quinta-feira, novembro 16, 2006

Notícias - traduzidas pela Margarida


PM diz que oficial das forças armadas e líder de milícia devem entregar as armas

Dili, 15 Nov. (AKI) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta acusou o soldado desertor, Major Alfredo Reinado Alves e o líder do grupo de milícia civil, Vicente "Railos" da Conceição, de terem ainda armas em seu poder e pediu-lhes que as entreguem. "Tenho informação credível que o Major Reinado e o grupo do Railos ainda têm armas automáticas e não sei para quê. Para parar com o derramamento de sangue em Timor-Leste, peço-çhes que entreguem o resto das armas às tropas internacionais ou à UNPOL (polícia da ONU)," disse Ramos-Horta a Adnkronos International (AKI).

O treinado pelos Australianos Major Reinado desertou em 4 de Maio 2006 para se juntar a cerca de 600 antigos soldados que tinham sido despedidos depois de se queixarem de discriminação em promoções. O seu despedimento começou a crise em Timor-Leste. Preso pelo seu papel na violência, o Major Reinado está ainda ao largo depois de ter fugido da prisão em 30 de Agosto.

Vicente “Railos” da Conceição é o líder duma milícia civil alegadamente formada pelo antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri para se livrar dos seus opositores políticos.

Tanto o Major Reinado como o Vicente “Railos” da Conceição tinham alegadamente entregue as suas armas há alguns meses.

Horta sublinhou que o não cumprimento com este ultimato levará a consequências horríveis.

“É dever das tropas internacionais perseguir os que não têm o direito de ter armas como o Major Alfredo e o grupo do Railos. Não haverá misericórdia para os que ainda têm armas,” disse Ramos-Horta a AKI acrescentando que os dois amotinados estão escondidos no mato.

As palavras do primeiro-ministro enraiveceram o líder da milícia “Railos” da Conceição, que o Adnkronos International encontrou na sua casa na cidade de Liquica.

Railos, que disse nunca ter saído da sua cidade, definiu Ramos-Horta como “um homem não muito inteligente,” e disse que o primeiro-ministro não tem nenhuma evidência e que na realidade não quer resolver o problema.

“Nunca saí da cidade de Liquica nem fugi para o mato como o Horta disse. O meu grupo e eu entregámos as nossas armas às tropas internacional à frente do próprio Horta e de outras personalidades em Julho. Como é que ele me pode ainda acusar de ter armas? Esta é uma acusação séria,” disse ad AKI.

“O Horta não é muito esparto e falta-lhe vontade política para resolver o problema,” acrescentou Railos.

As armas da milícia de Railos foram distribuídas do arsenal dum ramo das forças de segurança. Entretanto, o administrador em exercício da UNMIT, Finn Reske-Nielsen confirmou em Dili que 96 por cento das armas já foram reunidas e estão recolhidas.

“Mais de 3,000 armas já estão reunidas, incluindo a grande maioria das armas de canos longos,” disse Reske-Nielsen a AKI.

Contudo, o comissário da UNPOL em Timor-Leste, Antero Lopes, disse que há cerca de 200 armas que pertencem à polícia nacional que ainda estão por recolher.

“Cerca de 200 armas da PNTL [polícia de Timor-Leste] que foram distribuídas ainda não foram recuperadas e estamos na pista delas,” acrescentou Lopes

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A UNMIT anuncia a nomeação do Vice-Representante Especial do Secretário-Geral para Timor-Leste

UNMIT - 15 Novembro 2006

DILI - Eric Tan Huck Gim foi nomeado Vice- Representante Especial do Secretário-Geral (DSRSG) para o Sector da Segurança e Domínio da Lei da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT). Mr. Tan é um Brigadeiro-General reformado das Forças Armadas de Singapura.

Como membro da equipa de gestão de topo da, Mr. Tan é responsável pelo apoio ao sector da segurança, direitos humanos e justiça de transição, apoio à administração da justiça, polícia da ONU e a componente militar da ONU. Mr. Tan agirá como chefe da missão na ausência do Representante Especial.

Mr. Finn Reske-Nielsen, correntemente o SRSG em exercício, saudou a nomeação de Mr. Tan. “Conforme avançamos no trabalho do mandato da missão, saúdo a chegada de Mr. Tan à UNMIT e estou satisfeito por ter alguém do seu calibre no cargo,” disse. “O Mr. Tan administrará o apoio do sector de segurança da Missão que dará aconselhamento sobre a governação em geral do sector de segurança incluindo o da reforma da polícia e da força da defesa. É um trabalho exigente mas tenho confiança que Mr. Tan, com as suas qualidades de liderança e as suas excelentes qualificações profissionais fará um trabalho esplêndido.”

