quinta-feira, março 15, 2007

Avelino Coelho não quer a Língua Portuguesa

Jornal Nacional Semanário – 11 de Marco de 2007 (online a 14 de Marco de 2007)

Entrevista Especial Com o Candidato a presidente da República Avelino Coelho

“Não vamos utilizar a língua portuguesa porque essa língua causou discriminações e a perda de campos de trabalho para muita gente (…) Neste caso é necessário uma reforma radical no uso da língua. Estudamos o português como uma disciplina, como estudamos o inglês, francês, indonésio, etc.”

No dia 9 de Abril de 2007 (mais um mês) o povo de Timor-Leste participará nas eleições presidenciais. Cada partido fez preparações, em especial os grandes partidos, como a FRETILIN que deposita todo o seu apoio ao Presidente do Partido FRETILIN e Presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres “Lú-Olo” como candidato a Presidente da República, o Partido ASDT ao Proclamador Francisco Xavier do Amaral, o PSD à Dr.ª Lúcia Lobato, o PD avança com o seu Presidente do Partido, Fernando de Araújo “Lasama”, os Partidos UNDERTIM, PMD e PRDT avançam com o candidato independente, ex. Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. José Ramos Horta, e o Partido Socialista Timor (PST) com o seu Secretário-Geral, Avelino Coelho.

São seis candidatos que vão entrar em competição no palco político e na campanha das próximas eleições presidenciais. Dos seis candidatos qual é que mais merece ser eleito pelo povo a Presidente da República Democrática de Timor-Leste para os próximos cinco anos, só o povo é que pode determinar.

Relativamente a figura do Secretário-Geral do PST, Avelino Coelho, surgem opiniões de alguns intelectuais e líderes políticos que a competição de Avelino Coelho no palco político não pode ser minimizado por outras figuras.

Portanto para saber o mais profundo porque é que o Secretário-Geral do PST, Avelino Coelho se candidatou para Presidente da República Democrática de Timor-Leste, a seguir acompanhamos uma entrevista conduzida pelo jornalista do Jornal Nacional Semanário, Adérito Santa, com o Secretário-Geral Avelino Coelho.

JNSemanário (JNS) : Quais os preparativos do PST para as eleições presidencial e parlamentar?
Avelino Coelho (AC) : Como Organização política, o PST está preparada em termos de programas, estruturas e mental para participar nas eleições. Falamos de preparação de mentalidade porque um partido político deve estar preparado para vencer e ser derrotado, significa que o partido tem que aceitar o resultado das eleições com a consciência aberta.

JNS : Preparações concretas do PST?

AC : O PST tem a sua estrutura na base, tem os seus quadros políticos-ideológicos preparados para implementar, executar o programa de desenvolvimento do Partido se o PST vencer a eleição parlamentar.

JNS : Quais as actividades do PST realizadas até a data e em que Distritos ?

AC : O PST tem a sua estrutura em todos os Distritos, nomeadamente, Viqueque, Maliana, Ainaro, Manatuto, Liquiça. O PST iniciou a implementação dos centros pilotos para modelo de cooperativas nas produções agrícolas. Em Díli, o PST iniciou há muito tempo a formação de sindicatos. Esta organização consideramos um plano piloto para o desenvolvimento da reforma económica. A política do PST e ver segundo as disposições legais na lei de investimento para possibilitar, dar o direito aos trabalhadores para comprar acções nas fábricas, lojas, restaurantes ou indústrias onde eles trabalham.

JNS : O PST está pronto para entrar em competição com os antigos partidos, essencialmente FRETILIN, ASDT, PSD e PD?

AC : Alguém que quiser participar num jogo político deve estar preparado para ganhar e perder. Portanto é este o princípio do PST.

JNS : Porque é que pensou em candidatar-se a Presidente da República?

AC : Candidatar-me a Presidente da República para dar contribuição ao processo democrático e convencer os jovens para terem coragem de concorrer, não ter apenas confiança na geração de 1975, a geração antiga.

