segunda-feira, outubro 09, 2006

Timor rebel leader criticises peace force

FairfaxDigital

Lindsay Murdoch in Darwin
October 9, 2006

ALFREDO REINADO, the East Timorese army rebel who escaped from a Dili jail in August, has lashed out at Australian and other international troops and police, accusing them of failing to confiscate scores of illegal weapons in the hands of militants.

The Herald has learnt that a report by the United Nations inquiry into the violence in East Timor in April was completed on Saturday and lists pages and pages of weapons that remain unaccounted for.

The report, by a three-member panel of UN experts, also names up to 100 people, including senior political and security force figures, in scathing findings that recommend some should face criminal charges.

Speaking by telephone from a secret location, Reinado said he agreed with the report's finding that many weapons have not been recovered after the country's 3200-strong police force disintegrated amid violence.

"It's true. There are still many weapons out there," Reinado said. "People are hiding out [with weapons]; some people have been killed by them but the international forces have done nothing to stop them."

Breaking weeks of silence, Reinado accused the international forces of failing to confiscate the weapons, and of standing by as criminals committed offences and gangs rampaged in the capital, Dili.

"The international forces should concentrate on these things and not be concerned with me," he said. "The question is did they honestly come here to help the country or did they just come here to spend their time spending international money?"

Reinado - a major in the armed forces - trained in Australia. He became the most wanted man in East Timor after leading a mass escape from jail on August 30.

Appearing to taunt those hunting him, Reinado said he was still celebrating the West Coast Eagles AFL premiership, although he declined to say where he was hiding. "Say hello to West Coast for me," he said.

Reinado said he was willing to abide by the findings of the UN inquiry that investigated a gun battle he was involved in on Dili's outskirts in May.

"Everybody must comply. I'm ready for that," Reinado said. [But] I don't think any blame will be put on me."

Security forces in Dili are on high alert in the lead-up to the imminent release of the UN report, which some people fear could spark new violence.

Observers in Dili describe the political situation in the capital as highly volatile.

More than 70,000 people are still living in refugee camps in the city, too afraid to return to their homes.

The ruling Fretilin party has issued a statement accusing a former guerilla fighter, Vicente Railos da Conceicao, of terrorising people in a village near Dili on September 29.

Claims by Mr da Conceicao in early June that he was asked to set up a so-called hit squad to eliminate opponents of the then prime minister, Mari Alkatiri, forced Mr Alkatiri's resignation.

Quoting a statement by Felix da Costa, the administrator of Maubara district 30 kilometres west of Dili, Fretilin said Mr da Conceicao forced his way into Mr da Costa's house and accused Mr da Costa and other officials of distributing weapons with the aim of killing him and rebel soldiers.

Fretilin said Mr da Conceicao allegedly hit Mr da Costa's wife on the head with his pistol before saying he would return to rape her and burn the house.

Fretilin said in its statement that Mr da Conceicao threatened that a new wave of violence would begin and continue for at least 10 months unless Mr Alkatiri is punished.

According to the signed statement, Mr da Conceicao had said: "You can complain to your ministers. I am not afraid because I have the No. 1 behind me and I have the local police in my hands."

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2 comentários:

Travessa do Manduku disse...

BLOG oficial da FRETILIN

Encontra-se aqui todos os comunicados oficiais da FRETILIN em têtum, português e inglês.

Anónimo disse...

Tradução:
O líder amotinado de Timor critica a força da paz
FairfaxDigital

Lindsay Murdoch em Darwin
Outubro 9, 2006

ALFREDO REINADO, o líder amotinado Timorense que fugiu duma prisão de Dili em Agosto, atacou os Australianos e outros militares e polícias internacionais, acusando-os de terem falhado em confiscar montes de armas ilegais nas mãos de militantes.

O Herald soube que um relatório do inquérito da ONU à violência em Timor-Leste em Abril estava pronto no Sábado e que inclui páginas e páginas de listas de armas que continuam desaparecidas.

O relatório por um painel de três membros de peritos da ONU, também dá os nomes de cerca de 100 pessoas, incluindo políticos de topo e figuras das forças de segurança, em lamentáveis descobertas que recomendam que alguns devem enfrentar acusações criminais.

Falando de telefone de um local secreto, Reinado disse que concorda com as descobertas do relatório que muitas armas não foram recuperadas depois da força de polícia do país de 3200 elementos se ter desintegrado no meio da violência.

"É verdade. Ainda ainda muitas armas por aí," disse Reinado. "As pessoas escondem-se [com armas]; algumas pessoas foram mortas por elas mas as forças internacionais não fizeram nada para as travar"

Quebrando semanas de silêncio, Reinado acusou as forças internacionais de ter falhado em confiscar as armas, e de ficar parada enquanto os criminosos cometiam crimes e os gangs percorriam em fúria a capital, Dili.

"As forças internacionais deviam concentrar-se nessas coisas e não se preocuparem comigo," disse. "A questão é, vieram eles honestamente para ajudar o país ou só para passar tempo e gastar dinheiro internacional?"

Reinado - um major nas forças armadas – treinado na Austrália. Tornou-se o homem mais procurado em Timor-Leste depois de liderar uma fuga em massa da prisão em 30 de Agosto.

Parecendo provocar os que o procuram, Reinado disse que ainda estava a celebrar a vitória do West Coast Eagles AFL, apesar de ter declinado dizer onde se escondia. "Digam olá ao West Coast por mim," disse.

Reinado disse que quer respeitar as descobertas do inquérito da ONU que investigou um tiroteio onde ele esteve envolvido nos subúrbios de Dili em Maio.

"Toda a gente deve obedecer. Estou pronto para isso," disse Reinado. [Mas] não penso que me ponham alguma culpa em cima."

As forças de segurança em Dili estão el alto alerta na eminência da saída do relatório da ONU, que alguns receiam que possa desencadear nova violência.

Os observadores em Dili descrevem a situação política na capital como altamente volátil.

Mais de 70,000 pessoas vivem ainda em campos de deslocados na cidade, com demasiado medo para regressar às suas casas.

A partido no poder, a Fretilin emitiu um comunicado acusando um antigo guerrilheiro, Vicente Railos da Conceição, de aterrorizar pessoas numa aldeia perto de Dili em 29 de Setembro.

Afirmações do Sr da Conceição no princípio de Junho de que lhe foi pedido para montar um chamado esquadrão de ataque para eliminar opositores do então primeiro-ministro, Mari Alkatiri, força a resignação do Sr Alkatiri.

Citando uma declaração de Félix da Costa, o administrador do distrito de Maubara a 30 kilometros a oeste de Dili, a Fretilin disse que o Sr da Conceição forçou a sua entrada na casa do Sr da Costa e acusou o Sr da Costa e outros funcionários de distribuírem armas com o fim de o matar e a matar soldados amotinados.

A Fretilin disse que o Sr da Conceição alegadamente atingiu a mulher do Sr da Costa na cabeça com a sua pistola antes de dizer que regressaria para a violar e queimar a casa.

A Fretilin disse no seu comunicado que o Sr da Conceição ameaçou que deverá começar uma nova onda de violência e durar pelo menos 10 meses a não ser que o Sr Alkatiri seja punido.

De acordo com a declaração assinada, o Sr da Conceição disse: "Podes-te queixar aos teus ministros. Eu não tenho medo porque eu tenho o No. 1 por detrás de mim e tenho os polícias locais nas minhas mãos."

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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