Antes de se juntar à UNMIT, Mr. Tan ocupou o posto de Director de Administração na Lee Kuan Yew School of Public Policy, na Universidade Nacional de Singapura. Mr. Tan serviu nas Forças Armadas de Singapura (SAF) durante 32 anos antes de se reformar em Outubro de 2005. A sua última colocação militar foi de Comandante do Instituto de Educação e Treino de Oficiais das SAF’s Tri-Service. Esta nomeação começou em Novembro de 2003. Antes, de 2002 até 2003, Mr. Tan serviu como Comandante da Força da componente militar da UNMISET liderando uma força multinacional de mais de 3,000 elementos.

Como oficial de Artilharia, Mr. Tan teve vários postos de comando incluindo o de Comandante da 9ª Divisão de Singapura de 2000 a 2002 e Oficial Chefe de Artilharia de 1997 a 2000.

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UNMIT - Revista dos Media Diários
Quarta-feira, 15 Novembro 2006


Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste


Os deslocados estão agora a regressar a casa

No seguimento de um encontro comunitário com jovens representantes de Becora e Kulau, João da Silva “Choque” e Jacinto da Silva “Hadia Kulau”, alguns deslocados começaram a regressar a casa. O STL relata que o encontro, num ambiente familiar/amigável e moderado por Fr. Guilhermino da Paróquia de Becora, discutiu muitas questões de preocupação como garantir a segurança. Jacinto da Silva ‘Kulau’ disse que Kulau foi uma das áreas mais afectadas durante a crise e que os jovens devem ter um papel maior no estabelecimento de um ambiente de paz para garantir segurança aos deslocados que querem regressar às suas casas, acrescentando que muita gente do leste já voltaram às suas casas. Disse ainda que os jovens de Kulau saudaram a noção e que estão a dar segurança aos que decidiram regressar a casa. Jacinto da Silva ‘Kulau’ disse que está feliz com as acções de paz realizadas pelos jovens em relação com as comemorações do massacre de 12 de Novembro. Apontou que se tinha dado um passo que abriu o caminho para o diálogo e re-integração comunitária, acrescentando que a próxima fase será limpar os campos frente ao porto do mar, o aeroporto e outras áreas. João da Silva “Choque” disse que os dois dias de marcha pela paz foram um sucesso apesar de alguns acidentes com pedras atiradas, o que de acordo com ele, não é importante, pois que há sempre provocadores, e apelou aos organizadores para continuarem a manter as suas posições e a trabalharem para a paz e estabilidade da nação. O Coordenador do campo do aeroporto em Comoro, José da Silva Gusmão sublinhou que o campo de deslocados expressou a vontade de regresso às suas casas se os jovens lhes garantirem segurança. (STL)

O Major Tara encontrou-se com o Brigadeiro-General

O Major Augusto de Araújo “Tara” encontrou-se com o Brigadeiro-General das F-FDTL Taur Matan Ruak pela segunda vez em relação a planos para os veteranos viajarem para Dili e estabilizarem a situação. O deputado Riak Leman organizou o encontro. Disse que muita gente, incluindo o governo, inicialmente concordou com o plano mas que o governo depois decidiu não o apoiar por causa da falta de fundos. Além do plano, tanto Tara como Ruak discutiram os subsídios para os peticionários visto que alguns deles do Distrito de Ainaro estão correntemente a enfrentar dificuldades extremas. Também discutiram a construção de casas para os veteranos e para as pessoas que perderam as suas casas em resultado da crise. (STL)

Acesso dos media restringido

Jornalistas do Timor Post (TP) e do Diario Nacional relataram que os media estão a enfrentar dificuldades em acederem a informação sobre as actividades correntes do Primeiro-Ministro o que contrasta com o do antigo Primeiro-Ministro. De acordo com o TP, no tempo do Primeiro-Ministro Alkatiri, a sua equipa de relações públicas permitia que os media tivessem acesso às suas actividades diárias. Os jornalistas estão descontentes com o sistema adoptado pelo escritório de relações públicas do PM Ramos-Horta (TP)

Delegação da Grã-Bretanha encontra-se com Barris

Uma delegação da Grã-Bretanha incluindo o Embaixador com base em Jakarta visitou Timor-Leste na Terça-feira e encontrou-se com o Ministro do Interior Alcino Barris para discutir assistência à segurança e à justiça. De acordo com Barris, foi também uma oportunidade para explicar à delegação as funções da polícia antes e depois da crise e a visão de desenvolvimento do ministério.