A minha candidatura é para dar outra opção aos jovens e outros componentes que desejam ver reformas no nosso País.

JNS : Da opinião do Secretário-Geral do PST, o Presidente Xanana Gusmão ainda é uma figura para governar esta Nação?

AC : Uma figura para governar este país é visto no contexto do processo dinâmico, é visto no espaço de tempo quando esta figura governou e o resultado dos serviços aquando governou. O que é que o governante fez para desenvolver a vida do seu povo. Destes critérios é que podemos avaliar a aceitabilidade de um líder na sociedade.

JNS : Para além do Presidente Xanana Gusmão, qual é a figura mais aceitada, segundo a sua opinião para governar este País?

AC : Neste momento surgem vários candidatos e agora depende da escolha do povo. Mas para mim o critério básico é uma figura que ama o povo e se governar não pode apenas enriquecer a sua família ou os seus amigos. O Presidente deve ter coragem para pressionar o Governo ou o Parlamento na elaboração da política ou de uma legislação que possa servir o bem-estar do povo do que servir um pequeno grupo.

JNS : Na sua opinião, qual é a figura para Chefe do Governo ou Primeiro-Ministro?

AC : Todos os partidos políticos têm os seus quadros favoritos a Primeiro-Ministro. Se um Partido Político não tiver quadros a essa posição é melhor não participar nas eleições. Se não o povo vai votar nele e ele por sua vez vai escolher outra figura que não tem conhecimento em relação aos programas do partido que venceu as eleições. O partido torna-se uma “carroça” de outras figuras.

JNS : A sua observação relativamente a governação da FRETILIN liderada por Mari Alkatiri ao longo de quatro anos?

AC : O Governo do Dr. Mari Alkatiri fez bastante coisa, mas falhou tudo! A falhança na governação da Nação causou a crise que ainda não foi resolvida. A crise vivida neste momento teve como raiz ou como base a governação e o sistema económico errado implementado em Timor-Leste.

O sistema económico que o Dr. Mari Alkatiri e o seu grupo estabeleceu em Timor-Leste resultou a pobreza e a opressão, a desigualdade à oportunidades que viola a Constituição da RDTL que eles próprios escreveram. “Vocês podem ver que quem estiver mais próximo do Governo ou ter amigos no Governo podem obter tudo. Podem assegurar tudo. Outros não têm oportunidades para viver. Esta situação causou frustrações sociais e o excesso a violência em alguns bairros. Quem não tem possibilidades de viver, sente-se inferiorizado, vive na desconfiança social e praticamente são mais atraídos para cometer crimes como acto de manifestação das suas situações económicas onde eles não conseguem sair destas situações. Cometer a violência como acto de justificação. Atirar pedras às viaturas, danificar os bens alheios e eles sentem-se compensados, apesar de serem atitudes injustas. Agora a quem vamos atirar culpas? Pedimos responsabilidade ao Governo.

JNS: O seu comentário sobre a política do Dr. Mari Alkatiri durante a sua governação?

AC : A política do Dr. Mari Alkatiri é uma política com conteúdo e prática que não corresponde as aspirações do Povo de Timor-Leste. O resultado desta política causou a discriminação social, económica e cultural. A política do Dr. Mari Alkatiri fortaleceu o sistema de amigos, paternalismo vulgar, nepotismo real e corrupções nos Ministérios tanto no aspecto material como mentalidade.

Aspecto mental, significa que quando houver familiares que participam no concurso de qualquer projecto, os oficiais do Governo oferecem a essa família para ganhar o concurso. Em 1975 as pessoas pensavam numa revolução política para derrubar o poder político do colonialismo para uma revolução social, cultural e económica e estabelecer um alicerce para a libertação do povo. Na realidade a libertação política beneficia um pequeno grupo que utilizava esta situação para libertar a si próprios e os seus amigos.

