Díli, 13 Mai (Lusa) - A Comissão Nacional de Eleições de Timor-Leste terminou hoje, às 02:50 (18:50 de sábado em Lisboa), o apuramento nacional da segunda volta das presidenciais, que confirma a vitória de Ramos-Horta, anunciou um dos porta-vozes e comissários, padre Martinho Gusmão.
A CNE recebeu 125 queixas relacionadas com o escrutínio presidencial que estão ainda em apreciação, acrescentou Martinho Gusmão.
"Já podemos, no entanto, anunciar que estas queixas não vão alterar o resultado já estabelecido", com a vitória do primeiro-ministro José Ramos-Horta sobre o presidente do Parlamento e candidato da Fretilin, Francisco Guterres "Lu Olo".
Os números finais do apuramento colocam a vitória de José Ramos-Horta nos 69,18 por cento e o resultado de "Lu Olo" nos 30,82 por cento, afirmou à Lusa uma fonte oficial da CNE.
Estes números serão anunciados pela CNE segunda-feira.
O apuramento nacional fixou também a percentagem de votos válidos em 97,34.
José Ramos-Horta deve resignar do cargo de primeiro-ministro após o Conselho de Ministros de quarta-feira, antes de tomar posse como chefe de Estado, no dia 20 de Maio.
O primeiro-ministro, o governo e o Parlamento, em contacto com o partido maioritário Fretilin, procuram chegar a um "acordo político" que impeça a queda do Executivo e a formação do III Governo Constitucional por um período "de apenas sete semanas", explicou à Lusa José Ramos-Horta.
A solução proposta por José Ramos-Horta é a continuação do II Governo Constitucional sob a gestão do primeiro vice-primeiro-ministro, Estanislau da Silva.
Estanislau da Silva, ministro da Agricultura, substituiu várias vezes José Ramos-Horta durante ausências no estrangeiro do chefe do Executivo e nas quatro semanas das duas campanhas eleitorais das presidenciais.
PRM-Lusa/Fim
segunda-feira, maio 14, 2007
Apuramento final completo - CNE
Por Malai Azul 2 à(s) 06:33
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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