Lisboa, 11 Abr (Lusa) - A primeira-ministra neo-zelandesa fez hoje, em Lisboa, um balanço positivo da primeira volta das eleições presidenciais timorenses e afirmou esperar que a população acate os resultados expressos nas urnas.
"As eleições foram mais calmas do que seria de esperar e só desejo que a população acate os resultados expressos" nas urnas, declarou Helen Clark à saída de uma reunião com o homólogo e anfitrião português, José Sócrates, em Lisboa.
Em Timor-Leste, a primeira volta das eleições presidenciais decorreu no passado dia 09 e, estando contados cerca de 70 por cento dos votos, vai à frente o candidato Francisco Guterres "Lu-Olo", apoiado pela Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (FRETILIN).
Em segundo lugar está o Nobel da Paz José Ramos-Horta, apoiado por dissidentes da FRETILIN e várias forças políticas, nomeadamente o Congresso Nacional da Resistência Timorense (CNRT) e a União Nacional Democrática da Resistência Timorense (UNDERTIM).
Helen Clark garantiu que o contingente reforçado de 180 militares e 25 polícias neo-zelandeses destacados em Timor-Leste "ficará de momento" no território "para ajudar o governo" local.
Sobre a deslocação a Lisboa, a chefe do executivo de Auckland classificou Portugal como "um país próximo e amigo", com uma exemplar "democracia liberal".
Do conteúdo da reunião com Sócrates, Clark destacou os aspectos relativos ao "futuro de Timor-Leste", onde o Presidente Xanana Gusmão marcou hoje as legislativas para 30 de Junho.
A haver segunda volta das presidenciais em Timor-Leste, será realizada 30 dias depois do anúncio oficial dos resultados da primeira volta.
Clark concluiu salientando a importância, para a Nova Zelândia, da presidência portuguesa da União Europeia (UE) no segundo semestre do ano, razão capital que a trouxe a Lisboa para tratar questões de interesse comum.
JHM-Lusa/Fim
quinta-feira, abril 12, 2007
Espero que população acate resultados - PM Nova Zelândia
Por Malai Azul 2 à(s) 06:00
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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