sábado, outubro 21, 2006

Australian raid on PM fuels Solomons anger

The Australian
Mark Dodd
October 21, 2006

AUSTRALIAN police raided the office of Solomon Islands Prime Minister Manessah Sogavare yesterday - a day after he left for the Pacific Islands Forum - as his Government moved to sack the Australian who heads the nation's police force.

The police were searching for evidence that Mr Sogavare may have aided the escape from Papau New Guinea of child-sex suspect Julian Moti.

Mr Moti entered the Solomons illegally on a clandestine military flight on October 10.

Mr Sogavare's office staff tried to prevent Australian officers serving with the Regional Assistance Mission to Solomon Islands, along with Solomons police, from entering the building in central Honiara.

The police raid provoked a furious reaction from Solomons Acting Prime Minister Job Dudley Tausinga, who accused the RAMSI officers of using excessive force.

He said one RAMSI officer kicked a door in to get to a fax machine believed to be central to the investigation.

Finance Minister Gordon Darcy Lilo said when he protested that the police actions were unwarranted, another RAMSI officer said he "didn't care about state secrets". "It was a clear show of disrespect to the country's highest office," Mr Tausinga said, adding that he intended to lodge a formal complaint.

An angry Mr Lilo said: "The office got booted. You don't do that to the office of the prime minister of any country."

A Royal Solomon Islands police spokesman said a search warrant had been executed at the Prime Minister's office as part of an ongoing investigation into how Mr Moti was smuggled into the Solomons.

The role of the Australians will further agitate Mr Sogavare, who has already threatened to oust the Australian element of RAMSI unless Canberra stops pursuing Mr Moti - a close friend who he wants to be the next Solomons attorney-general.

It also emerged yesterday that Mr Sogavare's Government had taken action to remove seconded Australian Federal Police agent Shane Castles from his post as the Solomons' Police Commissioner.

The Solomons Government had notified the Australian high commission that Mr Castles's services were no longer required, a RAMSI official said yesterday.

John Howard said his Government would not intervene in the row, but said the officer had an excellent record.

Mr Sogavare has refused to hand over Mr Moti, an Australian lawyer, so he can be tried in Australia for an alleged child sex offence in Vanuatu in 1997, saying the case against him was politically motivated.

The raid comes as Mr Sogavare prepares for a showdown with the Australian Prime Minister at next week's Pacific leaders forum in Fiji. Mr Howard will be taking a stern message to Mr Sogavare and other leaders in the region, warning that Australian aid is tied to good governance and efforts to stamp out corruption.

But the dispute between the two countries is expected to dominate the agenda, along with Canberra's related spat with PNG Prime Minister Michael Somare.

Canberra has suspended ministerial contacts with PNG until it explains how Mr Moti was able to escape from the country aboard a PNG military aircraft.

The PNG Government has denied sanctioning the clandestine flight and its Defence Department yesterday reportedly suspended three pilots over the incident.

Mr Sogavare's Immigration Minister, Peter Shanel, has already been charged with lying about having signed an exemption order that allowed Mr Moti to enter the Solomons without a valid passport.

Mr Sogavare attacked Mr Castles, accusing him and another Australian, Solomons Solicitor-General Nathan Moshinsky, of "spearheading" Mr Shanel's "unnecessary arrest, detention and humiliation". He vowed to "deal with" the men, saying their actions in backing deception charges against Mr Shanel had been influenced "by their ultimate loyalty to Canberra".

Mr Moti walked free yesterday afternoon after being granted bail by a Honiara court under strict bail conditions.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

Incursão Australiana contra o PM alimenta raiva nas Ilhas Salomão
The Australian
Mark Dodd
Outubro 21, 2006

A polícia Australiana fez ontem uma incursão ao gabinete do Primeiro-Ministro das Ilhas Salomão Manessah Sogavare – um dia depois dele ter partido para o Forum das Ilhas do Pacífico – quando o seu Governo actuou para demitir o Australiano que lidera as forças da polícia da nação.

A polícia procurava evidência que Mr Sogavare pode ter ajudado à fuga de Papua Nova Guiné do ex-suspeito de pedofilia Julian Moti.

