quinta-feira, julho 06, 2006

Elementos da lista de José Luís Guterres, opositora a Mari Alkatiri exigem Congresso Extraordinário da Fretilin

Em resposta à exigência de Xanana Gusmão, elementos que faziam parte da lista opositora a Mari Alkatiri no último Congresso e que desistiram de ir a votos por causa da votação ser de braço no ar, querem um Congresso Extraordinário para eleger novamente uma direcção da Fretilin, alegando que consideram a presente "ilegal".

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14 comentários:

Anónimo disse...

Interessante! Aprenderam bem a lição do mestre do golpe!

Anónimo disse...

O futuro de Timor como Estado soberano está ameaçado.
Há muito que a situação deixou de ser dramática, para se transformar numa tragicomédia... com episódios dignos de uma ópera bufa.

Anónimo disse...

Seria bom que aproveitassem a estadia aí do Vasconcelos e lhe perguntassem porque é que a lei portuguesa dos partidos políticos serviu e bem em Portugal durante 30 anos e a lei timorense, quase ipsis verbis da portuguesa já não serve! Quando não há coragem para se enfrentarem os camaradas olhos nos olhos, os pusilânimes escondem-se debaixo do chapéu de chuva alheio. Shame on you Mr. Guterres!

Anónimo disse...

First, Jose Luis Guterres and his friends must prove at the courts that they have a case. But I think at this stage the law (lei dos partidos politicos) is not on their side. The political party laws give 10 days for members of the party to mount legal challenge.

Second, they will need a proportion of the CCF to agree to make an extraordinary congress. As far as I know, Jose Luis, not a member of CCF, does not have the numbers in the current CCF.

Anónimo disse...

José Luis Guterres é apontado como um dos nomes históricos da Fretilin. Mas alguém sabe de algo relevante que ele tenha feito ao longo de mais de duas décadas? Ou será que passou incógnito, sem fazer nada de nada, tal como aconteceu na sua breve passagem pela equipa de Ramos-Horta no MNEC?

Anónimo disse...

A este anonimo das 6:07:03. Se o Jose Luis Guterres foi incognito ele foi tao incognito como o Mari Alkatiri ao longo das duas decadas.(com execpcao dos ultimos 4 anos em que Alkatiri foi tornando-se cada vez mais conhecido e impopular como PM)

Anónimo disse...

Mas não basta exigir um congresso e alegar que a Direcção é ilegal.

É necessário que questionem a ilegalidade junto do Tribunal e só o Tribunal pode declarar ou não a alegada ilegalidade.

É pena mas não basta que o Presidente da República o diga.

Timor Lesre embora o Presidente da República o pareça desconhecer tem Tribunais e só eles têm competência para administrar a justiça em nome do Povo.

Anónimo disse...

A Fretilin e um Partido com Historia e carraegado de muito simbolismo. No tempo da ocupacao indonesia toda e qualquer pessoa que fosse presa era acusada de ser da Fretilin. Todo o jovem que se manifestasse contra as barbaridades dos ocupantes era logo acusado de ser da Fretilin. Depois do Referendum muita boa gente incluindo os tais celebérrimos assessores internacionais faziam sugestões e até pressão no sentido de a Fretilin mudar de nome. O que eles queriam era acabar com a Fretilin e despejá-la de tudo o que representa. Se não fosse a firmeza e a inteligência da liderança da Fretilin ja teria deixado de existir num ápice e o nome ‘Fretilin’ estaria agora a ser explorado por gente com Aitahan Matak e outros iguais. A Fretilin é, na dimensão de Timor-Leste, um Partido demasiado grande para ser dirigido por pessoas como José Luís Guterres (JLG), que é um frouxo e dorminhoco. Ramos Horta escreveu, no seu livro ‘Funu: a saga de Timor’ que o José Luís Guterres é uma peessoa que gostaria de ver retirada do dicionário a palaver ‘trabalho’, porque ele o JLG é um preguiçoso! Ficou mais de vinte anos fora de TL, mas, infelizmente, nunca aproveitou tempo e oprtunidade pra estudar. Outro com pretenses a ser Presidente da Fretilin é o Egídio de Jesus. O Egidio devia primeiro reconhecer que não tem condições de dirigir um Partido como a Fretilin. Ele não tem carisma, nem capacidade! Como é que uma pessoa que só sabe dizer ‘longe da vista, perto de coração’ pode ter apoio dos militantes para dirigir a Fretilin? Um outro elemento do grupo é o ex-vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-Embaixador de Timor-Lerste em Canberra, o Sr. Dr. Jorge Teme. Este senhor tem um sentimento doentio anti-estrangeiro e anti-branco, portanto racista! Ele deixou de ser Embaixador por causa de um caso grave de assédio sexual a uma estagiária. Quando regressou de Canberra a Timor-Leste queria ser ministro e logo ministro da educação. Que educação iria oferecer aos jovens, um individuo com tão baixa formação humana e com tão alta instabilidade emocional?
Apesar de tudo exorto-os a que apresentem a sua candidatura no próximo Congresso da Fretilin!

Anónimo disse...

