Díli, 20 Out (Lusa) - A situação de segurança em Díli está a melhorar e, a manter-se esta tendência, isso significa um aumento progressivo da recuperação da confiança por parte da população, afirmou hoje o comissário da polícia da ONU, Antero Lopes.
"Apesar de termos mais polícias nas ruas, o que significa um maior acesso à informação e uma maior possibilidade de reportar crimes por parte da população, verificámos que nos últimos sete dias foram registados apenas 87 crimes, o que corresponde a uma diminuição de 60 por cento relativamente à semana anterior", salientou Antero Lopes.
A par da acentuada diminuição de crimes, a polícia das Nações Unidas (UNPOL) registou igualmente uma quebra do número de detenções.
Mensalmente são detidas em média 125 pessoas, ou seja cerca de 30 detenções por semana, um número que baixou esta semana para 20, precisou.
Actualmente, a UNPOL conta com 824 efectivos, de 20 nacionalidades, além de 75 efectivos da Polícia Nacional de Timor- Leste (PNTL) integrados em equipas mistas.
O total de elementos da UNPOL previsto pela resolução 1704 do Conselho de Segurança da ONU, de 25 de Agosto, que criou a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) é de 1.608, número que deverá ser atingido em Janeiro de 2007, segundo Antero Lopes "Até ao final de Outubro contamos ter 923 efectivos. Além desse número, vamos contar com mais agentes da PNTL", acrescentou.
Vinte e cinco agentes da PNTL estão actualmente a terminar um curso intensivo ministrado pela ONU e outros 25 iniciam-no na segunda- feira, o que fará com que dentro de uma semana a UNPOL e a PNTL ultrapassem o milhar de efectivos.
"Este é seguramente um marco e tencionamos, a partir dos primeiros dias de Novembro, estender a presença da polícia aos outros distritos do país", reforçando a presença policial no interior de Timor-Leste.
Antero Lopes anunciou ainda que a projectada abertura de esquadras, a funcionar 24 horas por dia, em vários pontos da capital timorense vai finalmente arrancar a partir de segunda-feira, com a activação de quatro postos da polícia.
A medida, coordenada pela ONU e pelo governo timorense, visa garantir a segurança de modo a permitir o regresso voluntário de dezenas de milhares de timorenses que abandonaram as suas casas e ainda se encontram instalados em campos de acolhimento espalhados pela cidade.
A crise político-militar em Timor-Leste, desencadeada em Abril passado, provocou a fuga de cerca de 180 mil pessoas, segundo as Nações Unidas, ou seja 18 por cento da população, que receberam assistência em campos de refugiados.
EL-Lusa/fim
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sábado, outubro 21, 2006
Menos crimes e menos detenções na última semana - polícia
Por Malai Azul 2 à(s) 07:50
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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