sexta-feira, julho 21, 2006

Ainda sobre o 4 de Dezembro...

No dia 4 de Dezembro de 2002 o Primeiro-Ministro Mari Alkatiri foi avisado de que estava em curso um golpe de Estado, que incluía o seu assassinato, quando se dirigisse à tomada de posse de um vice-ministro.

Em simultâneo começaram várias frentes de distúrbios.

O RESG Koffi Annan, Kamalesh Sharma deu ordens para que a UNPOL e os militares da UN não saissem para a rua.


E mesmo com todas as provas que a PRG e a UN reuniram, fotografias, filmes e testemunhos, NINGUÉM foi sequer levado a julgamento, apesar de terem sido presos vários suspeitos.

A GNR tinha sido considerada "dispensável" como Força de Intervenção da UN seis meses antes.


Quem trava a Justiça?


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19 comentários:

Anónimo disse...

Xanana fundou o PSD e o PD. Xanana não é inocente nas jogadas de bastidores em Timor-Leste. Se Mário Carrascalão, Joe Gonçalves, Lúcia Lobato, Jorge Serrano e outros mais um dia o entenderem mostrarão ao mundo a verdadeira face de Xanana Gusmão. Assim como, um dia, Fernando Lasama e seus correlegionários poderão dizer ao mundo quem foi Xanana Gusmão e a sua mulher australiana em todas as jogadas políticas.

Um dia Xanana Gusmão chegou ao palácio do Governo para comemorar o 28 de Novembro de 1975 e disse: "já estou muito confuso, não sei o que estou aqui a fazer, já aqui estive no dia 20 de Maio, agora estou cá outra vez, para comemorar a mesma coisa" - referia-se ao dia da declaração da Independência do país (28/NOV/75) e ao dia 20 Maio de 2002, dia da RESTAURAÇÃO.

Cinco dias mais tarde grupos de marginais e avessos à democracia timorense iniciaram violentos confrontos (dias 3 e 4 de Dezembro) na capital ficando as forças internacionais confinadas aos seus quartéis.

Xanana tinha dado mais uma o mote para os confrontos.

As queimadas foram localizadas e orientadas por pessoas bem conhecidas dos meios políticos timorenses.

Enquanto Xanana tentava remendar o mal que tinha feito e era apedrejado, uns quantos bem organizados aproveitaram para queimar o património da família Alkatiri e pilhar uns quantos supermercados.

Parabéns Xanana Gusmão, és um verdadeiro herói! - do qual a história não se esquecerá!

Anónimo disse...

Este anonimo e mentiroso a dar com o pau. Quer mandar as culpas do 4 de dezembro a Xanana?
O Mari Alkatiri tinha o relatorio das investigacoes porque e que nunca o abriu ao publico?
Por ter sido uma brigazinha entre a fretilin? Pois nao foi o Mari que disse so a fretilin pode criar a estabilidade ou a instabilidade?

E essa da declaracao da independencia e da restauracao concordo perfeitamente com o Presidente. E uma estupidez tamanha que so a fretilin pode ter para justificar essas duas datas.

28 de Novembro a declaracao unilateral de independencia da fretilin que nunca foi reconhecida internacionalmente, e ainda bem porque foi isso que permitiu a Mari e os outros camaradas assim como os da UDT e os timorenses em geral exigirem que Portugal ainda tinha responsabilidades na descolonizacao de timor. Poderam exigir as ajudas financeiras para organizar comicios partidarios, mandar delegacoes para a UN etc.
Nessa altura tornou-se conveniente mesmo para a fretilin aceitar que perante as circunstancias o mais conveniente era reestabelecer o cordao umbilical.

20 de Maio como restauracao da independencia (nunca reconhecida) para coincidir com o aniversario da fretilin enquanto partido.

Ignoraram completamente as datas historicas do referendo que foi o que realmente consumou a vitoria do povo timorense e a independencia nacional. Ignoraram o facto que a bandeira da CNRT (uma versao ligeiramente modificada da bandeira das Falintil, o exercito da resistencianacional) foi a bandeira que identificou a independencia nos boletim de voto. Tinha que ser por reconhecer esses simbolos nacionais que uniram todos os timorenses seria a mesma coisa que aceitar que a fretilin nao era dona da independencia.

Sao essas e muitas outras que demonstram que o nucleo duro e radical da fretilin (completamente dominados pela clique de mocambique) queriam pintar timor de vermelho(cor da sua bandeira)e por se assumirem donos da independencia e de timor, governa-lo para sempre.

Anónimo disse...

Este anonimo e mentiroso a dar com o pau. Quer mandar as culpas do 4 de dezembro a Xanana?
O Mari Alkatiri tinha o relatorio das investigacoes porque e que nunca o abriu ao publico?
Por ter sido uma brigazinha entre a fretilin? Pois nao foi o Mari que disse so a fretilin pode criar a estabilidade ou a instabilidade?

E essa da declaracao da independencia e da restauracao concordo perfeitamente com o Presidente. E uma estupidez tamanha que so a fretilin pode ter para justificar essas duas datas.

