Last Update: Tuesday, May 1, 2007. 5:16pm (AEST)
ABC News Online
East Timor presidential candidate Jose Ramos Horta has been accused of manipulating Australian troops in the troubled nation for political advantage.
Parliament speaker Francisco Guterres, also known as Lu Olo, made the claims against Dr Ramos Horta, who is also the Prime Minister, as the campaign for president of the tiny nation intensified.
The men will contest a run-off vote for the top job next week after both failed to win a majority in the April 9 election.
The presidential poll was the first for the former Portuguese colony since it gained independence in 2002 after 24 years of Indonesian occupation and a period of United Nations (UN) stewardship.
Australia has led foreign peacekeepers patrolling East Timor for almost a year to restore order, after gang violence left 37 dead and forced 150,000 to flee their homes.
Mr Guterres says Dr Ramos Horta had asked the Australian troops to call off their hunt for renegade soldier Major Alfredo Reinado in return for securing the crucial political backing of the opposition Democrat Party.
"Ramos Horta publicly called for a halt to the ISF (International Stability Force) action against Reinado so he could make an electoral deal with Reinado's supporters in the Democrat Party," Mr Guterres said in a statement.
"This is a blatant attempt to manipulate the ISF in order to win votes.
"Ramos Horta has no power under the Constitution to act on such matters unilaterally, not as Prime Minister and not as president."
Elite Australian troops have attempted to capture Major Reinado, blamed for some of last year's violence, and stormed one of his hide-outs last month, killing four supporters.
The hunt has triggered protests, mostly among young people who support the fugitive leader.
The Democrat Party, which finished third in the April 9 election, polled well among Reinado supporters.
Dr Ramos Horta, who will step down as premier, was not immediately available for comment, but he has said he will move to have the hunt called off in favour of peace talks with the rebel.
The East Timorese Government gave the Australians the green light to capture Major Reinado, who has been calling for face-to-face talks after refusing to surrender to foreign troops.
-AFP
terça-feira, maio 01, 2007
Ramos Horta 'manipulating' foreign troops
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5 comentários:
Tradução:
Ramos Horta 'manipula' tropas estrangeiras
Última Actualização: Terça-feira, Maio 1, 2007. 5:16pm (AEST)
ABC News Online
O candidato presidencial de Timor-Leste José Ramos Horta foi acusado de manipular tropas Australianas na nação inquieta para (obter) vantagens políticas.
O Presidente do Parlamento Francisco Guterres, também conhecido por Lu Olo, fez afirmações contra o Dr Ramos Horta, que é também o Primeiro-Ministro, quando se intensifica a campanha para a presidência na pequena nação.
Ambos disputam a segunda volta para o posto de topo na próxima semana depois de terem falhado ganhar uma maioria absoluta nas eleições de 9 de Abril.
A eleição presidencial foi a primeira na antiga colónia Portuguesa desde que ganhou a independência em 2002 depois de 24 anos de ocupação Indonésia e um período de patrocínio pela ONU.
A Austrália tem liderado tropas estrangeiras que patrulham Timor-Leste quase há um ano para restaurar a ordem, depois de violência de gangs terem deixado 37 mortos e forçado 150,000 a fugirem das suas casas.
O Sr Guterres diz que o Dr Ramos Horta pediu às tropas Australianas para cancelarem a busca do desertor major Alfredo Reinado a troco de garantir o apoio político crucial do Partido Democrata da oposição.
"Ramos Horta pediu publicamente a paragem da acção da ISF (Força Internacional de Estabilização) contra Reinado para que pudesse fazer um negócio eleitoral com os apoiantes de Reinado no Partido Democrata," disse o Sr Guterres numa declaração.
"Esta é uma tentativa descarada de manipulação da ISF para ganhar votos.
"Ramos Horta não tem nenhum poder sob a Constituição para actuar unilateralmente em tais questões, nem como Primeiro-Ministro e nem como presidente."
Tropas de elite Australianas tentaram capturar o major Reinado, culpado de alguma da violência do ano passado, e assaltaram um dos seus esconderijos no mês passado, matando quatro apoiantes.
A busca desencadeou protestos, principalmente em jovens que apoiam o foragido.
O Partido Democrata, que acabou em terceiro lugar nas eleições de 9 de Abril, teve bons resultados nos apoiantes de Reinado.
O Dr Ramos Horta, que sairá do cargo de primeiro-ministro, não estava de momento disponível para comentar, mas tem dito que se mexerá para parar a busca a favor de conversas de paz com o amotinado.
O Governo Timorense deu luz verde aos Australianos para capturarem o major Reinado, que tem pedido conversas cara-a-cara depois de se recusar render às tropas estrangeiras.
-AFP
crer no Ramos Horta e crer no diabo.Querem as provas, verao um dia. Nao acredito que um homem como Luolo que esteve ao lado do povo a lutar seja um marxista como afirma o Horta e seus apoiantes. Marxismo nao tem lugar na Bendita terra de Timor. Deus julgara.
Olivio
Grande Olivio.
Juntar na mesma frase "marxismo" e "deus" é formidável.
Gosto muito de acusações perjurativas à volta do comunismo. Cai sempre bem.
Os marxistas do século 20 lutaram ao lado do povo. Luolo pode até ser marxista.
Mas é Horta quem admite relações com governos comunistas, vulgo marxistas, como Coreia do Norte.
Mas isso não é de todo negativo, desde que não caiam no buraco da ambição de poder...
É óbvio que Lu-Olo não é marxista e muito menos comunista pois ele e o presidente da Freilin o partido que está filiado na IS (Internacional Socialista onde estão filiados o PS (francês, português, espanhol etc.), a maioria dos Partidos Sociais Democratas, o Labor do Blair, o PT do Lula no Brasil e até o Partido Democrata dos USA. Nunca me constou que algum dos partidos filiados na IS fosse marxista.
Ramos Horta apoia tudo: Igreja e países comunistas; guerra do Iraque, "diálogo" em vez de "violência" e tropas australianas em Timor; economia liberal e estudantes em Cuba...
Ramos Horta é o candidato de todos: Fretilin, Xanana, Lasama, o Papa, João Carrascalão...
Como se pode ver, a coerência em pessoa.
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