JNS : O seu comentário sobre as relações políticas entre Timor-Leste e a Cuba e Timor-Leste com a China?

AC : Relação diplomática com qualquer país é normal e positivo. O PST não tem preferências de relações diplomáticas com alguns países mas com todos os Países no mundo, tanto a Europa, América, Ásia e o Pacífico.

JNS : Há alguma vantagem nas relações políticas entre Timor-Leste e a Cuba e Timor-Leste e a China, vendo pelo aspecto económico?

AC : Economicamente não vejo nenhuma vantagem porque Timor-Leste não exporta os seus produtos para estes Países. Precisamos de pensar como exportar os nossos produtos aos mercados destes Países. Enviar estudantes para Cuba é um passo positivo, mas o Estado tem que estar preparado quando os mesmos forem médicos e ao regressarem a Timor-Leste têm um local para trabalhar. Não é justo quando terminarem o curso e porque há muitos médicos estes regressam e tornam-se “vagabundos gravatados” na sua Nação.

JNS : A sua opinião relativamente a entrada de Timor-Leste como membro do ASEAN?

AC: É positivo. Timor-Leste precisa de reforçar ainda a sua cooperação com países membros da ASEAN para ter benefício com o progresso alcançado pelos países membros desta Organização.
JNS : No aspecto económico há alguma vantagem?

AC : Haverá vantagem se Timor-Leste tiver produtos para exportar aos países membros da ASEAN. Se não continuamos subordinados ao mercado regional.

JNS : O seu conhecimento relativamente aos Países da ASEAN?

AC : Bem, os meus conhecimentos gerais vendo pelos denominadores do progresso e desenvolvimento dos Países membros da ASEAN. Para desenvolver melhor os conhecimentos e para obter benefícios das nossas relações com a ASEAN na área de segurança, cooperação económica e colocar Timor-Leste como um dos membros no futuro para participar activamente na política regional, vejo que precisamos de trabalhar ainda mais na área diplomática e nos recursos humanos.

JNS : O PST tem esperança que pode obter pelo menos, alguma cadeira no Parlamento Nacional?

AC : Não é uma esperança, mas o resultado de um investimento político e organização que os quadros do PST tendo sido realizado. Em 2001, na eleição da Assembleia Constituinte, o PST ganhou apenas uma cadeira ou 6.483 votos. Nas eleições dos Sucos, apesar de nomear apenas 5 por cento dos candidatos, conseguiu vencer nos 6 sucos, 35 aldeias, com mais de doze mil votos. Vendo estes resultados e o número de cartões recolhidos para a candidatura a Presidente da República que atingiu o total mais de suficiente para formalizar a candidatura, estamos confiantes que nas próximas eleições o PST vai aumentar cadeiras no Parlamento Nacional e haverá uma boa perspectiva de acção parlamentar, forte e coerente para defender os interesses do povo.

JNS : Caso vencer as eleições, quais os programas prioritários do PST?

AC : Se for por determinação de um ciclo normal de processo político e se o PST vencer as eleições em 2007 desejamos uma reforma política, reforma social, reforma cultural, e reforma económica. Não é novidade dizermos que durante os cinco anos de governação do actual Governo, muita coisa foi feita mas ficou falhada e causou uma crise social, política, cultural e económica e em conjunto caracterizou a miséria e discriminação e o sofrimento do povo. Portanto se o PST vencer as eleições temos o plano de reformas a iniciar em todos os sectores. Por exemplo, o que é uma reforma cultural? Na reforma cultural o PST vai começar a utilizar a língua tétum como língua oficial e língua de trabalho.

“Não vamos utilizar a língua portuguesa porque essa língua causou discriminações e a perda de campos de trabalho para muita gente. Basta ver que temos vários formados que não foram utilizados pelo Estado por causa do problema da língua. Vários conselheiros provenientes de diversos países, ganham bom salário enquanto que os timorenses não podem trabalhar. Temos que ultrapassar ou exterminar esta situação. Neste caso é necessário uma reforma radical no uso da língua. Estudamos o português como uma disciplina, como estudamos o inglês, francês, indonésio, etc.