28 de Novembro a declaracao unilateral de independencia da fretilin que nunca foi reconhecida internacionalmente, e ainda bem porque foi isso que permitiu a Mari e os outros camaradas assim como os da UDT e os timorenses em geral exigirem que Portugal ainda tinha responsabilidades na descolonizacao de timor. Poderam exigir as ajudas financeiras para organizar comicios partidarios, mandar delegacoes para a UN etc.
Nessa altura tornou-se conveniente mesmo para a fretilin aceitar que perante as circunstancias o mais conveniente era reestabelecer o cordao umbilical.

20 de Maio como restauracao da independencia (nunca reconhecida) para coincidir com o aniversario da fretilin enquanto partido.

Ignoraram completamente as datas historicas do referendo que foi o que realmente consumou a vitoria do povo timorense e a independencia nacional. Ignoraram o facto que a bandeira da CNRT (uma versao ligeiramente modificada da bandeira das Falintil, o exercito da resistencianacional) foi a bandeira que identificou a independencia nos boletim de voto. Tinha que ignorar, porque reconhecer esses simbolos que uniram todos os timorenses nos momentos mais criticos da sua historia seria a mesma coisa que aceitar que a fretilin nao era dona da independencia.

Sao essas e muitas outras que demonstram que o nucleo duro e radical da fretilin (completamente dominados pela clique de mocambique) queriam pintar timor de vermelho(cor da sua bandeira)e por se assumirem donos da independencia e de timor, governa-lo para sempre.

Anónimo disse...

Desculpe lá anónimo: 2:08:22 AM se foi a ONU que organizou o referendo porque é não culpa dos “males” do referendo a ONU? Só para ter mais um pretexto para malhar na Fretilin? E outra coisa que ainda não percebeu mas que já devia ter percebido, se tivesse lido a Constituição do seu país é que:
1- Artigo 1.º (A República) 2. O dia 28 de Novembro de 1975 é o dia da Proclamação da Independência da República Democrática de Timor-Leste.
2 - Artigo 170.º (Entrada em vigor da Constituição)
A Constituição da República Democrática de Timor-Leste entra em vigor no dia 20 de Maio de 2002.
3 - Artigo 15.º
(Bandeira Nacional)
1. A Bandeira Nacional é rectangular e formada por dois triângulos isósceles de bases sobrepostas, sendo um triângulo preto com altura igual a um terço do comprimento que se sobrepõe ao amarelo, cuja altura é igual a metade do comprimento da bandeira. No centro do triângulo de cor preta fica colocada uma estrela branca de cinco pontas, que simboliza a luz que guia. A estrela branca apresenta uma das pontas virada para a extremidade superior esquerda da bandeira. A parte restante da bandeira tem a cor vermelha.
2. As cores representam:
Amarelo – os rastos do colonialismo;
Preto – o obscurantismo que é preciso vencer;
Vermelho – a luta pela libertação nacional;
Branco – a paz.

PS: isto está na Constituição da RDTL, eu sei que alguns só gastam dalgumas leis mas foi isto que a Assembleia Constituinte aprovou e isto vale para Todos os timorenses. Ou acha que convence alguém dizer que a maioria da Constituinte que APROVOU a Constituição (e era obrigatório DOIS TERÇOS) era o "núcleo duro" da Fretilin?

Anónimo disse...

No dia 4 de Dezembro estava em Dili um secretário de estado português que... ultrapassando as regras de actuação da ONU... assumiu o controlo dos capacetes azuis portugueses e lhes deu ordem de saír para a rua e restabelecer a ordem.
Se isso não tivesse acontecido, talvez o golpe tivesse sido consumado, logo na altura.

Anónimo disse...

A margarida e uma completa idiota, e desculpe a minha rudeza, mas consigo nem vale a pena perder tempo pois nao percebe nada do que fala.

Os seus argumentos sao de papel que nada reflectem a realidade. Este seu ultimo comentario so demonstra que nao percebe nada, mas mesmo nada da polemica que rodeia o 28 de Novembro (independencia) e 20 de Maio (restauracao).

Passe bem.

Anónimo disse...

O anónimo das 1:31:23 PM, parece ter reservas quanto a determinados aspectos da Constituição mas como lhe falta a coragem para o admitir, para disfarçar chama-me nomes. Mas eu mantenho que tem reservas, no mínimo, a determinados aspectos da Constituição - o que é legítimo -, ninguém é obrigado a aceitar a sua Constituição. E para a mudar só há duas vias: a luta política (é o modo democrático) ou um golpe de Estado (é o modo anti-democrático). E como todas as democracias têm leis que as protegem contra golpes anti-democráticos, o mínimo a exigir aos golpistas timorenses é que sejam levados à justiça pelo golpe que desencadearam. É o modo democrático de agir, levar à justiça quem agiu contra o Estado democrático de Timor-Leste.

Anónimo disse...

