AFP/Camberra Times - Thursday, 19 October 2006
Ross Peake
Australia and the United Nations called on East Timor yesterday to avoid violence and accept the damning recommendations of a report into the riots that gripped the capital Dili this year.
There are fears that the publication of the report could spark more unrest on the streets of Dili, which have been plagued by sporadic low-level attacks between youth gangs despite the presence of international peacekeepers.
The UN inquiry was carried out at the request of East Timor as the Government reeled from the violence that spiralled out of control in Dili in April and May, the worst since it gained independence in 2002.
The inquiry was asked to name those who should be held accountable for crimes committed over the period.
In an address to the nation after the report was issued, President Xanana Gusmao called on all East Timorese to act responsibly and to behave with constraint.
About 3200 Australian-led peacekeepers were initially deployed to restore calm after the riots.
Their numbers have since been reduced but they are now working alongside hundreds of UN police.
In Canberra, Foreign Minister Alexander Downer said Australia considered the UN report was credible.
Initial reports from Dili yesterday were that the streets were calm, he told Parliament.
"I know that the leadership of East Timor will respond to the UN special commission of inquiry's report responsibly and I hope that the public will treat it with an appropriate degree of calm," he said.
"I have no doubt that they are in some respects difficult findings.
"I encourage the East Timorese to follow their normal legal processes in dealing with the conclusions of the report, which I am sure they will do."
In New York, UN secretary-general Kofi Annan called on the East Timorese to use the inquiry report to move forward as a democratic nation.
"Today I urge you as a nation to accept the report's conclusions and recommendations and to act on them in the constructive manner in which they were formulated," he said.
"We know that a peaceful, democratic and prosperous Timor-Leste [East Timor] can be built only on the foundations of good governance, accountability, human rights and the rule of law."
In Dili, Prime Minister Jose Ramos Horta backed his defence force chief, a day after the UN report recommended he be held accountable for arming civilians.
The report found that the former ministers of interior and defence, Rogerio Lobato and Roque Rodrigues - who were sacked in the midst of the crisis - along with defence force chief Taur Matan Ruak, had armed civilians.
"They should be held accountable for illegal transfers of weapons," it said.
Dr Ramos Horta said he still had full confidence in Mr Ruak.
"Throughout the crisis, the senior command of F-FDTL [the defence force] showed zeal and discipline," he said in a statement.
"It was known to all that the leadership of F-FDTL were not engaged in any cover up of allegations that weapons were distributed by F-FDTL leadership to former combatants.
"When the leadership of F-FDTL received orders to disarm all the former combatants who had received weapons, they did so promptly."
Dr Ramos Horta, who replaced Mari Alkatiri as prime minister when the latter stepped down in June as political tensions escalated, said Mr Ruak regarded the report as fair and balanced. The report found that Mr Alkatiri had failed to prevent weapons falling into the hands of civilians and should be criminally investigated.
quinta-feira, outubro 19, 2006
East Timor urged to accept report
Por Malai Azul 2 à(s) 18:31
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Pedido a Timor-Leste que aceite o relatório
AFP/Camberra Times - Quinta-feira, 19 Outubro 2006
Ross Peake
A Austrália e a ONU pediram ontem a Timor-Leste que evite a violência e que aceite as recomendações críticas de um relatório aos distúrbios que a capital Dili sofreu este ano.
Há receios que a publicação do relatório possa desencadear mais desassossego nas ruas de Dili, que tem sido flagelada por ataques esporádicos de baixo-nível entre gangs de jovens apesar da presença de tropas internacionais.
O relatório da ONU foi feito a pedido do Governo de Timor-Leste afligido pela violência que subiu fora do controlo em Dili em Abril e Maio, a pior desde que ganhou a independência em 2002.
Ao inquérito foi pedido que indicasse os nomes dos que deviam ser responsabilizados por crimes cometidos durante o período.
Num discurso à nação depois da entrega do relatório, o Presidente Xanana Gusmão pediu a todos os Timorenses para agirem responsavelmente e comportarem-se com contenção.
Cerca de 3200 tropas lideradas pelos Australianos foram inicialmente destacadas para restaurar a calma depois dos distúrbios.
Os seus números foram sendo reduzidos desde então mas estão agora a trabalhar ao lado de centenas de polícias da ONU.
Em Canberra, O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer disse que a Austrália considerou credível o relatório da ONU.
Relatos iniciais de Dili, ontem, diziam que as ruas estavam calmas, disse no Parlamento.
"Sei que a liderança de Timor-Leste responderá à relatório da Comissão especial de inquérito da ONU de maneira responsável e tenho esperanças que o público tratará isso com um grau de calma apropriado," disse.
"Não tenho dúvida que são conclusões difíceis para alguns.
"Encorajei os Timorenses a seguirem o seu processo legal normal para lidarem com as conclusões do relatório, o que farão, tenho a certeza."
Em New York, o Secretário-geral da ONU Kofi Annan pediu aos Timorenses para usarem o relatório do inquérito para avançarem como uma nação democrática.
"Hoje, peço-lhes que aceitem as conclusões e recomendações do relatório, como nação, e que actuem na maneira construtiva como foram formuladas," disse.
"Sabemos que um pacífico, democrático e próspero Timor-Leste só pode ser construído nas fundações da boa governação, responsabilidade, direitos humanos e domínio da lei."
Em Dili, o Primeiro-Ministro José Ramos Horta apoiou o chefe da sua força de defesa, um dia depois do relatório da ONU ter recomendado que ele fosse responsabilizado por ter armado civis.
O relatório concluiu que os antigos ministros do interior e da defesa, Rogério Lobato e Roque Rodrigues - que foram despedidos no meio da crise - bem como o chefe das forças de defesa Taur Matan Ruak, tinham armado civis.
"Devem ser responsabilizados por transferência ilegal de armas," diz.
O Dr Ramos Horta disse que ainda tem completa confiança no Sr Ruak.
"Através da crise, o comando de topo das F-FDTL [a força de defesa] mostrou zelo e disciplina," disse numa declaração.
"Era sabido de todos que a liderança das F-FDTL não estivera engajada em nenhuma cobertura de alegações de que armas tinham sido distribuídas pela liderança da F-FDTL a antigos combatentes.
"Quando a liderança das F-FDTL recebeu ordens para desarmar todos os antigos combatentes que tinham recebido armas, fizeram-no com prontidão."
O Dr Ramos Horta, que substituiu Mari Alkatiri como primeiro-ministro quando o último saiu em Junho quando as tensões políticas escalaram, disse que o Sr Ruak considerou o relatório como justo e equilibrado. O relatório concluiu que o Sr Alkatiri tinha falhado em prevenir que armas caíssem nas mãos de civis e que devia ser investigado.
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