Mr Moti entrou ilegalmente nas Ilhas Salomão num voo militar clandestino em 10 de Outubro.

O pessoal do gabinete de Mr Sogavare tentou impedir os oficiais Australianos que servem na Missão de Assistência Regional nas Ilhas Salomão, ao lado de polícia das Salomão, de entrarem no edifício no centro de Honiara.

A incursão da polícia provocou uma reacção furiosa do Primeiro-Ministro em exercício Job Dudley Tausinga, que acusou os oficiais da RAMSI de usarem força excessiva.

Disse que um oficial da RAMSI pontapeou a porta para chegar a uma máquina de fax que acreditavam estar no centro da investigação.

O Ministro das Finanças Gordon Darcy Lilo disse que quando protestou que as acções da polícia eram ilegais, um outro oficial RAMSI disse que "se estava marimbando com os segredos do Estado ". "Foi uma clara mostra de desrespeito para com o mais alto gabinete do país," disse Mr Tausinga, acrescentando que tem a intenção de apresentar uma queixa formal.

Um zangado Mr Lilo disse: "O gabinete foi pontapeado. Não se faz isso a nenhum gabinete de primeiro-ministro de nenhum país."

Um porta-voz da Polícia Real das Ilhas Salomão disse que tinha sido executada uma ordm de investigação no gabinete do Primeiro-Ministro como parte duma investigação em curso em como Mr Moti entrou clandestinamente nas Salomão.

O papel dos Australianos agitará mais Mr Sogavare, que já ameaçou remover o elemento Australiano da RAMSI a não ser que Canberra pare de perseguir Mr Moti – um amigo próximo que ele quer nomear o próximo Procurador-Geral das Salomão.

Emergiu ontem que o Governo de Mr Sogavare tomou a acção de remover o agente da Polícia Federal Australiana Shane Castles do seu posto de Comissão da Polícia das Salomão.

O Governo das Salomão notificou o Alto Comissário Australiano que os serviços de Mr Castles já não eram mais requeridos, disse ontem um oficial da RAMSI.

John Howard disse que o seu Governo não interviria na briga, mas disse que o oficial tinha uma excelente folha de serviço.

Mr Sogavare recusou entregar Mr Moti, um advogado Australiano, para que fosse julgado na Austrália por uma alegada ofensa de pedofilia em Vanuatu em 1997, dizendo que o caso contra ele foi motivado políticamente.

A incursão veio quando Mr Sogavare prepara uma revelação de factos com o Primeiro-Ministro Australiano no Fórum dos líderes das Ilhas do Pacífico na próxima semana em Fiji. Mr Howard levará uma severa mensagem a Mr Sogavare e a outros líderes da região, avisando que a ajuda Australiana está ligada com boa governação e a esforços para correr com a corrupção.

Mas espera-se que a disputa entre os dois países domine a agenda, ao lado da discussão relacionada de Canberra com o Primeiro-Ministro Michael Somare da Papua Nova Guiné.

Canberra suspendeu contactos ministeriais com a Papua Nova Guiné até esta explicar como é que Mr Moti conseguiu escapar do país a bordo de um avião militar da Papua Nova Guiné.

O Governo da Papua Nova Guiné negou ter autorizado o voo clandestino e o ser Departamento da defesa relatou ontem ter suspendido três pilotos por causa do incidento.

O Ministro da Imigração de Mr Sogavare, Peter Shanel, já foi acusado de ter mentido acerca de ter assinado uma ordem de excepção que permitiu a Mr Moti entrar nas Salomão sem um passaporte válido.

Mr Sogavare atacou, acusando-o e a um outro Australiano, o Solicitador-Geral das Solomão Nathan Moshinsky, de "liderarem" a "prisão desnecessária, detenção e humilhação" de Mr Shanel. Prometeu "lidar com " os homens, dizendo que as suas acções de apoiar acusações de burla contra Mr Shanel tinham sido influenciadas "pela sua lealdade fundamental a Canberra".

Mr Moti saiu em liberdade ontem à tarde depois de lhe ter sido dado caução por um tribunal de Honiara sob estritas condições de caução.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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