ABC Transcripts
SHOW: AM 8:04 AM AEST ABC
April 9, 2007 Monday
REPORTERS: Peter Cave
PETER CAVE: Well to discuss today's East Timor presidential election I'm joined by Foreign Minister Alexander Downer:
(to Alexander Downer) Mr Downer, welcome to AM
ALEXANDER DOWNER: Thank you.
PETER CAVE: How important is the successful conduct of today's election to the short-term stability of East Timor and in the lead up to the parliamentary elections.
ALEXANDER DOWNER: Well it is important - our expectations is that it's likely to be a reasonably quiet day, that's the history of elections in East Timor. There has been a reasonably quiet election period.
There was some rioting on, I think it was the 4th of April and there have been other incidents from time to time, but it hasn't been as bad as we'd feared. So we hope that today will be a pretty quite polling day in terms of security, I think that's likely to be the case. Of course there are a lot of people on the ground providing that security.
PETER CAVE: There is a possibility of course that no candidate will receive enough votes in their own right today, which will mean going on to another election. There are also claims of vote intimidation, what do you think about those claims?
ALEXANDER DOWNER: Well, we'll have to wait and see what the observers of the election say. We have an observer team led by Dave Tollner, the Member for Solomon.
Dave will provide a report for us. There are a whole lot of other observer teams from the UN, the united ... the European Union and so on. So, at this stage I don't think that intimidation is likely to have a substantial effect on any result but we really have to just and wait and see read the reports when they're produced.
But as you say, this is the first round unless one of the candidates gets more than 50 per cent of the vote, there will be another ballot on the 9th of May. So, I think that's a more likely next step, that there will be a further ... a further ballot between the leading two candidates.
PETER CAVE: You mentioned the United Nations' involvement. One of their teams has criticised the arrangements for the election, raising the possibility I suppose that it may not certify the result.
ALEXANDER DOWNER: Well, I haven't heard that to be frank. The reports we've had from our embassy are that the processes have moved ahead well, reasonably well.
Look, it hasn't been perfect and it's not likely to be in that sort of environment, it's not going to be as smooth running as you'd expect an Australian election to be in administrative terms. But the reports I've had are that it's been moving ahead reasonably well.
But as I say, we will have to wait until all of the analysis is done by the various observers, including the United Nations before we have a full picture of what's happened in every single polling area.
PETER CAVE: Jose Ramos Horta has said if he wins this election, he'll ask for Australian troops to stay on at least until the end of next year. Indeed, he said in one comment that he wanted them to stay on for as many years as is possible, is that realistic?
ALEXANDER DOWNER: Well look, we'll have to wait and see. I mean, at this stage our thinking is that we'll continue to leave this international force in East Timor. But beyond the parliamentary elections - the date for the parliamentary elections hasn't been set but our expectation is that it will be in June or July.
That's likely to be a reasonably unstable period leading up to those parliamentary elections and as Anne Barker was saying in your introduction, it's in a way, a more important election so there'll be more tension flowing from that.
After the election they'll have another look. There's a possibility in time that the military side of the peacekeeping operation in East Timor could come under the control of the United Nations.
That's something we'll have a look at, the United Nations will have a look at based on the year after the parliamentary elections have taken place. But at this stage, we're making no predictions about how long the troops will stay.
PETER CAVE: Mr Downer, Anne Barker also referred to the possibility of trouble if Fretilin didn't accept a result. Are you getting reports that there could be trouble if Fretilin does not win?
ALEXANDER DOWNER: Look, I haven't heard it put as starkly as that, and I think there is a risk that some people in different political parties will be unhappy with the result to the extent that they might go out on the street. I'm afraid that's a real risk in East Timor.
PETER CAVE: Mr Downer, thank you for joining us this morning.
ALEXANDER DOWNER: A pleasure.
terça-feira, abril 10, 2007
Downer on East Timor election
Por Malai Azul 2 à(s) 11:07
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Downer sobre as eleições em East Timor-Leste
ABC Transcrições
SHOW: AM 8:04 AM AEST ABC
Abril 9, 2007 Segunda-feira
REPÓRTER: Peter Cave
PETER CAVE: Bem, para discutir as eleições presidenciais de hoje em Timor-Leste junta-se a nós o Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer:
(para Alexander Downer) Sr Downer, bem-vindo ao AM
ALEXANDER DOWNER: Obrigado.