Também concordo que a FRETILIN devia ter mudado de nome. A palavra Revolucionária cheira a mofo e a falhanço.
Tal como o nome do país. República Democrática de Timor-Leste.
A palavra Democrática está a mais.
Faz lembrar os países que tinham isso no nome e eram do mais democrático e livre que se conhece, como a RDA.
Os que verdadeiramente o são não precisam de disso para nada.
Estou mesmo a ver, Reino Unido Democrático da Grã Bretanha ou República Democrática Francesa. não dou o exemplo português, porque aí esteve perto de ser Democrático e Popular.
Resquícios de outras eras de que muita gente ainda não se livrou.
Só faltou ter ficado: República Democrática e Popular (Marxista Leninista Maoísta Trotskista) de Timor-Leste.

Anónimo disse...

Artigo 1.º
(A República)
1.A República Democrática de Timor-Leste é um Estado de direito democrático, soberano, independente e unitário, baseado na vontade popular e no respeito pela dignidade da pessoa humana.
2.O dia 28 de Novembro de 1975 é o dia da Proclamação da Independência da República Democrática de Timor-Leste.
(…)
Artigo 170.º
(Entrada em vigor da Constituição)
A Constituição da República Democrática de Timor-Leste entra em vigor no dia 20 de Maio de 2002.
Aos 22 de Março de 2002, a Assembleia Constituinte da República Democrática de Timor-Leste, eleita em 30 de Agosto de 2001, aprovou a presente Constituição, a qual vai ser assinada pelos seus oitenta e oito Deputados:

Presidente da Assembleia Constituinte,
Francisco Guterres ‘Lú-Olo’
(Fretilin)
Vice-Presidente,
Francisco Xavier do Amaral
(ASDT)
Vice-Presidente,
Arlindo Marçal
(PDC)

Deputados

ASDT
Afonso Noronha
Feliciano Alves Fátima
Jacinto de Andrade
Maria da Costa Valadares
Pedro Gomes

FRETILIN
Adalgisa Maria Soares Ximenes
Adaljiza Albertina Xavier Reis Magno
Adérito de Jesus Soares
Alfredo da Silva
Ana Maria Pessoa Pereira da Silva Pinto
António Cardoso Machado
António Cepeda
Arão Nóe de Jesus da Costa Amaral
Armindo da Conceição Freitas
Augusto da Conceição Amaral
Cipriana da Costa Pereira
Constância de Jesus
Elias Freitas
Elizario Ferreira
Flávio Maria da Silva
Francisco Carlos Soares
Francisco Kalbuadi Lay
Francisco Lelan
Francisco M.C.P. Jerónimo
Francisco Miranda Branco
Gervásio Cardoso de Jesus da Silva
Gregório Saldanha
Jacinto Maia
Jacob Martins dos Reis Fernandes
Januário Soares
Jerónimo da Silva
Joaquim Amaral
Joaquim Barros Soares
Joaquim dos Santos
José Andrade da Cruz
Josefa A. Pereira Soares
José Maria Barreto Lobato Gonçalves
José Maria dos Reis Costa
José Soares
José Manuel da Silva Fernandes
Judit Ximenes
Lourdes Maria Mascarenhas Alves
Luisa da Costa
Madalena da Silva
Manuel Sarmento
Marí Alkatiri
Maria Avalziza Lourdes
Maria Genoveva da Costa Martins
Maria José da Costa
Maria Solana da Conceição Soares Fernandes
Maria Teresa Lay Correia
Maria Teresinha da Silva Viegas e Costa
Mario Ferreira
Miguel Soares
Norberto José Maria do Espírito Santo
Osório Florindo
Rosária Maria Corte-Real de Oliveira
Rui António da Cruz
Vicente Soares Faria

Independente
António da Costa Lelan
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KOTA
Clementino dos Reis Amaral
Manuel Tilman

PD
Aquilino Ribeiro Fraga Guterres ‘Ete Uco’
Eusébio Guterres, SH
Samuel Mendonça
Ir. Mariano Sabino Lopes ‘Assa Nami’
Paulo Alves Sarmento ‘Tuloda’
Dr. Paulo Assis Belo ‘Funu Mata’
Rui Meneses da Costa, SE ‘Lebra’

PDC
António Ximenes

PL
Armando da Silva

PS: era só o que faltava que quatro anos depois os deputados dessem o dito por não dito!

Anónimo disse...

A grande maioria dos paises que hoje existem com a palavra "Democratica" no seu nome sao exactamente os menos democraticos! Sabiam dessa? Sao factos historicos! Coincidencias? Faz me lembrar a tendencia de as pessoas sempre negarem terem sido elas a peidar. hahahah...

Anónimo disse...

Agora concordo que se tire a palavra \'Democratica\' na designacao do pais. Com o presidente ditador que temos, nao faz realmente sentido!

Anónimo disse...

Anónimo das 2:30:27 AM: não acha mais útil lutar para que os intentos anti-democráticos do PR, Ramos Horta e seus apaniguados sejam abortados e repor o funcionamento das instituições democráticas? É que a fazer-se como preconiza estar-se-ia a beneficiar o infractor quando o que é urgente é parar com as infracções e com os infractores.

Anónimo disse...

Hahahaha.... Lutar? contra o infractor? acorde margarida!!!! E exactamente isso que o Povo tem feito e um deles ja esta detido em casa e o outro esta a caminho mas anda armado em deputado e a tentar fugir com o rabo a seringa. Mas nao vai resultar porque a justica tarda mas nao falta.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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