Na reforma económica, o PST vai destruir todas as leis ou políticas do actual Parlamento ou Governo. O PST vai iniciar a reforma económica colocada acima de duas fundações, a saber, a reforma de sistema de organização económica e reforma de sistema de política de investimento e prioridades de sectores.

O PST não vai falar do investimento estrangeiro em grandes escalas mas vai tomar medidas para investir receitas do Mar de Timor no sector agrícola.

Este investimento será assentada nas fases de mecanismo, modernização e industrialização do sector agrícola e orientado para extensificação e diversificação de produtos agrícolas com orientação à exportação. O PST vai aplicar taxas ou impostos para os produtos que produzimos e que os outros importam.

Não podemos continuar a importar arroz mas temos que exporta-lo. A exportação é que pode aumentar receitas e mudar a economia do povo. Na reforma económica, em essencial no sector agrícola, o PST vai formar brigadas agrícolas para mobilizar cooperativas no sector agrícola, abrir fábricas e estabelecer o mercado nacional e regional para ofertas.

JNS : Pensa em fazer alguma coligação com outros partidos?

AC : A Coligação pode ser feita mas com um princípio de que uma coligação não é apenas para obter cadeiras, mas para acertar as prioridades políticas de desenvolvimento. Se algum partido ganhar uma maioria e deseja estabelecer a coligação com o PST para formar o Governo, aceita-se desde que este partido concorda com o programa ou plataforma de desenvolvimento do PST. Se não aceitar, o PST também não vai aceitar a coligação. A coligação não é para governar mas para servir o povo e a coligação é feita com base na concordância do programa de desenvolvimento.

JNS : O seu comentário relativamente ao desenvolvimento económico durante a governação do Dr. Mari Alkatiri após a restauração da independência?

AC : Totalmente paralizado. A paralisação do desenvolvimento económico é a base da crise social política em Timor-Leste. O Dr. Mari Alkatiri não fez nada. A sua política e as prioridades de desenvolvimento resultaram a classe elite (classe social) privilegiada, cronismo, pequena burguesia e discriminações nas diversas áreas.

O pior, o Governo de Alkatiri não trouxe a libertação do povo mas a dependência em todas as áreas nos estrangeiros. A política administrativa e gestão de Alkatiri resultou corrupções em todos os sectores. O sistema político e social de Timor-Leste foi coroído totalmente. O povo ignora onde está depositado o fundo do Mar de Timor e a sua utilização.

JNS : O que é que acha com a figura do Dr. Mari Alkatiri?

AC : Bem, não quero falar sobre isto. A figura de alguém é relativa, depende do aspecto emocional, etc.

JNS : A crise política aconteceu na governação da FRETILIN até a data, os problemas no País não foram resolvidos mas vão sempre aumentando. Segundo a sua opinião será que a FRETILIN poderá vencer as eleições gerais de 2007?

AC : Voltamos ao povo. Se deseja a sua libertação vote por outros partidos. Se deseja viver na miséria, pobreza, vote pela história.

JNS : Se o PST não conseguir obter cadeiras no Parlamento Nacional, e se os partidos da oposição vencerem, qual é o contributo do PST para exterminar a crise?

AC : Se não estamos no Governo e no Parlamento não podemos resolver problemas. O que podemos e apresentar sugestões ou opiniões para ajudar quem está a governar. Isso é uma contribuição mínima. Portanto o povo se quiser sair da opressão tem que saber escolher os seus governantes. Vemos a lei de pensão. O que é isto? O povo vive na miséria enquanto os depurados elaboram uma lei para salvar os seus interesses. Se continuam a votar neles poderão votar.

JNS : Segundo a sua ideia, como pode exterminar essa crise?

