Díli, 09 Out (Lusa) - O CDS-PP apoia o eventual reforço do actual conti ngente da GNR estacionado em Timor-Leste, desde que isso seja solicitado pelas a utoridades timorenses, disse hoje em Díli o presidente do partido, José Ribeiro e Castro.
"O CDS está disposto a aceitar o reforço se isso for solicitado e sabe- se que isso é falado. Mas se isso for solicitado, o CDS não terá dificuldade em apoiar essa decisão", disse.
Ribeiro e Castro falava à Lusa e RTP no final da visita que efectuou ho je ao quartel da GNR, no âmbito da deslocação de quatro dias a Timor-Leste, inic iada domingo, tendo destacado a "excelência" do desempenho dos militares portugu eses.
"Portugal pode estar orgulhoso do desempenho destes homens, que à semel hança de outras missões em que estão elementos das forças armadas, da GNR e da P SP, prestigiam o nome de Portugal", adiantou.
"Apoiamos, como partido da oposição, a decisão do governo em enviar a GNR. Conhecíamos as dificuldades e as incertezas, mas felizmente tudo correu bem.
Sabíamos que era necessário, indispensável, vir apoiar Timor numa situação de g rande instabilidade e incerteza, e o facto das coisas terem corrido bem deve-se a qualidade, à experiência, ao excelente desempenho destes homens e do seu coman do", afirmou o líder do CDS-PP.
"Para nós, a operação em Timor-Leste é uma prioridade que deve ser entendida pelos portugueses e órgãos de soberania", vincou.
Para Ribeiro e Castro, as missões com a participação de militares e polícias portugueses, como a de Timor-Leste, constituem "factor de apoio à estabilização da democracia, do estado de Direito e consolidação institucional".
Referindo-se expressamente a Timor-Leste, o presidente da CDS salientou que está confiante no futuro, para "o que possa resultar das eleições de 2007 e para uma maior maturidade politica, para o desenvolvimento positivo do diálogo nacional".
Contudo, reconheceu, persistem "factores de incerteza no horizonte, até às eleições", previstas para o primeiro semestre de 2007.
"É indispensável garantir a ordem e a segurança depois do colapso das forças de Timor-Leste para assegurar a possibilidade da estabilização política. M as há também factores de incerteza que resultam do [relatório da Comissão de] In quérito Independente [da ONU], e a sua divulgação e a situação dos deslocados", frisou.
Além da continuação do apoio da comunidade internacional e da Comissão Europeia, Ribeiro e Castro defendeu ainda a necessidade das autoridades timorenses serem mais céleres na resolução dos problemas que estão ao seu alcance.
"Também é necessária maior celeridade das autoridades de Timor. Mas tal vez uma pressão da comunidade internacional, a partir da ONU, da Comissão Europeia, das organizações não-governamentais e da Igreja Católica, possa acelerar as respostas", acrescentou.
"São precisas respostas práticas, porque - ouvi vários testemunhos e is so é praticamente unânime - a situação das populações deslocadas pode deteriorar -se aceleradamente com o início da época das chuvas. É fundamental ter outro tip o de alojamento e o tempo para agir já é muito curto. Creio que a falta não é pr opriamente de fundos, mas da capacidade de realização e de execução e aí é preci so maior celeridade", disse.
O presidente do CDS já se encontrou com o primeiro-ministro José Ramos- Horta, o antigo chefe do governo e líder do partido maioritário, a FRETILIN, Mari Alkatiri, e o presidente do Partido Social Democrata (PSD, oposição), Mário Carrascalão, e vai prosseguir os contactos com outros dirigentes políticos, bem como com dirigentes religiosos e militares "para ter uma prestação mais completa d a sua visão da situação actual e evolução".
EL-Lusa/Fim
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segunda-feira, outubro 09, 2006
CDS apoia eventual reforço do contingente da GNR - Ribeiro e Castro
Por Malai Azul 2 à(s) 18:59
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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