O Presidente determinado a retirar o projecto

Francisco Guterres “Lu-Olo” está determinado a retirar o projecto de lei eleitoral da Comissão A do Parlamento Nacional se continuar a atrasar a apresentação do documento ao plenário. Guterres disse que o documento foi apresentado à Comissão em 25 de Outubro e que pessoalmente não sabe a razão para estar parado. Mas insiste que o relatório e as sugestões devem ser apresentados à sessão plenária e aprovadas dentro desta semana acrescentando para permitirem que o STAE e a Comissão Nacional Eleitoral prossigam com os preparativos para as eleições de 2007. (TP)

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SEAPA/Pacific Media Watch - Quarta-feira, 15 Novembro 2006, 10:59 am

Quando cresce a violência política, jornalista apedrejado por multidão, recebe ameaças de morte

BANGKOK - Um repórter local a trabalhar para a Agence France-Presse (AFP), Nelson da Cruz, foi atingido na cara com uma pedra atirada por um jovem não identificado quando se dirigia para fazer a reportagem de um distúrbio em Dili em 9 de Novembro de 2006.

Da Cruz, que trabalha também como jornalista para a Televisão de Timor-Leste (TVTL), ia levar três amigos a casa em Kampung Baru, Komoro, um subúrbio de Dili, quando recebeu a informação sobre um distúrbio no distrito próximo de Kolmera.

No caminho, no cruzamento de Kolmera e Bebora, um grupo de jovens armados com paus e facas estavam a apedrejar carros que passavam e a tentar abrir as portas dos veículos. Conseguiram fazer com que Da Cruz parasse o carro e perguntaram-lhe se ele era de "Lorosae ou de Loromonu" (as parles leste e oeste de Timor-Leste).

Da Cruz respondeu identificando-se a si próprio como um jornalista. Descontentes, os jovens repetiram a pergunta. Quando Da Cruz lhes ia responder outra vez, um deles atirou uma pedra que o atingiu na cara; um outro bateu no vidro do carro. Quando Da Cruz começou a sangrar abundantemente, o grupo deixou-o ir.

Da Cruz procurou tratamento num hospital, onde recebeu quatro pontos na ferida. Relatou depois o incidente para o escritório do "Timor Post" em Bebora, para o jornal "Suara Timor Lorosae" e para o editor da AFP em Jakarta, Indonésia.

Desde Abril que a violência crescente por diferenças entre as regiões leste e oeste de Timor-Leste matou pelo menos 37 pessoas e tirou 15 por cento da população das suas casas. A força de polícia da ONU está a ajudar a restaurar a ordem nesta jovem nação com um passado traumático e que ganhou a independência da Indonésia somente em 2002.

Da Cruz e os seus colegas têm ficado nos seus escritórios desde que as suas casas foram queimadas. Receiam também pelas suas vidas, tendo recebido ameaças de morte.

Respondendo ao ataque contra Da Cruz, o Co-Vice-Editor-em-chefe do "Suara Timor Lorosae" Domingos Saldanha, apelou à comunidade para verem os jornalistas como amigos, dizendo que os jornalistas não se engajariam em actividades que prejudicasse as pessoas.

"O trabalho de um jornalista é cobrir as histórias novas da comunidade e transmiti-las para o público. Como jornalistas, não fazemos distinções [entre raças ou gente de origens étnicas diferentes] e religiões . . . olhamos sempre as pessoas de Timor-Leste como uma comunidade," disse.

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The Age - Novembro 15, 2006

Abraços, lágrimas em Dili levantam esperanças para a paz
Lindsay Murdoch, Darwin

Depois de meses de violência, centenas de jovens de gangs rivais juntaram-se nas ruas de Dili para se abraçarem uns aos outros, partilharem lágrimas e celebrar uma paz frágil.

"Parece que a paz, não a guerra, está a irromper em Timor-Leste," disse ontem o Primeiro-Ministro do país, José Ramos Horta.

Apesar de haver ainda mais de 60,000 pessoas a viverem em campos miseráveis de deslocados demasiadamente receosas de voltarem para as suas casas, e de amotinados armados se manterem ao largo nas montanhas de Timor-Leste, o Sr Ramos Horta disse que encontros recentes que envolveram ele próprio, o Presidente Xanana Gusmão e líderes das forças armadas e da polícia do país podem marcar o fim de violência de meses que deixou mortas mais de 30 pessoas e 2000 casas e edifícios destruídos.

