domingo, agosto 06, 2006

Dos leitores sobre a GNR

Caros Amigos da GNR,

Nao se preocupem que o povo de Timor-Leste esta convosco. Redobrem a vigilancia para nao permitirem que os infractores da lei facam disso um pais de bandidos. A vossa actuacao tem sido exemplar. Parabens!



Malai GNR sira, eu nao saber Portugues bem, mas quereu voces ficar ainda Timor porque voces fazer bom trabalho paira a paz!

Obrigadu barak malai sira! Deus paga voces!..

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Não é a primeira vez que forças estranhas empurram a GNR para fora de Timor.

Ainda na UNTAET, um relatório de "peritos" americanos referia a GNR como uma guarda pretoriana criada no regime ditactorial de Salazar e cujo exemplo de brutalidade impunha evitar que contagiasse a polícia timorense.

E assim se conseguiu, mais ou menos com a complacência do governo português, que a GNR fosse dispensada das forças ONU e regressasse mais cêdo.

Mas é preciso ter memória. E eu recordo uma reunião na UNTAET, nos idos de 2001, em que houve graves distúrbios em Baucau, onde estava estacionada uma força policial de reacção rápida da Jordãnia, em que esta força foi atacados por grupos de jovens, incendiada a mesquita em Baucau e em que a violência de estendeu depois a Viqueque.
A explicação dos jovens era até facilmente entendível. Os Jordanos, acusavam eles, iam ao mercado, pegavam nos bens que entendiam e recusavam-se a pagar.
E lá foi a 2 pelotões de GNR, um para Baucau e outro para Viqueque parar os conflitos.

E assim que chegaram, os conflitos pararam. Tanto que 2 dias depois estavam de regresso.

Verdade seja dita que a força jordana foi dispensada ainda antes da GNR, mas também não se notou diferença com a saída deles.

Por isso já aqui disse antes e repito. A GNR tem que ter redobradas cautelas na sua actuação, para nunca deixar dúvidas quanto à legalidade e isenção da sua actuação. Sob pena de dar argumentos aos que os querem ver de Timor para fora.

E a razão é simples agora, como já o era antes. Enquanto houver presença da GNR, dificilmente poderá ter lugar um motim em larga escala.
O que, poderá não interessar a algumas forças, internas e externas.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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