terça-feira, outubro 17, 2006

De um leitor

"O STL relatou que o Primeiro-Ministro disse que iria pedir a um perito Australiano para investigar as tarifas da Timor-Telecom que são consideradas muito altas. [...] sublinhou que quer que os jovens tenham acesso à internet."

Espero que RH não se esqueça de instalar acesso à internet por wi-fi e de distribuir alguns milhares de computadores portáteis pelos jovens que estão nos campos de refugiados. Senão, nem que a internet fosse grátis...

H. Correia.

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12 comentários:

Anónimo disse...

Timor TeleCon é uma organização incompetente, simplesmente. Não se precisa de um perito estrangeiro para aprender que os preços de Timor TeleCon são obscenos. Como dizem os australianos "Blind Freddy could tell you that!"

Timor TeleCon me dis que os preços altos de ligar para Timor de outros países não são a sua responsibilidade, mas estes são a conseqüência directa dos preços altíssimos por atacado de Timor TeleCon. Não é possível vender nada por $0,50 se tem que comprá-lo por $2!

Não há nenhum serviço de internet banda larga, apenas "accesso dedicado", que custa $3450 por uma conecção de 512kb. (Alguns dizem que isto é na verdade apenas uma conecção de ADSL.) As conecções de internet via satélite seriam ideais, mas são proibidas.

Quanto à informática, o país é um alvo de ridículo, não apenas em comparação à Coreia do Sul, Hong Kong, e Taiwan, mas a Somalia, Ruanda, e Uganda também! Uma organização norte-americana está a construir redes de Wi-Fi nas partes menos desenvolvidas da África e Ásia, com poder solar. Veja http://www.inveneo.org/

Timor Leste pode ter o seu próprio serviço de Voz sobre IP (como Skype) que poderia ofrecer também chamadas baratas para Timor ao número crescente de timorenses que moram no estrangeiro.

Anónimo disse...

This is truly a half backed approach to East Timor's problem. How can all the youth be using a computer plus internet when the electricity itself is so unreliable??? When they probably don't know how to use a computer or have never used one before? Where are they going to maintain the computer? Who will supply them with the softwares?

PM Horta is seriously mistaken that he could resolve East Timor's problems by providing internet access to people, even if it is free of charge. This is just a populist policy without any prior consideration.

Bring back Mari Alkatiri please!

Anónimo disse...

Anonimous of 12:56:40PM
I'm really sorry but I have to say:Mari Alkatiri, never again!Enough is enough! This guy did nothing on telcom prices. Alkatiri's Minister really enjoyed the pleasure of having free calls, free internet connections, etc. Not the people. Go to hell with Alkatiri!

Anónimo disse...

Monopoli Timor Telcom iha Timor halo ema sai kiak liu. Lori Timor nia osan ba Portugal. Timor tenki loke nia odomatan ba empresa da telecomunisaun sira seluk hanesan Telstra hosi Australia (barato) e Telkom hosi Indonesia.

Anónimo disse...

Timor TeleCon ladiak, maibe Telkom Indonesia hasai servisu telekomunikasaun iha 1999 - ita hanoin duni nia mai fali ba Timor? Telstra la iha interese iha Timor ona, bainhira nia iha Timor, nia nunka uza kodigu Timor nian rasik, 670. Telstra lori Timor nia osan ba Australia.

Timor presiza operador telefone seluk duni, maibe Telstra no Telkom? No way.

Anónimo disse...

i must insist: bring back ALKATIRI!!!

Anónimo disse...

A Timor Telecom tem sociedade com Empresarios Timorenses e com Estado Timorense. Portanto uma parte do dinheiro fica em Timor! Gracas a TT hoje, pela primeira vez na nossa Historia, podemos telefonar de qualquer Distrito paea qualquer parte do mundo. A Telstra estve em Timor durante o tempo da Unamet e da Untaet mas nao fez nada, limitou-se a explorar e levar todo o dinheiro para Australia. Como se nao lhesbastassem roubar o nosso Petroleo. Para alem disso fazem escutas e controlam toda a nossa vida privada para nao falarmos de assuntos de Estado.
Mas por outro lado aceito que outras Companhias participem na concorrencia permitindo assim que todas elas possam se esforcar por oferecer um melhor servico aos clientes. Companhias australianas eh de se evitar!