AC : Já tinha dito que a raiz da crise é o fundamento económico. A política que o Dr. Mari Alkatiri implementou em Timor-Leste resultou um modelo de sociedade de “gentes dependentes”. Há quem não tem trabalho, não tem dinheiro e são facilmente manipulados e utilizados. Portanto para exterminar a crise temos que iniciar uma reforma económica, reformas nas áreas urbanas e desenvolver as áreas rurais e a execução de uma política de desenvolvimento que possa transformar as áreas rurais a cidades e possa possibilitar a circulação de dinheiro a todos os níveis. Acima de tudo dar serviços a toda a gente para que cada indivíduo possa começar a mudar o seu modelo de vida e pôr termo a dependência económica.
JNS : Apesar do PST ser um novo partido tem um bom programa, se o povo dar a sua confiança ao Secretário do PST através das eleições gerais para governar a Nação. Está pronto para ser Presidente da República ou ser o Primeiro-Ministro?

AC : Bem, neste momento os proponentes propõe-me como candidato a Presidente da República. Se vencermos a eleição presidencial e vencer a eleição parlamentar então será mais fácil para que o PST possa executar toda a sua política. Como já tinha dito que se o PST vencer vai fazer reformas a todas as políticas injustas, ou algumas leis justas mas que oprimem o povo para o início de uma política de desenvolvimento gradual para libertar todo o povo da miséria, opressão, dependência, discriminação e injustiça. O PST tem bons quadros a Primeiro-Ministro. Se o PST vencer vamos mudar as atitudes e mentalidade dos governantes. O PST não vai dar facilidades para serem utilizadas por membros do Governo. Os membros do Governo têm os seus salários. Neste caso se quiserem ter viaturas compram por si próprio. O Estado não pode comprar viaturas como comprar “cogumelos” aos membros do Governo enquanto o povo vive a miséria. Quem governar tem que assegurar este princípio durante toda a sua vida: VENHA PARA SERVIR E NÃO SER SERVIDO PELO POVO.

JNS : A relação do Secretário-Geral do PST com os líderes da Nação?

AC : Uma relação normal.

JNS : O que é que acha com a separação da Igreja Católica e o Governo?

AV : Se o PST vencer as eleições presidencial e parlamentar o PST tem a sua política de educação, baseada na experiência de anos e anos toda a gente deve aceitar que a Igreja desempenhou um papel importante, na área de educação. A educação assegurada pelas instituições católicas demonstram sempre uma boa qualidade. O papel social da Igreja é libertar a sociedade do analfabetismo e a nossa igreja desempenhou bem este papel apesar de diversas limitações.

Vendo esta realidade e a preocupação na formação integral dos nossos jovens, se o PST vencer as eleições, o PST vai estabelecer uma cooperação com a Igreja Católica e entregar o sector de educação para ser assegurada, orientada e desenvolvida pelas instituições católicas. O Governo vai assistir o orçamento e facilidades necessárias. O PST defende a realização deste conceito com princípio de que o Estado tem que subsidiar as instituições católicas para gerirem a área de educação.

O PST vai diminuir o número das escolas públicas a serem convertidas em escolas sob a gestão das instituições católicas que exercem funções na área da educação. O PST tem confiança que na área da educação o Estado vai iniciar uma formação com novos valores para serem implantados dentro da sociedade, estabelecer uma nova sociedade que implementa os seguintes princípios:
“Defender os bens comuns, solidariedade mútua, subsidiaridade e executar acto de reciprocidade mútua”. Uma nova sociedade proveniente de uma educação integral. O PST tem esperança que com uma educação de qualidade poderá estabelecer uma sociedade que desejamos como um novo modelo em comparação com o modelo de sociedade que o Governo de Alkatiri deseja estabelecer em Timor-Leste, uma sociedade de dependência, sociedade raquítica na mentalidade, uma sociedade onde as pessoas pensam apenas nos seus interesses e do grupo. Temos que combater estes valores antigos.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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