sexta-feira, março 23, 2007

Candidatos presidenciais pedem mudanças na lei eleitoral do Timor-Leste

Agência EFE – 21 de Março de 2007, 10:36

Díli - Cinco dos oito candidatos oficiais às eleições presidenciais do Timor-Leste, convocadas para 9 de abril, entre eles o primeiro-ministro e prêmio Nobel da Paz José Ramos-Horta, pediram hoje mudanças na lei eleitoral para tornar a votação mais imparcial.

"Pedimos ao presidente da República, Xanana Gusmão, e ao presidente do Tribunal Supremo do Timor-Leste que intervenham no projeto de lei aprovado ontem, principalmente no que concerne aos candidatos à Presidência, se não, boicotaremos as eleições", disse Avelino Coelho em entrevista coletiva em Díli.

Além de Coelho estiveram presentes Ramos-Horta, Francisco Xavier do Amaral, Fernando "Lasama" de Araújo e Lúcia Lobato.

"Rejeitamos a revisão do artigo número 38 da lei aprovada pelo Parlamento na terça-feira e que estipula que os candidatos podem incluir sua bandeira e insígnia na cédula de voto", disse Coelho.

O presidente do Parlamento, Francisco Guterres, disse à agência Efe que pensa em utilizar os símbolos de seu partido, a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), pelo qual concorre à chefia do Estado. "Não sou um candidato independente, represento a Fretilin, por isso usarei os símbolos e a bandeira do meu partido", afirmou Guterres.

A Fretilin é a formação política com o maior número de filiados do Timor Leste e a que conquistou mais cadeiras parlamentares nas eleições do 2002.

A campanha eleitoral às presidenciais começa na sexta-feira.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sr. Lu Olo, quem não deve não teme, porque o sr. faz tanta questão em usar a insígnia da freilin?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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