Anónimo disse...

concordo com o comentario acima!

Anónimo disse...

Nem tanto ao mar nem tanto a terra!
Qualquer organizacao que possua o monopolio e de se irradicar completamente seja em em que sector for.Para se manterem precos acessiveis ha que haver concorrencia de varias organizacoes.E mais importante ha que haver fiscalizacao rigida por parte do Estado.Sem compadrios.Se assim nao for estaremos a perder tempo e a enganar-nos a nos proprios.Quando e que acham que isto pode acontecer em Timor Leste?
No ano 2050!
A educacao e a prioridade numero um.Depois a criacao de infraestruturas e criacao de postos de trabalho.
Todas as forcas politicas deviam dirigir os maximos esforcos nesse sentido.

Voltarei em 2051.

Anónimo disse...

Ter acesso a internet não é preciso ter internet em casa. É instalar nas escolas nas bibliotecas onde os alunos possam fazer os seus trabalhos. Pk deitar sempre abaixo ideias k podem ser boas p os jovens? Kt a timor telecom, podem ver kem são o pessoal com bons cargos dentro da tt. Um director de departamento da tt tem telefone grátis, tanto móvel como e internet gratis em casa, e quando vão de férias têm rooming, pago por kem???

Anónimo disse...

tanto móvel como fixo

Anónimo disse...

A TT é timorense, de direito timorense e pratica tarifas que podem ser consideradas de altas. No entanto, a TT investiu através do seu accionista maioritário mais de 40 milhões de USD criando uma rede própria que nem a TELKOM da Indonésia havia feito. Pela primeira vez na vida de Timor há uma nacional rede telefónica fixa e móvel.

Se as tarifas são altas... bem é uma questão de saber quanto a TT tem de pagar às suas congéneres do resto do mundo e em especial aos australianos.

Recordo com gosto que os australianos tiveram durante a vigência da INTERFET (lembram-se dela?) e da UNTAET o exclusivo das telecomunicações usando como base Darwin e o código nacional australiano. Facturaram milhões atrás de milhões dando à TELSTRA o deafogo financeiro que nunca teve. A tal ponto que tudo fizeram para boicotar o concurso internacional onde só a PT se apresentou.

Sou a favor da concorrência, através dela os cidadãos usufruem (teoricamente) de mais valias, mais competitividade leva (seria normal) a uma redução das tarifas.

Também há coisas que não estão bem e não de acordo com o contrato de concessão da TT. A exemplo a questão da base do sistema de SMS que ainda está sediado em Lisboa, sendo que a TT paga à PT por esse serviço.

No entanto, também deveria saber-se qual o critério utilizado na escolha dos parceiros nacionais, de onde se excluiu o Governo. Qual o critério de entrega de participações que demoraram anos a ser cumpridas e quando o foram foi através de um empréstimo em que a PT foi a fiadora dos timorenses?

Questões e mais questões que nos levam a respostas nunca dadas. Contudo, enquanto uns enchem os bolsos por se terem apresentado como empresários de topo de gama timorenses, o povo vai sendo obrigado a pagar para pagar rapidamente o esforço da PT. A TT deverá imediatamente rever o tarifário e explicar os valores que tem de pagar às congéneres com quem opera. Há sempre uma explicação plausível para tudo.

Termino afirmando que apesar das criticas e duvidas sobre o tarifário é de louvar a cobertura nacional da TT e a qualidade dos equipamentos instalados.

Pela primeira vez Timor tem uma rede própria e independente de telecomunicações.

A TELSTRA roubou milhões autorizadamente e com base legal, assim como a AIRNORTH que mantém a exclusividade oferecida pela ONU nas ligações para a Austrália a preços exorbitantes e aleatórios. Lembram-se que até se podia voar nos aviões da ONU com bilhete da AIRNORTH?

Certos senhores em Timor usufruem desde a primeira hora de viagens grátis e de voos extraordinários...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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