Marinha à espera para evacuar Australianos
AAP - Novembro 24, 2006
O Ministro da Defesa Brendan Nelson diz que três navios Australianos estão no Sudoeste do Pacífico prontos para receber a bordo evacuados no evento de um golpe violento nas Fiji.
Ontem, o Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer disse que havia evidência clara que o líder militar das Fiji o Comodoro Voreqe (Frank) Bainimarama estava a planear um golpe nas próximas duas semanas.
O Dr Nelson disse hoje que os navios estavam prontos para evacuar Australianos que podem ser apanhados num golpe nas Fiji.
O HMAS Kanimbla tinha alguns soldados, uma equipa de evacuação, uma equipa de cuidados primários de saúde e helicópteros a bordo.
É apoiado pelas fragates, HMAS Newcastle e HMAS Success.
"Estas estão disponíveis para o caso de haver um golpe e os Australianos precisarem de ser evacuados talvez num ambiente hostil,'' disse Dr Nelson depois de um almoço de negócios em Melbourne.
"Sob circunstância alguma apoiamos ou encorajamos um golpe, mas queremos tornar absolutamente claro que estamos prontos para apoiar os Australianos se precisarem em Fiji, para saírem de Fiji, no caso de o golpe não ser pacífico.''
Disse que a embaixada Australiana nas Fiji estava em contacto regular com o comando militar das Fiji para acompanhar o desenvolvimento da situação.
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Amotinado de Timor: as minhas armas protegem as pessoas
The Australian
Fonte: AFP
De correspondentes em Dili
Novembro 25, 2006
O líder militar amotinado de Timor-Leste Major Alfredo Reinado, em fuga por assassínio e posse ilegal de armas, afirma que conserva as armas para proteger as pessoas, disse hoje um relato.
Reinado, que foi acusado de assassínio pelo governo, não negou que conserva armas que era suposto ter entregue às tropas Australianas, segundo cita o jornal Timor Post.
"Tenho revólveres, não nego isso. O centro do problema, contudo, não é a propriedade dos revólveres mas a razão do seu uso," disse Reinado ao jornal numa entrevista dum local não divulgado.
"Se estes revólveres são usados para servir e dar segurança às pessoas, penso que tenho mais direitos para os ter," acrescentou.
Reinado foi preso em Agosto com acusações de posse de armas apesar de garantias do seu grupo de que tinham devolvido todas as suas armas às tropas Australianas.
O Primeiro-Ministro José Ramos-Horta urgiu as tropas na Sexta-feira pra prenderem o Reinado, dizendo que as autoridades já tinham emitido uma ordem de prisão.
Reinado, cuja fuga duma prisão de Dili em Agosto desencadeou uma caça ao homem por polícias da ONU e tropas internacionais, fez várias aparições públicas desde então sem ser detido.
Em Maio, Reinado liderou um grupo de tropas desertoras e foi acusado de ter desencadeado desassossego civil, incluindo confrontos com forças de segurança rivais e guerras de gangs nas ruas que mataram 21 pessoas.
A violência levou ao destacamento duma força internacional liderada pelos Australianos.
Num artigo na primeira página no Sábado, que o mostrou a segurar uma arma similar a uma granada propulsionada por um rocket, Reinado reiterou que estava pronto para falar com o governo.
"Estou pronto para dialogar com o governo e as forças de defesa de Timor-Leste e quero que este diálogo forneça uma espécie de garantia e traga paz às pessoas," disse.
O novo comissário da polícia da ONU de Timor-Leste, Antero Lopes, disse que acreditava que podia ter conversações com Reinado que levem eventualmente à entrega incondicional do amotinado.
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domingo, novembro 26, 2006
Notícias - traduzidas pela Margarida
Por Malai Azul 2 à(s) 14:00
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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