O Primeiro-Ministro disse que ouviu "palavras honestas e humildes " dos líderes das forças armadas e da polícia e que eles tinham prometido trabalharem juntos para a reconciliação, a estabilidade e a paz.

"Para consolidar a paz, é preciso fazer muito mais nas próximas semanas, mas sejam quais forem os obstáculos colocados à nossa frente não desistiremos de procurar a paz, a harmonia e a democracia," disse numa declaração emitida em Dili.

O Sr Ramos Horta disse que nos últimos dias mais de 1000 jovens tinham partilhado lágrimas e tinham-se abraçado uns aos outros em manifestações pela paz na estrada principal entre Dili e o aeroporto, a cena de alguma da pior violência recente. Em 21 de Novembro, em Dili realizar-se-á um encontro formal com todos os actores políticos de Timor-Leste.

O Sr Ramos Horta, que foi nomeado em Junho no ponto mais alto do levantamento político, disse que como Ministro da Defesa era da sua responsabilidade garantir que as forças armadas de Timor-Leste com 800 elementos estivessem armadas, mas disse que não compraria mais armas para a polícia ou para as forças armadas.

"Já há demasiadas armas no nosso país," disse. "Todos nós já vimos demasiadas mortes, demasiada violência e demasiado chorar pelos mortos. "Vejo o meu papel como de cuidar das mentes e das almas dos nossos polícias e militares. Chega de pistolas!"
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1 comentário:

Anónimo disse...

TIMOR-LESTE

http://www.asbeiras.pt/?area=geral&numero=35602&ed=16112006

15-11-2006

Relações “normalizadas” entre forças de segurança

Ramos-Horta alertou para “possíveis interferências” no processo em curso de normalização de relações entre as forças de defesa e de segurança.

Em declarações à Lusa no final de uma parada em Díli, em que participaram 600 efectivos das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste e da Polícia Nacional de Timor-Leste, Ramos-Horta disse que a iniciativa “já é uma garantia muito importante para que as duas instituições não voltem a degladiar-se”.
“Independente de possíveis interferências, de pessoas estranhas às instituições”, alertou, sem entrar em detalhes.
Ramos-Horta referiu que a parada realizada ontem em frente ao Palácio do Governo, presidida pelo chefe de Estado, Xanana Gusmão, e na presença dos titulares dos restantes órgãos de soberania, constituiu “um dos muitos passos” que têm sido dados “ao longo de semanas de diálogo muito paciente” e com “muita abertura e muita franqueza”.
“Mas são precisos mais passos para sarar completamente as feridas, estabilizar o país e preparar para as eleições, para que de futuro os acontecimentos trágicos de Abril, Maio, Junho e Julho não voltem mais a acontecer”, frisou.
Ramos-Horta salientou que participou em “inúmeras reuniões” com militares e polícias e destacou que os comandos das duas forças “deram passos enormes em frente na sua aceitação mútua”.
Notório no início da cerimónia foi o forte abraço trocado entre o comandante das F-FDTL, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, e o comissário Paulo Martins, comandante da PNTL.
Referindo-se novamente aos encontros que têm reunido militares e polícias, José Ramos-Horta disse que vão “continuar nos próximos dias e semanas”.
Quanto ao regresso da PNTL e das F-FDTL às suas actividades normais, Ramos-Horta disse que no caso da polícia “importa ter muita cautela”.
“Vamos continuar primeiro com todo o esforço de verificação dos polícias. Não vamos acelerar demais o processo, porque é preciso muita cautela. Nada de falsos entusiasmos e fazermos corta-mato para a normalização da PNTL”, acrescentou.
O processo de verificação referido pelo primeiro-ministro diz respeito ao controlo que está a ser feito a cada agente, confirmando que não existem acusações quanto à participação nos actos de violência registados desde Abril passado.
“Do lado das forças de defesa, temos estado em reunião com eles, com membros do governo, com as forças internacionais e as Nações Unidas”, afirmou.
No final da cerimónia, a Lusa tentou obter comentários do Presidente Xanana Gusmão, mas o chefe de Estado recusou repetidamente falar à imprensa.
A Lusa teve acesso a SMS enviados pela cooperação australiana aos cidadãos australianos, aconselhando-os a que regressassem a casa a partir das 16H30 locais, devido à realização da parada, por receio de eventuais incidentes.
Também o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) distribuiu um SMS informando os seus funcionários que evitassem as zonas da cidade por onde iria passar a “marcha de paz das F-FDTL e da PNTL”.
A parada foi acompanhada por cerca de 1.500 pessoas e não se registaram quaisquer incidentes.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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