segunda-feira, janeiro 28, 2008

O amigo dos americanos…

US Offers Condolences on Suharto Death

The Associated Press
27.01.2008
By BEN STOCKING – 4 hours ago

JAKARTA, Indonesia (AP) — The U.S. offered its "sincere condolences" on Sunday on the death of Suharto, a Cold War ally whose 32 years of brutal rule saw up to a million political opponents killed.

Cameron Hume, the U.S. ambassador in Jakarta, said Suharto was a close ally who led his country through a period of "remarkable" development.

"Though there may be some controversy over his legacy, President Suharto was a historic figure who left a lasting imprint on Indonesia and the region," Hume said.

Others were less forgiving.

"General Suharto has died in bed and not in jail, escaping justice for his numerous crimes in East Timor and throughout the Indonesian archipelago," said the rights group East Timor Action Network.

Foreign Minister Maxime Verhagen of the Netherlands, which colonized Indonesia for several centuries, called Suharto an "important political figure" whose rule marked "a period of relative stability" in Indonesia.

From 1964 to 1965, when Suharto rose to power, between 300,000 and 800,000 alleged communist sympathizers were killed and 300,000 died in the independence-minded regions of Papau, East Timor and Aceh.

Australian Prime Minister Kevin Rudd called Suharto an "influential leader" who presided over the world's fourth most populous country, and its largest Islamic nation, during critical times.

"Until the catastrophic Asian financial crisis of 1997, he oversaw a period of significant economic growth and modernization at a time when Indonesia faced fundamental political, social and economic challenges," Rudd said.

"The former president was also a controversial figure in respect of human rights and East Timor and many have disagreed with his approach," he added.

More than 180,000 people died in East Timor during Indonesia's 1974-1999 occupation under Suharto.

Tradução:

USA dá as condolências na morte de Suharto

The Associated Press
27.01.2008Por BEN STOCKING – 4 horas atrás

JACARTA, Indonésia (AP) — OS USA enviaram "sinceras condolências" no Domingo na morte de Suharto, um aliado da Guerra Fria em cujos 32 anos de brutal governação matou um milhão de opositores políticos.

Cameron Hume, o embaixador dos USA em Jacarta, disse que Suharto era um aliado próximo que liderou o país num período de desenvolvimento “notável”.

"Apesar de poder haver alguma controvérsia sobre o seu legado, o Presidente Suharto foi uma figura histórica que deixou uma impressão duradoura na Indonésia e na região," disse Hume.
Outros foram menos complacentes.

"O General Suharto morreu na cama e não na prisão, escapando à justiça pelos crimes numerosos em Timor-Leste e por todo o arquipélago Indonésio," disse o grupo de direitos East Timor Action Network.

O Ministro dos Estrangeiros da Holanda Maxime Verhagen, que colonizou a Indonésia durante vários séculos, chamou a Suharto uma "figura política importante "cuja governação marcou "um período de relativa estabilidade" na Indonésia.

De 1964 a 1965, quando Suharto subiu ao poder, entre 300,000 e 800,000 alegados simpatizantes comunistas foram mortos e 300,000 morreram nas regiões pró-independentistas de Papau, Timor-Leste e Aceh.

O Primeiro-Ministro Australiano Kevin Rudd chamou a Suharto um "líder influente" que presidiu ao quarto país mais populoso do mundo e maior nação islâmica, durante tempos críticos.

"Até à catastrófica crise financeira Asiática de 1997, ele administrou um período de significativo crescimento económico e de modernização numa altura em que a Indonésia enfrentou desafios fundamentais sociais e económicos," disse Rudd .

"O antigo presidente foi também uma figura controversa no que respeita aos direitos humanos e Timor-Leste e muitos discordaram com a sua abordagem," acrescentou.

Mais de 180,000 pessoas morreram em Timor-Leste durante a ocupação pela Indonésia de 1974-1999 sob Suharto.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
O amigo dos americanos…
USA dá as condolências na morte de Suharto

The Associated Press
27.01.2008
Por BEN STOCKING – 4 horas atrás

JACARTA, Indonésia (AP) — OS USA enviaram "sinceras condolências" no Domingo na morte de Suharto, um aliado da Guerra Fria em cujos 32 anos de brutal governação matou um milhão de opositores políticos.

Cameron Hume, o embaixador dos USA em Jacarta, disse que Suharto era um aliado próximo que liderou o país num período de desenvolvimento “notável”.

"Apesar de poder haver alguma controvérsia sobre o seu legado, o Presidente Suharto foi uma figura histórica que deixou uma impressão duradoura na Indonésia e na região," disse Hume.

Outros foram menos complacentes.

"O General Suharto morreu na cama e não na prisão, escapando à justiça pelos crimes numerosos em Timor-Leste e por todo o arquipélago Indonésio," disse o grupo de direitos East Timor Action Network.

O Ministro dos Estrangeiros da Holanda Maxime Verhagen, que colonizou a Indonésia durante vários séculos, chamou a Suharto uma "figura política importante "cuja governação marcou "um período de relativa estabilidade" na Indonésia.

De 1964 a 1965, quando Suharto subiu ao poder, entre 300,000 e 800,000 alegados simpatizantes comunistas foram mortos e 300,000 morreram nas regiões pró-independentistas de Papau, Timor-Leste e Aceh.

O Primeiro-Ministro Australiano Kevin Rudd chamou a Suharto um "líder influente" que presidiu ao quarto país mais populoso do mundo e maior nação islâmica, durante tempos críticos.

"Até à catastrófica crise financeira Asiática de 1997, ele administrou um período de significativo crescimento económico e de modernização numa altura em que a Indonésia enfrentou desafios fundamentais sociais e económicos," disse Rudd .

"O antigo presidente foi também uma figura controversa no que respeita aos direitos humanos e Timor-Leste e muitos discordaram com a sua abordagem," acrescentou.

Mais de 180,000 pessoas morreram em Timor-Leste durante a ocupação pela Indonésia de 1974-1999 sob Suharto.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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