Ainda de mais importancia foi a pressao exercida pelo RESG Hasegawa para que eles abrissem um processo porntamente contra o Eis Ministro do Interior. Verdade ou nao? Perguntem ai a alguem e todos vao confirmar. Em outro pais isto seria uma interferencia inaceitavel com o porcesso juridico. E que dizem do Bajwa e a interferencia com o comando da policia? Estyou cheio desta brincadeira!!!

Anónimo disse...

ENTAO QUANDO HA UM GOLPE DE ESTADO HA SEMPRE QUEM ASSUMA A RESPONSABILIDADE DO MESMO.
AQUELES QUE AFIRMAVAM TER HAVIDO UM GOLPE DE ESTADO PARA DERRUBAR O GOVERNO DE ALKATIRI POR FAVOR PROVEM. EU SOU TODOS DE OUVIDOS.QUEM FORAM?PROVAS.NAO INUENDOS OU JORNALISMO SENSASIONAL DE SARJETA.PROOOOOOOVASSSSSSSSSSS.

Anónimo disse...

Nao consigo mesmo compreender o raciocinio da margarida. Voce deve ser tao "brilhante" que acaba mesmo por nao fazer sentido. Pode-me explicar como e que os seus comentarios refutam aquilo que eu disse no meu comentario das 2:09:48 AM?
A menina deve andar na lua, ou e falta de descanso.

Anónimo disse...

Anónimo das 12:02:47 AM: as suas questões podiam ter algum sentido antes da aprovação da Constituição. Agora, não passam de queixas só possíveis de resolução pela luta democrática ou anti-democrática. Só uma maioria de dois terços é que pode mudar alguns dos artigos da Constituição (este é o modo democrático) ou então só um golpe de Estado pode despachar para o lixo esta Constituição na sua totalidade. E este é o modo anti-democrático de agir. Foi o que lhe disse lá em cima. Ainda não percebeu?

Anónimo disse...

Mas eu nao estava a contestar a validade legal desses simbolos. Estava simplesmente a expor a atitude descarada da fretilin em querer fazer da sua historia a historia de timor em detrimento de outros simbolos que, nao sendo de qualquer outro partido, unificaram os timorenses em torno de ideais comuns a todos, com a excepcao dos pro-integracionistas, claro.
Mas para expor melhor o ponto que quero fazer peco a margarida que me responda a seguinte pergunta sem fazer transcricoes da contituicao.

Qual e que acha ser a data da independencia nacional de timor-leste e porque? (nao responda com "porque a constituicao diz..." De me uma resposta informada por factos historicos do processo que levou timor a independencia)

Anónimo disse...

Anónimo das 3:29:41 AM: é mesmo a que está na Constituição. Foi essa que os representantes legítimos do povo aprovaram. Ou agora também já põe em causa a legitimidade da Constituinte? Até agora não punha, só punha em causa a transformação da Constituinte em Parlamento...

Anónimo disse...

Mas que completa perda de tempo.
E pensava eu que so os burros e que usavam palas. A sua falta de acuidade intelectual e assustadora.
Chamo a isso miopia intelectual.

Anónimo disse...

Desculpem: o comentario anterior foi a resposta para a margarida.

Anónimo disse...

Pergunta-se porque e que estando Mari na posse dos relatorios sobre os acontecimentos de 4 de Dezembro decidiu contra a sua publicacao?

Anónimo disse...

Anónimo das 1:32:42 PM: está ainda a lamber as feridas depois da derrota das eleições de 2001. Compreende-se, foi uma derrota histórica para quem tão habituada estava a mandar com as costas protegidas pelo aparelho de repressão colonial. Mas perdeu em 2001 e vai tornar a perder em 2007.

Anónimo disse...

Oh Maragarida diga-me lá então. A Constituição portuguesa de 1933 foi atirada para o lixo pelo modo democrático ou pelo modo anti-democrático (golpe de estado)?

Ou a terminologia depende da cor da Constituição?

Anónimo disse...

A Constituição de 1933 resultou dum plebiscito realizado por quem em 1926 fez um golpe de Estado. Nesse plebiscito as abstenções contavam como votos a favor!, veja lá a ilegalidade da coisa.

O 25 de Abril foi uma revolução, a um golpe militar associou-se um levantamento militar, quem fez o golpe (o MFA) chamou a oposição, formou um governo provisório que governou até à realização de eleições que só se realizaram dois anos depois. E logo após o 25 de Abril uma das primeiras decisões que o MFA tomou foi a dissolução pura e simples do Parlamento e a demissão do governo da altura. Aliás, um e outro desapareceram pura e simplesmente e logo nesse dia, precisamente. E o povo na rua festejou, foi a festa do século, nunca mais teremos outra igual particularmente o primeiro, 1º de Maio em liberdade, já com muitos exilados regressados do exílio, já com todos os presos políticos em liberdade, já com as três guerras coloniais paradas pois nunca mais as tropas portuguesas dispararam um tiro contra os movimentos de libertação em Angola, Moçambique ou na Guiné-Bissau desde a revolução do 25 de Abril!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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