PETER CAVE: Que importância tem a condução com sucesso das eleições de hoje para a estabilidade a curto prazo de Timor-Leste e na corrida para as eleições parlamentares.
ALEXANDER DOWNER: Bem, é importante – a nossa expectativa é que será um dia razoavelmente quieto, essa é a história das eleições em Timor-Leste. Houve um período eleitoral razoavelmente calmo.
Houve alguma confusão, penso que foi em 4 de Abril e houve outros incidentes de vez em quando, mas não tem sido tão mau quanto receávamos. Por isso esperamos que será um dia de eleições bastante bom em termos de segurança, penso que provavelmente será o caso. Obviamente que há muita gente no terreno a providenciar essa segurança.
PETER CAVE: Há obviamente uma possibilidade de nenhum candidato ter votos suficientes hoje, o que significará uma outra eleição. Há também queixas de intimidação aos eleitores, o que é que pensa dessas queixas?
ALEXANDER DOWNER: Bem, temos de esperar e ver o que é que dizem os observadores das eleições. Temos lá uma equipa de observação, liderada por Dave Tollner, o membro para as Ilhas Salomão.
Dave fará um relatório para nós. Há muitas outras equipas de observação para a ONU, a unida ... a União Europeia, etc. Por isso, neste estágio não penso que a intimidação provavelmente tenha um efeito substancial em qualquer resultado mas realmente temos apenas de esperar e ver os relatórios quando forem feitos.
Mas como diz, esta é a primeira volta a não ser que um dos candidatos obtenha mais de 50 por cento da votação, haverá uma outra eleição em 9 de Maio. Por isso, penso que esse é provavelmente o próximo passo, que haja mais uma ... mais uma votação entre os dois candidatos mais votados.
PETER CAVE: Mencionou o envolvimento da ONU. Uma das suas equipas criticou os arranjos para as eleições, levantando a possibilidade suponho que possa não certificar o resultado.
ALEXANDER DOWNER: Bem, para ser franco não ouvi isso. Os relatórios que temos da nossa embaixada dizem que os processos estão a desenvolver-se bem, razoavelmente bem.
Repare, não tem sido perfeito e provavelmente não o seria naquele tipo de ambiente, não vai correr tão suavemente como se esperaria numas eleições Australianas em termos administrativos. Mas os relatórios que temos dizem que as coisas decorrem razoavelmente bem.
Mas como diz, temos de esperar até todas as análises estarem feitas pelos vários observadores, incluindo a ONU antes de termos uma imagem completa do que aconteceu em cada uma das áreas de voto.
PETER CAVE: José Ramos Horta disse que se ganhar estas eleições pedirá às tropas Australianas para ficarem pelo menos até ao fim do próximo ano. Na verdade, disse num comentário que queria que elas ficassem tantos anos quanto os possíveis, é isso realístico?
ALEXANDER DOWNER: Bem, repare, temos de esperar para ver. Quero dizer, neste estágio a nossa ideia é que vamos continuar a deixar esta força internacional em Timor-Leste. Mas o mais longe até às eleições parlamentares – a data das eleições parlamentares não foi marcada mas as nossas expectativas é que sejam em Junho ou Julho.
Provavelmente este período até a essas eleições parlamentares será razoavelmente instável e como a Anne Barker estava a dizer na vossa introdução, é de certo modo, uma eleição mais importante por isso haverá mais tensões por causa disso.
Depois das eleiçõe haverá uma outra paisagem. Há uma possibilidade. No tempo certo, que o lado militar da operação de manutenção da paz em Timor-Leste possa ficar sob controlo da ONU.
É algo que teremos de ver, a ONU fará uma análise com base no ano depois de se realizarem as eleições parlamentares. Mas neste estágio, não fazemos nenhuma previsão sobre quanto tempo é que as tropas ficarão.
PETER CAVE: Sr Downer, a Anne Barker também se referiu à possibilidade de problemas se a Fretilin não aceitar o resultado. Está a receber relatórios sobre poderem haver problemas se a Fretilin não ganhar?
ALEXANDER DOWNER: Repare, não ouvi as coisas serem postas com essa dureza, e penso que há um risco de algumas pessoas em partidos políticos diferentes ficarem infelizes com os resultados de tal maneira que possam sair para a rua. Receio que seja um risco real em Timor-Leste.
PETER CAVE: Sr Downer, obrigada por se juntar a nós esta manhã.
ALEXANDER DOWNER: Foi um prazer.
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