden perhaps? - as saying "there was a lot of anti-Australian feeling in the ruling party Fretilin, which is still headed by the deposed prime minister, Mari Alkatiri, who continues to exercise significant influence in the country."
But who says Fretilin is anti-Australian?
It could not have been knowledge made available by Mari Alkatiri - he is out of the country and is not expected to return until mid-December.
And it was highly unlikely to have been the commander of East Timor's army, Taur Matan Ruak, who last week emphasised to The Southeast Asian Times that he was not anti-Australian.
"I fought Indonesia for 24 years without being anti-Indonesian," he said.
"So why would I now be anti-Australian?
So who was the lazy reporter's source?
Perhaps the defence attache at the Australian embassy. Perhaps Australian expatriates. Perhaps it was whispered out of Prime Minister Jose Ramos Horta's office. Silly? Well an anonymous source has told The Southeast Asian Times that the caretaker prime minister's senior Australian media advisors were responsible for suggesting that high-powered designer drugs were being used to fuel the violence.
The nonsense was duly reported on the front page of Rupert Murdoch's intellectual flagship, The Australian.
Whoever it was, of this we can be sure: It is much easier to blame Fretilin than identify those responsible for any violence against Australians and than those who seek to maintain the programme of destablisation.
Yet Fretilin has a vested interest in peace because it wants next year's election to proceed.
Are we really to believe that those promoting the violence also want the elections to be held?
Perhaps we can also ask why a dedicated "defence reporter" such as Banham cannot bring herself to ask Australia's defence and foreign ministers why Australia, with its extraordinary electronic intelligence capability in northern Australia, can continue to claim they do not know who is behind the violence?
.
sexta-feira, novembro 24, 2006
The anti-Fretilin drive in the Australia media continues
Por Malai Azul 2 à(s) 13:45
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
3 comentários:
I put bets on the Timor-Leste PM media spy. He has no alliegiencies to Timor-Leste and is here merely to be the Australian mole in the PMs office.
What a glowing reference. I am certain that will come in handy when Australia's interests collkide with Timor's.
APPOINTMENT TO LEADER’S OFFICE
Thursday, 27 April 2006
Opposition Leader Iain Evans has appointed Mr Julian Swinstead as his chief of staff. Mr Swinstead, 56, and a former senior media executive, will fill the position until Mr Evans makes a full-time appointment.
"I am keen that the office of the Leader of the Opposition be staffed with good people and I do not want to be rushed into making this important appointment," Mr Evans said.
"Having known Julian and his family from his days of living in the Adelaide Hills, and through being involved in football together, I was delighted to have him accept this important position to give me time to find the right person for the job."
Mr Swinstead was a journalist with The Advertiser before moving within the News Limited group to the positions of general manager with Messenger Press; the Northern Territory News; Auckland Star; Hobart Mercury; and News Limited's suburban newspapers in Sydney. He was general manager of Super League before moving to Darwin to pursue private business investments.
Tradução:
Continua o movimento anti-Fretilin nos media Australianos
The Southeast Asian Times
Por: John Loizou
Darwin, Novembro 23: A cumplicidade das corporações dos media Australianos na desinformação mal intencionada contra o partido no poder em Timor-Leste, a Fretilin continua e ou é parte duma campanha deliberada dos diplomatas e oficiais militares Australianos ou o resultado de incompetência dos repórteres.
O último exemplo é a repórter de defesa do The Sydney Morning Herald, Cynthia Banham, que cita o comandante Australiano em Timor-Leste, Brigadeiro Mal Rerden, a admitir que alguma da violência de gangs em Dili parece ser orquestrada ou controlada e que visava ter um efeito político.
Alguma da violência, em particular, tem sido dirigida contra a presença Australiana, apesar de muitos dos cidadãos da cidade apoiarem as Forças de Defesa Australianas.
Banham, que estava numa visita rápida na capital com o Ministro da Defesa da Austrália, Dr Brendan Nelson, citou então sem qualquer qualificação um anónimo oficial de topo – talvez Rerden? – como tendo dito que "havia um grande sentimento anti-Australiano no partido do poder, a Fretilin, que é ainda liderada pelo primeiro-ministro deposto, Mari Alkatiri, que continua a exercer influência significativa no país."
Mas quem é que diz que a Fretilin é anti-Australiana?
Esse conhecimento não podia ter sido disponibilizado por Mari Alkatiri – ele está fora do país e não se espera que regresse até meados de Dezembro.
E é altamente improvável ter sido o comandante das forças armadas de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, que na semana passada enfatizou ao The Southeast Asian Times que não era anti-Australiano.
"Lutei contra a Indonésia durante 24 anos sem ser anti-Indonésio," disse.
"Porque é que seria agora anti-Australiano?
Então quem foi a fonte da repórter preguiçosa?
Talvez o adido de defesa da Embaixada Australiana. Talvez expatriados Australianos. Talvez isso lhe tenha sido murmurado pelo gabinete do Primeiro-Ministro José Ramos Horta. Disparatado? Bem, uma fonte anónima disse ao The Southeast Asian Times que os conselheiros de media do primeiro-ministro em exercício foram responsáveis por terem sugerido que drogas de alta potência estavam a ser usadas para alimentar a violência.
O disparate foi devidamente relatado na primeira página do navio de bandeira intelectual de Rupert Murdoch, The Australian.
Fosse quem fosse, disto podemos estar certos: é muito mais fácil culpar a Fretilin do que identificar os responsáveis por qualquer violência contra os Australianos e dos que procuram manter o programa de desestabilização.
Contudo a Fretilin tem um interesse garantido na paz porque quer que se realizem as eleições do próximo ano.
Acreditamos realmente que os que promovem a violência querem que as eleições se realizem?
Talvez possamos também perguntar porque é que uma dedicada "repórter de defesa " como a Banham não arranjou maneira de perguntar ao ministro de defesa e ao ministro dos estrangeiros da Austrália porque é que a Austrália, com a sua extraordinária capacidade de informações electrónicas no Norte da Austrália, pode continuar a afirmar que não sabe quem está por detrás da violência?
.
Algumas das coisas a que o actual PM Horta se permite seriam absolutamente impensáveis em qualquer país soberano. Já não bastava que enquanto foi Ministro no Gabinete de Alkatiri mantivesse residência e emprego na Austrália e passasse a maior parte do tempo fora do seu país, mas o mais extraordinário é ter contratado como seu assessor para os media um executivo de Rupert Murdoch que pouco tempo antes fora igualmente nomeado chefe de gabinete do Partido Liberal da Austrália do Sul.
Com efeito o Julian Swinstead foi director do jornal "NT News" de Rupert Murdoch, que é também o proprietário do "The Australian", que não só tem sistematicamente atacado a Fretilin e o governo de Alkatiri, como particularmente se tem destacado contra o uso da língua portuguesa em Timor.
http://www.saliberals.org.au/news/news_item.asp?NewsID=4806
Enviar um comentário